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Slides 3 Herança Colonial País rico em recursos naturais, porquê 5 séculos de colonização e formação de sua economia nos deixou pobres (subdesenvolvimento)? a) Mercantilismo e expansão comercial europeia b) Colonização de exploração e pacto colonial c) Administração colonial d) Tipos de empresas coloniais Desenvolvimento do comércio internacional Comércio ultramarino estimulado pelas cruzadas e a atração das maravilhas do Oriente Incentivou o desenvolvimento de atividades industriais na Europa, substituindo bens antes importados do Oriente Estrutura política, econômica e jurídica feudal incompatível com a expansão mercantil Poder de Estado real garante meios de expansão do comércio – financia frotas mercantes “grandes navegações Europeus “imitam” o padrão de consumo dos povos orientais Organiza um complexo processo de geração e transferência de riquezas Necessidade de financiar as dispendiosas importações levou a: Encontrar metais preciosos Traficar escravos Aliança entre monarca e mercador Emprego de técnicas e invenções orientais Guerra como fator de impulso de desenvolvimento – indústria de armamentos dominaram o mundo Espanhois – conquista do continente para encontrar e pilhar metais preciosos Cortez, 1519 – “império” azteca (México) Pizarro, 1532 – “império” inca (Peru) 1545 – Potosí (Bolívia) Trabalho escravo – mita e encomienda Portugueses – ausência de metais preciosos Garantia de posse de novas terras – colônias de exploração – açúcar Papel da Inglaterra: no auge da Rev. Ind. busca matéria prima e alimentos Economia colonizada, reflexa, voltada para poucos e para fora ANOS Nº de Engenhos Arrobas Valor em libras 1570 60 180.000 270.406 1580 118 350.000 528.181 1600 200 2.800.000 n/d 1600 400 4.000.000 n/d 1630 n/d 1.500.000 2.454.140 1640 n/d 1.800.000 3.598.860 1650 n/d 2.100.000 3.765.620 1670 n/d 2.000.000 2.247.920 1710 650 6.000 1.726.230 1760 n/d 2.500.000 2.379.710 Intervalo Nº de Anos Total (t) Média Anual (t) 1691-1700 10 15 1,5 1701-1720 20 55 2,75 1721-1740 20 177 8,85 1741-1760 20 292 14,6 1760-1780 20 207 10,35 1781-1800 20 109 5,45 1801-1810 10 37,5 3,75 1811-1820 10 17,6 1,76 O tráfico negreiro sustentou e enriqueceu uma camada de comerciantes nas capitanias 1531-1820: ingressaram no Brasil 2.859.200 escravos negros 1530-1548: Ocupação do Litoral com feitorias e capitanias hereditárias 1549-1580: Criação do Governo Geral, para coordenar o sistema de capitanias 1581-1640: Período da União Ibérica 1641-1750: Retomada da colonização do interior e descoberta de metais preciosos 1751-1808: Declínio da mineração, decadência econômica e descentralização administrativa – extingue a Governadoria Geral Necessidade de manter o domínio territorial brasileiro Controle político centralizado da colônia – sobre frágil administração local Herança colonial – persistência da estrutura patrimonialista, resistindo à experiência capitalista Administração da coroa como instrumento de viabilização da produção e acumulação mercantil Empresa escravista: donos de meios de produção latifundiária e monocultora Empresa comunitária jesuítica: exploração da mão- de-obra indígena, uma forma alternativa teocrática Microempresa de subsistência: produção de bens de consumo interno e complementares aos de exportação Empresa monopolística mercantil: componente mais lucrativo e menos produtivo – banqueiros, traficantes de escravos e comerciantes de exportação e importação (Darcy Ribeiro) Caráter “reflexo e voltado para fora” Baixa rentabilidade e caráter complementar da produção de subsistência – mercado interno Baixa produtividade: ◦ Desgaste e desperdício de recursos naturais devido à abundância ◦ Atraso tecnológico: inovação ocorre de forma exógena, menor capacidade de absorção e fomento à tecnologia Resultado: subdesenvolvimento
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