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Princípios de Higiene e Segurança no Trabalho, Módulo 4, Com Êxito;

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Módulo 4
Princípios de higiene do trabalho e de 
medidas de controle e risco; proteção individual/
NR6 Equipamentos de proteção; 
noções sobre acidentes
e doenças do trabalho na empresa; portaria 25;
riscos físicos; limites de tolerância (ruído);
vibrações; radiações e exercícios.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o conceito de saúde está
associado ao completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de 
doenças, ou seja, a saúde ocupacional seria a ausência de desvios de saúde causados 
pelas condições de vida no ambiente de trabalho.
Quanto mais sólidos forem os processos de medicina e higiene do trabalho relativos a 
uma determinada atividade laboral, mais completa será a saúde ocupacional.
Higiene do trabalho é definida como:
“A ciência e a arte devotadas à antecipação, ao reconhecimento, à avaliação e ao controle 
dos fatores ambientais e agentes ‘tensores’ originados no local de trabalho, os quais 
podem causar enfermidades, prejuízos à saúde e bem-estar, ou significante desconforto e 
ineficiência entre os trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade”.
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de 
controle dos riscos
O termo antecipação mostra a necessidade de 
buscarmos identificar os potenciais riscos à saúde, 
antes que um determinado processo industrial seja 
implementado ou modificado, ou que novos 
agentes sejam introduzidos no ambiente de 
trabalho.
O termo reconhecimento refere-se a toda análise 
e observação do ambiente de trabalho a fim de 
identificarmos os agentes existentes, os potenciais 
de risco a eles associados e qual prioridade de 
avaliação ou controle existe nesse ambiente de 
trabalho.
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de 
controle dos riscos
Os termos avaliação e controle designam principalmente 
as monitorações que serão conduzidas no ambiente de 
trabalho. 
Estes termos expressam, resumidamente, o método de 
trabalho da higiene ocupacional: antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle.
De modo mais amplo, a higiene não se refere apenas ao 
ambiente industrial, mas a qualquer tipo de atividade 
laboral, sendo mais apropriado, na língua portuguesa, o 
termo higiene ocupacional.
Medidas de controle e proteção dos riscos
Cabe também à CIPA identificar os riscos e propor medidas 
de controle para situações perigosas ou insalubres da 
empresa. Há uma série de medidas de controle, utilizadas 
no meio ambiente e/ou no homem. A prioridade deve ser 
dada às medidas de proteção coletiva.
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de 
controle dos riscos
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Neste sentido, três alternativas podem ser adotadas:
•Eliminação do risco;
•Neutralização do risco;
•Sinalização do risco.
Eliminação do risco – Do ponto de vista da segurança, esta deve ser a atitude 
prioritária da empresa diante da situação de risco.
A eliminação do risco pode ocorrer em vários níveis da produção:
Na substituição de uma matéria – prima tóxica por uma inócua, que ofereça menos 
riscos à saúde do trabalhador;
Na alteração nos processos produtivos;
Realizando modificações na construção e instalações físicas de empresa;
Produzindo alterações no arranjo físico.
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de 
controle dos riscos
Neutralização do risco – Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um 
risco, por motivo de ordem técnica, busca-se a neutralização do risco, que pode ser feita de 
três maneiras:
-Proteção contra o risco, por exemplo a instalação de uma grade para proteção de polias;
-Isolamento do risco no tempo e no espaço, por exemplo, a instalação do compressor de ar 
fora das linhas de produção, desta maneira, o ruído não atingirá os trabalhadores;
-Enclausuramento do risco, por exemplo, fechar completamente um forno com paredes 
isolantes térmicas, esta medida protegerá os trabalhadores do calor excessivo.
Sinalização do risco – A sinalização do risco é um recurso que se usa quando não há
alternativas que se apliquem às duas medidas anteriores: eliminação ou neutralização do 
risco por proteção coletiva / individual.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados perigos e riscos ou em caráter 
temporário, enquanto tomam-se medidas definitivas.
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de 
controle dos riscos
Esgotadas as possibilidades de adoção de 
medidas de proteção coletivas, ou como forma 
de complementação destas medidas, a 
empresa adotará as medidas de proteção 
individual (EPIs).
De acordo com o artigo 166 da CLT, a empresa 
é obrigada a fornecer aos empregados, 
gratuitamente, equipamentos de proteção 
individual adequado ao risco e em perfeito 
estado de conservação e funcionamento, 
sempre que as medidas de ordem geral não 
ofereçam completa proteção contra os riscos de 
acidentes e danos à saúde dos empregados.
Medidas de proteção individual
6.1 – Para fins de aplicação desta Norma Reguladora – NR, considera-se Equipamento 
de Proteção Individual – EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação 
nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do 
trabalhador.
6.2 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado 
ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes 
circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletivas forem
tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes de trabalho 
e/ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas;
c) Para atender situações de emergências.
A seguir alguns itens da NR 6
6.5 – O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à venda, 
comercializado ou utilizado, quando possuir o Certificado de Aprovação – CA, 
expedido pelo Ministério do Trabalho e da Administração – MTA, atendido o 
disposto no subitem 6.9.3.
6.6 - Obrigações do empregador:
6.6.1 – Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
a) Adquirir o tipo adequado a atividade do empregado;
b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
MTA e de empresa cadastrada no DNSST/MTA (DNSST – Departamento 
Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho);
c) Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o seu uso;
e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTA qualquer irregularidade
observada no EPI.
Continuação - itens da NR 6
6.7 - Obrigações do empregado:
6.7.1 – Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:
a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para o uso.
6.9.3 – Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis
e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante ou importador, e o número de CA.
Além das medidas técnicas citadas, existem outras formas de controle dos 
acidentes e das doenças. As Medidas Médicas, pôr exemplo, se constituem em 
exames admissionais, periódicos, alteração de função, para mudança de setor 
(ambiente) e demissionais e que indicam o estado de saúde dos trabalhadores.
Continuação - itens da NR 6
E.P.I – Equipamentos de Proteção Individual
Capacete
Luvas
Máscara
Protetor
Auricular
Avental
para Soldador
Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes 
de exposição aos riscos existentes na empresa
Para que a CIPA atinja seus objetivos de prevenção de acidentes e doenças do 
trabalho, ela precisa conhecer os riscos presentes no ambiente de trabalho. Para isso, 
iniciamos, neste capítulo, uma análisedos riscos ambientais.
GRUPO 1
FÍSICOS
Ruído
Vibrações
Radiações
Ionizantes
Radiações
Não
Ionizantes
Frio
Calor
Pressões
Anormais
Umidade
GRUPO 2
QUÍMICOS
Químicos 
Poeiras
Fumos
Névoas 
Neblinas
Gases
Vapores
Substâncias,
compostas ou
produtos
químicos
GRUPO 3
BIOLÓGICOS
Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
GRUPO 4
ERGONÔMICO
Esforço F. intenso
Manuseio de peso
Postura
inadequada
Controle de
produtividade
Ritmos 
excessivos
Trabalho em turno 
Longa jornada 
de trabalho
Repetitividade
Etc.
GRUPO 5
RISCO ACIDENTE
Arranjo físico
inadequado
Máq. e equip.
sem proteção
Ferramentas 
inadequadas
Eletricidade
Incêndio ou
explosão
Armazenamento 
inadequado
Animais
peçonhentos etc.
Tabela I – anexo IV – da Portaria 25 SSST, de 29.12.94.
São considerados riscos físicos:
Ruídos;
Calor e frio;
Vibrações;
Pressões anormais;
Radiações;
Umidade.
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem 
atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazos provocar sérios 
prejuízos a saúde.
Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as 
alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor devera ser o tempo de exposição ocupacional.
Riscos físicos
Tabela – Limites de tolerância para ruído continuo ou 
intermitente.
2 horas95
2 horas e 40 minutos94
2 horas e 40 minutos93
3 horas92
3 horas e 30 minutos91
4 horas90
4 horas e 30 minutos89
5 horas88
6 horas87
7 horas86
8 horas85
Máxima exposição 
diária permissível
Nível de 
ruídos dB(A)
7 minutos115
8 minutos114
10 minutos112
15 minutos110
20 minutos108
25 minutos106
30 minutos105
35 minutos104
45 minutos102
1 hora100
1 hora e 15 minutos98
1 hora e 45 minutos96
Máxima exposição 
diária permissível
Nível de 
ruídos dB(A)
Conseqüências: O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
-fadiga nervosa;
-alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias;
-hipertensão;
-modificação do ritmo cardíaco;
-modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
-modificação do ritmo respiratório;
-perturbações gastrointestinais;
-diminuição da visão noturna;
-dificuldade na percepção de cores.
Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a 
perda temporária ou definitiva da audição.
Medidas de controle – Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído nos 
locais de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:
�Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora do ruído; 
isolamento do ruído.
�Medida de proteção individual: fornecimento de Equipamento de Proteção Individual 
(EPI) (no caso, protetor auricular).
O ruído
O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida 
complementar, outras medidas complementares também devem ser tomadas:
�Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local do 
trabalho, revezamento;
�Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, realização de 
campanha de conscientização.
�Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI, controlar o seu uso.
Observação: Medidas médicas, educacionais e administrativas devem ser adotadas em 
todas as situações de risco.
Outras medidas além do uso do EPI
Na industria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem 
vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
-Localizadas – (em certas partes do corpo).
São as provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Conseqüências: alterações neurovasculares nas mãos; problemas nas 
articulações das mãos e braços; osteoporose (perda da substância 
óssea).
-Generalizadas – (ou do corpo inteiro)
As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os 
motoristas de caminhões, ônibus e tratores.
Conseqüências: lesões na coluna vertebral; dores lombares.
Medidas de controle – Para evitar ou diminuir as conseqüências das 
vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos 
aos riscos (menor tempo de exposição).
Vibrações
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. 
A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo 
aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois
grupos:
Radiações ionizantes: Os operadores de RX e de radioterapia estão, 
frequentemente, expostos a este tipo de radiação, que pode afetar o 
organismo ou manifestar alterações nos descendentes das pessoas 
expostas.
Radiações não ionizantes: São radiações não ionizantes: a radiação 
infravermelha, proveniente de operações em fornos ou de solda 
oxiacetilênica; radiação ultravioleta como a gerada por operações em 
solda elétrica ou ainda por raios laser, microondas, etc. Seus efeitos 
são perturbações visuais como conjuntivites e cataratas, queimaduras. 
lesões na pele, etc.
Medidas de controle
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação, por 
exemplo, biombo protetor para operação de solda; enclausuramento da 
fonte de radiação, por exemplo, pisos e paredes revestidas de chumbo 
em salas de RX.
Radiações
Medidas de controle
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco, por 
exemplo, avental, luvas, perneira e mangote de raspa para soldador; óculos para 
operadores de forno;
Medida administrativa: dosímetro de bolso para técnico de RX; 
Medida médica: exames periódicos.
Radiações
Calor
Altas temperaturas podem provocar:
�desidratação; 
�erupção da pele;
�caimbrãs;
�fadiga física;
�distúrbios psiconeuróticos;
�problemas cardiocirculatórios;
�insolação.
Medidas de controle
�Medidas de proteção coletiva: sistema de exaustão, ar condicionado; isolamento 
das fontes de calor;
�Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI, por exemplo, avental, bota, 
capuz, luvas especiais para trabalhar no calor.
Calor
Baixas temperaturas podem provocar:
�feridas;
�rachaduras e necrose da pele;
�enregelamento: ficar congelado;
�agravamento de doenças reumáticas;
�predisposição para acidentes;
�predisposição para doenças das vias respiratórias.
Medidas de controle
Medidas de proteção coletiva: aquecimento de ambientes; isolamento das fontes de 
frio;
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI, por exemplo, avental, bota, 
capuz, luvas especiais para trabalhar no frio como avental e luvas térmicas.
Frio
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais 
acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente 
estamos expostos.
-Baixas pressões - São as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem 
com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os 
trabalhadores expostos a este risco.
-Altas pressões -São as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em 
trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração (SHIELD), 
caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Exemplos: caixões 
pneumáticos, compartimentos estanques instalados no fundo de mares, rios e represas 
onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o 
trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
Conseqüências:
-ruptura do tímpano quando o aumento da pressão for brusco, 
-liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos, causando dores abdominais, 
obstrução dos vasos sanguíneos e morte.
Medidas de controle: Por ser uma atividade de alto risco, existe legislação especifica (NR-
15) a ser obedecida.
Pressõesanormais
As atividades ou operações executadas em locais 
alagados ou encharcados, com umidade excessiva, 
capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são 
situações insalubres e devem ter a atenção dos 
prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses 
locais para estudar a implantação de medida de controle.
Conseqüências
-doenças do aparelho respiratório;
-quedas;
-doenças de pele;
-doenças circulatórias.
Medidas de controle:
Proteção Coletiva: sistemas de drenagem, desvio do 
fluxo de água etc.
Proteção Individual: EPI’s como botas e luvas de 
borracha, roupas impermeáveis etc.
Umidade
Riscos químicos
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida 
ou gasosa e classificam-se em: poeiras; fumos; névoas; gases; vapores, neblinas e 
substâncias, compostos ou produtos químicos em geral. Poeiras, fumos, névoas, gases e 
vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides).
Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras 
são classificadas em:
Poeiras minerais, exemplos: sílica, asbesto, carvão mineral etc.
Conseqüências: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de 
carvão (mineral) etc.
Poeiras vegetais, exemplos: algodão, bagaço de cana-de-açúcar etc.
Conseqüências: bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc.
Poeiras alcalinas, exemplos: calcário etc.
Conseqüências: doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfizema pulmonar etc.
Poeiras incômodas
Conseqüências: interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho.
potencializando sua nocividade.
Fumos
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos, por exemplo fumos de 
óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro. 
Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação 
específica de acordo com o metal. 
Os metais que oferecem maior risco nos processos industriais são: chumbo, mercúrio, 
arsênico, estanho, cobre, níquel, cromo, zinco e ferro. 
Riscos químicos
Névoas
Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de 
líquidos, por exemplo: névoa resultante do processo de pintura a revólver; monóxido de 
carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
Gases
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão, por exemplo 
GLP (gás liquefeito de petróleo), hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona. etc.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos 
em condições normais de temperatura e pressão, por exemplo: nafta, gasolina, naftalina, etc. 
Névoas, Gases e Vapores podem ser classificados em: 
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores, por exemplo: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, 
soda cáustica, cloro etc. 
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte, por exemplo 
hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono etc. 
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao 
sistema formador de sangue (benzeno) etc., por exemplo: butano, propano, aldeídos, cetonas, 
cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, perclorotileno, xileno, etc., 
praticamente a maioria dos solventes orgânicos. 
Riscos químicos
Vias de penetração dos agentes químicos:
Os agentes químicos podem penetrar no organismo de 3 maneiras:
�via cutânea (pele) 
�via digestiva (boca) 
�via respiratória (nariz)
A penetração dos agentes químicos no organismo depende de sua forma de utilização.
Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais
Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores devem ser 
levados em consideração:
�concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos 
manifestar-se-ão no organismo: 
�índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a 
jornada de trabalho: 
�sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo: 
�toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo; 
�tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
Riscos químicos
Medidas de controle:
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode ser adotado, 
pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as medidas de proteção 
devem ser adaptadas a cada tipo:
Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do local; ventilação e exaustão do 
ponto de operação; armazenamento adequado; substituição do produto químico utilizado 
por outro menos tóxico; redução do tempo de exposição; estudo de alteração de processo 
de trabalho; conscientização dos riscos no ambiente. 
Medidas de proteção individual: Fornecimento do EPI como medida complementar (Ex.: 
máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, 
neoprene para trabalhos com produtos químicos em geral, aventais e botas). 
Medidas médicas: Exames médicos periódicos para controle da exposição do trabalhador 
aos riscos químicos; afastamento do local ou do trabalho. 
Riscos químicos
Riscos biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, 
protozoários, fungos, parasitas e bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de 
microorganismos que, em contato com o homem, podem 
provocar inúmeras doenças. 
Muitas atividades profissionais favorecem o contato com 
tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, 
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios 
etc. 
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por 
microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, 
malária, febre amarela, e para que estas doenças 
possam ser consideradas doenças profissionais é
preciso que haja exposição do funcionário a estes 
microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as 
condições de higiene e segurança nos diversos setores 
de trabalho sejam adequadas.
Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato 
com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano com relação 
à ação dos riscos biológicos: 
�cutânea: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminadas pela urina do 
rato. 
�digestiva: ingestão de alimentos deteriorados. 
�respiratória: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado. 
Medidas de controle:
As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto); controle médico permanente; 
uso de EPI; higiene rigorosa nos locais de trabalho; hábitos de higiene pessoal; uso de 
roupas adequadas; vacinação; treinamento; sistema de ventilação/exaustão.
Riscos biológicos
Indique se é Verdadeiro ou Falso:
1. ( ) Sílica, asbesto e carvão mineral provocam riscos físicos para o ser humano.
2. ( ) Para trabalho em baixa pressão, por ser uma atividade de alto risco medidas de 
controle e monitoramento são necessárias.
3. ( ) Alguns fatores aumentam a toxidade de uma substância, por exemplo a 
concentração: quanto menor a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos 
manifestar-se-ão no organismo.
4. ( ) Baixas temperaturas podem provocar: feridas; rachaduras e necrose da pele, 
enregelamento (ficar congelado) etc.
5. ( ) Os termos avaliação e controle designam principalmente as monitorações que 
serão conduzidas no ambiente de trabalho.
6. ( ) Medidas de proteção coletiva: neste sentido, três alternativas podem ser adotadas: 
eliminação, neutralização ou sinalização do risco.
7. ( ) Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o 
homem, podem provocar inúmeras doenças.
8. ( ) O limite de tolerância para ruído continuo ou intermitentede 88 dB é de 5h ao dia.
9. ( ) Higiene do trabalho é definida como “A ciência e a arte devotada à antecipação, ao 
reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes ‘tensores’
originados no ou do local de trabalho, os quais podem causar enfermidades, prejuízos 
à saúde e bem – estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os 
trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade”.
Exercício
Indique se é Verdadeiro ou Falso:
1. ( F ) Sílica, asbesto e carvão mineral provocam riscos físicos (químicos) para o ser 
humano.
2. ( F ) Para trabalho em baixa (alta) pressão, por ser uma atividade de alto risco medidas 
de controle e monitoramento são necessárias.
3. ( F ) Alguns fatores aumentam a toxidade de uma substância, por exemplo a 
concentração: quanto menor (maior) a concentração, mais rapidamente seus efeitos 
nocivos manifestar-se-ão no organismo.
4. ( V ) Baixas temperaturas podem provocar: feridas; rachaduras e necrose da pele, 
enregelamento (ficar congelado) etc.
5. ( V ) Os termos avaliação e controle designam principalmente as monitorações que 
serão conduzidas no ambiente de trabalho.
6. ( V ) Medidas de proteção coletiva: neste sentido, três alternativas podem ser adotadas: 
eliminação, neutralização ou sinalização do risco.
7. ( V ) Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o 
homem, podem provocar inúmeras doenças.
8. ( V ) O limite de tolerância para ruído continuo ou intermitente de 88 dB é de 5h ao dia.
9. ( V ) Higiene do trabalho é definida como “A ciência e a arte devotada à antecipação, ao 
reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes ‘tensores’
originados no ou do local de trabalho, os quais podem causar enfermidades, prejuízos à
saúde e bem – estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores ou 
entre cidadãos da comunidade”.
Resposta do exercício
Leia a Norma Regulamentadora NR 6 que está disponível no site e indique quais tipos de 
EPI’s são citados.
Leia a Norma Regulamentadora NR 15 que está disponível no site e indique 
quais tipos de riscos são citados.
Uma resposta orientativa deste exercício se encontra nos 
materiais complementares do curso, tente fazer o exercício e 
depois confira sua resposta com as respostas do arquivo 
EXERCICIOS_DOS_MODULOS_1A9
Exercício
Fim do Módulo 4

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