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Delinquência e Violência

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Componentes do grupo: Bruna de Almeida, Daniele Marin, Jéssica Pichur, Kauana Pagel, Mariana Collazzo, Shayane Azevedo, Sarai Rodrigues, Tatiana Reis ,Valeira Lentz
VIOLÊNCIA E DELINQUÊNCIA
O QUE VAMOS APRESENTAR?
Introdução sobre o tema
O que é delinquência
Síndrome da Adolescência Normal
Transtornos de Conduta
Fatores de risco
Fatores de proteção
Entrevistas com escola Pública e Particular
Conclusões
Referências
INTRODUÇÃO
Para compreender a violência e delinquência deve-se considerar:
 
Fatores Sociais; Ambiente Familiar e Organização da Própria Responsabilidade do Sujeito, bem como seu Momento Evolutivo.
Elementos que contribuem para a delinquência: Crises de consumo, escassez de bens materiais, inquietude social, quebra de modelo tradicional de família, ação educativa inópia, falta de limites.
 DELINQUÊNCIA: desamparo do ser humano. 
Até os anos 70: Criação autoritária, pais erravam muito.
Nos anos 2.000: Criação em liberdade.
Se o contexto social é rico em delitos: o jovem incorpora isso a ele. A partir desses delitos pode surgir um grande conjunto de patologias: estresse, depressão, problemas escolares, transtorno de conduta, etc.
O que é delinquência? 
Associa-se à conduta Psicopata: desafeto, crueldade com o objeto, indiferença, irresponsabilidade e aparente independência, MAS é transitória.
O adolescente é mais vulnerável às projeções da sociedade, podendo assumir os aspectos mais doentios do meio em que vive. (ABERASTURY)
DELINQUÊNCIA..
Identidade em crise; aporte numa negativa/errônea.
Ênfase no “ter”
Aversão à moratória
Reconhecimento através da violência
Fatores de risco..
Nível socioeconômico, características da família, ausência de apoio social, situações de vida estressantes, etc 
Gênero, problemas genéticos, carência de habilidades sociais e intelectuais e características psicológicas, etc.
Fatores de proteção
Os vínculos afetivos formam a base do apoio social, a qual atribui uma sensação de segurança ao adolescente, fortalecendo-o para o enfrentamento das situações adversas.
Outro fator de proteção refere-se à construção de um projeto de vida, vislumbrar o futuro e planejá-lo estimula o interesse na conquista da felicidade. A ausência de um projeto de vida está relacionada à vulnerabilidade dos adolescentes em conflito com a lei.
O trabalho mostra-se importante também como uma contenção da violência e da delinquência juvenil, pois no momento em que o jovem autor de ato infracional está trabalhando, está preenchendo o seu tempo com atividades lícitas e aprendendo a seguir regras.
Síndrome da Adolescência Normal
São inúmeros os fatores que influenciam no processo da conduta delinquente entre os jovens, dentre eles está o processo de adolescer, que é um momento onde o jovem desenvolve suas potencialidades e incorpora novos valores éticos e morais à sua identidade, estando assim suscetível a influências externas e internas, pois é um período em que se reestrutura o psiquismo humano.
Processo de “adolescer” é o momento em que a criança desenvolve suas potencialidades incorporando novos valores à sua identidade, esse período de reestruturação do psiquismo humano, vem repleto de conflitos, é marcado pelo luto infantil, luto dos pais idealizados, retorno ao complexo de Édipo e a busca da identidade.
 
Por isso os comportamentos externalizados de luta e rebeldia, não são mais do que reflexos dos conflitos internos, sendo esperado durante esse processo o surgimento de atuações como características defensivas de caráter psicopático.
Para conseguir a estabilização da personalidade o adolescente necessita de uma conduta ligeiramente patológica.
Anna Freud conceitua a sintomatologia que integra está suposta síndrome:
 
Busca de si mesmo e da identidade
Tendência grupal
Necessidade de intelectualizar e fantasiar
Crises religiosas
Deslocalização temporal
Evolução sexual manifesta 
Atitude social reivindicatória
 Separação progressiva dos pais
 Flutuação de humor
 
Conforme Knobel o processo de busca de identidade pode fazer com que o sujeito a encontre de forma errônea, baseada em figuras negativas, onde é melhor ter uma identidade perversa a não ter nenhuma.
Isto acontece muitas vezes quando já houve transtornos na aquisição da identidade infantil, o que constitui a base dos grupos de delinquentes e adeptos de drogas.
O indivíduo que tem este transtorno pode não se importar com sentimentos alheios, direito e bem estar dos próximos, falta-lhe um sentimento de culpa e remorso.
Transtorno de Conduta
Padrão repetitivo e persistente de conduta agressiva, social ou desafiadora por no mínimo 6 meses.
Apresentam..
BAIXA TOLERÂNCIA A FRUSTAÇÕES :
 Incapacidade de tolerar situações/ dificuldades consideradas normais para a sociedade, falta de capacidade ao lidar com problemas do cotidiano, ou situações onde as coisas não saem como planejado.
SUPERVALORIZAÇÃO DO EXCLUSIVO PRAZER
 ( do seu próprio prazer), esquecendo-se, não se importando com o bem estar alheio.
Crueldade com outras pessoas e/ou animais.
Comportamentos específicos:
O T.C. é um diagnóstico infantil ou da adolescência. Após os 18 anos, persistindo os sintomas, o diagnóstico passa a ser de Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Sintomas
ENTREVISTAS
ENTREVISTA I
 
 Com: Ângela Maria Alves 
Pedagoga e Psicopedagoga Clínica e 
Institucional 
Instituição Católica Particular Filosofia
Vicentina Colégio Vicentino Santa Cecília
Classe social: Nível A
ENTREVISTA II
 
 Com: Laura Collazzo da Silva 
Orientadora Educacional
E.M.E.F do Complexo Escolar Elvira Ceratti
Classe social: Baixa Renda
Perguntas e Respostas
Que tipos de violência, cometidos por alunos adolescentes, são observados na instituição? Com qual freqüência ocorre? 
PARTICULAR: Trabalham o conceito “Solidariedade e Tolerância”. Foi realizado um trabalho constante sobre o tema Bullying e violência na escola. Desde então não registram casos de violência, somente conflitos de baixa complexidade. 
PÚBLICA: Quase diariamente são constatadas violências verbais, Bullying e com menos frequência agressões físicas.
Na maioria das vezes a autoria advém das meninas ou dos meninos? 
PARTICULAR: Geralmente acomete meninos na faixa etária entre 14 e 16 anos.
PÚBLICA: As agressões verbais ocorrem tanto entre meninos como entre as meninas, já as agressões físicas ocorrem mais entre meninos.
3. Quais são as medidas tomadas pela instituição para intervir e também para prevenir?
PARTICULAR: Profilaxia e prevenção constante com programas e projetos desenvolvidos para o bem-estar da comunidade escolar.
PÚBLICA: Para prevenir são utilizados recursos como: palestras, conversas individuais e em grupos com os alunos e com os pais. Na intervenção imediata, os alunos são encaminhados para o SOE. 
4. Você acha que a falta de educação tem influência em casos de violência/ delinquência? 
PÚBLICA: Acredito que a falta de estrutura familiar tem uma grande influência nos casos de violência. 
 
PARTICULAR: Acredito que com mais educação e menos violência, são caminhos inovadores para reverter este quadro que perpetua no quadro educacional do nosso país.
5. Os pais se mostram presentes e interessados quando são contatados pela escola? 
PARTICULAR: Em geral nossa comunidade é participativa, ressalva os filhos de pais separados.
PÚBLICA: Na maioria das vezes os pais são presentes, porém não conseguem estabelecer limites aos filhos. Na ausência dos pais, a escola por si só tenta resolver a problemática existente. 
6. Quais motivos para a prática da violência que são relatados pelos jovens?
PARTICULAR: Os alunos com baixa autoestima têm relacionamentos mais difíceis na escola, colocando-se frequentemente na posição de vítimas de violência. Muitas vezes é o lar que ocasiona essa violência (filhos abusados pelos pais, violência verbal e física)e na escola o professor acaba se tornando psicólogo desses alunos carentes de amor, afeto e atenção. 
PÚBLICA: Os alunos
na sua maioria se conhecem e residem próximos uns aos outros e as desavenças iniciam fora da escola, gerando a falta de respeito entre eles. Por pertencerem a grupos diferentes, acontecem as discórdias. 
7. Em sua opinião que medidas socioeducativas poderiam ser feitas para mudar esta realidade de violência e delinquência entre os jovens? 
PARTICULAR: Medidas: Programas direcionados a alunos de baixa renda. Mais escolas com turno inverso (oficinas, jogos, músicas, etc.) Olhar diferenciado dos nossos governantes, para a nossa situação atual, no contexto escolar. Acesso a equipe Multidisciplinar e Interdisciplinar nas escolas. Diálogo aberto com corpo docente e direção das escolas, oportunizando um elo de: amizade e confiança.
PÚBLICA: Uma escola de turno integral com oficinas de música, teatro, literatura e esporte faria com que os alunos ocupassem o tempo e tivessem maiores perspectivas de vida. Por exemplo: invernada, Ballet, banda da escola, teatro.
VÍDEO
CONCLUSÃO
A adolescência é um período privilegiado da existência humana, período este no qual as mudanças orgânicas, cognitivas, sociais, e afetivas, interferem no relacionamento interpessoal, quer de ordem familiar, escolar ou social.
É a partir do outro que o adolescente constrói a noção do eu.
É necessário que a família proporcione à criança um ambiente saudável, onde haja espaço para que ele encontre seu lugar simbólico e conheça seus limites, para poder alcançar sua liberdade subjetiva e realizar seus desejos.
É importante que possamos refletir sobre maneiras de intervir e prevenir comportamentos delinquentes na adolescência, principalmente no que diz respeito aos valores atuais, buscar entender as necessidades pertinentes a este período da adolescência, a fim de que estes jovens encontrem seu lugar nessa sociedade e o ocupem de maneira saudável tanto para si quanto para o social.
REFERÊNCIAS
ABERASTURY, Arminda e KNOBEL, Mauricio. Adolescência normal. Trad de Suzana Maria G. Ballve. Porto Alegre: Artmed, 1981.
BENAVENTE, Renata. Delinquência juvenil: da disfunção social à psicopatologia . Aná. Psicológica [online]. 2002, vol.20, n.4, pp. 637-645. ISSN 0870-8231.
NARDI, Fernanda Lüdke  e  DELL'AGLIO, Débora dalbosco. Delinquência juvenil: Uma revisão teórica. Act.Colom.Psicol. [online]. 2010, vol.13, n.2, pp. 69-77. ISSN 0123-9155.
WINNICOTT, Donald W. Tudo começa em casa. Tradução Paulo Sandler. -5ª ed.- São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.
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