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Projeto de intervenção, com pré adolescentes, bullyng

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CENTRO UNIVERSITARIO DO NORTE – UNINORTE
SER EDUCACIONAL 
CURSO DE PSICOLOGIA
APOLINE DA SILVA E SILVA
BRENDA KATRINY SOUSA DE OLIVEIRA
ISABELLY DA SILVA OLIVEIRA
KETLEN CAROLINE DA GAMA LABORDA MASCARENHA
MARIA JOSÉ DE ALMEIDA CRUZ
ROSINALDO RODRIGUES JÚNIOR
TAÍSE SIMÃO DIAS
 TRANSTORNOS DECORRENTES DO TRABALHO 
MANAUS
2019
APOLINE SILVA E SILVA
BRENDA KATRINY SOUSA DE OLIVEIRA
ISABELLY DA SILVA OLIVEIRA
KETLEN CAROLINE DA GAMA LABORDA MASCARENHA
MARIA JOSÉ DE ALMEIDA CRUZ
ROSINALDO RODRIGUES JÚNIOR
TAÍSE SIMÃO DIAS
 TRANSTORNOS DECORRENTES DO TRABALHO 
Trabalho avaliativo, apresentado ao Curso de Psicologia Centro Universitário do Norte, para apresentação e parâmetros de avaliação, referente a disciplina, Trabalho e subjetividade.
Docente: Fabiane Amaral 
MANAUS
2019
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	3
PÚBLICO ALVO	4
OBJETIVO GERAL	5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
JUSTIFICATIVA	5
REFERENCIAL TEÓRICO	6
METODOLOGIA.......................................................................................................................8
RESULTADOS ESPERADOS.................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
2
INTRODUÇÃO
	Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se que o bullying vivenciado nas escolas é um reflexo dos variados tipos de violência que ocorrem na sociedade atual, sendo presenciada no âmbito familiar, nos locais de trabalho, nas ruas e na sociedade como um todo, influenciando crianças e adolescentes em seu comportamento escolar.
Na escola, a violência se manifesta de diferentes maneiras, seja por meio de relações de domínio-submissão ou do silêncio diante de casos de bullying, cada vez mais frequentes (ELIAS, 2011).
O tipo de violência mais comumente encontrado nas escolas é o bullying, um termo ainda pouco conhecimento no grande público. De acordo com o Art 1 1 da Lei 13.185/2015 considera-se intimidação sistemática ou bullying todo o ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimida-la ou agredi-la, causam dor e angustia na vítima, em relação de desiquilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Segundo o Art §3° da mesma Lei, o bullying pode ser classificado em:
I- Verbal: insultar, xingar, apelidar pejorativamente;
II- Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III- Sexual: assediar, induzir e /ou abusar;
IV- Social: ignorar, isolar, excluir;
V- Psicológico: perseguir, amedrontar, aterrorizar, dominar, manipular, chantagear, infernizar;
VI- Físico: socar, chutar, bate;
VII- Material: furtar, roubar, destruir pertencer de outros;
VIII- Virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com intuito de criar meios de constrangimento psicológico ou social.
Dentro do contexto escolar, a violência acontece através do uso da força física, psicológica ou intelectual advinda de um grupo ou pessoa dominante perante o outro subjugado subalterno, com o intuito de constranger, incomodar e impedir a outra pessoa de manifestar suas vontades, sob a vivência de ameaças contínuas, agressões físicas e até mesmo o risco de morte. É uma forma de coagir, de submeter o outro a seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em alguns casos, de acordo com a gravidade, podem ser observados quadros de homicídio e suicídio.
A violência acontece em todos os centros escolares com maior ou menor intensidade e reclama o nosso interesse por quanto pode representar grande dano psicológico, social e físico para o aluno que a sofre, a exerce ou a presencie. Portanto, é um fenômeno altamente complexo que requer estudos e reflexões (FERNÁNDEZ, 2005).
A escola enquanto instituição social é um espaço onde todas as diferenças se encontram e nesse sentido também um local permanente de conflitos, pelas inúmeras formas de educação de valores distintos como os familiares, culturais, étnicos, religiosos, entre outros, e cujo direcionamento acaba por certo no ambiente escolar. (D’AUREA & PAULA, 2009) 
Portanto, aprender a lidar com as diferenças, trabalhar de forma preventiva e ações para solucionar problemáticas e conflitos deve fazer parte da rotina escolar, de modo que minimize a violência escolar e por consequência a mudança de comportamento dos estudantes.
PÚBLICO ALVO
Adolescentes na faixa etária entre 11-15 anos de idade. De acordo com Papalia e Feldman (2013). O cérebro do adolescente não está maduro o suficiente ele passa por uma segunda fase de superprodução de matéria cinzenta, sobretudo nos lobos frontais, os adolescentes processam a informação emocional com a amígdala, o que faz os mesmos a terem julgamentos menos racionais e precisos. O desenvolvimento insuficiente dos sistemas corticais frontais ligados à motivação, impulsividade e dependência pode ser a causa para que os adolescentes sofram mais riscos.
OBJETIVO GERAL
Implementar com discussões, prevenções e combate ao bullying, construindo um ambiente sadio e harmônico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Criar espaço no interior da escola para roda de conversa como meio de reflexão sobre o bullying.
· Estimular a empatia respeito as diferenças e solidariedade visando uma cultura de paz.
· Desestimular a pratica do bullying no ambiente escolar por meio da arte.
JUSTIFICATIVA
Pode-se mencionar que o bullying e o suicídio são atualmente problemas discutidos em todo mundo, pois a vivência na escola e a exposição negativa nas redes sociais tornam o adolescente vulnerável a problemas psicológicos, visto que esse fato se tornou crescente dando origem a um grande índice de suicídio na adolescência.
 Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a taxa de crescimento de casos de suicídio na faixa etária de 10 a 14 anos aumentou 40% em dez anos e 33,5% entre adolescentes de 15 a 19 anos. Em média, dois adolescentes tiram a própria vida por dia.
E em decorrência desses dados, a justificativa aborda o tema suicídio relacionado ao bullying na fase da adolescência, e como forma de prevenção visa identificar as causas que levam os adolescentes com faixa etária entre 11 e 15 anos de idade a cometerem o ato. O bullying é um fenômeno universal que direciona para graves consequências afetando não só a autoestima do adolescente, mas podendo também levar a morte.
“São estarrecedores os inúmeros dramas juvenis. Fatos no Brasil, e no mundo evidenciam uma realidade perversa: os jovens estão, cada vez mais, no palco de grandes tragédias [...] sendo alvo de atrocidades” (BALBINO, 2008, p. 149).
Diante de inúmeros problemas que os jovens enfrentam, é importante propor o máximo de informações sobre violência nas escolas e suas consequências para enfim direcionar o indivíduo tornando-o consciente de que o bullying é um crime e seus efeitos podem gerar danos e traumas, sendo eles: baixa autoestima, estresse, depressão entre outros.
De acordo com a lei 13.185/2015 considera-se intimidação sistemática ou bullying todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente praticado por indivíduo ou grupo. Em consequência do aumento de violência nas escolas a lei 13.663/2018 veio como reforço para medidas de conscientização e combate a todos os tipos de violência para a prática do bullying.
 Em virtude dos fatos mencionado, os benefícios proporcionados pela prevenção e conscientização são: saúde mental aos adolescentes, melhora na interação, respeito, igualdade, empatia, aumento da autoestimae diminuição de casos de suicídio em relação ao bullying. Enfatizando que o cyberbullying tem de fato limites da exposição nas redes sociais, e incentivar o respeito ao espaço e privacidade dos usuários.
 REFERENCIAL TEÓRICO
O bullying está presente não só no nosso país, mas também no mundo todo e até mesmo pelo mundo virtual, suas consequências são inúmeras, e a maioria das vítimas que sofrem dessa problemática se encontram em um estado de pressão psicológica. Para ser considerado bullying precisa haver ocorrido ao menos dois episódios consecutivos, desencadeando assim estresse na vítima, o bullying afeta a autoestima, para Coopersmith (1967 apud ASSIS, et al., 2006) compreende-se que a autoestima é um juízo pessoal de valor. É uma experiência subjetiva pela qual as pessoas têm acesso através de relatos verbais e comportamentos.
De acordo com Colovini e Costa (2007) os envolvidos em situações de bullying estão divididos em três categorias. Os autores, que praticam a violência, as vítimas ou alvos, que são os que são violados de alguma maneira, e as testemunhas que são os que convivem com as práticas, mas não são afetadas por elas. 
“O bullying ocorre entre iguais. Está relacionado a atitudes agressivas, intencionais e que se repetem, causando dor e angustia. E pode se manifestar em um simples apelido”. (TREVISOL E DRESCH, 2011, p. 42). 
Para Rebelo (2007) o bullying não faz distinção entre classes, e pode se manifestar de maneira verbal, física ou psicológica. Devemos levar em consideração ainda o contexto em a vítima está inserida, e analisar a subjetividade da mesma levando em consideração algumas características sociais, econômicas e culturais. 
Para Assis (2006), as vítimas de bullying tem um perfil um perfil mais introspectivo e possuem dificuldade para reagir a situações agressivas. 
Muitos casos acontecem devido deformidades físicas, segundo Kovács (2008), a aparência sendo primordial para relacionamentos interpessoais, e também algo imposto de maneira cruel pela sociedade e pela mídia em geral, por conta de padrões e estereótipos acaba sendo um dos principais fatores pelo qual o bullying ocorre.
Os agressores têm pouca empatia para com as vítimas, que por vezes é vista como um elemento fundamental na personalidade do indivíduo, bem como na qualidade das relações interpessoais e prevenção da agressividade entre pares. Assim, apesar de terem maior dificuldade em criar relações de amizade possuem um grupo próprio onde conseguem liderar (Boulton, 1999). Os agressores têm maior propensão ao consumo de drogas licitas e ilícitas (Haber & Glatzer, 2009; Carvalhosa, Lima & Matos, 2002). E estão inseridos em um contexto familiar hostil (Olweus, 1997). A maior parte dos estudos realizados considera que os agressores têm uma elevada autoestima (Olweus (1997); Haber & Glatzer (2009), tendo em conta que este conceito representa a orientação positiva ou negativa em relação a si mesmo.
São caracterizados três tipos de vítimas (Horne & Ospinas,2006). As vítimas passivas de bullying, geralmente são ansiosas inseguras mais sensíveis, cautelosas e quietas, possuindo níveis mais baixos de autoestima, o que acarreta na percepção negativa que têm de si próprios, não possuem ciclos de amigos, são retraídas, em suma podem ser diferentes das demais crianças (Olweus,1997; Gouveia, 2011; Carvalhosa, Lima & Matos, 2002)
Um segundo tipo de vítimas são as vítimas provocativas, são crianças que revidam as provocações e acabam fazendo também o papel de agressor, são minoria nos casos, são crianças hiperativas, impulsivas e totalmente reativas as agressões. (Olweus, 1997, 2003; Coie, 2004, citado por Gouveia, 2011).
O terceiro tipo de vítimas caracterizado, que não consta na definição de Olweus (1997) são as vítimas de bullying relacional, que são mais subtis, sendo mais provável que as vítimas desta forma indireta de bullyng sejam do sexo feminino. São crianças que são excluídos de grupos, que sofrem brincadeiras humilhantes, e acabam por serem vitimas devidas as suas vulnerabilidades, falta de autoestima, problemas físicos entre outros. (Martins,2009).
As consequências decorrentes do bullyng são inúmeras entre elas, o estresse, a depressão, evasão escolar entre outros. Leão (2010). Alguns estudos indicam que a fase em que o bullyng mais está presente é entre nove a quinze anos, indicam também os efeitos na vida adulta decorrentes desse tipo de violência. (Calbo, 2009)
Se embasando nos estudos acima, o projeto tem como principal objetivo levar informação, prevenir e melhorar o ambiente escolar de acordo com a metodologia criada, e amparada pelos estudos feitos.
METODOLOGIA 
Este projeto apoiado na lei 13.663/18 a qual foi criada com o intuito de combate a todo tipo de violência relacionada ao bullying, tem como objetivo esclarecer a importância da discussão sobre o bullying e suas consequências no cotidiano, e meio escolar, por meio desse busca-se meios de prevenção e conscientização para isso faz-se necessário o apoio de equipes multidisciplinares formada por professores, psicopedagogos e psicólogos, e também parcerias com instituições de ensino para a oferta de cursos, para serem abordados as causas e consequências. 
As temáticas serão abordadas de maneira dinâmica e interativa envolvendo atividades em grupo, apresentações teatrais, oficinas, rodas de conversa em sala de aula. Serão ainda realizadas rodas de conversa com os familiares ou responsáveis e corpo docente escolar com o intuito de esclarecer sobre a temática bullying, tipos de violência mais frequentes na escola, como identificar as vítimas, quais as consequências e como podemos ajudar na prevenção e combate.
O desenvolvimento do projeto origina-se nas dependências da escola, em uma sala ampla com cadeiras dispostas em formato circular. Com recursos, foram utilizados um aparelho de data show para transmissão de slides, banner, cadeiras, folders, sala temática, bola, jogo de boliche, além de material gráfico (cartolinas, canetas, tesoura e colas) e materiais recicláveis.
No primeiro contato com os grupos, nos apresentamos e conhecemos a realidade dos adolescentes, através das apresentações pessoais e de expectativas de cada frente a temática. No segundo momento será feito uma roda de conversa com duração de 30 minutos com a composição de cartazes, banners, folder, slides e tematização da sala com material gráfico e recortes, onde os jovens podem expressar as ideias que possuem de si, também será discutido conceitos, ideias e pontos de vista as questões propostas grupo para conscientização e identificação de possíveis casos dentro do ambiente escolar. 
Após o término da roda de conversa, o terceiro momento iniciará uma oficina de artes na qual os alunos ficarão à vontade para se expressar de forma livre, promovendo um treinamento em habilidades sociais. Os alunos podem fazer uso de materiais gráficos, assim como também o uso de materiais recicláveis previamente recolhidos para realização das oficinas. 
No quarto momento será realizada a dinâmica “Boliche das Emoções” que consiste em rotular os pinos com sentimentos de inferioridade para que o aluno pegue a bola que representa sua autoestima e confiança e derrube os sentimentos ruins (pinos). Essa dinâmica representará ao aluno sua ressignificação, que ele é um ser provido de sentimentos bons, capacidade e habilidades. 
Ao final de cada encontro será feito uma avaliação com os estudantes com o objetivo de conhecer se a proposta atendeu as necessidades dos mesmos e investigar a necessidade de readequações do projeto.
Como complemento visando a permanência do projeto, busca-se estabelecer parcerias com instituições públicas ou privadas que visem o apoio para o desenvolvimento de alternativas de combate e ações preventivas ao bullying nas escolas. Com a finalidade de resgatar a saúde emocional dos jovens, a continuidade do projeto se dará através de oficinas de fotografia em horário oposto ao de aula, com duração de 2 horas, 3 vezes na semana em um período de 3 meses. As oficinas de fotografia têm como objetivoo aprimoramento de habilidades, a ressignificação da realidade vivida por esses alunos, a desconstrução de padrões e conceitos preestabelecidos pela sociedade, tem ainda como foco o empoderamento, a motivação tanto na vida pessoal quanto no convívio escolar e elevação da autoestima e a diminuição da violência no âmbito escolar desencadeando assim um menor índice na prática do bullying. 
 CRONOGRAMA
 
	1 vez a cada mês
	
	Momento de apresentação
	15 minutos
	Roda de Conversa
	30 minutos 
	Oficina de artes
	20 minutos
	Dinâmica “Boliche das Emocoes”
	15 minutos
	Conscientização e/ou finalização
	10 minutos
Fotografia
	3 vezes por semana, durante três meses – após o horário de aula
	Segunda 
	Quarta 
	Sexta
	Horário oposto
	
	
	Materiais
	Banners
	Serão espalhados por locais específicos, com intuito de promover informação.
	Cadeiras 
	 Para melhor acomodação 
	Folders
	Servirá também para a promoção de informação.
	Datashow/ slide
	Suporte técnico para a roda de conversa
	Sala temática
	Suporte técnico para roda de conversa
	Boliche 
	Usado para dinâmica de desconstrução de sentimentos de inferioridade
RESULTADOS ESPERADOS
Com o projeto de intervenção educacional e todo o conjunto de técnicas produzidas para o mesmo, espera-se que haja uma reeducação moral e social, visando uma cultura de paz no ambiente escolar, espera-se estimular a empatia e respeito as diferenças. Em virtude do que foi mencionado, a informação e conscientização são os principais focos do projeto, pois visa não só os alunos como também o corpo docente da escola para melhor comunicação entre os envolvidos, criando assim um ambiente harmônico escolar. Desta forma, enfatizar sobre o bullying e a violência e sua relação com o suicídio, fazendo com que os mesmos possam levar os conhecimentos adquiridos no projeto de forma positiva para o ambiente familiar e social, construindo assim vínculos sociais saudáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, de fato o bullyng está presente na rotina escolar de vários alunos e tal prática é prejudicial ao convívio dos alunos no âmbito, pois a escola deveria ser um local onde os indivíduos se sintam confortáveis, confiantes e protegidos. O tema do bullyng precisa de mais atenção, visto que se torna problemático o índice de estatísticas aumentando com a violência.
O desenvolvimento do projeto busca novos métodos que coincidem com a realidade e além de tudo que seja capaz de facilitar o dialogo com as pessoas envolvidas, nosso objetivo principal seria ouvi-los sobre suas ideias e vivências, pois para estimular a empatia é necessário explicar sobre diferenças envolvendo cor, raça ou etnia por exemplo. O preconceito surge com divergências não aceitas no convívio diário que acabam gerando comentários ofensivos e até mesmo praticas violentas.
É necessária a compreensão que grande parte das diferenças moldam a personalidade, logo nenhum individuo é igual ao outro e, portanto, todos merecem viver com dignidade. Trata-se de estimular atitudes de cooperação, empatia, reciprocidade e respeito mutuo, além de quebrar padrões que regem comportamentos que podem ser ofensivos e violentos. De qualquer forma é importante deixa-los cientes que a intolerância e preconceito levam á consequências, e que o projeto só se tornará efetivo quando levado em prática. A conscientização sobre respeito os levará a entender mais sobre tolerância e aceitação das diferenças.
REFERÊNCIAS
ASSIS, Simone G.; AVANCI, Joviana Q.; OLIVEIRA, Raquel V.C. Violência escolar e auto- estima de adolescentes. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 127, p. 35-50, jan./abr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n127/a0336127.pdf. Acesso em: 14 set. 2019.
ELIAS, M. A. Violência escolar: caminhos para compreender e enfrentar o problema. São Paulo: Ática educadores, 2011.
FERNÁNDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos: o clima escolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005.
BALBINO, Vivina do C. Rios. Psicologia e Psicologia escolar no Brasil. São Paulo: Summus, 2008
CALBO, Adriano Severo; BUSNELLO, Fernanda de Bastani; RIGOLI, Marcelo Montagner; SCHAEFER, Luiziana Souto; KRISTENSEN, Christian Haag. Bullying na escola: comportamento agressivo, vitimização e conduta pró-social entre pares. 2009. Disponível em: http://www.contextosclinicos.unisinos.br/pdf/62.pdf. Acesso em: 11 set. 2019
COLOVINI, Cristian Ericksson; COSTA, Mara Regina Nieckel. O fenômeno Bullying na percepção	dos	professores.	2007. Disponível em: http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2007/artigos/psicologia/221.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.
LEÃO, Letícia Gabriela Ramos. O fenômeno Bullying no ambiente escolar. Revista FACEVV, Vila Velha, n. 4, p. 119-135, Jan./Jun. 2010.
MARIA, Aryane; AGUIAR, Josué. Bullying: uma análise crítica sobre a Lei Nº 13.185/2015. 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/55200/bullying-uma-analise-critica-sobre-a-lei-n-13-185-2015. Acesso em: 18 set. 2019.
REBELO JR, Salvador Loureiro. Bullying: Uma realidade cruel no contexto escolar. 2007. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=946. Acesso em: 14 set. 2019
TREVISOL, Maria Teresa; DRESCH, Daniela. Escola e bullying: a compreensão dos educadores. Revista Múltiplas Leituras, v. 4, n. 2, 2011. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ML/article/viewFile/2842/2905 Acesso em: 14 set. 2019.
Boulton, M. J., & Smith, P. K. (1994). Bully/victim problems in middle school children: Stability, self-perceived competence, peer perceptions and peer acceptance. British journal of developmental psychology, 12(3), 315-330. 
Boulton, M. J. (1999). Concurrent and longitudinal relations between children's playground behavior and social preference, victimization, and bullying. Child development, 944-954.
Olweus, D. (1997). Bully/victim problems in school: Facts and intervention. European Journal of Psychology of Education, 12(4), 495-510. 
Olweus, D., Limber, S., & Mahalic, S. F. (1999). Bullying prevention program. Center for the Study and Prevention of Violence, Institute of Behavioral Science, University of Colorado at Boulder. 
Olweus, D. (2013). School bullying: Development and some important challenges. Annual review of clinical psychology, 9, 751-780.
3

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