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Bruna Sutil psicologia

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Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP
Curso: Psicologia 
Acadêmica: Bruna Leticia Calixto Sutil
Disciplina: Processos psicológicos básicos
Período/fase: 1º
 
							 
 Os dez sentidos 
INTRODUÇÃO:
Os sentidos são responsáveis pela nossa capacidade de interpretar o ambiente, ou seja, 
captar diferentes estímulos ao nosso redor, que recebem os estímulos e o transformam em 
impulsos nervosos. Estes são interpretados em centros específicos do sistema nervoso, que 
produzirá respostas adequadas àquele estímulo. 
Os sentidos
Nós seremos humanos possuímos 10 sentidos, classificados como sentidos especiais e sentidos gerais. Os sentidos especiais são: Audição, olfato, visão, paladar e equilíbrio; enquanto que os sentidos gerais são: pressão, pró-percepção, dor, temperatura, tato. 
Cada sentido, tem uma fisiologia, uma estrutura e um receptor, que serão destacados a seguir.
Audição: a audição é um dos cinco sentidos especiais cuja função é captar os sons que nos rondam, este sentido pode receber as ondas sonoras para que nosso organismo inicie o processo de percepção e interpretação do som. 
O órgão responsável pelo sentido auditivo é o ouvido e este se divide em três partes: 
- ouvido externo: é formado pelo pavilhão da orelha e o meato acústico.
- ouvido médio: tem em seu interior três ossículos (martelo, bigorna e estribo) que são responsáveis por conduzir as vibrações sonoras, que comunica-se com o ouvido interno pelas janelas do vestíbulo e da cóclea e com a faringe por intermédio da trompa de Eustáquio ou tuba auditiva.
- ouvido interno: inclui o labirinto membranoso (contento endolinfa) e o ósseo (ou cóclea), contendo perlinfa e suspendendo o labirinto membranoso. O labirinto membranoso possui três partes: o vestíbulo, a cóclea e os canais semicirculares. Nos canais semicirculares encontram-se estruturas que permitem a percepção da posição do corpo (noção de equilíbrio), juntamente com o vestíbulo (que compreende o sáculo e o utrículo). Na cóclea está presente uma estrutura que permite a percepção dos sons, chamada de órgão de Corti. 
- nervo vestíbulo coclear: É um nervo puramente sensitivo, constituído de duas porções: a porção coclear está relacionada a fenômenos da audição e a porção vestibular com o equilíbrio, este nervo, junto com as células sensoriais do ouvido interno transmite informações para o cérebro. Ele consiste do nervo coclear, que carrega informação auditiva, e o nervo vestibular, que carrega informações sobre o equilíbrio. Ele sai da medula oblonga e entra no interior do crânio através do meato acústico interno no osso temporal, junto com o nervo facial.
Os receptores estão localizados nos chamados órgãos dos sentidos. Esses receptores sensoriais podem ser classificados a partir do estímulo que são capazes de perceber.
- Fonorreceptores: São receptores capazes de perceber estímulos sonoros. Muitos autores consideram esses receptores como mecanorreceptores.
 
 
Olfato: O olfato é um dos cinco sentidos básicos originado por estímulos do epitélio olfativo que se encontra nas cavidades nasais. 
O epitélio olfativo é responsável pelo olfato e abriga aproximadamente 20 milhões de células sensoriais onde cada célula possui seis pelos sensoriais também conhecidos como cílios. É bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez. 
A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do nariz, está situada em cima da boca e debaixo da caixa craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e esquenta. O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais - chamada mucosa olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha
- A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sanguíneos, e contém glândulas que secretam muco, que mantém úmida a região.
- A mucosa amarela Essa mucosa, localizada no alto da cavidade nasal, é rica em terminações nervosas e as suas células olfativas enviam ao cérebro impulsos que, depois de interpretados, produzem sensações que permitem que os cheiros sejam sentidos. 
Existe a hipótese de que existem alguns tipos básicos de células do olfato, cada uma com receptores para um tipo de odor. Os milhares de tipos diferentes de cheiros que uma pessoa consegue distinguir resultariam da integração de impulsos gerados por uns cinquenta estímulos básicos, no máximo. A integração desses estímulos seria feita numa região localizada em áreas laterais do córtex cerebral, que constituem o centro olfativo. 
O bulbo olfatório é a área olfatória primária do cérebro. Ao captar um cheiro, as células receptoras enviam sinais elétricos para os glomérulos, que se localizam no bulbo olfatório 
Os impulsos olfatórios viajam pelo nervo olfatório e chegam ao cérebro através do bulbo olfatório. Mas é no córtex olfatório que as informações odoríferas são interpretadas, identificando o cheiro que entrou pelo nariz. As informações sensoriais são armazenadas pelo hipocampo para serem lembradas e também são enviadas ao hipotálamo para a organização de funções viscerais (procurar alimento se for cheiro de comida ou apresentar náuseas). Assim como toda experiência sensorial, a percepção olfativa desperta experiências emocionais e comportamentais.
Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central, e os receptores quimiorreceptores transmissores de informações acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente que localizam-se principalmente na língua e no nariz
 
Visão: É uma percepção muito importante para os seres vivos em especial para o homem, pois é através dela que podemos distinguir as coisas através de imagens, podemos guardar as feições de uma pessoa na memória, entre outras.
A visão humana é super complexa, pois há partes específicas para detectar a luz e partes para detectar as imagens e interpretá-las. A visão humana é composta pelos olhos, os quais possuem em seu interior a retina, essa por sua vez é composta por cones e bastonetes, locais onde são realizados os primeiros passos para o processo perceptivo. 
Os dados visuais são transmitidos pela retina, por meio do nervo óptico e do núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. É no cérebro que ocorre o processo de análise e interpretação que nos permitirá reconstruir as distâncias, movimentos, cores e formas de objetos, animais, pessoas, entre outros.
Olhos: Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenoide, etmoide, lacrimal e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extraoculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente. 
- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina. 
- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação aocentro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
- Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho.
- humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho. 
- cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela. O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.  
- humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico. 
Fotorreceptores - São receptores capazes de perceber estímulos luminosos, Os receptores sensoriais da visão, que são fotorreceptores, estimulados pela luz e localizados nos cones e bastonetes (retina)
 
Paladar: O paladar é um sentido dos organismos, induzindo à percepção do sabor e o gosto das substâncias.
Essa capacidade ocorre devido à existência de diferentes tipos de células sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua em regiões específicas. As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação, permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado. Esse sentido está intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e à visão, em consequência da mediação realizada por epitélios portadores de células quimiorreceptoras especializadas que estão localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores visuais que estimulam a degustação. O que chamamos de sabor é, na verdade, uma combinação de odores e gostos percebidos pelo sentido gustativo e olfativo, a textura, temperatura, ardência e cor dos alimentos também influenciam nas sensações palatais, sendo o gosto final a resultante de todos os estímulos recebidos, enviados ao cérebro e ali interpretados.
O sistema sensorial digestivo compreende duas partes: 
a) Os órgãos receptores que são as papilas linguais que contém os botões gustativos; estes botões também existem na mucosa do véu do paladar, nos capilares do véu, no epiglote e nos lábios contidos na capa epitelial das papilas caliciformes e fungiformes. Estes botões têm forma oval, com a base apoiada sobre o colón e uma extremidade afilada; esta apresenta um orifício que é o foro gustativo, de onde escapam as silias gustativas captoras das impressões gustativas. 
b) As vias gustativas compreendem três neurônios: a periférica ou protoneurona, a entral e a terminal. A protoneurona é a que capta as sensações das papilas da língua. 
As vias de transmissão dos estímulos gustativos ao tronco cerebral e daí ao córtex cerebral. Os estímulos passam das papilas gustativas na boca ao tracto solitário, localizado na medula oblonga (bulbo). Em seguida, os estímulos são transmitidos ao tálamo; do tálamo passam ao córtex gustativo primário e, subsequentemente, às áreas associativas gustativas circundantes e à região integrativa comum que é responsável pela integração de todas as sensações. Até os últimos anos acreditava-se que existiam quatro tipos inteiramente diferentes de papila gustativa, cada qual detectando uma das sensações gustativas primárias particular. Sabe-se agora que todas as papilas gustativas possuem alguns graus de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias. Entretanto, cada papila normalmente tem maior grau de sensibilidade para uma ou duas das sensações gustativas.
Quimiorreceptores - São receptores capazes de perceber estímulos químicos, como por exemplo o sabor, estimulados por substancias químicas, localizados nas células dos botões gustativos
 
Equilíbrio: O aparelho vestibular detecta a posição da cabeça no espaço; isto é, determina se ela está ereta com relação à força gravitacional da Terra, se está jogada para trás, se está voltada para baixo, ou em outra posição. Detecta também as mudanças bruscas de movimento. Para a execução dessas funções, o aparelho vestibular divide-se em duas secções fisiologicamente distintas: a mácula do utrículo e do sáculo e os canais semicirculares. As máculas ficam posicionadas em diferentes graus de inclinação em relação ao corpo, de tal forma que, quando uma está em posição horizontal, uma outra fica em posição vertical. 
Quando se inclina a cabeça para um lado, o peso dos otólitos (otocônios) desloca os cílios para esse lado, estimulando as fibras nervosas. Dessa forma, a mácula supre as regiões de equilíbrio do sistema nervoso central com as informações necessárias à manutenção do equilíbrio. As máculas também auxiliam na manutenção do equilíbrio quando se começa a andar subitamente para a frente, para o lado, ou em qualquer outra direção linear. Esse fenômeno dá uma sensação de desequilíbrio para trás. Como resposta, o indivíduo inclina-se para a frente, a fim de não cair. Por outro lado, quando se quer frear um movimento, deve-se inclinar o corpo para trás. Mudanças na posição da cabeça fazem com que a força da gravidade, atraindo os otólitos, estimule os cílios das células sensoriais maculares. Os impulsos nervosos produzidos nas máculas permitem ao sistema nervoso central calcular a orientação da força gravitacional. Assim, percebemos se estamos de cabeça para cima ou para baixo e a velocidade de nosso deslocamento.
Canais semicirculares: Voltando-se subitamente a cabeça em qualquer direção, o líquido presente nos canais semicirculares desloca-se para trás em um ou mais canais, em consequência de sua inércia (o mesmo efeito é obtido quando subitamente se gira um copo com água). Com o movimento do fluido dos canais semicirculares ocorre um fluxo contra a crista ampular, cujos cílios se deslocam de um lado para o outro, dando à pessoa a sensação de que sua cabeça está começando a rodar. A informação transmitida dos canais semicirculares avisa o sistema nervoso sobre as súbitas mudanças na direção do movimento. De posse dessa informação, a formação bulbo reticular (da porção inferior do tronco cerebral), pode corrigir qualquer desequilíbrio, antes mesmo que ocorra. Isso é particularmente importante quando se muda rapidamente a direção de um movimento.
Cerebelo: além de transmitir estímulos nervosos à formação bulbo reticular, os canais semicirculares e as máculas enviam informações ao cerebelo, que prevê quando vai ocorrer um estado de desequilíbrio. Isso permite que estímulos corretivos apropriados sejam enviados à formação bulbo reticular, principalmente antes do desequilíbrio acontecer, de forma a evitá-lo, ao invés de corrigi-lo depoisde ocorrido. Pessoas que não possuem cerebelo não têm capacidade de previsão e, como resultado, executam todos os movimentos lentamente a fim de evitar quedas. 
O receptor do equilíbrio é o mecanorreceptor e este recebe o estimulo dos movimentos da cabeça, localizadas nas células ciliadas dos canais semicirculares utrículo e sáculo (ouvido interno) 
 
Pró-percepção: Embora seja estudada há muito tempo, a pró-percepção ainda é pouco conhecida. É a capacidade de perceber-se, recebendo e levando informações ao cérebro, contribuindo para a ação. Esta informação nos é dada pelos tendões e músculos, fazendo que tomemos consciência de nossa posição.
 São divididas em duas partes: Sensação de posição estática que são a percepção consciente da orientação das partes do corpo e a Sensação de velocidade do movimento caracterizada como cinestesia ou propriocepção dinâmica.
Pró-percepção: Os proprioceptores são receptores que se localizam mais profundamente nos músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e no labirinto cuja função reflexa é locomotora ou postural. Podem gerar impulsos nervosos, conscientes ou inconscientes. Os primeiros atingem o córtex cerebral e permitem que, mesmo de olhos fechados, se tenha a percepção do próprio corpo, seus segmentos, da atividade muscular e do movimento das articulações. 
Sendo portanto responsáveis pelo sentido de posição e de movimento (cinestesia). Os impulsos nervosos proprioceptivos inconscientes não despertam nenhuma sensação; são utilizados pelo sistema nervoso central para regular a atividade muscular, através do reflexo miotático ou dos vários centros envolvidos com a atividade motora, como o cerebelo.
Os receptores da pró-percepção são os mecanorreceptor que recebem estímulos dos estímulos mecânicos, localizados nos órgãos tendinosos de Golgi, fusos musculares, receptores musculares e músculos e tendões. 
Estes receptores desempenham, em simultâneo, a função de detectar todas as variações mecânicas e de enviar a informação recolhida ao sistema nervoso central. Para além do pró--perceptores, o aparelho vestibular e o sistema visual também fornecem importantes informações somato-sensoriais. Pode-se dizer, portanto, que a pró-percepção é responsável pelo envio constante de informação sobre eventuais deslocamentos de segmentos no espaço auxiliando-nos nas diversas tarefas motoras.
 
Dor: é uma experiência sensorial que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de uma lesão. A dor é a única sensação que necessariamente origina uma resposta, física ou emocional, por parte do organismo. É considerada uma sensação negativa, uma vez que lhe é associada um sinal de aviso ou de ameaça. As estruturas responsáveis pela sensação dolorosa denominam-se terminações nervosas livres e situam-se, sobretudo, na epiderme.
Existe três tipos de dor: dor rápida, dor lenta e dor referida.
Dor rápida é também chamada de dor pontual, dor em agulhada ou dor aguda; esse tipo de dor é sentido como agulhada na pele, cortes na pele, queimação aguda da pele, choque elétrico na pele. Portanto, a dor pontual-rápida não é sentida nos tecidos mais profundos do corpo e é sentida dentro de 1 segundo após a aplicação de um estímulo doloroso; a dor rápida é desencadeada por estímulos mecânicos e térmicos. Os estímulos cutâneos causam reações motoras inatas denominadas reflexos de retirada, que afastam rapidamente o membro afetado do estimulo nocivo.
Dor lenta também chamada de dor em queimação, dor persistente ou dor pulsátil, esse tipo de dor geralmente está associado a destruição tecidual e pode ocorrer na pele e em quase todos os órgãos ou tecidos profundos. A dor lenta é sentida somente após 1 segundo ou mais após a aplicação de um estímulo doloroso e ela vai aumentando lentamente durante vários segundos e algumas vezes, durante minutos, ela é desencadeada por estímulos mecânicos, térmicos e químicos. 
Dor referida é sentida em local diferente do qual se localiza o tecido causador da dor, a dor em um dos órgãos viscerais geralmente é referida a um área na superfície do corpo e em casos de doenças viscerais o único sinal clínico é a dor referida, o ramos de fibras para a dor visceral fazem sinapse (na medula espinhal) com os mesmos neurônios (2ª ordem) que recebem sinais dolorosos da pele.
As causas mais comuns são: 
Substâncias químicas: bradicinina, serotonina, histamina e outras. Excitam os receptores químicos para a dor.
 Isquemia: quando o fluxo sanguíneo para um tecido é bloqueado. Isso causa a dor pelo acúmulo de ácido lático nos tecidos. Também, pelo acúmulo de outros agentes químicos juntos com o ácido lático que estimulem os nocirreceptores.
 Espasmo muscular também causa dor. Primeiro, por ativar mecanorreceptores. Segundo, pela compressão de vasos que leva à isquemia.
Deformação de tecidos: basicamente pela ativação de mecanorreceptores.
Nocirreceptores termais ou mecânicos: dor aguda e pontual (fibras mielinizadas) que detectam danos químicos ou físicos nos tecidos (dor) que são estimulados por intensas lesões teciduais, que são localizadas nas terminações livres dos neurônios aferentes (pele e tecidos profundos) 
 
 
 Temperatura: A sensação térmica dota um indivíduo com a capacidade de sentir calor ou frio. A captação térmica não está uniformemente distribuída, sendo os lábios, as costas das mãos e os órgãos genitais as zonas mais sensíveis ao calor. Curiosamente, o mesmo estímulo pode provocar sensações de frio ou de calor, dependendo da zona estimulada.
O sentido que usamos para verificar a temperatura corporal é o tato. Ela não é precisa, pois a sensação percebida por uma mão fria é totalmente diferente da sensação que uma mão sob temperatura ambiente.
Nossos termorreceptores detectam o quente e o frio, entre outras coisas, que auxiliam nossos corpos a ajustar a mudança de temperatura em nosso ambiente. Os sinais de termorreceptores viajam através da medula espinhal e, finalmente, chegam ao tálamo, onde nos informam sobre o que precisamos saber: se estamos quentes e precisamos nos resfriar ou o contrário.
Informações de sensores térmicos centrais e periféricos são integrados no hipotálamo, que manda sinais para o corpo alterar as taxas de produção ou dissipação de calor.
O hipotálamo responde muito mais a informações dos receptores centrais do que dos periféricos.
O hipotálamo é uma estrutura do tamanho aproximado de um grão de ervilha, localizado sob o tálamo, apesar de pequeno, ele é uma região encefálica importante que controla a temperatura do corpo.
Somestesia é o sentido somático do corpo, como por exemplo a temperatura que vem da superfície e interior do corpo.
Os receptores da temperatura são os termorreceptores que são estimulados pela quantidade de calor, localizados nas terminações livres dos neurônios aferentes (pele). Os receptores específicos do frio, que existem em maior quantidade, denominam-se corpúsculos de Krauser e por sua vez, os corpúsculos de Ruffini são os receptores específicos do calor e existem em menor número. 
 
Tato e Pressão: As sensações de tacto e de pressão estão muito relacionadas entre si, embora possuam receptores diferentes. 
O tacto caracteriza-se pela ação de um corpo sobre a pele, durante um curto período de tempo e com uma pequena intensidade. Os corpúsculos de Meissner são os receptores específicos do tacto e encontram-se concentrados na polpa dos dedos, nas mamas e nos órgãos genitais.
 Quando este estímulo tem uma maior duração e intensidade, denomina-se pressão, os corpúsculos de Pacini são os receptores específicos da pressão e encontram-se principalmente na palma das mãos e na planta dos pés. 
Uma vez que toda a superfície cutânea é provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele também é o maior órgão sensorial que possuímos,sendo suficientemente sensível para discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de largura quando tateado com a ponta do dedo. 
 Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Cada receptor tem um axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais. 
Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pelo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor.
Na pele desprovida de pelo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:
1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.
2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pelos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.
3) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo. 
4) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal. 
Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:
5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais). 
Os receptores do tato são os mecanorreceptor, que são estimulados pela pressão e vibração, localizados nos corpúsculos de paccini, corpúsculo de merkel e na pele. 
 
CONCLUSÃO:
 Com a realização deste trabalho, podemos perceber a importância do conhecimento sobre os sentidos gerais e especiais do corpo humano. 
Os órgãos do sentido, são fundamentais para o funcionamento correto das funções corporais. Por meio dos sentidos nosso corpo pode perceber várias coisas que nos rodeiam, garantindo nossa sobrevivência e interação com o ambiente no qual estamos inseridos. 
 
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REFERÊNCIA:
http://gatasdabiologia.blogspot.com.br/2008/11/os-sentidos.html
http://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sentido4.php
http://super.abril.com.br/ciencia/sentidos-sinto-muito/
https://sites.google.com/site/fisiologiaesaudeenf/aula-leituras-obrigatorias-fisiologia-dos-sentidos-especiais
https://auladefisiologia.wordpress.com/tag/paladar/
http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp
https://sites.google.com/site/fisiologiaesaudeenf/aula-leituras-obrigatorias-fisiologia-dos-sentidos-especiais
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/orgaos-do-sentido-visao-audicao-tato-olfato-e-paladar.htm
http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulasfisiogeral/SISTEMANERVOSOPARTE5sistemasensorial.pdf
https://sites.google.com/site/fisiologiaesaudeenf/aula-leituras-obrigatorias-fisiologia-dos-sentidos-especiais
https://books.google.com.br/books?id=paQCTfvhNUIC&pg=PA176&lpg=PA176&dq=Sentido+gerais+press%C3%A3o&source=bl&ots=JZ0KRENfxP&sig=nPXdu7Whlk0y7e4aw1PNntpoF9s&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjus8LVjMbTAhWIQ5AKHTVOBBUQ6AEILjAC#v=onepage&q&f=true
http://sentidos5espsmm.blogspot.com.br/2008/01/sensaes-cutneas.html
 Caçador, 29/abril/2017

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