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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
PERCEPÇÃO DA IMAGEM AMBÍGUA: PROJETO APRESENTADO PARA A 
DISCIPLINA DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Pesquisa do Curso de 
Psicologia apresentado à Universidade 
Paulista – Unip. 
Orientador profº 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASILIA-DF 
10/2020 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 6 
3. METODOLOGIA ........................................................................................... 7 
4. CONCLUSÃO ............................................................................................... 8 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A percepção é um processo psicológico básico, por isso merece toda atenção 
e aprofundamento. A quantidade de estímulos que recebemos diariamente é uma 
explosão em nosso sistema sensorial, fazendo com que haja uma integração das 
informações, alimentando nossas próximas ações no mundo. O que leva a questionar 
o tamanho da importância deste teórico para a psicologia, visto que o externo estimula 
o processamento interno e cria uma variedade enorme de realidades individuais, eis 
a questão, o mesmo estimulo poderia provocar a mesma percepção para indivíduos 
distintos? Qual a prioridade dos meus sensores, seriam coletivos ou individuais? A 
interpretação do que é comunicado pelo meu sistema sensorial depende de que? O 
que se vê é o que percebo da “imagem” a minha volta, o ponto-chave é, é saber onde 
está a realidade, se nos estímulos ou na percepção. 
Pensando nestes aspectos acima, realizamos uma pesquisa, com intuito de 
analisar as percepções de cada entrevistado e perceber onde encontramos a 
realidade, sendo essas percepções descendentes ou ascendentes. No 
processamento ascendente a informação é o ponto de partida, ao lê um texto, o inicio 
se dará a partir da palavra, depois a frase, o parágrafo e assim por diante, então 
sabemos que a percepção partiu do micro para o macro, já quando olhamos para o 
conhecimento e a expectativa que temos das pessoas, isso poderá exercer influência 
sobre a visão macro, que é o processo descendente da percepção, pudemos 
encontrar estes exemplos quando observamos figuras ambíguas, quando um simples 
objeto na “imagem” remete a um contexto individual, isso faz com que a percepção 
seja descendente. 
 
Os Processos ascendentes ocorrem de baixo para cima e os processos 
descendentes ocorrem de cima para baixo. Processos ascendentes são 
guiados, exclusivamente por uma informação já no processo descente são 
guiados pelo conhecimento e expectativa da pessoa. 
 
(Introdução à Psicologia de Hildgard. Cap.5 pág. 191). 
 
A pesquisa foi feita da seguinte maneira: os alunos apresentaram uma única 
imagem ambígua para seis adultos de idades distintas, os participantes descreveram 
5 
 
através de um questionário padrão o que perceberam, sendo assim por meio dessas 
descrições, os discentes com base nos conhecimentos adquiridos em aulas do curso 
de Psicologia e em livros citados neste trabalho, analisaram qual tipo de percepção 
cada participante teve, e foi obtido um resultado satisfatório quanto a realidade de 
cada indivíduo. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A percepção diz respeito a capacidade de capitar estímulos do meio, 
geralmente é necessário um estímulo muito pequeno para produzir uma resposta em 
nossos sentidos, mas à medida que a força de um estímulo aumenta, a probabilidade 
de que ele seja detectado aumenta gradualmente. À medida que aprendemos sobre 
os processos complexos envolvidos na percepção, estamos desenvolvendo uma 
melhor compreensão de como o cérebro interpreta informações dos sentidos de forma 
contínua. 
 
No início do século XX, um grupo de psicólogos alemães observou que, ao 
receber um amontoado de sensações, a tendência das pessoas é de organizá-las em 
uma Gestalt, palavra alemã que significa “forma” ou “todo”. 
Segundo os psicólogos da Gestalt, a percepção dos estímulos em nosso 
ambiente vai bem além dos elementos individuais que sentimos. Em vez disso, 
ela representa um processo construtivo ativo realizado no cérebro. (Humphreys 
& Müller, 2000; Lehar, 2003; van der Helm, 2006; Klapp & Jagacinski, 2011). 
A percepção é um processo ativo que requer informações com processamentos 
"ascendentes" e "descendentes. A forma ascendente ou botton up ocorrem com base 
nas características físicas do estímulo. Já a forma descendente ou top down ocorre 
por meio de processos superiores, como pensamento raciocínio etc. 
O processamento ascendente permite-nos processar as características 
fundamentais dos estímulos, ao passo que o processamento descendente 
permite-nos aplicar nossa experiência na percepção. (FELDMAN, 2015, p. 116 
a 118.) 
Tais formas de processamento são importantes, tanto para a percepção, como 
para os demais processos cognitivos porque as teorias se complementam. Indicando 
que não estamos dirigidos apenas pelos estímulos que recebemos (passivos, 
ascendente), mas que esperamos e antecipamos determinados estímulos que 
6 
 
controlam a percepção (ativos, descendentes). 
 
3. METODOLOGIA 
 
Para execução do trabalho, realizamos uma pesquisa de campo, aplicando um 
questionário estruturado após a exibição de uma imagem ambígua, caracterizando 
como uma pesquisa descritiva, devido a identificação de quais fatores são 
determinantes para a percepção da imagem, a pesquisa descritiva “busca conhecer 
as diversas situações e relações que ocorrem na vida" (CERVO e BERVIAN, 1983). 
O público alvo da pesquisa foi pessoas do convívio social dos alunos e com faixa 
etária aleatória, foi coletado os dados, analisados e classificados. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
A pesquisa foi realizada com 6 pessoas entre 21 e 68 anos, onde a maioria 
visualizou a imagem ambígua a partir de suas experiências, traçando um 
processamento descendente e influenciando diretamente na percepção da realidade, 
após a realização da pesquisa, concluímos que dos 6 (seis) entrevistados: 2 (dois) 
foram descendentes (top-dow), 2 (dois) ascendentes (boltom-up) e 2 (dois) 
apresentaram ambas as formas de percepção. 
A compreensão da nossa pesquisa é que o conhecimento preexistente do 
indivíduo, impacta diretamente na maioria das vezes em suas interpretações dos 
estímulos externos recebidos, como se pudesse unir as novas percepções a 
memórias, conectando uma as outras, mas também percebemos que conforme a 
concentração do indivíduo na imagem aumenta, então a grandes chances de ampliar 
sua percepção, e até mesmo produzir um processamento ascendente. 
Sendo assim, a percepção como um processo psicológico básico, exerce 
influência direta em nossa vida social, uma vez que a “imagem” que tenho dos 
estímulos recebidos, pode nos conectar a duas variáveis, nos mover para dois 
caminhos distintos, e talvez nos desconectar do contexto e dos fatos, produzindo uma 
realidade individual sobre algo incomum. 
7 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
FELDMAN , Robert S. Feldman - Introdução à Psicologia (z.lib.org).pdf 10º edição. 
– AMGH editora LTDA 2015. Módulo 11 p. 116 a 118. 
 
 
 
HILGARD, -Introdução á Psicologia de Hilgard (1).pdf 13° edição reformulada e 
ampliada- 1999 3ª tiragem 2001. – Editora Saraiva.

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