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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE BIOMEDICINA
Andrea Simão Rubinho D13851-0
Byanca Augusta Lopes de Oliveira Fidalgo D1297J-9
Larissa Bernardes Franco C93742-8
Lucas Alexandre Coutinho Pinto D11456-5
Luis Fernando de Morais Peres D11FAI-6
Patricia Celia dos Santos Reusing D068JI-O
Ronilda Gomes Sabino D07JAG-3
DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS E ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Bioquímica Estrutural
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2017
Andrea Simão Rubinho D13851-0
Byanca Augusta Lopes de Oliveira Fidalgo D1297J-9
Larissa Bernardes Franco C93742-8
Lucas Alexandre Coutinho Pinto D11456-5
Luis Fernando de Morais Peres D11FAI-6
Patricia Celia dos Santos Reusing D068JI-O
Ronilda Gomes Sabino D07JAG-3
DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS E ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Bioquímica Estrutural
Relatório sobre a aula prática realizada no 
laboratório da Universidade Paulista–UNIP.
Orientadora: Profª Drª: Fernanda Mallagutti Tomé
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2017
SUMÁRIO
 PARTE 1: TESTE DE BARFOED....................................................................03 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................03
2 OBJETIVO........................................................................................................04
3 MÉTODOS........................................................................................................05
4 RESULTADOS DISCUSSÃO...........................................................................06
5 CONCLUSÃO...................................................................................................07
 REFERÊNCIAS...............................................................................................08
 PARTE 2: TESTE DO ESPELHO DE PRATA.................................................09 
6 INTRODUÇÃO..................................................................................................09
7 OBJETIVO........................................................................................................10
8 MÉTODOS........................................................................................................11
9 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................12
10 CONCLUSÃO.................................................................................................13
 REFERÊNCIAS...............................................................................................14
 PARTE 3: TESTE DE FEHLING.....................................................................15 
11 INTRODUÇÃO................................................................................................15
12 OBJETIVO......................................................................................................16
13 MÉTODOS......................................................................................................17
14 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................18
15 CONCLUSÃO.................................................................................................19
 REFERÊNCIAS...............................................................................................20
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PARTE 1: TESTE DE BARFOED
1 INTRODUÇÃO
Carboidratos são desidratados quando tratados com ácidos fortes, sob condições não oxidantes. Os grupamentos aldeídicos ou cetônicos livres de monossacarídeos, ou dissacarídeos, são facilmente oxidados por soluções moderadamente alcalinas de íons cúpricos. Estes carboidratos são chamados de açúcares redutores porque reduzem os íons cúpricos para formar Cu2O, um precipitado vermelho tijolo. (Lehninger, 2011)
2 OBJETIVO
Determinar a presença e tipos de açucares em solução.
3 MÉTODOS
Pipetou-se 2 mL de reativo de Barfoed em dois tubos de ensaio distintos.
Depois pipetou-se 1 mL de glicose no tubo 1 e 1 mL de lactose no tubo 2. Em seguida, foi aquecido à fervura em banho maria.
	
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Este teste permite distinguir entre monossacáridos redutores e dissacarídeos redutores. Os dissacarídeos são redutores mais fracos e reagem mais lentamente. No reagente de Barfoed os íons cobre (II) que vão sofrer a redução a cobre (I) encontram-se em meio ligeiramente ácido. (Teste de Barfoed [internet], dia 07 de maio de 2017)
A reação também se baseia na redução do cobre, porém é efetuada em meio ácido, ao contrário da reação de Fehling. Nestas condições o cobre é reduzido a quente pelos monossacarídeos, com formação de óxido cuproso (precipitado avermelhado). Os dissacarídeos redutores também dão positivo para esta reação após um tempo de aquecimento bem mais prolongado. (Lehninger, 2011)
	No tubo 1 com o reagente mais a glicose ficou com a coloração azul e após aquecer no banho maria a coloração não foi alterada comprovando um possível erro, pois a coloração que deveria ficar era avermelhado.
	No tubo 2 com o reagente mais a lactose ficou com a coloração azul e após aquecer no banho maria a coloração não foi alterada.
5 CONCLUSÃO
Conclui-se que não foi possível determinar a presença do açúcar no tubo 1 por algum erro desconhecido por meio de análise laboratorial, mas por meio de estudos foi possível chegar à conclusão de que ali existe a presença de açúcar no experimento. 
No tubo 2 foi possível determinar a presença e tipo de açúcar presente em solução por meio de estudos e análise laboratorial.
REFERÊNCIAS 
Teste de Barfoed [internet] [citado em 2017 maio 07]. Disponível em: https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571247466/TESTES-GLICIDOS_alunos.pdf
Campbell, M. K. Bioquímica. 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
PARTE 2: TESTE DO ESPELHO DE PRATA
INTRODUÇÃO
O uso de experimentações no ensino de bioquímica possibilita uma estratégia eficaz para a articulação de conflitos reais que possibilitem a contextualização e o incentivo a questionamentos de investigação. Dessa forma, torna-se necessário ressaltar que as aulas experimentais auxiliam o processo de aquisição e fixação dos conteúdos de uma maneira mais dinâmica, assim promovendo aos discentes a compreensão de que a bioquímica não é uma ciência tão complicada como parece ser. Neste caso, o nitrato de prata é um composto químico de fórmula molecular AgNO3. (Solução de Nitrato de Prata [internet], 2017)
Comercialmente, costuma chamar-se também de “cáustico lunar”, ainda que para uso como reagente analítico em grau de pureza de 99,8%. Em medicina já foi usado como cauterizador para eliminação de ligeiras tumorações epidérmicas (verrugas e outros), e costumava chamar-se, por isso, de “pedra infernal”. Apresenta amplo emprego na ciência analítica e na técnica (é nitrato inorgânico primordial), na indústria, na medicina etc. (Lehninger, 2011)
Sua característica é sal inorgânico, sólido à temperatura ambiente, de coloração esbranquiçada, sensível à luz. É venenoso e forte agente oxidante, a ponto de causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato com a pele, mucosa ou olho. É bastante solúvel em água, formando soluções incolores. Por ser forte oxidante, pode inflamar materiais combustíveis, e é explosivo quando misturado com materiais orgânicos ou outros materiais também oxidantes. As temperaturas elevadas podem decompor-se com emissão de gases tóxicos. (Nitrato de Prata [internet], 2003)
7 OBJETIVOS
Determinar a presença e tipos de açucares em solução.8 MÉTODOS
Em um tubo de ensaio foi adicionado 1mL de nitrato de prata (AgNO3), com cuidado, pois o AgNO3 em contato com a pele provoca manchas.
Na sequência foram adicionados gota a gota de amônia até dissolver o precipitado, também com muita cautela, pois a amônia ao ser inalada pode provocar irritação nos olhos e nas vias respiratórias.
Feito isso, adicionou-se 05mL de glicose e agitou-se, em seguida foi levado em banho-maria aguardando até que ocorra a deposição de prata nas paredes do tubo de ensaio.
9 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o experimento, podemos observar a formação de uma camada metálica na parede do tubo de ensaio, que lembra um espelho. Podemos obtê-lo aquecendo uma solução de amônia, nitrato de prata e glicose. À solução de nitrato de prata, preparada com 1mL e adicionamos primeiramente uma pequena quantidade de amônia, isso é feito para tornar o meio alcalino e formar óxido de prata, Ag2O, insolúvel em água. Podemos observar sua formação quando ocorre a precipitação de um sólido mais escuro, ao adicionarmos excesso de amônia, formamos um complexo solúvel em água, o cátion diaminprata (Ag (NH3)2+). (Campbell,2011)
Dessa forma a solução volta a ser incolor, este complexo em meio básico é conhecido como reagente de Tollens, e é utilizado na identificação de aldeídos e cetonas. Na presença de um aldeído alifático, o reagente de Tollens oxida este aldeído a um ácido carboxílico e ao mesmo tempo provoca a formação da prata metálica, que se deposita na parede de vidro, formando o espelho observado no experimento. (Lehninger, 2011)
10 CONCLUSÃO
A reação ocorre apenas na presença de aldeídos, pois estes apresentam hidrogênio ligado ao carbono da carbonila, o que facilita a oxidação. Já as cetonas, por apresentarem o carbono da carbonila ligado a outro carbono, se mostram menos reativas que os aldeídos e não irão formar o espelho de prata. 
Esta reação foi primeiramente descrita por um químico alemão Justo Von Liebig e era antigamente utilizada para a fabricação de espelhos. Atualmente existem outros processos mais modernos utilizados na sua fabricação.
REFERÊNCIAS
Solução de Nitrato de Prata [internet] [citado em 2017 maio 08]. Disponível em: https://quimicandovzp.com.br/solucao-de-nitrato-de-prata-agno3-01n/
Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Nitrato de Prata [internet] [citado em 2017 maio 08]. Disponível em: https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Nitrato%20de%20prata2003.pdf
Campbell, M. K. Bioquímica. 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2000.
PARTE 3: TESTE DE FEHLING
11 INTRODUÇÃO 
O reagente de Fehling é um composto utilizado para promover a oxidação seletiva dos aldeídos. Devido à ocorrência de aldeídos em carboidratos (aldoses), o mesmo reagente pode ser utilizado nos processos de oxidação desses carboidratos. (Lehninger, 2002)
O reagente de Fehling é basicamente formado por íons cúpricos (Cu 2+) em solução básica, complexados com o ânion do ácido tartárico. (Lehninger, 2002)
Quando esse composto entra em contato com um aldeído, ocorre a oxidação desse aldeído a ácido carboxílico, reduzindo o íon Cu 2+ (que se apresenta em uma cor azul) a o íon cuproso Cu + que se a presenta em solução básica como um precipitado de coloração marrom-avermelhada de Cu2O. (Feltre, 2001)
 
12 OBJETIVOS
	Determinar a presença e tipos de açucares em solução.
13 MÉTODOS 
Materiais Utilizados 
 Tubo 1
( 1ml de Fehling A 
( 1ml de Fehling B 
( Solução de 0,5 ml de glicose 
Tubo 2
( 1ml de Fehling A 
( 1ml de Fehling B 
( Solução de 0,5 ml de sacarose 
( Pipeta; 
( Béquer; 
Foram pipetados 0,5ml das soluções A e B e o reagente de Fehling em cada um dos dois tubos de ensaio. Em seguida, adicionou -se 1 ml de cada solução em seu respectivo tubo de ensaio. 
As soluções foram aquecidas em banho-maria. Realizado tal processo, a grade com as soluções foi retirada do aquecimento e passou -se a analisar o conteúdo presente em cada tubo de ensaio.
14 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
O tubo de ensaio que continham solução glicose, apresentou a coloração avermelhada característica da presença de óxido cuproso. A solução de sacarose, não apresentou tal aspecto. (Lehninger, 2002)
A explicação para tal acontecimento advém do fato de que na reação de Fehling, o cobre presente em solução é reduzido pela ação de açúcares redutores. A extremidade redutora do açúcar reduz o íon cúprico -tártaro de sódio potássio a tartarato de sódio e potássio e óxido cuproso. (Feltre, 2001)
O composto óxido cuproso se precipita em solução dando origem a coloração avermelhada característica. Este fato pode ser observado nas soluções de glicose porque possuem o grupo carbônio e cetônico livres respectivamente. Dessa forma, a glicose, sendo uma aldose é oxidada a ácido carboxílico doando elétrons para o íon cúprico Cu 2+ que é reduzido a íon cuproso Cu + se precipitando na forma de óxido cuproso resultando na coloração avermelhada da solução como dito anteriormente. (Lehninger, 2002)
O reagente de Fehling também se apresentou com coloração azulada na solução de sacarose. A explicação decorre do fato que a sacarose é um dissacarídeo cujos grupos funcionais redutores dos monossacarídeos que a formam (glicose e frutose) estão envolvidos na ligação glicosídica impedindo que haja dessa forma a doação de elétrons para o Cu 2+. (Campbell,2011)
 
15 CONCLUSÕES 
Posteriormente a averiguação dos resultados obtidos, conclui -se que o reagente de Fehling se mostra com grande eficácia quando o assunto é testes qualitativos e detecção das funções orgânicas presentes nas moléculas de carboidratos e aldeídos e a s características por elas proporcionadas em uma solução.
REFERÊNCIA
NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier, 2002.
Feltre, Ricardo. Fundamentos da Quimica Volume Único 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2001.
Campbell, M. K. Bioquímica. 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2000.

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