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RELATÓRIO DE PRÁTICA: BIOQUÍMICA HUMANA Discente: Gunar Vingre da Silva Mota Matrícula: 01325855 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bioquímica Humana DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: GUNAR VINGRE DA SILVA MOTA MATRÍCULA: 01325855 CURSO: BIOMEDICINA POLO: BELÉM/QUINTINO PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Oliveira ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). Atenção: desenvolva as respostas de maneira resumida, mas garanta que todo o conteúdo necessário foi abordado. Para essa atividade é obrigatório a indicação de referência bibliográfica. RELATÓRIO: ATIVIDADE CATALITICA DA AMILASE SALIVAR 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. O amido, é formado por um polímero linear de glucose, unidos por ligação α- 1,4, denominado amilose, e outro, ramificado, formado por ligações de glucose α- 1,4 e pontos de ramificação α- 1,6, denominado. A α-amilase (α-1,4-glucan-4- glucanohidrolase) é uma enzima monomérica da família das endoamilases, presente na saliva humana, que atua sobre o amido e o glicogênio, polissacarídeos provenientes da nossa alimentação, hidrolisando ligações α-1,4. Para esta atividade foram desenvolvidas as seguintes etapas para identificação catalítica do amido: 1) Material utilizado: - Erlenmeyer; - Balão volumétrico de fundo chato; - Proveta graduada; - Tubo de ensaio - Pipeta graduada; - Becker - Solução de amilase salivar; - Solução de HCl; RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ - Cuba de gelo; - Banho maria; - Lugol a 2%; - Água; - Solução de amido a 1%. 2) Hidrólise Enzimática: Neste processo será utilizado a amilase salivar para degradar o amido. Homogeneíza-se a solução de amido contido no balão volumétrico. Deve-se separar 30 ml da solução de amido na proveta e coloca-se em um Becker, em seguida adiciona-se 3 ml de amilase salivar à solução de amido, na proporção de 10:1 de solução de amido em relação à amilase salivar. Utilizando-se 3 tubos de ensaio acrescenta-se 5 ml de água em cada tubo e adicionamos 5 ml da mistura de amido e amilase salivar. Preparada as amostras, vamos verificar se a temperatura influencia o processo de hidrolise da amostra. Para isto, vamos pegar um tubo de ensaio e colocá-lo na cuba de gelo durante 1 minuto. O segundo tubo deve ser colocado no banho maria à 70 oC durante 10 minutos e, posteriormente, no banho de gelo durante 1 minuto. O terceiro tubo deve ser colocado no banho maria à 70 oC durante 20 minutos e, posteriormente, no banho de gelo durante 1 minuto. Por último, vamos adicionar 5 gotas de Lugol para verificar se houve a degradação do amido. 3) Hidrólise Química: Neste processo será utilizado o HCl (ácido clorídrico) para degradar o amido. Homogeneíza-se a solução de amido contido no balão volumétrico. Deve-se separar 30 ml da solução de amido na proveta e coloca-se em um Becker, em seguida adiciona-se 3 ml de HCl à solução de amido, na proporção de 10:1 de solução de amido em relação ao HCl. Utilizando-se 3 tubos de ensaio acrescenta-se 5 ml da mistura de HCl e amido em cada tubo. Preparada as amostras, vamos verificar se a temperatura influencia o processo de hidrolise da amostra. Para isto, vamos pegar um tubo de ensaio e colocá-lo na cuba de gelo durante 1 minuto. O segundo tubo deve ser colocado no banho maria à 70 oC durante 10 minutos e, posteriormente, no banho de gelo durante 1 minuto. O terceiro tubo deve ser colocado no banho maria à 70 oC durante 20 minutos e, posteriormente, no banho de gelo durante 1 minuto. Por último, vamos adicionar 5 gotas de Lugol para verificar se houve a degradação do amido. 2. Responda as Perguntas: a) Qual a composição bioquímica do amido? R - O amido é formado por uma cadeia composta por dois polissacarídeos: amilose, numa proporção de 20-15%, e amilopectina, numa proporção de 75-80%. A amilose RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ é formada por unidades de glicose unidas por ligações glicosídicas α-1,4, originando uma cadeia linear. Já a amilopectina é formada por unidades de glicose unidas em α-1,4 e α-1,6, formando uma estrutura ramificada. b) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da hidrólise química do amido? R – O principal objetivo é ação do ácido clorídrico no processo de desnaturação do amido. Deste modo, o HCl favorece a hidrólise e verificando se o processo é influenciado pela temperatura. c) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da amilose. R - Com a mastigação há liberação da enzima α-amilase, presente na saliva. Ela catalisará a hidrólise nas ligações glicosídicas (α1 → 4) da amilose, resultando em maltose, glicose e amilopectina; e das ligações (α1 → 4) da amilopectina, resultando em dextrina, mistura de polissacarídeos. d) Explique os resultados obtidos durante o ensaio bioquímico. R – No resultado da amostra resfriada, houve a precipitação do amido no fundo do tubo de ensaio. Nos testes no qual houve o banho maria, houve o aparecimento de uma cor azul intensa indicará a presença de amido por toda a amostra. REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. O teste de Seliwanoff é um teste químico que permite distinguir aldoses de cetoses. Se um açúcar contiver um grupo cetona, é uma cetose; se, por outro lado, contiver um grupo aldeído, é uma aldose. Para esta atividade foram desenvolvidas as seguintes: 1) Material utilizado: - Erlenmeyer; - Balão volumétrico de fundo chato; - Tubo de ensaio; - Pipeta graduada; - Becker - Solução de Saliwanoff Reativo; - Solução de HCl 1 M; - Glicose 1%; - Frutose; - Água; - Banho maria. Vamos no primeiro, segundo e terceiro tubo de ensaio 1 mL de água (controle negativo), glicose e frutose, respectivamente. E coloca-se 1,5 mL de HCl em cada tubo de amostra e homogeneíza-se. Em seguida, colocaremos 0,5 mL do reativo em cada um dos tubos e leva-se este material para o banho maria à 70 oC, até que possa-se visualizar o resultado que é um produto com coloração vermelha. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ 2. Responda as Perguntas: a) Qual o princípio da técnica de Seliwanoff? R - Este teste baseia-se no princípio de que se um açúcar contiver um grupo cetona, é uma cetose; se, por outro lado, contiver um grupo aldeído, é uma aldose. b) Qual o objetivo de utiliza um tubo apenas com água destilada. R – Este tubo serve como padrão de controle negativo durante o teste. c) Porque é necessário aplicar fervura e ácido clorídrico (HCl) durante o teste de Seliwanoff? R - Quando aquecidas, as cetoses sofrem desidratação muito mais rapidamente que as aldoses d) Explique os resultados obtidos durante o ensaio bioquímico quanto a presença de aldose e cetoses. R – A glicose, após 2 minutos, não apresentou reação com reação com resorcinol e nem produção de furfural. A frutose apresenta teste positivo, indicando a reação do furfural com o resorcinol com uma coloração vermelha após 2 minutos de banho maria.PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. As proteínas são biomoléculas estruturais muito importantes com funções catalíticas e assim por diante. Vamos fazer uma técnica para identificar se essas proteínas têm compostos carbamatos e essas estruturas químicas. Eles podem reagir com certas substâncias e precipitar. 1) Materiais - ácido tricloroacéticos a 20%; - Acetato de chumbo 10%; - Ovoalbumina 10%; - Tubo de ensaio; - Pera de borracha Inicialmente separa-se dois tubos, sendo que cada tubo deve conter 2 mL de ovoalbumina, um para que seja realizada a reação com ácido e outro para reação com acetato (metal pesado). Acrescenta-se 1 mL de ácido em um dos tubos, sendo que a precipitação se da imediatamente, formando alguns grumos e um líquido leitoso e turvo, indicando a precipitação na presença do ácido. Em seguida, adiciona-se no segundo tubo 5 gotas de acetado de chumbo, sendo que a formação do precipitado sendo que precipitado é menos leitoso. Nota-se ao comparar as duas amostras, que o ácido tem uma maior capacidade de quebrar as ligações peptídicas do que o acetato de chumbo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ 2. Responda as Perguntas: a) Por que a ovoalbunina precipita na presença de ácidos fortes e metais pesados? R - Os ácidos e os metais pesados desnaturam (precipitam) as proteínas, transformando-as em meta-proteínas que são solúveis. b) Explique por que a ovoalbumina torna-se insolúvel após a precipitação. R - O desenovelamento da cadeia polipeptídica é denominado desnaturação. A desnaturação é acompanhada pela diminuição da solubilidade da proteína, em virtude da exposição dos resíduos hidrofóbicos. Em alguns casos, essa diminuição da solubilidade pode ser bastante drástica, acarretando na precipitação da proteína. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R - Formou-se um líquido leitoso branco, indicando precipitação e a formação de alguns aglomerados de proteínas. Anteriormente, podíamos ver o concentrado da solução, que ficou turvo após a precipitação, indicando que o ácido precipitou a proteína. Descobrimos que há outra consequência. No entanto, podemos ter mais visibilidade e perceber que há uma precipitação mais forte no tubo de ácido, porque ácidos fortes podem quebrar as ligações peptídicas das proteínas mais do que o chumbo. Contemos mais substâncias brancas leitosas em ácidos do que em metais pesados. Em todo caso, também temos essa visão de soluções iniciais e soluções precipitadas. PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. A utilização de sais como o sulfato de amônio ou de sódio pode ocasionar perdas parciais da atividade biológica da proteína precipitada, uma vez que a eficiência na precipitação é inversamente proporcional à ação desnaturante causada pelo íon salino utilizado. Além disso, ao final do processo obtém-se um precipitado contendo o sal utilizado, o que inviabiliza o uso direto da proteína concentrada como fármaco ativo. 1) Material: - Balão volumétrico de fundo chato; - Tubo de ensaio; - Solução de ovoalbumina 10%; - Solução de sulfato de amônia concentrada; - Água destilada (Padrão negativo); Utiliza-se dois tubos de ensaio, em um tubo deve-se colocar 2 mL de solução de ovoalbumina e 2 mL de solução salina. Ao adicionar a solução salina, forma-se um composto leitoso e esbranquiçado. No segundo tubo, vamos adicionar 2 mL solução de sulfato de amônia, 2 mL de água e 2 mL de ovoalbumina. Nesta amostra, não é possível ver a formação de um precipitado no fundo do tubo de ensaio, uma vez que a água interfere no processo iônico da solução. 2. Responda as Perguntas: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ a) Explique os conceitos de “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação? R – Salting-in: Quando adicionamos sais neutros a uma solução, ocorre um aumento da força iônica (aumento da concentração de íons) do sistema. Assim, quando adicionamos pequenas quantidades de sal a uma solução contendo proteínas, as cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. Salting-out: Em condições de elevada força iônica, decorrente da adição de grandes quantidades de sal, temos o efeito contrário. A água, que apresenta um grande poder de solvatação, passa a interagir com as duas espécies: as proteínas e os íons provenientes da dissociação do sal. Porém, a água apresenta maior tendência de solvatação de partículas menores (nesse caso, os íons). As moléculas de água, ocupadas em sua interação com os íons, deixam a estrutura proteica. Como consequência, temos maior interação proteína-proteína, diminuição da solubilidade em meio aquoso e, consequentemente, precipitação da proteína. b) Qual o princípio bioquímico do experimento? R - A precipitação de proteínas por sais é prática frequente no caso de peptídeos que se encontram em solução e ocorre pela neutralização de cargas superficiais da proteína e redução da camada de hidratação. O sal em solução empregado durante os procedimentos de precipitação proteica atua como um eletrólito, e mostra-se como uma substância que forma íons em solução, sendo, portanto, capaz de conduzir eletricidade. c) Explique os resultados encontrados durante o experimento. R – Tubo 1 (Ovoalbumina + solução salina): Ao adicionar a solução salina, forma-se um composto leitoso e esbranquiçado, indicando que ocorre um aumento da força iônica (aumento da concentração de íons) do sistema. Tubo 2 (água + sulfato de amônia + ovoalbumina): Nesta amostra, não é possível ver a formação de um precipitado no fundo do tubo de ensaio, uma vez que a água interfere no processo iônico da solução. A água, que apresenta um grande poder de solvatação, passa a interagir com as duas espécies: as proteínas e os íons provenientes da dissociação do sal. REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Os açúcares redutores são alguns carboidratos cuja estrutura é um grupo hidroxila em um dos carbonos (C1). Este grupo hidroxila pode reagir com vários íons, principalmente íons metálicos. A reação é baseada nesta ligação, onde o grupo carbonila se combinará com um reagente chamado reatividade Benedict. 1) Material: - Balão volumétrico de fundo chato; - Reativo de Benedict; - Solução de Glicose 1%; - Solução de sacarose 1%; - Tubo de ensaio; - Água; - Pipeta graduada; - Banho maria. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ Coloca-se 5 mL de solução de água (controle negativo), 5 mL de solução de glicose e 5 mL de solução de sacarose em cada um dos tubos. Adiciona-se 5 mL do reativo de Benedict é cada um dos tubos. Para acelerar a reação, colocam-se as amostras em banho maria a 70 oC por 5 minutos. 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio da técnica bioquímica do experimento. R - O Reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico (CuSO4) em meio alcalino que em presença de um agente redutor apresenta a coloração castanha devido a formação do óxido cuproso (Cu2O). O reativo de Benedict é usado para determinação semi-quantitativa de açucares redutores na urina, através da mudança de coloração quando esta apresenta indícios de glicosúria renal. b) Qual o conceito de “açúcares redutores”? R - é qualquer açúcar capaz deatuar como agente redutor.Um agente redutor (também chamado de redutor ou redutor) é um elemento ou composto que perde (ou doa) um elétron para um receptor de elétrons (agente oxidante) em uma reação química redox. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R – Tubo de glicose: Apresentou reação com o cobre, apresentando uma coloração esverdeada. A cor final da solução depende da concentração inicial %(massa/volume) de glicose. A cor final da solução depende da concentração inicial %(massa/volume) de glicose. Portanto é um agente redutor. Tubo de sacarose: Não houve reação com os íons. Tubo de água destilada (controle negativo): não apresentou nenhuma reação, mantendo a cor do reativo de Benedict. d) Explique como o experimento pode ser aplicado nas atividades na área clínica. R - É usado para determinação semi-quantitativa de açucares redutores na urina, través da mudança de coloração quando esta apresenta indícios de glicosúria renal. REAÇÃO DE BIURETO 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Está reação é específica para substâncias que possuem pelo menos dois grupos CO-NH unidos por carbono ou nitrogênio como ocorre no biureto, que empresta o seu nome para a reação. 1) Material: - Reativo de Biureto; - Balão volumétrico; - Pipeta graduada; - Solução de ovoalbumina 10% - Água destilada; - Tubo de ensaio. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ Coloca-se 2 mL de reativo de Biureto em dois tubos de ensaio. Ao primeiro juntar 1 mL de ovoalbumina e no segundo 1 mL de água destilada. Agitar e observar a reação. 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio bioquímico da Reação de Biureto. R - A reação do Biureto é o resultado da formação de um complexo entre Cu2+ e as proteínas ou peptídeos com mais de dois aminoácidos. As ligações peptídicas são ligações amida, e o par de elétrons dos átomos de nitrogênio das amidas encontram-se disponíveis, podendo servir de ligante para o átomo de cobre II. b) Qual o tipo de ligação que ocorre entre o Biureto e as moléculas identificadas? R - Ocorre a interação entre a ligação peptídica da proteína e o íon cúprico, sendo possível observar que as ligações existentes na molécula de biureto são muito parecidas com as ligações peptídicas estabelecidas entre os aminoácidos formadores das cadeias polipeptídicas que originam as proteínas. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R - Tubo 1 (ovoalbumina): formação de coloração violácea indicando positivo para Proteína. Tubo 2 (Água destilada): Não há mudança de cor, indicando reação negativa. REAÇÃO DO LUGOL (IDENTIFICAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Os carboidratos representam um dos principais grupos de nutrientes encontrados em alimentos, sendo o amido de grande destaque dentre os polissacarídeos. Na presença de iodo pode sofrer reações de complexação, com a formação de compostos coloridos variando do azul intenso ao vermelho-violácea. 1) Material: - Balão volumétrico - Solução de amido a 1%; - Tubo de ensaio; - Solução de Lugol a 2%; - Água destilada; - Pipeta graduada; - Pipeta Pasteur; Colocar 1 mL de solução de amido em um tubo de ensaio e no outro tubo a 1 mL de água destilada, o qual será a solução controle. Deve-se adicionar 5 gotas da solução de lugol em cada tubo. Agitar e observar a reação. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio bioquímico da utilização do lugol na identificação de polissacarídeos. R - A amilose possui a capacidade de interagir com iodo, produzindo complexo de inclusão helicoidal com aproximadamente seis moléculas de amilose por giro, no qual o iodo se encontra na cavidade central da hélice, formando um complexo de cor azul intensa. Com a amilopectina, devido suas características estruturais, a interação é menor e menos intensa promovendo o aparecimento de compostos de cor vermelho- violácea. b) Explique para quais situações essa técnica pode ser utilizada. R - Detectar a presença de amido nos alimentos, é importante para pessoas que são diabéticas, pois os valores de glicose normais em nosso sangue variam de 70 a 110 mg a cada 100 mL. Quando a glicose não é bem utilizada no organismo, a sua concentração no sangue aumenta para valores acima dos mencionados, com isso, a pessoa passa a ter hiperglicemia, que é a diabetes. Ingerir alimentos que contenham amido, que é um polissacarídeo ((C6H10O5)n) que, depois de metabolizado por nosso organismo, produz a glicose, entre outras substâncias. Dessa forma, se uma pessoa diabética consumir muitos alimentos que contenham amido, seu nível de glicose no sangue irá aumentar. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R – Tubo 1 (amido): Apresentou reação com o iodo, apresentando uma cor mais azulada, indicando forte reação do iodo com a amilose. Tubo 2 (água destilada): apresentou a coloração mais avermelhada do iodo. REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. A reação de saponificação é uma hidrólise alcalina dos ésteres ou de triglicerídeos, formando um sal e um álcool. A reação de saponificação é aquela em que um éster reage em meio aquoso com uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um álcool. 1) Material: - Balão volumétrico de fundo chato; - Pipeta graduada; - óleo vegetal comercial; - Soda cáustica; - Becker; - Água destilada; - Solução de hidroxi de potássio; - Banho maria; - Tubo de ensaio. Utiliza-se 5 mL de solução de Hidroxi de potássio em um tubo de ensaio, adiciona-se 2 mL de óleo vegetal ao hidroxi de potássio. Neste processo tense a formação de duas fases no tubo. Leva-se para o banho maria por 5 minutos a 70 oC. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ 2. Responda as Perguntas: a) Explique bioquimicamente o que são ácidos graxos e triglicerídeos. R – Os ácidos graxos são moléculas de hidrocarbonetos (C-H) de cadeia longa com radical de ácido carboxílico (OH – C =O ou COOH) numa extremidade. Os ácidos graxos que não contêm ligações duplas carbono-carbono são denominadas ácidos graxos saturados. Aqueles que contêm ligações duplas são os insaturados. Os triglicerídeos são compostos formados por um glicerol e três ácidos graxos esterificados. Eles são componentes do tecido adiposo, o qual serve como reserva energética e como isolante térmico na camada subcutânea. b) Explique a fundamentação teórica da técnica de saponificação. R - A reação de saponificação é feita a partir da junção de um ácido graxo que são os óleos com uma base forte, com aquecimento sofre hidrólise formando glicerol e sal de ácido graxo. Nesta reação, um éster reage em meio aquoso com uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um álcool. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R – O tubo de ensaio apresentou apenas uma fase após a retirado do banho maria, indicando que houve a reação de hidrólise alcalina entre as duas fases. SOLUBILIDADE DOS LIPÍDIOS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Os Lipídeos são substâncias orgânicas hidrofóbicas que podem ser extraídos de células e tecidos por solventes não polares como clorofórmio e éter. Devido à natureza apolar, os lipídios apresentam baixa solubilidade em água e boa solubilidade em solventes orgânicos. 1) Material: - Tudo de ensaio; - Pipeta graduada; - Óleo vegetalcomercial; - Água destilada; - Solução de HCl a 0,1 M; - Solução de NaOH; - Éter etílico; - Álcool etílico 95%. Inicialmente, vamos colocar 3 mL de cada solvente em seus respectivos tubos. Após adicionar os solventes em cada tubo, deve-se colocar 1 mL de óleo vegetal em cada tubo. Agitar e observar a reação. 2. Responda as Perguntas: a) Explique a estrutura bioquímica dos lipídios correlacionado com sua característica de insolubilidade em soluções aquosas. R - Os Lipídeos são substâncias orgânicas hidrofóbicas que podem ser extraídos de células e tecidos por solventes não polares como clorofórmio e éter. Fazem parte as RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ gorduras, óleos, ceras, esteroides e outros. Em contato com a água, alguns lipídeos podem vir a formar micelas, devido ao fato de possuírem caráter anfipático, ou seja, um grupo carboxila em uma de suas extremidades, o que confere certo grau de hidrofilia à molécula de lipídeo, e um grupo apolar na outra. b) Explique a fundamentação teórica da técnica de solubilidade dos lipídios. R - Os lipídios formam uma classe diversa de biomoléculas, que tem em comum a sua insolubilidade em água e sua solubilidade em solventes orgânicos apolares como clorofórmio, diclorometano, éter e benzeno. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R – Tubo 1 (água destilada): Apresenta duas fases, devido a hidrofobicidade do lipídeo. Não ocorre a solubilização. Tubo 2 (HCl): Apresenta duas fases, devido a hidrofobicidade do lipídeo. Não ocorre a solubilização. Tubo 3 (NaOH): Apresenta duas fases, devido a hidrofobicidade do lipídeo. Não ocorre a solubilização. Tubo 4 (Etanol): Apresenta formação de grumos, mostrando que ocorre a solubilidade em menor grau, apresentando uma sedimentação dos grumos no fundo do tubo. Tubo 5 (Éter): Apresenta apenas uma fase, mostrando que ocorre a total solubilização do lipídeo. Referências 1. CRISTIANE CASAGRANDE DENARDIN E LEILA PICOLLI DA SILVA. Estrutura dos grânulos de amido e sua relação com propriedades físico- químicas. Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.3, p.945-954, 2009. 2. CAMPBELL, M. K.; FARREL, S. O. Bioquímica. 5ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 3. PEREIRA, L.L.S. Estudo comparativo entre faseolamina comercial e farinha de feijão como perspectiva ao tratamento da obesidade e do Diabetes Mellitus tipo 2. Tese de mestrado. Universidade Federal de Lavras. 2008. 4. Maria Risoleta Freire Marques. Bioquímica. 1. ed. Revisada - Florianópolis: BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2014. Disponível em: < https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Bioqu%C3%ADmica.pdf>. Acessado em 16 mar. 2023. 5. CARVALHO, KAMILLA ALVES. Avaliação do uso de sais na precipitação de uma proteína empregada como agente antiviral. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Química, 2015. Disponível em: < https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/15259/1/AvaliacaoUsoSais.pdf> . Acessado em 16 mar. 2023. 6. VANESSA VIVIAN DE ALMEIDA, EDMILSON ANTÔNIO CANESIN, RÚBIA MICHELE SUZUKI E GRACIANA FREITAS PALIOTO. Análise Qualitativa de Proteínas em Alimentos Por Meio de Reação de Complexação do Íon Cúprico. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. v. 35, n. 1, 2023. Disponível em: < RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ___16___/__03__/__2023_ http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_1/06-EEQ-79-11.pdf>. Acessado em: 16 mar. 2023. 7. Loureiro, A. da C., Sá, S. K. G. de, Nogueira, D. M., Comapa, S. de S., Santos, B. M. dos, Pereira, M. M., Souza, A. Q. L. de, & Nascimento, B. R. V. do. (2019). Estudo em alimentos cotidianos: Pesquisa de polissacarídeos através da reação com iodo / Study in everyday foods: Polysaccharide research through iodine reaction. Brazilian Journal of Development, 5(11), 24243–24253. https://doi.org/10.34117/bjdv5n11-111 8. SÁ, SÂMIA KARYNE GOMES DE ET AL. Estudo de alimentos cotidianos: pesquisa de polissacarídeos através da reação com iodo. In: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição. Anais. Ouro Preto (MG) Centro de Artes e Convenções da UFOP, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/CONAN/146252-ESTUDO-DE-ALIMENTOS- COTIDIANOS--PESQUISA-DE-POLISSACARIDEOS-ATRAVES-DA- REACAO-COM-IODO>. Acessado em: 17 mar. 2023. 9. Renata Júlia Cordeiro de Araújo; Julliana Bonfim Cibella de Oliveira; Vitor Araújo Targino e Max Rocha Quirino. Reação de saponificação: ensino da química contextualizada e experimental no estudo dos lipídios. V CONEDU – Congresso Nacional de Educação, 2018. Disponível em: < https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_ MD1_SA16_ID6267_15092018080338.pdf>. Acessado em: 17 mar. 2023. https://doi.org/10.34117/bjdv5n11-111
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