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Matéria de Filosofia Juríca

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FILOSOFIA JURÍDICA
Acadêmico: Francisco Bertine de Sousa RGM: 012.5988
A FILOSOFIA NO IMPÉRIO CRISTÃO
Esta aula está na gravação.
DIREITO NATURAL TEOCÊNTRICO OU DE THOMÁS DE AQUINO OU DIREITO NATURAL NA IDADE MÉDIA
Ordem natural divina.
Na Idade Média um juiz poderia fazer uso de quatro parâmetros para resolver uma demanda jurídica:
a) O direito do Estado;
b) O direito do Feudo;
c) O direito Canônico (Criado pela igreja);
d) O direito Natural.
A ordem natural divina porém, é regida por leis:
a) Leis eternas (Totalidade);
b) Leis reveladas (Reveladas na Bíblia);
c) Leis Naturais, ou seja, as alcançadas pela razão;
d) Leis humanas.
FILOSOFIA E DIREITO ENTRE IDADE MÉDIA E MODERNIDADE
Ler o artigo “A lei, o juiz e o justo”, de Amilton B. Carvalho.
	
	IDADE MÉDIA
	MODERNIDADE
	CULTURA
	Monocrática, homogênea, censura do pensamento.
	Plural, heterogênea.
	ECONOMIA
	Era voltada para o consumo, tímida, não expansiva, controlada pela Igreja, gerando um descontentamento dos burgos.
	Livre economia.
	RELIGIÃO
	Igreja unida com o Poder Estatal. O Estado era usado para punir os hereges pela Igreja.
	Igreja é para salvar alma, não tem mais poder de mediação, ou seja, separou o Estado da Igreja.
	POLÍTICA
	Poder concentrado na Igreja e na Coroa.
	Vai se alcançar a separação dos Poderes.
	DIREITO
	Quem é o sujeito de direito da Idade Média? Resposta: Deus, quando atenta ao direito, atenta ao direito de Deus.
	Quem é o sujeito de direito na Modernidade? Resposta: Hoje é o ser humano. Dentro desses direitos est~çao a liberdade de direito, expressão , humana,etc.
REVOLUÇÕES QUE PROVOCARAM O SURGIMENTO DO ESTADO MODERNO.
1º Revolução (Reforma) Protestante (Século XVI);
2º Revolução Inglesa (Século XVII);
3º Revolução Francesa (Século XVIII).
Contribuição da Reforma Protestante para a Modernidade.
1 – A quebra do monopólio católico no ocidente;
2 – Defendeu-se a separação dos poderes, embora não radicalmente;
3 – Defendeu-se a liberdade de crença (A religião tem que vim da fé, não pode ser imposta).
Conceitos e diferenças entre:
a) Direito Natural;
b) Direito Positivo – Direito Expresso, o que é claro;
c) Positivismo Jurídico;
d) Common Law.
Diferenças entre Direito Natural e Positivismo Jurídico.
	DIREITO NATURAL
	POSITIVISMO JURÍDICO
	Universalidade.
	Particularidade.
	Imultabilidade.
	Multabilidade.
	Natureza.
	Representação Popular.
	Razão.
	Declaração da lei.
	Bom e mau.
	Legalidade.
	Bom e mau ( para nós).
	Útil.
Características do Positivismo Jurídico.
a) O “Direito” é um fato não um valor;
b)O “Direito” é o Direito/Lei vigente;
c) A fonte é a Lei;
d) Coerência e Complitude;
e) Interpretação mecanicista (subsunção).
1) O que é o Positivismo Jurídico?
Resposta: É um sistema jurídico de administração do direito que tem na lei, posto pelo Estado seu parâmetro maior para resolução dos litígios.
2) O que é Common Law?
Resposta: É um sistema jurídico de administração do direito que tem no costume posto pela sociedade seu parâmetro expresso nos tribunais para resolução dos litígios.
Direito Natural tem como parâmetro a lei imposta por Aristóteles/Natureza.
Como é que o Positivismo se estabelece onde ele não aceita o caráter da lei? (Estudar para a prova)
a) O direito é visto como uma ideologia;
b) Dialético, materialístico de produção do direito;
c) Duas teorias sobre atores e formas de produção jurídica.
	Teoria ideológica do positivismo
	a) A lei nasce da necessidade social;
b) A Lei corresponde-se a moral social;
c) A lei surge como reflexo da vontade;
d) A lei nasce de um processo pacífico e democrático.
	Dialético Jurídico
	a) A lei nasce do conflito de interesses;
b)A lei é determinada por conflitos envolvendo relações internacionais e nacionais, entre Estados, Classes econômicas, Corporações e Grupos plurais.
c) Não existe moral social homogênea;
d) O processo de produção da lei é ideológico e conflitante.
Características do positivismo
Ler o livro “O que é o direito?”, cap. 2 – Ideologia jurídica (Crítica) e os dois últimos cápitulos.
Como é sustentado o Positivismo Jurídico quando ele não pode ou não aceita que seja questionada a lei?
CONTEÚDO PARA A PROVA:
1 – A filosofia no Império Romano Cristão;
2 – O direito Natural em Thomás de Aquino;
3 – Passagem e características da Idade Média e Modernidade;
4 – Três grandes revoluções que provocaram a Modernidade: Revolução Protestante, Revolução Inglesa e Revolução Francesa.
5 – Pensamento Roberto Lyra Filho.
6 – Pensamento de Luís Roberto Barroso: O direito não é neutro (O juiz não é neutro).
Neoconstitucionalismo.
Toda legislação deve ser julgada pela Constituição.
Parâmetros éticos mínimos de criação de um direito. Ex: Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Positivismo Jurídico Universal.
Quando um documento legal (lei) contraria a Constituição.
Comissões de Controle de constitucionalidade.
A Constituição Federal é um parâmetro de juízo do Neoconstitucionalismo.
Os direitos fundamentais são os direitos humanos constitucionalizados.
Direitos fundamentais: Fundamental e Natureza.
Neoconstitucionalismo – quando parâmetros éticos foram documentados nas constituições.
A filosofia que marca o Neoconstitucionalismo é a consciência pós-positivista.
Marco teórico:
1 – Expansão da jurisdição constitucional;
2 – Força normativa da Constituição;
3 – Nova hermenêutica Constitucional.
Força normativa da Constituição se dar por princípios.
Hermenêutica é a arte da interpretação.
Nova hermenêutica constitucional exemplos: Princípios da razoabilidade, bagatela e da insignificância.
Razoabilidade = Esse direito é razoável
A ordem social ideal para Thomás de Aquino: 5% Coroa, Clero e Nobreza e 95% Plebe. A Desigualdade social é a expressão da vontade divina para a Igreja.
PENSAMENTO DE ROBERTO LYRA FILHO
Nesse livro, Roberto Lyra Filho tenta explicar o que é Direito. No primeiro capítulo ele tenta mostrar não o que é o Direito mais sim o que ele não é fazendo distinção entre ambos desconstruindo a ideia de que direito e lei estão ligados um ao outro sem que seja possível haver direito sem lei. Lyra Filho ainda aborda também que a Lei emana do Estado e está ligada a classe dominante (proprietários). Suas colocações a respeito de Lei e Direito são bem profundas ao afirmar que o Estado convence o povo que não há Direito acima ou além das leis impostas. O verdadeiro Direito não pode ser limitado pela legislação, não pode ser estudado e diminuído a pura legalidade. Ao fim deste primeiro capítulo o autor faz relevantes colocações as quais são temas de discussão bastante atuais, que indagam sobre os Direitos Humanos.
Já no segundo capítulo, Lyra Filho procura introduzir o conceito e tipos de ideologias questionando qual o significado. Afirma-nos também que há desacordo entre os juristas quanto ao modo de pensar. Assim surgem os três tipos de modelos ideológicos: Ideologia como crença, como instituição e como falsa consciência. O primeiro relaciona-se ao conjunto de ideias que o ser humano adquiriu durante a vida podendo ou não está ligada a religião. O segundo destaca a origem social do produto e os processos, também sociais, de sua transmissão a grupos e pessoas exigindo o seguimento do que foi imposto. E o terceiro se refere as evidências que fazem com que desacreditamos no que nos foi apresentado ou dito.
No terceiro capítulo de sua obra, são analisadas todas as ideologias jurídicas. Os modelos básicos adotados são o Direito Positivista e o Direito iurinaturalista. De um lado o Direito visto como ordem estabelecida (lei vigente), e do outro a ideia do Direito como ordem justa, o ideal de justiça. O Direito Iurinaturalista (jurisnaturalista) divide-se em: Natural Cosmológico que surgiu e evoluiu de acordo com a evolução do homem; Teológico relacionado á religião e por fim Natural Antropológico relacionado a cultura.Roberto Lyra Filho finaliza o capítulo contrapondo a ideia corrente do Direito positivo apoiado por complementos do Direito Natura
O Conceito de Natureza em Aristóteles e o Direito Natural
Aristóteles defende a idéia de que todas as coisas foram criadas pelo que ele chama de Natureza. Esta definiu, a princípio, a finalidade de todas as coisas, a fim de que elas alcancem o bem máximo. Visto que o ser humano, no entanto, é dotado de vontade racional, pode desviar-se dos propósitos da Natureza. Para tanto, estabelece-se normas de conduta jurídica, a fim de coagi-lo a agir de acordo com sua natureza, sendo que esta é a melhor maneira de se alcançar sua felicidade. A isto ele chama de Direito Natural.
Natureza como guia para a construção do Governo e do Direito;
Conceito Teleológico: Tudo opera seguindo para uma finalidade;
A Finalidade da Natureza é o bem e a ordem, fazendo uso da Justiça;
A Natureza é o motor determinante desta e para esta finalidade;
Método: procurar as intenções da natureza onde ela não foi corrompida;
A Natureza estabelece as relações devidas entre classes sociais. Ela estabelece a necessidade de funções sociais distintas, alimentadas pela distinção entre classes sociais, necessárias à ordem. Tal distinção social é natural, portanto, legítima;
Entre Leis Naturais e Leis Positivas, prefere-se as ditadas pela Natureza;
A Natureza é, portanto, eterna, imutável e superior.

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