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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS
CURSO DE PSICOLOGIA
TÉCNICAS PROJETIVAS
GOIÂNIA – GO
2014
A HISTÓRIA DAS TÉCNICAS PROJETIVAS
SURGIMENTO, PRIMEIRAS MEDIDAS E CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS.
Inicialmente os testes psicométricos e suas medidas objetivas geravam dados suficientes para a avaliação do sujeito. Mas, devido os avanços da psicologia e do enfoque psicodinâmico, e o crescente interesse sobre a compreensão do psiquismo, havia a necessidade do surgimento de instrumentos de medidas psicológicas que possibilitasse a visão da individualidade do sujeito. Deve-se considerar a influência da Segunda Guerra nesse processo de valorização dos processos subjetivos.
Sobre as técnicas projetivas vale ressaltar:
Freud emprega pela primeira vez o termo projeção no artigo “Novos comentários sobre as neuropsicoses de defesa” (1896).
Em “Totem e Tabu” (1913), Freud amplia o conceito de projeção ao dizer que “a projeção contém não apenas emoções que o indivíduo rejeita em si, mas sentimentos dos quais é parcialmente inconsciente e cuja existência atribui à realidade externa” (p. 86).
Na década de 1920 os testes projetivos, com uma visão dinâmica das individualidades e como ferramentas para a avaliação qualitativa da personalidade e da psicopatologia - com um enfoque a respostas mais espontâneas. Um dos primeiros testes foi criado pelo psiquiatra e psicanalista freudiano Hermann Rorschach.
Tiveram suas raízes o método de associação livre, introduzidos por Galton e usados clinicamente por Kraepelin, Jung e Freud (Urbina 2007).
A premissa básica que sustenta este tipo de teste é a de que toda produção de um sujeito está, de alguma forma e em alguma medida, vinculada às suas capacidades e vivências, que são projetadas ao exterior - daí o nome de técnica projetiva.
As técnicas projetivas são sobreviventes de grandes controvérsias, nas décadas de 60 e 70, especulações recaíram mais veementemente sobre os mesmos devido a inconsistência cientifica de sua origem e o uso abusivo do método feito na época, após esse período ocorreram inúmeras publicações assegurando a validade e aplicabilidade desta técnica.
LIMITAÇÕES:
Sobre a sua confiabilidade e aplicabilidade deve-se considerar:
A necessidade de entrevistadores altamente treinados;
O grande risco de tendenciosidade na interpretação dos dados coletados;
Seu elevado grau de subjetividade;
Exige do entrevistado (em alguns casos) um comportamento não usual. (VIEIRA; TIBOLA, 2005).
APLICABILIDADE:
As técnicas projetivas quando utilizadas ajudam a captar o mundo simbólico que na maioria das vezes é difícil ser expresso pelo indivíduo em sua linguagem verbal. Elas apontam para o estudo da personalidade baseando-se em testes como: Teste de Associação de Palavras de Jung (1904), Testes de Mancha de Tinta de Rorschach (1920) e Teste de Apercepção Temática – T.A.T. Murray (1935).
As aplicações com técnicas projetivas incluem: o desenho, brincadeiras lúdicas, organização de brinquedos, organização de fotos, interpretação de quadros, interpretação de pranchas temáticas, representação de cenas, dramatização de situações, borrões de tintas, etc.
 As técnicas projetivas favorecem ao indivíduo revelar seu mundo e a sua realidade pessoal, facilitando na compreensão e solução do problema. Sendo que na formulação de diagnósticos as técnicas projetivas possui caráter essencialmente científico permitindo resultados semelhantes e práticos tais como: levantamento do problema, formulação de hipóteses, estudos das variáveis e comprovação ou refutação das mesmas.
Para aplicação das técnicas projetivas é necessário embasamento teórico, conhecimento da técnica, prática na interpretação e avaliação dos resultados e principalmente, conhecer as vantagens e desvantagens do uso destas técnicas como instrumento de avaliação e diagnóstico.
INSTRUMENTOS:
	Alguns dos testes projetivos mais utilizados:
Teste de Associação de Palavras – Jung 
É constituído por cem palavras, o experimentador fala uma palavra estímulo e a pessoa deve dizer a primeira palavra que lhe vier à mente no menor tempo possível. Após ter sido feito com as cem palavras, inicia-se a segunda fase na qual é pedido que a pessoa repita corretamente a palavra dita como resposta. Na última fase a pessoa deve fazer mais associações com eventos da vida ou outras palavras, realizando também uma discussão.
Teste de Manchas de Rorschach
Consiste de 10 pranchas com borrões de tintas coloridas e preto e branco, que possuem características específicas quanto à luminosidade, ângulo, proporção, espaço, cor e forma. É feito individualmente, o examinador apresenta uma por uma as pranchas e o examinado deve dizer com o que ele acredita serem parecidas.
Teste de Apercepção Temática – T.A.T. – Murray
Consiste na apresentação de cartões e de uma solicitação do examinador para que conte histórias sobre eles. Em seguida, avalia-se a fonte de inspiração das histórias e possibilita-se o surgimento de novas associações.
REFERÊNCIAS:
MEDEIROS, M.; MACEDO K.; WERLANG, B. S. G. Psicanálise e Universidade, Porto Alegre: EdiPUCRS, 2012, pág. 147 à 157.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932000000200004&script=sci_arttext&tlng=es – acesso em 03 de abril de 2014 às 12:15 horas.
http://pt.scribd.com/doc/12746512/to-Teste-de-Associacao-de-Palavras - acesso em 10 de abril de 2014 às 15:30 horas.
http://www.infoescola.com/psicologia/teste-de-rorschach/ - acesso em 10 de abril de 2014
15:30 horas.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-82712011000100013&script=sci_arttext – acesso em 10 de abril de 2014 às 18:00 horas.
VIEIRA, Valter A.; TIBOLA, Fernando. Pesquisa Qualitativa em Marketing e Suas Variações: Trilhas Para Pesquisas Futuras. In: Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v9, n.2, p. 9-33, Abr./Jun.2005.
URBINA, Suzana; Fundamentos da Testagem Psicológica; Porto Alegre: ARTMED, 2007, pág. 157.​

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