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Adam Smith Resumo

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Adam Smith 
 
1) Filosofia Moral de Smith 
+ Reação à Hobbes e idéias intervencionistas 
- estado natural 
- comportamento humano tem como objetivo autoconservação, ou egoísmo. 
- Impossível constituição da sociedade sem intervenção coercitiva do Estado.  sociedade subsiste enquanto homens 
renunciem a própria liberdade. 
- Política fonte da vida social 
 
Obs: Locke  Estado garante a propriedade privada. 
Hume  atos virtuosos não são fruto do egoísmo, mas sim da benevolência.  comportamento virtuoso.  grau maximo 
de reinvindicacao ao empirismo  autonomia da moralidade 
 
-Papel socialmente positivo ao egoísmo, se ninguém na busca de seu próprio interesse, impeça aos demais a obtenção de 
seus interesses. 
- Fundamento da moralidade  utilidade/sentimento humano.  comportamento egoísta se justifica pela utilidade 
máxima conseguida assim. 
- Separação do comportamento humano em duas áreas: 
Imoral  utilidade obtida através do exercício da simpatia. 
Econômica  utilidade obtida através do exercício do egoísmo 
 
 Egoismo não é elemento de ordem ou de desenvolvimento. 
 
- Autonomia da atividade econômica verdadeiro fundamento da sociedade civil e,portanto, principio da própria 
existência do Estado. 
 
2) Conferencias de Glasgow 
- Realidade econômica  Mercantil não capitalista. 
- Ainda não distingue lucro como forma específica de renda  renda do mestre artesão proporcional a seu trabalho e não a 
um capital antecipado pelo mesmo.  Semelhança com Fisiocratas. 
- Esboço da teoria do valor  preço corrente sistematicamente conduzido ao preço natural. 
- Preço natural = Preço suficiente para manter a um homem durante o tempo de seu trabalho ou para sustentar os gastos 
em sua educação e para compensa-lo do risco de não viver o suficiente e de não obter êxito em sua profissão. 
- Concorrência(entre trabalhadores)  Mecanismo que faz preço de mercado coincidir com preço natural. 
- Identifica DT como causa do progressivo aumento da capacidade produtiva do trabalho.  DT = redução progressiva no 
numero das diversas operações produtivas levadas a cabo por um único trabalhador. 
- Identifica razoes da DT determinar aumento da capacidade produtiva. 
- DT gera diversidade de habilidades  Na origem da DT encontra-se a tendência natural à troca, implicando formação de 
excedentes. 
- Tendencia à troca reside na necessidade de persuadir/comércio de idéias.  conseqüência da razão e da palavra.  
Integração como fato natural. 
 
3) Transição para análise da realidade capitalista 
- Predominância do trabalho assalariado em relação ao independente. 
- Concorrência 
+ Contato com fisiocratas. 
- Conceito de produto bruto  para a elaboração de uma teoria das formas de renda que reconheceria existência de 
rendas de natureza diversa com relação à renda do trabalho 
- Conceito de antecipação  para teoria do capital. 
- Aceita produtividade como capacidade para gerar produto líquido  Encontrada apenas no trabalho/nenhum setor é 
privilegiado.  excedente não pode ser constituído exclusivamente pela renda. 
- Lucro não será considerado como forma particular de remuneração do trabalho(fisiocratas)  Referido à entidade do 
capital antecipado. 
 
- Produto global = Salario + Excedente análogo aos fisiocratas(ou deduções do produto do trabalho = Renda da terra + lucro 
do capitalista) 
 
+Classes sociais relevantes 
- Trabalhadores assalariados 
- Proprietarios da terra  auferem renda 
- Capitalistas  auferem lucros. 
 
- Como fenômeno da produtividade é atribuído ao trabalho e é generalizado, há a necessidade de uma teoria do valor. 
 
4) A Divisão do Trabalho 
- A DT gera um aumento da quantidade de trabalho devido à: 
a) Maior destreza existente em cada trabalhador.  aumenta qdade de serviço que pode realizar ao reduzir a atividade de 
cada pessoa 
b) Poupança do tempo ao passar de um tipo de trabalho para outro devido a menor numero de operações realizada por 
cada trabalhador..  lugares e ferramentas diferentes. 
c) Invenção de grande número de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho (uma pessoa passa a fazer o trabalho de 
muitas)  intervenção de operários comuns ou de fabricantes de máquinas e filósofos. 
 
- Natureza da agricultura não comporta tantas subdivisões do trabalho, nem diferenciação tão grande de uma atividade 
para outra.  O aprimoramento das forças produtivas do trabalho nesse setor nem sempre acompanha os 
aprimoramentos alcançados nas manufaturas. 
 
- Com a DT, cada trabalhador tem para vender uma grande qdade do seu próprio trabalho, além daquela de que ele mesmo 
necessita.  em todas as camadas da sociedade se difunde uma abundancia geral de bens. 
 
5) Princípio que dá origem a DT 
 
 É conseqüência da propensão da natureza humana à troca. 
 
- Propensão a troca é conseqüência necessária do raciocínio e da fala.  Encontra-se somente nos homens. 
- Homem tem necessidade quase constante da ajuda dos semelhantes, e é inútil esperar ajuda da benevolência alheia. 
- Propensão é estimulada pelo interesse próprio. 
- Deve conseguir interessar a auto-estima dos outros a seu favor para conseguir o que quer. 
- Troca garante adesão voluntaria dos indivíduos a ordem social. 
 
- A certeza de poder permutar todo excedente da produção do próprio trabalho estimula cada pessoa a dedicar-se a uma 
ocupação especifica. 
 
- Diferenças de talento/personalidade entre seres humanos são EFEITO da DT. 
 
6) A DT limitada pela Extensão do Mercado 
- DT é limitada pela extensão do poder de troca, isto é, pela extensão do mercado. 
- Várias ocupações só podem ser exercidas nas cidades. 
 
- Transporte fluvial ou marítimo amplia o mercado  Primeiros aperfeiçoamentos das artes e da manufatura ocorrem nas 
costas marítimas ou junto aos rios navegáveis. 
 
7) A origem e o Uso do Dinheiro 
- Uma vez estabelecida a DT, todo homem vive da troca. 
- Todo homem subsiste por meio da troca  Sociedade comercial. 
 
- No escambo, se um pessoa não possuir nada daquilo que outra necessita, não poderá haver troca entre elas. 
 Dificuldades de escambo levam a adotar determinada mercadoria como dinheiro 
 
- Metais preferidos por sua durabilidade e divisibilidade para exercer função meio de troca. 
 
- Inconvenientes da pesagem e da verificação da autenticidade do metal foram resolvidos com a gravação (quilate) e a 
cunhagem(peso). 
 
+ Valor pode ter dois significados: 
- Valor de uso  utilidade de determinado objeto 
- Valor de troca  poder de compra. 
 
Obs: As coisas que tem o mais alto valor de uso frequentemente tem pouco ou nenhum valor de troca e vice-versa. 
8) O Preço Real e o Preço Nominal das Mercadores ou seu Preço em Trabalho e seu Preço em Dinheiro: 
 
- Com a DT, poucas são as necessidades que homem atende com produto do próprio trabalho. 
- Homem será rico ou pobre conforme a qdade de serviço/trabalho alheio que esta em condições de comprar. 
 
 O valor de uma mercadoria é igual a quantidade de trabalho que essa mercadoria lhe dá condições de comprar ou 
comandar.  Trabalho comando é medida de valor. 
 O Trabalho é a medida real do valor de troca. 
 
- Preço real de uma mercadoria é o trabalho e o incomodo que custa a sua aquisição. = preço medido em trabalho 
- Prelo nominal = preço medido em moeda; 
- Valor real é o trabalho e o incômodo que a pessoa pode poupar a sai mesma e impor a outros. 
 
- Trabalho foi o primeiro preço pago por todas as coisas. 
 
- Riqueza é o poder de comprar trabalho. 
 
- Valor não é geralmente calculado com base no trabalho, pq este é difícil de ser medido.  É mais freqüente trocar 
mercadorias por outras mercadorias.  É mais natural estimar valor de troca pela quantidade de alguma outra 
mercadoria/dinheiro. 
 
- Ouro e prata variam de valor enquanto trabalho igual sempre significa sacrifício igual ao trabalhador  Mercadoria cujo 
valor muda constantemente jamaispode ser medida exata do valor de outras mercadorias  Quantidades iguais de 
trabalho sempre tem valor igual para o trabalhador. 
 
- É o valor dos bens que varia e não o valor do trabalho que os compra. 
 
- Somente o trabalho pode ser padrão real para estimar e comparar valor de todas as mercadorias pelo fato de nunca variar 
o seu valor. 
 
- Preço real = trabalho 
- Preço nominal = dinheiro 
 
Obs: Na visão do trabalhador, o valor do trabalho é variável, mas na realidade, são os bens que variam. 
- Nessa visão, trabalho tem preço real e preço nominal. 
- Preço real = quantidade de bens necessários e convenientes que se permuta em troca dele = subsistência do trabalhador. 
- preço nominal = quantidade de dinheiro. 
 
 O trabalhador é rico ou pobre em proporção ao preço real do seu trabalho e não em proporção ao preço nominal. 
 
Obs: As rendas em trigo são mais estáveis do que as rendas em dinheiro, mas estão sujeitas a variações maiores ano a ano. 
 
- Em transações comuns, o dinheiro é suficiente  perfeitamente exato no mesmo tempo e lugar. 
- Dinheiro única coisa a ser considerada em caso de transações entre lugares distantes. 
 
Obs: As flutuações no preço de mercado do ouro e da prata devem-se às causas normais do comércio, mas a divergência 
constante em relação ao preço da Casa da Moeda deve-se ao estado da moeda. 
 
9) Partes Componentes do Preço das Mercadorias. 
9.1) Estágio primitivo –Produtores independentes 
- Sem acúmulo de capital 
- Técnica dada. 
- DT 
- Apropriação privada. 
-Livre mobilidade do trabalho entre diversos fatores 
- Sem classes sociais. 
- Sem apropriação da terra. 
- Trabalho é o único padrão de valor. 
- Há margem para maior dureza de trabalho e para a habilidade e engenho acima do normal. 
- Todo produto do trabalho pertence ao trabalhador. 
- Trabalho comando = Trabalho contido. 
- Preços de equilíbrio independem da oferta e da demanda. 
 
Obs: Trabalho Contido = trabalho necessário para produzir determinada mercadoria. 
 
Obs: Trabalho comandado = qdade de trabalho que uma mercadoria pode dispor = quantidade de trabalho alheio que você 
pode comprar com o seu trabalho. 
 
 
9.2) Estágio com acumulação de capital(lucro) e apropriação privada da terra(renda da terra) 
- terra deixou de ser bem livre 
- Origem do capital  Poupança/parcimônia. 
-Capital = adiantamento de salário e material para o trabalho dos operários. 
- Poupança determina o investimento. 
- Valor do trabalho é decomposto em salários e lucros.  qdo capital é investido, algo deve ser dado para o empresário. 
- Produto do trabalho nem sempre pertence ao trabalhador  Deve ser repartido entre trabalhador e empregador. 
 
- Lucros não são simplesmente salários de inspeção e de direção.  Regulado pelo valor do capital ou patrimônio 
empregado, sendo maior ou menor em proporção com a extensão desse patrimônio. 
- Lucro é componente distinto dos salários pagos pelo trabalho, sendo regulado por princípios bem diferentes 
 
- Uma vez que toda a terra se tornou propriedade privada, renda da terra passa a ser componente do preço. 
 
- Valor real dos componentes do preço é medido pelo trabalho, i.e, pela quantidade de trabalho que cada um deles pode 
comprar ou comandar. 
 
- Em uma sociedade evoluída, o preço de qualquer mercadoria é composto e/ou por salário(trabalho), lucro e renda da 
terra. 
 
Obs: Substituição do capital não constitui quarto componente. É também composto de salário(trabalho), lucro e renda. 
 
- Trabalho Comandado > Trabalho Contido  valor do produto do trabalho(salário, lucro e renda) > valor do 
trabalho(salário) trabalho comandado não é determinado pelo trabalho contido, por existir renda da terra e lucro(,i.e, 
excedente) como partes componentes do valor das mercadorias 
 
- A renda da terra está em menor proporção nas mercadorias altamente manufaturadas.  Cresce volume de lucros com o 
progresso da manufatura. 
 
- Preço da produção anual total também é decomposto em salários, lucros e renda da terra. 
 
- Salário,lucro e renda da terra são as três fontes originais de toda a receita/renda e de todo valor de troca. 
 
- Salário = renda auferida do trabalho 
- Lucro = Renda auferida do patrimônio ou capital pela pessoa que o administra ou o emprega 
- Renda da terra = Renda auferida do arrendamento da terra. Provém do trabalho e do capital. Terra é instrumento que 
permite ganhar salários de seu trabalho e lucro de seu próprio capital. 
 
- Juros = Renda auferida pela pessoa que empresta seu capital a outra. = Compensação que o tomador paga a quem 
empresta pelo lucro que pode auferir fazendo uso do dinheiro. 
 
- Preço de equilíbrio relacionado com troca de equivalência. 
 
- Valor do trabalho = valor do produto do seu trabalho. 
 
Obs: Às vezes, salário lucro e renda se confundem: 
- Renda da terra de um proprietário é lucro. 
- Salário de um agricultor é lucro. 
- Salário de um manufator independente é lucro. 
- Renda da terra e lucro de um horticultor que cultiva sua própria terra são considerados ganho do trabalho. 
 
Obs: A produção anual é distribuída entre ativos e ociosos segundo uma proporção, que vai terminar aumento ou 
diminuição da produção. 
 
10) O preço natural e o preço de mercado das Mercadorias. 
 
- Existe uma taxa comum/média de salários , lucros e renda da terra em cada sociedade  Regulada naturalmente pelas 
circunstancias gerais da sociedade e pela natureza especifica de cada emprego ou setor de ocupação. 
 
- Taxa natural de salário, lucro e renda = taxa comum de salário, lucro e renda. 
 
+ Preço natural  Garante pagamento das taxas naturais de salário, lucro e renda. 
- Se mercadoria é vendida pelo seu preço natural, é vendida exatamente pelo que vale, isto é, pelo que custa à pessoa que 
a colocou no mercado(inclui também o lucro, pois ninguém persistira em vender sem lucro) 
+ Preço de mercado  Preço efetivo ao qual uma mercadoria é vendida.  oferta x demanda 
Obs: Demanda é chamada de efetiva se for suficiente para induzir os comerciantes a colocar a mercadoria no mercado.  
lastreada pelo poder de compra. 
Obs: Demanda absoluta  determinada pelo desejo não implicando compra efetiva. 
 
- Preço natural determina a qdade de trabalho que uma mercadoria pode dispor, correspondendo às taxas naturais de 
salário, lucro e renda da terra. 
 
- Crítica  Taxas naturais são igualmente valores.  Explicar preço por preço. 
 
+ Preço natural regulado pela quantidade colocada no mercado e pela demanda efetiva. 
 
- Se oferta < da DD efeitva  preço de mercado aumentará e ficará acima do preço natural  há pessoas dispostas a 
pagar mais e assim preço de mercado aumenta.  Alguns componentes do preço estão acima da taxa natural. 
 
- Se qdade colocada > DD efetiva  Preço de mercado diminuirá e ficará abaixo do preço natural.  alguns componentes 
do preço estão abaixo da taxa natural 
 
- Se oferta = DD efetiva  Preço de mercado = Preço natural 
 
- Alocação de capital por setores é estável somente qdo Preço de mercado = Preço natural. 
 
 Resultado da concorrência é a convergência do preço de mercado para o preço natural  Igualdade de lucro é 
condição de equivalência nas trocas.. 
 Preços de mercado tendem aos preços naturais. 
Obs: Em Economia Mercantil Simples, condição de equivalência nas trocas  Trab. Comandado = trab. contido 
Obs: Mesmo que a DD permaneça sempre a mesma, seu preço de mercado estará sujeito a grandes flutuações. 
 
- Flutuações incidem mais sobre salários e lucro do que sobre a renda da terra. 
 
Obs: Afeta salários e lucros em proporções diferentes conforme fornecimento de mercadorias e de trabalho. 
 
+ Preço de mercado pode ser mantido acima do preço natural por muito tempo: 
- Falta de conhecimento geral sobre lucros elevados.  Segredo comercial/assimetria de informação 
- Segredos industriais 
- Presença de diferenças nascaracterísticas da terra  localização/fertilidade. 
- Monopólio / privilégios detidos por corporação constituem monopólios ampliados. 
 
+ Preço de mercado raramente está abaixo do preço natural por muito tempo 
- exceção  regulamentos de aprendizagem e de corporações que reduzem salários. 
 
Obs: Preço natural varia com a taxa natural de cada um de seus componentes. 
 Em cada sociedade, essa taxa varia de acordo com as circunstancias, sua riqueza ou pobreza, sua condição de 
economia em progresso, estacionaria ou declinante. 
 
+ Natureza do lucro e da renda da propriedade da terra 
- São deduções do produto do trabalho, que podem efetuar em virtude da propriedade sobre a terra e da antecipação de 
capital.  Antecipa Marx, excedente constitui decorrência do sobre-trabalho,i.e, da qdade de trabalho extraída aos 
trabalhadores além daquela que serve para reconstituir os meios de subsistência dos próprios trabalhadores. 
 
11) Trabalho Produtivo 
- Trabalho comandado usado como medida de valor do correspondente ao excedente. 
- Trabalho produtivo = reproduz valor dos próprios meios de subsistência e é capaz de produzir valor adicional = Aquele 
trabalho que gera produto pelo qual trabalho comandado > trabalho contido.  renda percebida pelos capitalistas e prop. 
de terra transformada em capital  necessidade que renda seja acumulada. 
- Trabalho produtivo(caderno) = Adiciona valor e se manifesta em um bem tangível. 
 
- Acumulação  Antecipação de meios de subsistência a trabalhadores produtivos adicionais.  Toda a renda 
transformada em capital é empregada na aquisição de trabalho adicional. 
- Acumular(caderno)  Demandar trabalho produtivo adicional. 
- Trabalho agrícola é o mais produtivo. 
- O que importa não é a produtividade física, mas sim a produtividade de valor. 
- Crescimento  poupança(não entregar-se às paixões)  Fundo de salários para que no futuro sustente novos 
trabalhadores produtivos. 
- Não há teoria monetária  não influi sobre o lado real. Só forma nível geral de preços. 
12) Os salários do trabalho 
 
- Produto do trabalho é o seu salário, recompensa natural do trabalho. 
 
12.1) Estado original 
- Produto integral do trabalho pertence ao trabalhador. 
- Salário do trabalho teriam aumentado conjuntamente com todos os aprimoramentos introduzidos nas forças produtivas 
do trabalho, gerados pela DT. 
- Todas as coisas tornar-se-iam mais baratas, pois teriam sido produzidas por uma qdade menor de trabalho. 
 
Obs: Aparentemente algumas coisas poderiam ter se tornado mais caras. 
 
12.2) Estado com acumulação de capital e apropriação da terra. 
- Renda da terra, lucro e salários tornam-se deduções do produto do trabalho empregado. 
 
- Nível de salário depende da variação da demanda de trabalho, que depende da intensidade da acumulação. 
 
+Efeitos da acumulação sobre o nível dos salários: 
- Curto prazo  Acumulação tende a elevar salários acima do preço natural do trabalho. 
- Duradouro  aumento permanente do próprio nível natural do salário 
 
- patrão partilha do produto do trabalho dos empregados, ou seja, do valor que o trabalho acrescenta aos materiais 
trabalhados pelo empregado.  lucro. 
 
- Trabalhador independente, por ser ,ao mesmo tempo, patrão e operário, recebe lucro e salários. 
 
- Salários comuns/normais dependem de um contrato feito entre patrões e trabalhadores 
+ Patrões em situação mais vantajosa: 
- Menos numerosos  Associam-se com mais facilidade. 
- Lei proíbe reunião de trabalhadores para aumentar os salarios, mas não proíbe para patrões combinarem redução dos 
salários. 
- Patrão tem capacidade para agüentar por muito mais tempo. 
 
Obs: Embora se ouça falar menos de associações de patrões do que de associações de trabalhadores. 
 
- Patrões não podem reduzir os salários normais abaixo da taxa de subsistência do trabalhador. 
 
- Salário de mercado tende a um salário mínimo para subsistência e reprodução devido a maior força contratual dos 
capitalistas em face dos operários.  Tendência a um piso do salário biologicamente determinado  Salário 
determinado como não-mercado. 
 
- Supor que taxa de salário nacional seja salário de subsistência não implica que todos os trabalhadores recebem o mesmo 
salário. 
- Diferenças entre salários refletem qualidades diferentes de trabalho. 
- Relação entre txs de salário para trabalhos de qualidade distinta tende a ser constante. 
 
Obs: No LP, tendência de aumento e à melhora qualitativa. 
 
+ Salários podem estar acima da taxa de subsistência: 
- Demanda crescente de mão-de-obra  escassez de mão-de-obra promove concorrência entre patrões. 
- DD crescente é causada pelo aumento dos fundos destinados ao pagamento de salários. 
- Fundos consistem no excedente de renda e no excedente de capital 
 
 DD de mão-de-obra aumenta com o crescimento da riqueza nacional, i.e, com o aumento da renda e do capital 
de um país. 
 
 
 
+ Como aumento populacional se transforma em aumento de trabalhadores assalariados: 
- Transformando excedente em um fundo para manutenção dos trabalhadores produtivos, ampliando sistematicamente 
valor do produto anual da sociedade. 
Obs: Não é a extensão efetiva da riqueza nacional, mas seu incremento continuo que provoca elevação dos salários do 
trabalho.  Países mais progressistas, i.e, se tornando ricos com maior rapidez. 
 
- O indicio mais claro da prosperidade de um país é o aumento do número de seus habitantes. 
 
- Se economia estacionaria, raramente ocorrerá escassez de mão-de-obra, portanto, os salários não serão elevados, mesmo 
que país seja rico. 
 
- Excedente formado na sociedade senhorial está destinado exclusivamente à manutenção do trabalho improdutivo  
condena economia à condição estacionaria.  Renda da terra não é fundamento do crescimento, pois está asssociada a 
classe de renda permanente e historicamente ligada ao consumo. 
Obs: 
- Crescimento  Destino do Excedente. 
- Excedente  Renda e Lucro. 
 
Obs: China não está regredindo, pois o numero de trabalhadores do país não está diminuindo. 
 
- Remuneração generosa do trabalho é efeito necessário e sintoma natural da riqueza nacional em expansão. 
- Manutenção deficiente dos trabalhadores pobres  sintoma natural de um estado estacionário. 
- Fome dos trabalhadores  Sintoma natural de regressão rápida. 
 
Obs: Inglaterra salário acima da taxa mínima: 
- Diferença salários de inverno e verão.  mais altos qdo despesas de manutenção mais baixas  regulados pela qdade e 
suposto valor do trabalho. 
- Salário não flutuam com o preço dos mantimentos(variam de ano para ano ou de mês) 
- Salários variam mais de um lugar para outro do que preço dos mantimentos. 
- Muitas vezes salários e preço dos mantimentos variam inversamente. 
- Remuneração real do trabalho tem aumentado. Alimentos mais baratos. 
 
- Alta remuneração do trabalho é uma vantagem para a sociedade  estado de progresso é desejável e favorável para 
todas as classes sociais. 
 
- Pobreza não impede a procriação, mas é desfavorável à educação dos filhos e, por isso limita a multiplicação. 
 
- Necessidade de mão-de-obra regular a produção. 
 
- Trabalho bem remunerado estimula a multiplicação, pois deve se pagar o desgaste do homem livre. 
 
- Altos salários são conseqüência da riqueza crescente e causa do aumento da população. 
 
- Salários altos estimulam além da propagação da espécie, a laboriosidade.  Estimulo da operosidade. aumentam força 
física do trabalhador, esperança de melhorar condição e abundancia. 
 
 É errônea a tese de que anos de preços baixos estimulam a ociosidade. 
 
 Salários são altos em anos de preços baixos e baixos em anos de preços altos.  Patrões desejam anos de preços 
altos. 
- Anos de abundancia empregados abandonam seus patrões e procuram subsistência no trabalho autônomo. Preços baixos 
dos mantimentos aumentam fundo destinado àmanutenção dos empregados, estimulando os patrões a empregar um 
numero maior de trabalhadores. 
 
- Escassez e incerteza da subsistência fazem autônomos voltar ansiosamente ao serviço. Mas o alto preço dos gêneros, 
diminui os fundos para manutenção dos empregados, levando os patrões a empregar um numero menor de trabalhadores. 
 Patrões preferem preços altos. 
 
- A produção das grandes manufaturas de bens para venda a grande distancia deve depender da circunstancias que afetam 
a DD nos países em que os bens são consumidos e não tanto dos preços altos ou baixos nos países em que operam. 
 
- Existe uma correlação entre o preço da mão-de-obra e o dos mantimentos. 
 
- A escassez característica de um ano de preços altos por diminuir a DD de mão-de-obra tende a baixar seu preço, assim 
como o alto preço dos mantimentos tende a levanta-lo 
 
Obs: Em anos de abundancia existe maior demanda de mão-de-obra , enquanto em anos de escassez, DD de mão-de-
obra é menor. 
 
 Aumento dos salários faz preços subirem, mas a causa do aumento dos salários(aumento do capital, que tende a 
aumentar forças produtivas do trabalho) tende a diminuir os preços(qdade menor de mão-de-obra produz qdade maior de 
trabalho) 
 
 
13) Os Lucros do Capital. 
 
- Dependem das mesmas causas que os salários do trabalho  Estado de progresso ou de declínio da riqueza da sociedade. 
 
 Aumento do capital tende a baixar o lucro (contrario dos salários, que sobem). 
 
- É difícil determinar a taxa de lucro ( varia muito no tempo), mas pode ser inferida da taxa de juros.  Conforme a taxa 
habitual de mercado dos juros variar em um país, os lucros do capital variarão com ela. 
 
- Os lucros são mais baixos nas cidades, onde existe muito capital do que no campo, onde ele é escasso. (ao contrario do 
salário) 
 
Obs: Caso peculiar – novas colônias  altos salários e altos lucros caminham juntos, mas lucros diminuem gradualmente. 
 
- Novos territórios e novos setores de comercio podem aumentar lucros do capital e, com isso, os juros do dinheiro, mesmo 
num país que progride em riqueza. 
 
- A diminuição do estoque de capital ou dos fundos para manutenção da mão-de-obra aumenta os lucros do capital e os 
juros do dinheiro(baixa salários)  suas mercadorias custariam menos, mas venderiam mais caro. 
 
- Em país com riqueza máxima (nunca existiu ate agora) lucros e salários muito baixos.  Somente as pessoas mais ricas 
conseguiriam sobreviver dos juros. 
 
- Deficiência na lei pode aumentar juros acima do exigido pela condição do país.  por não se urgir o cumprimento dos 
contratos e pela proibição. 
 
- Taxa mínima de lucro e de juros deve ser sempre superior do que o suficiente para compensar as perdas. 
- Taxa máxima de lucro absorve totalmente a renda da terra, deixando somente os salários. 
 
Obs: A proporção que a taxa comum de mercado dos juros deve manter com a taxa normal de lucro liquído varia conforme 
o lucro aumentar ou diminuir. 
 
Obs: Paises que avançam rapidamente com a riqueza, a baixa taxa de lucro pode compensar os altos salários do trabalho. 
 Lucros altos tendem muito mais a aumentar o preço do trabalho do que altos salários. 
 
 
14) Renda da terra 
- Preço que se paga pela utilização da terra. 
- Nível natural da renda fundiária é um nível máximo 
 
15) Vantagens da liberdade econômica. 
- Mão invisível mais eficiente através do estímulo à atividade privada, leva indivíduos sem que saibam a promover a 
vantagem geral. 
 
+ Política Fiscal 
- Não será sobre os salários  teria que aumentar salários -> Imposto sobre lucro. 
- Não será sobre o lucro  fonte de enriquecimento nacional. 
- Será sobre a renda da terra. 
- É preferível impostos sobre bens de luxo do que em relação ao bem salário, sobre o lucro. 
 
- Grande transferência de renda ao Estado impede/freia crescimento nacional  Gasto público será com trabalho 
improdutivo. 
 
- Estado deve ofertar apenas bens públicos.  defesa, justiça, infra-estrutura  Estado mínimo. 
 
- Como na Fisiocracia, reflexão na política econômica é sobre como o sistema funciona. 
 
+ Política Comercial 
- Livre comércio como fundamento do enriquecimento nacional  polemica com mercantilistas. 
 
+ Teoria do Comércio 
- Fundamento do comércio internacional  Vantagens Absolutas  Menor custo de produção. 
- Todo país deve especializar-se na produção de um bem em relação ao qual obtém VA. 
- Problema  1 país pode ter vantagens absolutas em todos os produtos. 
 
+Casos que admite restrições a importação: 
- Proteger industria essencial para a defesa nacional 
- Quando existe em um país um imposto sobre a produção de uma indústria nacional  Imposição de imposto semelhante 
serve para restabelecer condições de paridade. 
 
- Política de represália faz sentido somente se existir alguma oportunidade de que as demais nações ponham termo às suas 
políticas de restrições. 
 
16) Setor público 
- Gastos: para a defesa, para a administração da justiça ; para obras e instituições públicas. 
+ Receitas: Receitas patrimoniais ≠ impostos 
- contribuir com financiamento do gasto publico na proporção de sua capacidade contributiva, i.e, na proporção da renda 
que cada um goza sob a proteção do Estado. 
- Imposto deve ser correto e não arbitrário no que tange ao tempo de pagamento e o modo mais cômodo para o 
contribuinte. 
- Parcela de arrecadação fiscal absorvida pelo custo da administração financeira deve ser a menor possível. 
 
- Imposto sobre a renda da terra é preferível, pois é o que menos estorva o processo de formação de riqueza. 
 
17) Origem do Excedente 
a) Embrião da teoria da Mais Valia (Marx) 
- Valor do trabalho < valor do produto do trabalho  Trabalho acrescenta valor(valor do produto do trabalho) às 
mercadorias que formam capital adiantado. 
 
- Valor do produto do trabalho é dividido entre trabalhadores, capitalistas e proprietários de terra. 
 
- Lucro e renda deduções do produto do trabalho 
 
- Trabalho é fonte do excedente 
 
- Produção do excedente não se circunscreve à produção agrícola. 
 
b) Embrião de uma teoria de remuneração dos fatores segundo contribuição à produção de riqueza: 
- Trabalho se apropria de toda riqueza que gera  Lucro e renda não podem ser entendidos como deduções do produto 
do trabalho. 
 
- Trabalho não é a única fonte da produção da riqueza. 
 
- Salários ,lucro e renda fontes originais de toda receita e rendimento. 
 
18) Perspectiva Sraffiana 
- Excedente como base para a construção de uma teoria do valor e da distribuição. 
 
- taxa de salário  nível de subsistência. 
 
- nível da taxa de lucro reflete a concorrência entre os capitalistas. 
 
+ Teoria opera a partir de três grandezas: 
- P = Produto Social Anual = valor da produção agrícola e industrial 
- N = Consumo necessário = subsistência do trabalhador produtivo 
- S = Excedente econômico 
 
 Produto é reduzido a salário, lucro e renda. 
- Capital  idenficado como N 
 
+Elementos exógenos/conhecidos: 
a) Condições de produção  produto médio por trabalhador 
b) Parte do produto que cabe a cada trabalhador, determinada pelo consumo necessário para que cada trabalhador 
posso viver e se reproduzir 
c) O número de trabalhadores reproduzir 
 
 P e N não são quantidades físicas de uma mesma mercadoria como na Fisiocracia. São valores. 
 
P  Depende da taxa de lucro e do nível das rendas 
N  depende da taxa de salário (em valor) 
 
 P e N não podem ser conhecidos, independentemente da distribuição do produto social entre salário,lucro e 
renda.

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