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Clássicos e Keynes - Resumo

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Macroeconomia 
Modelo Clássico
Características 
● Agentes maximizadores e racionais: 
consumidores e firmas 
● Forças de mercado ajustam a economia 
(tendem ao equilíbrio) 
 ↪ Flexibilidade de preços e salário: mercado 
se regula automaticamente 
 ↪ Perfeita mobilidade do capital: 
concorrência perfeita 
● Ajuste automático ao pleno emprego: é a 
plena utilização dos fatores de produção, ou 
seja, da capacidade produtiva instalada. As 
forças de mercado garantem que a estrutura 
seja plenamente empregada, determinando 
assim o nível de atividade. 
● Neutralidade da moeda.: toda moeda se 
converte em transação, dinheiro só tem valor 
de troca, de uso não! A quantidade de moeda 
afeta apenas o nível geral de preços 
● Lei de Say: “a oferta cria sua própria 
demanda”: a demanda não é um fator 
determinante no nível do produto 
Ofertante→ ganha lucro→ gera renda→ 
gasta→ cria demanda Ou seja, toda oferta cria 
uma demanda na mesma magnitude, uma vez 
que a moeda é neutra 
● Desemprego VOLUNTÁRIO 
O que garante que toda oferta vire demanda 
numa situação de pleno emprego? 
R: Neutralidade da moeda, flexibilidade de 
preços e salário e a mobilidade do capital. 
 
Oferta Agregada 
↪ corresponde ao total de produtos (bens e 
serviços) que as empresas e famílias estão 
dispostas a oferecer em um determinado 
período de tempo, a um determinado nível de 
preços. 
↪ Diz qual será o produto ofertado, a 
quantidade de produção que será fornecida 
pelas empresas em conjunto, para cada nível 
de preços. Como existem muitas empresas, 
cada uma delas não tem poder para influir nas 
condições de mercado, isto é, afetar os 
preços (tanto produtos quanto dos fatores de 
produção), sendo cada firma individualmente 
tomadora de preços. 
↪ Produzir significa adaptar a natureza às 
necessidades humanas, por meio da 
combinação de fatores de produção → capital 
(máquinas, equipamentos....) e trabalho. 
Fatores que influenciam: 
Longo prazo 
→Capital (máquinas e equipamentos) 
→ Trabalho 
→ Tecnologia 
→ Recursos naturais 
Função de Produção → y=f(K,N,T) 
Curto prazo 
→ Capital 
→ Tecnologia 
→ Recursos Naturais 
Estão dados 
→ Trabalho como a única variável que 
determina o nível de produto total no curto 
prazo, daí o nível de atividade. Logo a 
produção passa a depender do quanto é 
utilizado de N Portanto y=f(N): o produto está 
em função do trabalho, ou seja, o nível de 
oferta depende do nível de emprego alocado 
na estrutura produtiva. 
 
 
 
 
 
 
A inclinação da curva corresponde a 
contribuição marginal decrescente 
Função de produção 
Y=F(K,N,T) 
Y = produto; 
K = estoque do capital utilizado; 
N = quantidade de trabalho (horas-trabalho) 
utilizada; 
T = nível tecnológico. 
↪ Mostra o máximo de produto que pode ser 
obtido para uma dada combinação de capital 
e trabalho, com uma dada tecnologia. 
↪ Para uma dada tecnologia, a função 
produção apresenta retornos constantes a 
escala, isto é: 
zY = F(zK,zN) → se pretendermos duplicar a 
produção, devemos dobrar a utilização dos 
F.P, dada a tecnologia.. 
 
 
Produtividade Marginal de um Fator 
↪ Definida como o incremento da produção 
decorrente do aumento de uma unidade do 
fator, tomando os demais como fixos. 
→ CURTO PRAZO: período de tempo no qual 
todos os fatores de produção estão dados, 
assim como o nível tecnológico (limite físico). 
Apenas a quantidade de trabalho pode ser 
alterada 
 
↪ O nível de produção depende da 
quantidade utilizada do fator trabalho, dado o 
estoque de capital e o nível tecnológico. 
↪ A produção aumenta conforme aumenta a 
utilização do trabalho 
↪ O incremento de produção decorrente da 
utilização adicional de trabalho é cada vez 
menor. A produtividade marginal do trabalho é 
obtida pela inclinação da reta tangente à 
função de produção em cada ponto. 
↪ Quanto maior a quantidade utilizada de 
trabalho, menor será a produtividade marginal 
desse fator, dado o estoque de capital e a 
tecnologia. 
↪ A PRODUTIVIDADE MARGINAL DO 
TRABALHO é positiva, mas decrescente. 
ΔY/ΔN = Pmg do Trabalho: em algum 
momento começa a gerar ineficiência devido 
ao aumento de trabalhadores. 
Qual é o ponto de pleno emprego? 
R: Não é aquele em que a produtividade 
marginal é 0. Em Pmg=0 a pessoa já está 
gerando apenas custo, como a racionalidade é 
maximizar o lucro não pode haver essa 
despesa com a mão de obra. 
 
↪ 6: lucro máximo 
↪ Se contrataria 3 pelo máximo de produto 
sem prejudicar o lucro. No terceiro é onde se 
encontra o pleno emprego da estrutura de 
produção. O pleno emprego visa maximizar o 
lucro 
Produtividade Marginal do Trabalho = Salário 
Real 
Demanda por Trabalho 
↪ A maximização do lucro pela empresa 
implica que ela contrate trabalhadores até o 
ponto em que a produtividade marginal do 
trabalho iguale o salário real W/P. Pmg = 
Salário (W/P) 
 
 
↪ A curva de demanda por trabalho apresenta 
as mesmas características da produtividade 
marginal do trabalho. 
↪ Em todos os pontos da curva de demanda 
por trabalho o empresário maximiza o lucro. 
 
 
 
 
 
A: excesso de oferta, caracterizando o 
desemprego, que levará a redução dos 
salários, diminuindo a oferta e ampliando a 
demanda. 
B: excesso de demanda, caracterizando o 
superemprego 
Considerando um mercado de trabalho em 
concorrência perfeita, este determinará o 
salário e o nível de emprego de equilíbrio 
onde todos que estejam dispostos a trabalhar 
neste nível obterão emprego. Não existe 
desemprego involuntário na economia, a 
economia espera o pleno emprego. 
Mercado Monetário 
Grafico 
 
 
 
 
↪ S: poupança, propensão a poupar, não 
gasto com consumo (oferta) 
↪ I: investimentos, acréscimo do estoque de 
bens de capital (demanda pelos fundos) 
Um aumento na oferta de moeda aumenta na 
mesma proporção o salário real e não tem 
qualquer impacto sobre o nível de preços. 
 
Trabalhador Contribuição 
do 
trabalhador 
Produto 
Total 
Custo do 
Trabalhador 
Lucro 
Marginal 
Lucro 
Total 
1° 10 10 6 4 (10-6) 4 
2° 8 18 6 2 6 
3° 6 24 6 0 6 
4° 4 28 6 -2 4 
5° 2 30 6 -4 0 
6° 0 30 6 -6 -2 
Equilíbrio no mercado de trabalho 
↪ Sendo o mercado de trabalho do tipo 
concorrência perfeita, isto é, com um grande 
número de ofertantes (desconsiderando a 
existência de sindicatos, por exemplo fixando 
os preços) e um grande número 
demandantes (nenhuma empresa possui 
poder de fixar o salário que irá pagar, ou seja, 
nenhuma tem poder de monopólio), temos: 
sempre que houver excesso de oferta de 
trabalho, haverá queda no salário real, e 
sempre que houver excesso de demanda, 
haverá aumentos do salário real. Isso garantirá 
que o mercado atinja um nível de salário real 
no qual a oferta de mão de obra se iguale a 
demanda. 
 
 
 
 
 
Demanda Agregada Clássica 
Corresponde a relação entre a quantidade 
demandada de bens e serviços e o nível geral 
dos preços 
Gráfico 
 
 
 
 
↪ Para determinada oferta de moeda (Mo), 
quanto maior o nível de preços P, menor o 
estoque real da moeda (Mo/P), para satisfazer 
às transações, e, consequentemente, a menor 
quantidade de bens e serviços a ser 
demandada Y. 
↪ A imperfeição do mercado não é 
considerada no modelo clássico. O principal 
caso de imperfeição de mercado é a 
existência de rigidez dos salários nominais, 
estes não são flexíveis para baixo (só podem 
aumentar) 
 
Poupança, Investimento e o Papel da Taxa de 
Juros no Modelo Clássico 
↪ Parcela de renda não consumida pelos 
agentes econômicos: poupança 
↪ O indivíduo poupa para consumir mais no 
futuro do que consumiria hoje. 
↪ A poupança depende do tamanho do 
prêmio pela espera, isto é, taxa de juros, que 
remunerará a poupança do indivíduo. Quanto 
maior a taxa de juros mais caro será o 
consumo presente em termos de consumo 
futuro, portanto maior o estímulo à poupança. 
↪ O volume da poupança corresponde à 
oferta de fundos no mercado financeiro. 
Quanto maior a taxade juros, maior será a 
quantidade ofertada de recursos. 
↪ O custo do investimento é a taxa de juros 
que se paga para obter o empréstimo para a 
aquisição do bem de capital 
↪ Para que o investimento se amplie, isto é, 
para que as empresas utilizem mais capital, a 
taxa real de juros deve se reduzir. 
↪ O investimento corresponde ao acréscimo 
do estoque de capital na economia, com 
objetivo de ampliar a produção futura. 
↪ A decisão de investir segue a lógica da 
maximização de lucro das empresas. O 
retorno decorrente de uma unidade a mais de 
capital corresponde ao valor da produtividade 
marginal do capital (quantidade adicional de 
produto gerado por uma unidade a mais de 
capital vezes o preço do produto) 
↪ O custo do investimento é a taxa de juros 
que se paga para obter o empréstimo para 
aquisição do bem de capital; ou o custo de 
oportunidade que o detentor de recursos 
encara por não aplicar sua poupança em 
títulos e imobilizar esses recursos na 
produção 
Equilíbrio entre poupança e investimento 
 
 
 
Supondo a fixação do salário, qual o impacto 
sobre a situação de equilíbrio? Sendo essa 
acima do mercado 
O aumento do salário levará a um aumento 
na quantidade ofertada uma vez que os 
trabalhadores desejam vender mais sua 
mercadoria trabalho, o que ocasionará um 
aumento na quantidade ofertada de produtos 
Essa fixação do salário acima do nível ocasiona 
uma imperfeição no mercado 
Supondo a imigração da população adulta para 
o país vizinho, qual o impacto sobre a situação 
de equilíbrio? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keynes 
↪ Pleno emprego depende da 
procura/demanda agregada 
↪ O dinheiro desempenha três funções: a de 
meio de troca, a de unidade de conta e a de 
reserva de valor 
↪ Desemprego é resultado da insuficiência 
de demanda agregada 
↪ DA (demanda agregada) se manifesta 
como gasto do Rendimento (dinheiro que 
vem na forma de lucro e salário) 
↪ Não neutralidade da moeda 
↪ Demanda: C + G + I; soma dos gastos 
públicos e privados da economia. 
C: consumo; G: gasto do governo; I: 
investimento. 
Curva de Oferta 
↪ Depende do número de pessoas alocadas 
no processo produtivo, não pode 
movimentar esta curva pois a estrutura está 
dada (curto prazo) 
Grafico 
 
 
 
 
 
Curva de Demanda 
↪ Depende do número de pessoas alocadas 
no processo produtivo. (N,Gasto) 
Grafico 
 
 
 
Ponto de Demanda Efetiva 
É o ponto de intersecção entre as curvas 
de DA e AO 
Grafico 
 
 
 
 
 
↪ Ponto E= ponto onde a demanda 
agregada se efetiva: OA=DA ponto de 
equilíbrio, pode ser o ponto de pleno 
emprego ou não. 
↪ A demanda que determina a oferta. (refuta 
a lei de say) 
↪ A demanda efetiva se manifesta pelo 
gasto do rendimento. Quando o emprego 
aumenta, aumenta o rendimento, que faz 
aumentar o consumo (porém menos que o 
rendimento). 
↪ Pleno emprego: depende da demanda 
agregada e o desemprego é o resultado de 
uma carência nesta. Quando o emprego 
aumenta, aumenta o rendimento. 
Os níveis de emprego e produção depende 
das expectativas do capitalista sobre a 
demanda efetiva 
↪ Os gastos do governo deslocam a curva 
para cima 
↪ O princípio da demanda efetiva afirma que 
o emprego depende da soma de gastos 
com o consumo e dos gastos com 
investimento. O consumo depende do 
volume do rendimento líquido dos 
consumidores e da propensão a consumir, e 
o investimento depende da eficácia marginal 
do capital juntamente com a taxa de juros. 
Ema elevada propensão ao consumo é 
favorável ao emprego, e um dos remédios 
contra o desemprego consiste em adotar 
metidas adequadas para aumentar a 
propensão a consumir. 
Se toda a renda fosse gasta a economia se 
encontraria numa situação de pleno 
emprego. Mas nem toda renda é gasta. Uma 
parcela da renda pode ser poupada com a 
intensão de reserva de valor na forma 
líquida, visto a incerteza sobre o futuro. 
 
Qual economia está mais próxima da 
situação de pleno emprego, a mais rica ou a 
mais pobre? 
R: A mais pobre. Nos países ricos há um 
fluxo monetário maior do que os fluxos reais, 
dificultando o pleno emprego e dando maior 
participação de gastos do governo. 
3 razões ou motivos para preferir reter 
moeda 
- Transações cotidianas ($ retido para o dia a 
dia) 
- Precaução (frente a um imprevisto) 
- Especulação: movimento da taxa de juros 
(disponível só para quem tem moeda) 
Consumo Agregado 
↪ É por onde o sistema capitalista se realiza. 
↪ Depende da variável Renda 
↪ A propensão a gastar é menor a medida 
em que a renda é maior (saturação do 
consumo). 
↪C=f(Y) o consumo é em função da renda 
 
Gráfico 
 
 
 
↪ Propensão ao consumo: relação entre 
renda e consumo, onde C/Y< 1 (um) : nem 
toda renda é gasta com consumo, logo é 
necessário saber o quanto da renda é gasta 
com consumo 
↪ C/Y = C/DA = C/C+G+I < 1 
↪ Propensão marginal ao consumo: relação 
entre variação da renda e variação do 
consumo, onde ΔC/ΔY, que é decrescente. 
↪ Países pobres tendem a ter maior 
propensão ao consumo do que ricos. Em 
termos absolutos, o consumo aumenta, mas 
em relativos não. Países ricos um consumo 
maior, mas propensão ao consumo menor, 
estão mais longe do pleno emprego. 
↑Y ↑C → ↑ absoluto 
ΔY > ΔC → ↓ relativa 
Como solucionar o fato dos países ricos 
estarem mais longe do pleno emprego? 
R: O investimento deve crescer com taxas 
crescente para cobrir o consumo, que 
cresce as taxas decrescentes, mantendo 
assim o pleno emprego. 
 
 
Efeito Multiplicador 
↪ O quanto desse gasto vai gerar de mais 
renda 
ΔY / Δ gasto → ΔY > Δ gasto 
Supondo Δ gasto= ΔI 
ΔY/ ΔI= k 
K = 1/1-c 
ΔY= ΔI+ ΔC 
↪ > consumo > demanda agregada > 
emprego 
↪ Consumidores: dispara o efeito 
multiplicador 
 
Política Fiscal: financiamento e gasto 
↪ Importante ferramenta para aumentar a 
demanda agregada. 
Formas de Gasto: 
↪ Custeio: governo compra bens e serviços 
do setor privado para ofertar os serviços 
públicos na sociedade. Ex: pagar médico 
↪ Infraestrutura: obras públicas 
↪ Transferência de renda para grupos 
específicos (empresas– subsídios; indivíduos– 
bolsa, previdência) 
Formas de Financiamento: 
↪ Tributação: imposto, se for progressiva: 
quem tem renda paga mais e governo tem 
custo 0. 
↪ Emissão monetária: tende a ser 
inflacionária, se a demanda efetiva estiver 
baixa, aí pode ser feito. É possível financiar o 
déficit. 
↪ Dívida pública: CP: Selic, venda de títulos 
(sem planejamento); LP: taxas de juros mais 
baixas e período de carência para o 
pagamento (mais fácil de planejar a 
devolutiva). 
↪ Gasto público estimula o gasto privado 
 ↪ Feito quando a economia está deprimida 
↪ Criar um novo rendimento dispara o efeito 
multiplicador 
↪ Aumento da SELIC: tira o $ do sistema 
para controle da inflação (diminui a demanda) 
↪ Governo deficitário leva o indivíduo a 
falência 
↪ Finanças seguras: obras públicas dispara o 
efeito multiplicador e a economia cresce, 
podendo pagar as dívidas 
↪ Economia deprimida o governo deve 
gastar mais 
Multiplicador do Investimento (I) 
ΔY/ ΔI= k = 1/1-c 
Multiplicador do Gasto (G) 
ΔY / Δ gasto= k’ 
ΔY =Δ gasto+ ΔC (ΔC=variação do consumo, ou 
seja, gasto privado) 
 
Eficácia Marginal do Capital (ou taxa de 
lucro prevista) 
Rentabilidade esperada pela aquisição de um 
ativo produtivo: o quanto o empresário está 
projetando de ganho ao comprar um bem 
de capital: custo de oportunidade 
Expectativas sobre o que vai ser o futuro. 
Critério objetivo: expectativas convencionais 
(comportamento de manada) 
Depende do comportamento do consumo 
EmgK= Rentabilidade esperada/custo do bem 
de capital 
Grafico 
 
 
 
 
Uma decisão como a de construir uma 
fábrica depende do que se espera que haja 
de suceder no futuro. 
O investimento em capitais reais só ocorre 
quando as expectativas de lucros excedem o 
prêmio que tem que ser pago pelo dinheiro 
dado em empréstimo.Se há confiança no futuro, haverá 
investimento real e o emprego terá um nível 
elevado. 
Taxa de Juros e Dinheiro 
↪Taxa de juros 
 ↪Custo do dinheiro para deficitários 
 ↪Definida pela OxD de moeda 
↪ Remuneração do dinheiro para 
superavitários: compra de ativo financeiro 
Juros como prêmio para não entesourar 
dinheiro 
Como ocorre a decisão de investimento? 
R: A decisão de investimento (compras de 
bens de capital) decorre da escolha entre a 
taxa de juros e a taxa da EmgK. Logo, 
quanto maior a taxa de juros, maior a 
rentabilidade dos ativos financeiros, 
aumentando sua demanda e , 
consequentemente, menor a quantidade de 
dinheiro voltado para a compra de ativos 
reais. Isso aumenta a taxa de juros do 
crédito, diminuindo a demanda e, 
consequentemente, o consumo, diminuindo a 
EmgK e o investimento dessa economia. 
Compra de um bem de capital ou de um 
ativo financeiro (ativos da bolsa, título da 
dívida pública.... são quase moeda (moeda que 
rende conforme o risco)) 
↪ Moeda não é neutra, existe o uso racional 
para migrar a moeda 
↪ Como estimular o investimento? 
↪ Maior o custo do dinheiro, menor o 
investimento 
↪ A remuneração dos ativos financeiros: 
título da dívida pública SELIC 
↪ TAXA DE JUROS DEFINIDA NO 
MERCADO 
→ Quem OFERTA? Autoridade monetária 
BC gera liquidez 
→ Quem DEMANDA? Sociedade, através de 
transações de bens de capital, bens de 
consumo, precaução e especulação. 
 
Gráfico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O investimento como o mais importante fator 
determinante de emprego 
O emprego depende do volume de 
investimento, ou ainda que o desemprego é 
resultado do investimento insuficiente. 
Se o investimento entra em declínio, nasce o 
desemprego 
Se se puder submeter a controle o 
investimento, o pleno emprego também 
pode ser controlado 
Um elevado nível de emprego depende de 
um nível elevado de investimento. 
 
Política Monetária 
Instrumentos 
 Expansionista Restritiva 
1. Emissão 
Monetária 
 X 
2.Emissão de 
Títulos Públicos 
↓SELIC 
↑LIQUIDEZ 
↓CUSTO $ 
↑SELIC 
↓LIQUIDEZ 
↑CUSTO $ 
3.Porcentagem 
de depósitos a 
vista que não 
podem ser 
emprestado 
(compulsório) 
↓% COMP. 
↑DEP A 
VIST P CRE 
↑LIQUIDEZ 
↓CUSTO $ 
↑% COMP. 
↓DEP A 
VIST P 
CRE 
↓LIQUIDEZ 
↑CUSTO $ 
 
Políticas econômicas expansionista 
Objetivo → aumentar a demanda agregada 
PF: gasto, mais eficiente se direcionada para 
grupos com alta propensão ao consumo 
PM: aumento da moeda; diminuição da taxa 
de juros: estimula o gasto 
PF e PM precisam andar juntas. 
Políticas econômicas restritiva 
Objetivo → reduzir a demanda agregada 
PF: diminuir gasto público (ex.: infraestrutura) 
PM: aumento da SELIC (reduz o consumo 
do superavitário, deixa de gastar para 
investir) e do compulsório (reduz depósito à 
vista para ser emprestado, aumenta o custo 
do $ e deficitário deixa de consumir): 
restringe oferta de moedas 
 
 
 
 
Caso da Armadilha da Liquidez 
→ Crise profunda 29 
↪Motivo: precaução por medo do futuro, as 
pessoas não gastam, preferem o $ na sua 
forma líquida. 
 ↪ Desconfiança no mercado financeiro 
(banco pode quebrar) 
 ↪ Deflação (queda do nível de preço) 
Quais políticas econômicas devem ser 
adotadas? 
Opções: 
↪ Emissão monetária: não tira as pessoas da 
situação de incerteza da economia 
↪ Tributação: quem está gastando teriam 
menos $ para gastar 
↪ Taxa de juros: título da dívida pública 
precisa aumentar. Oferecem uma 
rentabilidade para que o $ que está 
entesourado. 
↪ Obra pública: gasto para disparar o efeito 
multiplicador. Dinheiro vindo dos títulos 
públicos 
R: Primeiro buscar liquidez (se empodera), 
política monetária restritiva: aumentar os 
títulos do governo. Segundo, política 
monetária expansionista, de preferência de 
infraestrutura para disparar o k. 
Flexibilidade dos Salários nominais 
 
Quais são às críticas à Teoria Clássica? 
R: Neutralidade da moeda, lei de say, pleno 
emprego e a intervenção do Estado na 
economia 
Keynes afirma que a moeda não é neutra. 
Como, na verdade, é a oferta que é 
determinada pela demanda, a economia não 
tende ao pleno emprego, daí a importância 
da intervenção do Estado gastando para 
estimular a demanda. 
Qual a relação entre propensão ao consumo 
e o efeito multiplicador? 
R: a propensão ao consumo é a relação 
percentual entre consumo agregado e renda 
total. Quanto maior a propensão ao 
consumo, maior o efeito multiplicador que 
induz a mais consumo. 
Como aumentar o EmgK? 
R: Por meio de uma política fiscal 
expansionista e a formação de expectativas 
irá deslocar a curva para cima 
Em emprestar dinheiro e comprar 
propriedade produtiva há incertezas que não 
existe quando se guarda a própria riqueza 
sob forma de dinheiro. Os possuidores de 
dinheiro gozam de um tipo de segurança 
que não desfrutam os possuidores de outras 
espécies de riqueza. 
Somente o caráter incerto do futuro 
econômico explica porque há uma 
preferencia pela acumulação de riqueza em 
forma de dinheiro improdutivo. 
Isso pode ser superado desde que se pague 
um prêmio em forma de juros. Os juros são 
a recompensa para se abandonar o controle 
da riqueza em sua forma liquida. A taxa de 
juros depende da intensidade do desejo de 
entesourar, ou da preferência à liquidez.. 
Quanto maior for a preferência pela liquidez, 
mais elevada será a taxa de juros a ser paga. 
Mas quando o preço a pagar pelo dinheiro 
se eleva, muitos tipos de negócios novos, 
que se poderiam empreender a taxas de 
juros mais baixas, não serão realizados. Um 
aumento na taxa de juros tende a reduzir a 
procura efetiva e a ocasionar desemprego. 
A teoria geral do emprego, do juro e da 
moeda 
Teoria geral: situações de emprego 
Emprego zero 
Pleno emprego (caso particular, ex. guerras) 
Situação normal é um intermediário 
Crítica de Keynes a teria do emprego 
clássica 
Salário nominal é fixo, rígido. Inflação causa 
queda no salário real 
A oferta de trabalho é em função do salário 
real, não é do nominal 
Salário é visto como um elemento de custo, 
mas não é só isso, é um dos componentes 
da demanda agregada 
 
Conceitos 
Salário real: 
Salário nominal 
Política Monetária: 
Política Fiscal: política de gasto 
Demanda agregada: 
Moeda endógena: moeda criada pelos 
bancos 
Moeda exógena: vem de fora do sistema

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