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História Cultura na Ditadura

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Cultura - Ditadura-
Nomes: Carolina Dornelles (05), Eduarda Rosa (07), Lanna Castro (21);
Professores: Joel Bueno;
Turma: 33.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO
 Educando com a Graça de Deus!
CULTURA
A ditadura militar tentou vetar, a livre circulação de ideias no Brasil e a censura foi o grande problema do cinema, nas artes.
 O Governo Militar que durou de 1964 a 1985 representou o período de ditadura no Brasil. Um período conturbado e controverso na história do país. Já não era permitida a liberdade de expressão, e a arte tornou-se uma prisioneira dos interesses daqueles que mandavam no país. Houve censura e repressão .A ditadura militar tentou vetar, ou dificultar, a livre circulação de ideias no Brasil e a censura foi o grande problema do cinema, das artes, da literatura, do teatro e de qualquer forma de manifestação cultural. Nada escapava dos “olhos” da ditadura de impedir o debate no Brasil.
A criatividade era considerada um crime, um pecado cuja punição era dura demais para se atreverem a cometê-lo. Artistas foram presos, torturados e exilados. Durante a Ditadura, mesmo com a censura, a cultura brasileira não deixou de criar e se espalhar pelo país e a arte se tornou um instrumento de denúncia. O reflexos que a ditadura deixou podemos ver até hoje em músicas, filmes, livros, espetáculos...
Carol
POP ART NO BRASIL
Na década de 60 as artes plásticas no país sofreram grandes mudanças. Os artistas brasileiros assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkcreen e as referências aos gibs.
A pop art representa um período de transformação na arte, principalmente na arte brasileira, visto que o país enfrentava o período da ditadura militar, quando vários artistas, intelectuais, jornalistas, músicos, formadores de opinião, entre outros, eram perseguidos, presos, torturados, exilados e/ou mortos.-DUDA
Duda
A DITADURA MILITAR NO BRASIL ATRAVÉS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
Na década de 60, a censura tentou calar quem tinha algo a falar. Mas alguns músicos acharam uma brecha e deixaram para a posteridade seu pesar. Um dos mais ilustres artistas militantes foi Chico Buarque.
Em 2 de abril de 1964, os militares, apoiados pelos Estados Unidos, derrubaram o governo de João Goulart e tomaram o poder. Estava instaurada a Ditadura Militar no Brasil. Milhares de pessoas foram agredidas, torturadas e assassinadas. Outras milhares desapareceram. Sob o pretexto de redemocratizar o país, limpando-o da escória, como comunistas e outros seres pensantes (possíveis ameaças à ditadura), inaugurou-se um período de terror (e vergonha) nas terras tupiniquins.-DUDA
INÍCIO
Um grupo que se destacou na luta contra a opressão foi o dos artistas: atores, músicos, cineastas, artistas plásticos, poetas, escritores... Cada um contribuía com o que melhor sabia fazer, questionando os fatos e informando a população, apesar de censurados pelos órgãos opressores. E, como bons artistas, os músicos populares brasileiros descreveram os horrores da ditadura nos mínimos detalhes. Descrições que perpetuam até os dias atuais, trazendo à tona toda a covardia aplicada contra nosso povo, e que não nos deixam esquecer todas as atrocidades cometidas contra nosso país.
Na década de 60, a censura tentou calar quem tinha algo a falar. Mas alguns músicos acharam uma brecha e deixaram para a posteridade seu pesar. Um dos mais ilustres artistas militantes foi Chico Buarque. Junto com outro grande músico, Gilberto Gil, compuseram uma música que reflete bem a situação da época. “Cálice” traz referências ao Santo Cálice de Cristo e a uma passagem bíblica (Pai, afasta de mim esse cálice, de vinho tinto de sangue), mas é uma metáfora com o verbo “calar”. Foi a forma que os músicos acharam de dizer ao mundo que a liberdade de expressão estava caçada no Brasil.
Duda
OS PERSEGUIDOS DO PRÉ-AI-5
Antes mesmo de deflagrado o AI-5, alguns representantes incipientes da MPB já eram vistos pelos militares como inimigos do regime, entre eles, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiguara e Geraldo Vandré.
A intervenção de Caetano Veloso era mais no sentido da contracultura do que contra o regime militar. Os tropicalistas estavam mais próximos dos acontecimentos do Maio de 1968 em Paris, do que das doutrinas de esquerda que vigoravam na época, como o marxismo-leninismo soviético e o maoísmo chinês. 
Duda
ATO INSTITUCIONAL N°5
Quinto decreto emitido pelo governo militar em represália ao discurso do deputado Márcio Moreira Alves;
Redigido pelo Ministro da Justiça no governo de Costa e Silva. Entrou em vigor em 1968 e foi extinto em 1978;
Principais determinações: 
Suspensão do Habeas Corpus;
Proibição de manifestações populares;
Censura para meios de comunicação;
Cassação de deputados e vereadores;
Intervenção sem limitação constitucional.
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/AI5
http://www.suapesquisa.com/ditadura/ai-5.htm
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/ai5.htm
O Ato Institucional número 5 foi o quinto decreto emitido pelo governo militar brasileiro. Redigido pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5 entrou em vigor em dezembro de 1968, durante o governo do então presidente Artur da Costa e Silva.Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados.
O AI-5 foi uma represália ao discurso do deputado Márcio Moreira Alves, que pediu ao povo brasileiro que boicotasse as festividades de 7 de setembro de 1968, protestando assim contra o governo militar. 
No ano de 1978, no governo Ernesto Geisel, o AI-5 foi extinto e o habeas corpus restaurado. 
O AI-5 não só se impunha como um instrumento de intolerância em um momento de intensa polarização ideológica, como referendava uma concepção de modelo econômico em que o crescimento seria feito com "sangue, suor e lágrimas".
Determinações mais importantes do Ato Institucional Número 5:
 
- Concedia poder ao Presidente da República para dar recesso a Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas (estaduais) e Câmara de vereadores (Municipais). No período de recesso, o poder executivo federal assumiria as funções destes poderes legislativos;
 
- Concedia poder ao Presidente da República para intervir nos estados e municípios, sem respeitar as limitações constitucionais;
 
- Concedia poder ao Presidente da República para suspender os direitos políticos, pelo período de 10 anos, de qualquer cidadão brasileiro;
 
- Concedia poder ao Presidente da República para cassar mandatos de deputados federais, estaduais e vereadores;
 
- Proibia manifestações populares de caráter político;
 
- Suspendia o direito de habeas corpus (em casos de crime político, crimes contra ordem econômica, segurança nacional e economia popular).
 
- Impunha a censura prévia para jornais, revistas, livros, peças de teatro e músicas.
Carol
LITERATURA
O regime militar além das músicas, filmes e outras manifestações artísticas, também deu origem a vários livros sobre o tema mostrando o que aconteceu, os bastidores, depoimentos, o fato histórico em si, informações importantíssimas para a nossa cultura e história do Brasil.
A literatura havia se tornado um meio de denunciar os absurdos cometidos pelo regime militar e de evitar o que houve um “silêncio” absoluto da sociedade. No Brasil, entre 1970 e 1988, mais de 140 livros chegaram a sofrer censura prévia como, por exemplo, “Feliz Ano Novo”, de Rubem Fonseca e “Dez Histórias Imorais”, de Aguinaldo Silva.
A censura aos livros começou em 1964, com o fechamento do Editorial Vitória, ligada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Desde então, a censura aos livros foi marcada por uma atuação confusa. Houve por conta disso, uma migração para a área infantil, já que a literatura destinada às crianças era pouco visada pela censura. A escritora brasileira, Ana Maria Machado, foi uma das que participaram desse movimento com a utilização de metáforas para questionaro poder misturadas nas histórias infantis.
Lanna
TEATRO E CINEMA
No teatro, Chico Buarque se baseou em um clássico para escrever com Paulo Pontes a peça Gota d'Água. Os autores transportaram o enredo da tragédia grega Medéia para uma favela em processo de reurbanização com a construção de um conjunto habitacional.
A CENSURA NO TEATRO E CINEMA 
No cinema a produção nacional de resistência à ditadura praticamente deixou de existir nos anos da distensão. Nesse período, alguns dos diretores do contestador Cinema Novo, como Cacá Diegues, irônicamente tem suas obras apoiadas pelo orgão oficial de fomento ao cinema do governo militar, a Embrafilme. "O cinema de resistência" que restava explorava o erotismo, como as pornochanchadas produzidas na Boca do Lixo, em São Paulo, que afrontavam os padrões morais vigentes. Para burlar a Censura Federal, os cineastas da "Boca" inseriam cenas propositadamente censuráveis nos filmes. Os censores cortavam esses trechos e deixavam passar o resto
No teatro, Chico Buarque se baseou em um clássico para escrever com Paulo Pontes a peça Gota d'Água. Os autores transportaram o enredo da tragédia grega Medéia para uma favela em processo de reurbanização com a construção de um conjunto habitacional. A peça tinha como pano de fundo uma crítica ao "Milagre Econômico", a partir da mobilização da população do morro contra os preços extorsivos das unidades postas à venda. Passou na censura.
Para algumas obras, a censura significava anos de espera por liberação. O Abajur Lilás, de Plínio Marcos, que fazia uma crítica irônica à repressão, foi proibida duas vezes, em 1970 e em 1975, sob a alegação que atentava contra a moral e os bons costumes. A peça que mostrava o conflito entre prostitutas, um homossexual cafetão e seu guarda-costas, incluindo tortura e assassinato, só foi liberada em 1980.
Carol
TROPICALISMO
O tropicalismo foi um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais, surgido no Brasil no final da década de 1960;
O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record. 
Lanna
REPRESSÃO 
“Naquela época, se houvesse eleições, o Médici ganhava.” E quem disse isso, nos anos 90, foi o ex-presidente Lula, adversário do regime.
“Naquela época, se houvesse eleições, o Médici ganhava.” E quem disse isso, nos anos 90, foi o ex-presidente Lula, adversário do regime. Em tempo de pleno emprego, o governo era muito popular. Mas foi na mesma época que a ditadura alcançou o auge da repressão contra os militantes de oposição, que sequestravam diplomatas e assaltavam bancos -DUDA
duda
A TORTURA NO REGIME MILITAR
Foi durante a ditadura militar que as maiores atrocidades foram cometidas contra os que se opunham ao regime;
 A tortura durante o período do regime militar não livrou o Brasil dos militantes de esquerda, tão pouco destituiu da mente das pessoas o direito à liberdade de expressão que todos sonhavam.
Lanna
DRIBLE NA CENSURA
Jornais, revistas e emissoras de rádio e TV conviviam com censores nas redações. Alguns veículos driblaram as proibições de forma cifrada: foi o caso dos sonetos de Luís de Camões publicados pelo Estadão.
Jornais, revistas e emissoras de rádio e TV conviviam com censores nas redações. Alguns veículos driblaram as proibições de forma cifrada: foi o caso dos sonetos de Luís de Camões publicados pelo Estadão. Mas foram os jornais nanicos que melhor enganavam o regime, com destaque para O Pasquim e sua entrevista com a atriz Leila Diniz
Lanna
CULTURA AMORDAÇADA
A censura se especializou em perseguir artistas e produtores culturais. Chico Buarque chegou a adotar o pseudônimo Julinho da Adelaide para aprovar composições.
A censura se especializou em perseguir artistas e produtores culturais. Chico Buarque chegou a adotar o pseudônimo Julinho da Adelaide para aprovar composições (deu certo). Na TV, a Rede Globo emplacou a novela O Bem Amado, de Dias Gomes. Mas a análise bem-humorada da política nacional teve 37 de seus 178 capítulos desfigurados
Carol
CONTRACULTURA
Governo Geisel;
Oposição:
Violência;
Valores da sociedade;
Defesa:
Liberdade Sexual;
Vida em comunidades;
Influência na música e no teatro.
A CONTRACULTURA 
No período Geisel, a cultura e a resistência sofrem influência das idéias da contracultura. Era um movimento que pregava uma ação social e política de oposição à violência e aos valores da sociedade e defendia a liberdade sexual e a vida em comunidades. No Brasil, afetou especialmente o teatro e a música, então as principais frentes de contestação ao autoritarismo. Gilberto Gil, Caetano Veloso e os Novos Baianos - grupo que vivia em comunidade e reunia Moraes Moreira, Pepeu Gomes e Baby Consuelo - transformaram a busca pela prazer no tema principal de suas canções. O lançamento do disco Bicho, de Caetano Veloso, é um marco da influência da contracultura. A faixa "Odara" que traz os versos "deixa eu dançar/ pro meu corpo ficar odara" (palavra africana que significa "sentir-se feliz", levou a esquerda engajada a acusar a postura "bicho-grilo" de Caetano e dos Novos Baianos de ser alienada e alienante. Além dessa turma pós-tropicalista, a postura mais radical da contracultura influenciou a vertente roqueira nacional, representada pela debochada Rita Lee e pelo maluco beleza Raul Seixas.
Carol
QUESTÃO COMENTADA
(Enem - 2ª aplicação 2010) Leia o texto a seguir:
“A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dentes
Tem gringo pensando que nóis é indigente Inútil
A gente somos inútil”
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento).
Gabarito comentado: a opção correta é a letra B, pois percebe corretamente a importância das manifestações culturais no combate ao autoritarismo do Regime Militar, que mesmo em seu período de maior fragilidade, ainda se utilizava de mecanismos diversos para coibir os movimentos de oposição.
O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada: 
a) Ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura militar.
b) A uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final, impedia a escolha popular do presidente. 
c) Á falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto, a conscientização da sociedade por meio da música. 
d) A dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a sociedade brasileira, que o regime militar pretendia esconder. 
e) Á alusão à baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo brasileiro.
Livros A Ditadura Escancarada, de Elio Gaspari, História Indiscreta da Ditadura e da Abertura, de Ronaldo Costa Couto, e Cães de Guarda: Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988, de Beatriz Kushnir; site bnmdigital.mpf.mp.br
Duda - esse slide a duda vai explicar sobre oque esta relacionado o livro.
Referências 
http://educacao.globo.com/historia/assunto/ditadura-militar/manifestacoes-culturais.html
http://pt.slideshare.net/mobile/keizeana/a-cultura-na-ditadura-militar
http://www.santovivo.net/gpage64.aspx
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Hist%C3%B3ria/Movimentos-Culturais-Na-Ditadura-Militar-No-Brasil-408160.html
http://www.sohistoria.com.br/ef2/ditadura/p4.php (Cronologia)
http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/25-dos-melhores-livros-sobre-o-golpe-de-1964-e-a-ditadura-civil-militar-que-acabou-em-1985 
http://www.vermelho.org.br/noticia/159935-11