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Trabalho O contrato Social

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Proposta de trabalho 
Neste Fichamento, referente ao livro dois de O Contrato Social de Jean Jacques Rosseau, pretendo discutir sobre o principio central do livro, que traz aspectos do Estado civil. 
O livro trata das vontades gerais de um povo, essas também adequam a vida em sociedade, e mostram que o povo é submisso a lei também, pois foi ele quem a criou, sendo esta condição essencial para a vida de uma sociedade. 
Os Doze capítulos, do livro dois, abordam aspectos jurídicos do Estado, rodeando sempre o aspecto de que “a soberania do povo é indivisível”. 
	O contrato social. Livro dois
Obra do escritor suíço Jean-Jacques Rosseau, o contrato social traz em pauta uma discussão sobre Política, e a deterioração deste inserido na sociedade. O livro dois é dividido em doze capítulos, e aborda trechos sobre poder, leis, soberania, formas de governo, etc.
Em “A soberania é inalienável”, Rosseau diz que somente a vontade geral é capaz de gerir um Estado, o bem comum. E afirma também que a soberania é inalienável, sendo este exercício da vontade geral, e por vezes pode consentir com a vontade particular, sendo também impossível se tornar algo durável, pois um sempre tende as preferencias e o outro a igualdade. 
O capitulo dois, traz a ideia de indivisibilidade da soberania, pois a vontade é geral sendo assim indivisível. Porém nossos políticos à dividem em força e vontade, em poderes e direitos de impostos...ora separando partes, ora confundindo as mesmas. Rosseau diz que é ilusória a divisão de soberania, para ele, os poderes subordinados ao soberano sempre supõem-se vontades supremas. 
Alerta-se também que a vontade geral pode errar, propendendo sempre a utilidade pública. Este capitulo do livro também diz que a vontade de todos e a vontade geral detém certas particularidades aonde a vontade geral é o resultado de uma soma da vontade de todos, e que esta é o resultado de interesses particulares, sendo menos ampla. 
Dos limites do Soberano expõe que o poder deste, não deve extrapolar os limites das convenções gerais. 
“ […] o soberano jamais possui o direito de sobrecarregar um vassalo mais que o outro, por que então, tornando-se o negocio particular, deixa o seu poder de ser competente.” ROSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. Pag. 47. Edição Ridendo Castigat Mores
Este trecho da obra exemplifica bem o limite de um soberano e suas consequências, pois conforme afirma o escritor o estado necessita do bem comum, e se o soberano sobrepujar este, o mesmo se torna individual, cessando a competência do poder. 
“ […] todo malfeitor, ao atacar o direito social, torna-se, por seus delitos, rebelde e traidor da pátria; cessa de ser um de seus membros ao violar suas leis, e chega mesmo a declarar-lhe guerra. […] ROSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. Pag. 49. Edição Ridendo Castigat Mores.
O escritor começa a apresentar do capitulo cinco em diante, aspectos de legislação, leis e a inserção destas para; sobre o povo. Rosseau diz que um cidadão ao infringir as leis de uma sociedade, é tratado como traidor, e quando condenado, este, por conseguinte, deixa de ser membro do Estado. Em um Estado bem governado, há poucas punições, não por que as leis são brandas, mas pelo fato de haver poucos criminosos, a quantidade de crimes assegura a impunidade, enquanto o Estado se deteriora. 
Pelo Pacto social se deu a existência do corpo político, a legislação da movimento e faz este funcionar. No estado natural nada se devia àqueles a quem nada se prometeu; só se reconhecia como de outro aquilo que se considerava inútil para si. No estado civil, porém, os direitos são fixados por lei.
A lei é a vontade geral, pois a lei considera os vassalos, e não os separa como indivíduos e ações particulares, esta descarta privilégios e classes. A lei vem da vontade geral, todos que se encontram no Estado, estão propensos a ela, o estado que é regido por essas leis se chama República. 
O capitulo oito se refere ao povo e ao seu poder perante a vontade geral. Rosseau diz que o sábio deve examinar anteriormente se o povo está apto a aceitar as boas leis que se aplicarão, pois as agitações podem destruir um estado ao passo de o restabelecer. Um Estado não deve ser muito grande para ser bem governado e nem muito pequeno para manter-se por si mesmo. Para o escritor quanto maior o Estado, mais se afrouxa o laço social, sendo assim um Estado pequeno, mais forte que um grande. Não somente o governo possui menos vigor e rapidez para observar as leis nos pontos distantes como também o povo demonstra menor afeição aos chefes, aos quais a pátria se assemelha ao mundo e a maioria dos concidadãos lhe é estranha. As mesmas leis não podem ser adequadas a Estados diferentes, com estruturas, costumes e climas distintos. Uma boa constituição é prioridade, acompanhada de certo vigor de um bom governo. 
O Estado vive e age pela lei. A lei é necessária porque o homem não entende a lei Divina;superior. Seria preciso Deuses para dar leis aos homens, mas como isso não se resolve, é necessário um legislador. 
Os dois objetos principais de cada legislação devem ser a liberdade e a igualdade, a liberdade pois toda independência particular é outra tanta força subtraída ao corpo do Estado, e a igualdade porque a liberdade não pode existir sem ela. 
O que torna uma constituição verdadeiramente sólida é o fato de as conveniências serem observadas, que as relações naturais, bem como as leis, harmoniosamente, sobre os mesmos pontos, assegurarem e retificarem as outras. 
Conclusão 
Ao ler o livro de Rosseau, pude concluir que a vontade geral do povo que governa um estado, pois é desta que se nasce todo o poder, e o homem só se submete a restrição de sua liberdade pelos meios que tenham sido derivados desta soberania, pois para o escritor o homem é livre, e sua submissão as leis é apenas o resultado de um contrato firmado por todos.

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