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Intervenção Federal

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Revisão Direito Constitucional aula 01 – Intervenção – 18/04
Intervenção é considerada pelos doutrinadores como “instrumento de manutenção do pacto federativo, serve para corrigir as disfunções que ameaçam o equilíbrio dos entes federativo. Nasce nos EUA em decorrência do Federalismo e chega ao Brasil em 1891, é uma medida subsidiaria, só intervêm se não houver outro meio de corrigir o equilíbrio, sendo sempre temporária e durando o necessário para resolver o problema com meios proporcionais, por ser uma medida excepcional, a regra é não intervenção. 
O que é intervenção?
É uma medida excepcional, que consiste em suprimir temporariamente a autônima administrativa de uma unidade federada. 
Quando ocorre a intervenção?
Nos casos expressamente previstos na CF, art. 34 e 35.
Qual motivo da intervenção?
Restabelecer a ordem política.
A União pode intervir diretamente nos Municípios?
Não, em nenhuma hipótese, não há nenhuma exceção. 
A quem cabe decretar e executar a intervenção?
Cabe ao chefe do executivo (Presidente ou Governador) decretar e executar a Intervenção.
Há 2 espécies de intervenção → Federal / Estadual
 → União vs Estados;
Federal → União vs Distrito Federal;
 → União vs Municípios localizados em Território.
Estados → nos Municípios.
2 tipos de Intervenções Federais → Espontânea / Provocada
Espontânea → Presidente age de oficio;
Provocada → há necessidade de solicitação, requisição, autorização. 
Casos de intervenção espontânea: art. 34, I, II, III, V
OBS: Inciso IV, art. 34 não é caso de espontânea e sim provocada. 
Em defesa da unidade nacional – art. 34, I e II;
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra
Em defesa da ordem pública – art. 34, III;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
Em defesa das finanças públicas – art. 35, V.
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
Casos de intervenção provocada: art. 34, V, VI, VII
Para garantir o livre exercício dos poderes executivo ou legislativo;
Art. 34, IV combinado com art. 36, I.
Art. 34, IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
Art. 36, I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido
Para garantir o livre exercício do Poder Judiciário;
Art. 34, IV combinado com art. 36, I. 
Art. 34, IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
Art. 36, I - requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
Para prover a execução de lei federal ou a observância dos princípios sensíveis;
Art. 34, VII combinado com 36, III.
Princípios sensíveis → art. 34, VII, a, b, c, d, e:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Art. 36, III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República
Para prover a execução de ordem ou decisão judicial
Art. 34, VI combinado com 36, II.
Art. 34, VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
Art. 36, II - no caso de desobediência à ordem ou decisão judiciária, de requisição do STF, do STJ ou do TSE.
Observações:
CF não pode ser emendada em período de intervenção federal. Art. 60, §1º
Art. 36, § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de 24h.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de 24h.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV (provocada), é dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, se o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
Nas intervenções federais devem ser ouvidos os conselhos da republica e da defesa, somente ouvidos;
Na intervenção coloca um substituto do Executivo, do Governador ou Prefeito;
Presidente pode nomear o próprio governador para interventor?
Depende, duas hipóteses:
1 – se foi ele quem causou não;
2 – se não foi ele causador da intervenção ele pode ser nomeado sim.
Decisão do STF sobre precatórios, que diz respeito ao art. 34, V, a.
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
STF diz que não adiante intervenção nesse caso de precatório, porque só a como pagar com dinheiro de serviço público e isso é mais importante. 
Quando único tribunal faz controle de constitucionalidade isso é chamado de “controle concentrado”, é o caso do Brasil com STF.
Objeto do controle constitucional pode ser → Concreto / Abstrato;
Concreto → faz controle a partir do caso pratico;
Abstrato → é lei em tese, não há caso concreto. 
A regra é controle abstrato;
Quando há representação da PGR no STF para provimento, é no caso concreto, é uma exceção à regra.

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