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FACULDADE ESTÁCIO SÃO LUÍS CURSO: BIOMEDICINA ANDRESSA CASTRO, NAISSA LIMA, RUBENILDE SOARES ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA MINERAL – 20 L SÃO LUÍS 2017 1-Introdução A preocupação com a qualidade da água, decorrente da progressiva poluição hídrica, é um dos motivos que levam grande parte da população mundial ao consumo de água proveniente de fontes minerais (Leclerc e Moreau, 2002). A percepção de que a ingestão desta água remete a um estilo de vida saudável tem aumentado seu consumo no Brasil e no mundo (Mavridou, 1992). Na última década sua produção duplicou nos EUA e na Suíça (Wynn et al., 2009). O Brasil é o sexto maior produtor do mundo, com aproximadamente 3,5 bilhões de litros registrados no ano de 2000. A região Sudeste é responsável pela maior produção (53%), sendo 36,9% só no estado de São Paulo. O Nordeste é o segundo, respondendo por 25,1% (Resende e Prado, 2008). Isso se deve principalmente às propriedades terapêuticas e medicinais atribuídas ao produto. O conceito de pureza associada é, também, responsável por seu aumento de consumo, mas não se tem certeza sobre a superioridade desta em relação à água de abastecimento público (Pontara et al., 2011). A RDC/274 (ANVISA, 2005) caracteriza as águas minerais como obtidas diretamente de fontes naturais ou artificialmente captadas de origem subterrânea. São determinadas pelo conteúdo definido e constante de sais minerais e presença de oligoelementos. O elemento predominante na sua composição varia com as rochas e terrenos pelos quais percorre enquanto infiltra-se no solo, podendo apresentar alterações devido às condições hidrogeológicas, hidroclimáticas e a biota (Resende e Prado, 2008). Independente da fonte (superficial ou subterrânea) a água pode servir de veículo para vários agentes biológicos e químicos sendo necessário observar os fatores que podem interferir negativamente na sua qualidade (Di Bernardo, 1993). Dentre as substâncias encontradas na água, o composto nitrogenado em seus diferentes estados de oxidação (nitrogênio amoniacal, nitrito e nitrato) pode apresentar riscos à saúde humana (Alaburda e Nishihara, 1998). A presença do nitrogênio na água pode ser de origem natural, como matéria orgânica e inorgânica e chuvas; e antrópica, como esgotos domésticos e industriais. O nitrato, um dos mais encontrados em águas naturais, apresenta-se em baixos teores nas águas superficiais, podendo alcançar altas concentrações em águas profundas, como nas fontes minerais, por ser altamente lixiviante nos solos, contaminando corpos d’água e aquíferos subterrâneos (Alaburda e Nishihara, 1998). Na RDC/274 (ANVISA, 2005) o nitrato deve apresentar valor máximo permissível (VMP) de 50 mg/L em águas minerais naturais. Seu consumo está diretamente relacionado com a caracterização de dois fatores adversos à saúde, como indução à metemoglobinemia e a formação potencial de nitrosaminas e nitrosamidas carcinogênicas. 2-Objetivo Geral Analisar água mineral de 20 L comercializada na cidade de São Luís 2.1-Objetivo Específico Comparar parâmetros físico-químicos e microbiológicos da água mineral comercializada na cidade de São Luís e verificar sua conformidade com a legislação. Os padrões legais aceitos para potabilidade de água para consumo humano no Brasil são estabelecidos pela Resolução Diretória Colegiada – RDC 274/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - que regulamenta as águas minerais e a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, que estabelece a potabilidade para o abastecimento público. 3-Justificativa O consumo de água engarrafada, a mineral, nem sempre é a garantia de ingestão de um líquido puro e de qualidade. Sem ter como atestar essa pureza, o consumidor fica a mercê das revendas e distribuidores, podendo contrair várias doenças ingerindo água contaminada, tais como: diarreia, febre tifoide, hepatite A, cólera, rotavírus. 4-Metodologia Materiais, Equipamentos E Utensílios Tubos de DBO; swabs; tubos de ensaio; erlenmeyer 250 ml; bureta 25 ml; suporte de bureta; funil; proveta 100 ml; pipeta volumétrica: 5 ml, 50 ml,10ml,1ml,0,1ml; Turbidímetro; tubos de amostra de vidro incolor; cronômetro; placa de petri; micropipetas 100µL, 1000µL; ponterias de 1000µL; tubos de durham; bico de bunsen; termômetros; estufa; espectofotometro; espátulas metálicas; balança analítica; banho maria; haste de vidro, alça de platina. 5-Cronograma CRONOGRAMA ABRIL MAIO JUNHO PESQUISA X X MONTAGEM X ENTREGA X APRESENTAÇAO X 6- Orçamento Item Quantidade Valor Unitário Valor Total Água mineral 20 L 3 5 15 Xerox 4 0,5 1 Tinta impressora 1 30 30 Papel A4 100 4 4 Serviço Terceiros 1 Total R$ 50,00 Resultados Esperados Com a análise, podemos concluir que a água mineral analisada atende os parâmetros microbiológicos e que não oferece risco a saúde, e com este experimento é possível alertar as pessoas sobre o consumo de água potável e gerar maior conhecimento sobre a mesma. Referências Periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viewFile/3837/3837 01/05/2017 http://www.scielo.br/pdf/ambiagua/v7n3/v7n3a13.pdf CUNHA, H. F. A.; LIMA, D. C. I.; BRITO, P. N. de F.; CUNHA, A. C. da; SILVEIRA JUNIOR, A. M. da; BRITO, D. C. Qualidade físico-química e microbiológica de água mineral e padrões da legislação. Ambi-Agua, Taubaté, v. 7, n. 3, p. 155-165, 2012. (http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.908) http://www.saolucas.edu.br/repositorio/MANUAL_DE_ELABORACAO_DE_PROJETOS-_NUTRICAO_ATUALIZADO.pdf
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