Linguagem 3

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 Linguagem
 
A influência da linguagem no pensamento
Os animais empregam a linguagem?
A educação bilíngue.
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A influência da língua no pensamento 
A alegação de que o idioma esquimó é particularmente rico em termos relacionados á neve conduziu à hipótese da relatividade linguística, noção que indica que a linguagem molda e pode determinar a maneira como as pessoas encaram o mundo. 
De acordo com essa visão, a linguagem nos proporciona categorias que usamos para construir nosso modo de encarar as pessoas e os eventos no mundo que nos rodeia.
A maioria das constatações indica que, embora a linguagem não determine o pensamento, ela afeta o modo como as pessoas armazenam informações na memória com que precisão conseguem recuperá-la.
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Por exemplo: em alguns idiomas como o inglês as pessoas que o falam distinguem entre substantivos que podem ser contados como “cinco cadeiras” e substantivos que exigem uma unidade de medida para ser quantificado como “um litro de água”.
Em algumas outras línguas, como a língua Maia denominada Yucatec, todos os substantivos exigem uma unidade de medida. Em tais culturas as pessoas parecem pensar com mais detalhes a respeito do que os objetos são feitos do que as pessoas de culturas nas quais as línguas, como o inglês e o português são faladas.
 Em contraposição as pessoas que falam Inglês ou Português se concentram mais na forma dos objetos. 
Em resumo, embora as pesquisas não justifiquem a hipótese da relatividade linguística de que a linguagem causa o pensamento, está claro que a linguagem influencia o modo como pensamos.
Linguagem e pensamento interagem de um modo complexo.
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Os animais empregam a linguagem?
O grau em que linguagem é uma aptidão unicamente humana permanece controverso, alguns psicólogos argumentam que, embora certos primatas comuniquem-se em um nível superior, esse animais não usam linguagem;
 outros psicólogos sugerem que aqueles primatas compreendem e produzem verdadeiramente linguagem de um modo muito parecido com os seres humanos. 
No entanto, os pesquisadores precisam provar que esse animais usam uma linguagem verdadeira, caracterizada em parte pela capacidade para produzir e comunicar significados novos e diferenciados seguindo uma gramática formal.
Permanece controversa a possibilidade de outros animais poderem ser ensinados a se comunicar de um modo parecido com a linguagem humana. 
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Educação bilíngue
Embora o tema seja discutível, a evidência indica que as pessoas que falam mais de um idioma podem ter uma vantagem cognitiva em relação àquelas que falam somente uma língua.
As pessoas bilíngues demonstram mais flexibilidade cognitiva e conseguem compreender conceitos mais facilmente do que aquelas que falam somente um idioma. Elas possuem mais instrumentos linguísticos para pensar por causa da sua capacidade para conhecer diversos idiomas. Isso por sua vez as torna mais criativas e flexíveis na solução de problemas
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Bibliografia
FELDMAN, Robert S. Introdução a psicologia.
Módulo 22 – Linguagem.
Material didático da Estácio. 
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