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Patologias Ósseas - fisiopatologia, diagnóstico e tratamento

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OSTEOPOROSE
FISIOPATOLOGIA
É uma doença que se caracteriza por alterações esqueléticas que comprometem a resistência óssea, predispondo o indivíduo a fraturas.
Causa deficiência nos Osteoclastos na qual sua função básica é a de reabsorção óssea, não ocorrendo à renovação óssea. Para que haja a integridade do tecido ósseo é necessário que haja um equilíbrio entre a formação e a destruição existindo, desta forma um equilíbrio entre a atividade dinâmica osteoblasto/osteoclasto, a osteoporose interfere nesse equilibrio. 
DIAGNÓSTICO
Sem fratura ou sem micro fratura é uma doença silenciosa porque não tem sintomas específicos que possam levar-nos a suspeitá-la. Mediada pelo osteoclasto. Muitas lombalgias e dorsalgias podem ser de origem osteoporótica e o ortopedista deve estar alertado para esta possibilidade. Também não tem sinais clínicos patognomônicos. O aumento da cifose torácica e a perda de estatura talvez sejam os sinais mais suspeitos.
TRATAMENTO
Atividade física - É o mais acessível e o ganho de massa muscular e a melhoria da velocidade de resposta motora neuromuscular diminuem as quedas e o risco de fraturas nos pacientes. E a ação do cílio primário, estimula os osteócitos, via osteoblastos, a promoverem a formação de osso novo.
Suplementação de cálcio - Os produtos farmacêuticos como o "cálcio 500", a administração isolada de cálcio é eficiente para diminuir a incidência de fraturas.
Vitamina D - Um "quase hormônio". Atua na absorção intestinal do cálcio alimentar e na reabsorção tubular renal do cálcio urinário. Estimula a osteogênese pelos osteoblastos. Facilita o aumento da força muscular. Para manter este nível o ideal deve-se ingerir de 800 a 1.200UI de vitamina D por dia. Quando associada ao cálcio, em geral há 200UI/comprimido. Existem outras preparações que associam o colicalciferol com o palmitato de retinol, por exemplo, o Ad-til tem 250UI de Vitamina D e 1.250UI de vitamina A por gota (40gotas/ml). Usa-se 40gotas por dia para repor a concentração ideal no soro (por cerca de três meses) e 40gotas por semana para a manutenção. A associação de cálcio e vitamina D é eficiente na diminuição da incidência de fraturas.
OSTEOMALACIA
FISIOPATOLOGIA
É caracterizada pela diminuição da mineralização do osso cortical e trabecular, com acúmulo de tecido osteóide não mineralizado ou pouco mineralizado. Após o fechamento da cartilagem epifisária a osteomalacia permanece. Deformidades de ossos longos, cifose torácica e lordose e fraturas patológicas.
As alterações radiológicas mais frequentes são vistas em ossos longos: adelgaçamento das corticais, rarefação óssea, alargamento das metáfises e espessamento e irregularidade da cartilagem epifisial.
DIAGNÓSTICO
Hipotonia, fraqueza muscular, dor óssea generalizada, Em crianças, observa-se déficit de crescimento e podem ocorrer alguns sinais característicos como a proeminência da junção costocondral, o chamado "rosário raquítico" e anormalidades cranianas como o amolecimento do calvarium (craniotabes), achatamento dos parietais e bossa frontal. Nas crianças ou adolescentes essa situação leva ao raquitismo. A situação correspondente no adulto resulta em osteomalácia. Enfraquecimento e desmineralização de seus ossos, levando-os a se tornarem mais vulneráveis e sujeitos a fraturas. A osteomalacia se apresenta como osteopenia e dor óssea.
Por meio de exames de sangue que meçam os índices plasmáticos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, bem como por meio de radiografias dos ossos afetados, os quais podem apresentar perda dos limites ósseos, rarefação óssea e/ou fraturas. 
TRATAMENTO
O tratamento da osteomalácia consiste em aumentar os níveis de fósforo, fosfato e vitamina D no organismo, por meio de uma dieta mais rica nesses elementos. Os seguintes alimentos são fontes de vitamina D e devem ser ingeridos livremente: manteiga, ovos, óleo de fígado de peixe, margarina, leite fortificado, sucos, atum, arenque e salmão.
 
RAQUITISMO
FISIOPATOLOGIA
Deformidades dos ossos e dos dentes, hiperexcitabilidade neuromuscular, irritabilidade, hiperatividade, baixa estatura, sudorese abundante na cabeça, tetania, convulsões, rosário raquítico (protuberâncias na caixa torácica), fontanela ampla, atraso na erupção dos dentes ou defeitos na estrutura deles, fraqueza e hipotonia muscular, ossos que se quebram facilmente, braços e/ou pernas arqueadas, deformidades na coluna e doenças respiratórias de repetição.
DIAGNÓSTICO
Através de exames de sangue que meçam os índices plasmáticos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, bem como por meio de radiografias dos ossos afetados, os quais podem apresentar perda dos limites ósseos, rarefação óssea e/ou fraturas. Embora incomum, a biópsia óssea pode indicar a presença ou a ausência de raquitismo.
TRATAMENTO
Para pacientes com terapia anti-úlcera ou gastrite por tempo prolongado, recomenda-se a substituição de medicações que contenham hidróxidos de alumínio por omeprazol, ranitidina ou cimetidina. O tratamento do raquitismo consiste em aumentar os níveis de fósforo, fosfato e vitamina D no organismo, por meio de uma dieta mais rica nesses elementos. O tratamento, em geral, não corrige satisfatoriamente o ritmo de crescimento, as deformidades ósseas e as alterações metabólicas. 
O tratamento medicamentoso, nos casos hereditários, baseia-se na etiopatogenia do raquitismo e deve ser iniciado precocemente para evitar a progressão das deformidades ósseas. Está indicada a avaliação clínica e a análise laboratorial dos familiares, principalmente crianças. A dose e a freqüência de administração de medicações devem ser ajustadas para cada caso.
 
HIPERPARATIREOIDISMO
FISIOPATOLOGIA
Aumento de cálcio no sangue e na urina e à extração biológica de cálcio dos ossos. Sempre que ocorrem níveis elevados de paratormônio podem surgir sintomas como fraqueza muscular, perda de apetite, fadiga, emagrecimento, prurido, constipação intestinal, dores abdominais, náuseas, vômitos, aumento do volume urinário, sonolência, dificuldade de concentração, confusão mental, depressão, delírios e dores ósseas.
As paratireoides fabricam o hormônio paratireoideano, responsável principal pela regulação da concentração de cálcio e fósforo no sangue. Se as glândulas paratireoides secretam muito hormônio, o nível de cálcio sanguíneo se eleva condição que recebe o nome de hipercalcêmica.
DIAGNÓSTICO
	Pode ser muito difícil porque cerca da metade dos casos é assintomática. Quando há sintomas, eles são inespecíficos e os mais comuns são: frequentes pedras nos rins, problemas ósseos graves, síndrome neuropsiquiátrica com depressão, confusão mental e hiperreflexia generalizada. Mesmo assintomático, o hiperparatireoidismo ocasiona um aumento de risco para doenças cardiovasculares e fraturas ósseas por osteoporose. Radiografias das mãos, ossos longos, coluna, crânio e arcada dentária ajudam a detectar as alterações.
As alterações renais, por sua vez, podem ser avaliadas através da ultrassonografia, nível de cálcio no sangue, a elevação do hormônio da paratireoide e da vitamina D.
TRATAMENTO
É cirúrgico, seja com a retirada das glândulas paratireoides hiperplásicas ou do tumor, quando for o caso. A hipercalcemia, quando severa, deve ser tratada por meio de hidratação oral ou venosa, com ingestão de pelo menos dois litros de água por dia ou administração de soro fisiológico venoso. Existem medicamentos capazes de diminuir o cálcio no sangue (raloxifeno) e melhorar a densidade mineral óssea (alendronato).
HIPOPARATIEOIDISMO
FISIOPATOLOGIA
Dormências em mãos, pés e extremidades, cãibras e dores musculares, espasmos musculares, fadiga ou fraqueza musculares, arritmia cardíaca, hipoplasia (falta de desenvolvimento) do esmalte dentário, perda de cabelos e sobrancelhas, unhas quebradiças, dor de cabeça, depressão e alterações de humor e problemas de memória. Desenvolve-se quando o paratormônio não é produzido (ou é produzido em pequenas quantidades) e quando há uma resistência a sua ação, ou seja, ele não funciona.
DIAGNÓSTICODosagens de cálcio no sangue e do hormônio PTH são essenciais para o diagnóstico. Além disso, os níveis de fósforo podem estar aumentados e os níveis de magnésio, baixos, alterações comuns ao hipoparatireoidismo.
Exames específicos para identificar a causa do hipoparatireoidismo devem ser realizados, por exemplo, se a suspeita for que ele seja por excesso de ferro, a dosagem de ferro e ferritina no sangue deve ser feitas também.
TRATAMENTO
Reposição de cálcio e vitamina D, além do uso de alguns diuréticos que retém cálcio no sangue. O tratamento cirúrgico tem sido feito de forma experimental, existe a possibilidade de inserção de microcápsulas com células cultivadas de paratireoide que produzam PTH no organismo.
 Estas microcápsulas são enxertadas no músculo braquiorradial (no antebraço) e os resultados ainda estão em análise. Para tratar o hipoparatireoidismo também existe a possibilidade do uso de PTH injetável 
REFERÊNCIAS
http://www.scielo.br/pdf/rbort/v45n3/v45n3a02 - ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Diagnóstico e tratamento da osteoporose - Márcio Passini Gonçalves de Souza
http://www.ucg.br/ucg/institutos/nepss/monografia/monografia_12.pdf - FABIANO MOREIRA FREIRE e KARINE GODOY CASTELO BRANCO DE ARAGÃO OSTEOPOROSE: UM ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000300002
Robbins & Cotran - Fundamentos De Patologia - 7ª Edição
Anatomia do Corpo em Movimento: Ossos, Músculos e Articulações – Theodore Dimon, Jr
http://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/380559/raquitismo+definicao+causas+sinais+e+sintomas+tratamento+evolucao+prevencao.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/348634/hiperparatireoidismo+tipos+definicao+causas+sintomas+diagnostico+tratamento+e+prevencao.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000500001
http://www.scielo.org/cgi-bin/wxis.exe/applications/scielo-org/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edart.org&nextAction=lnk&lang=p&indexSearch=&exprSearch=HIPOPARATIREOIDISMO
lorenzo silva barcelos
faculdade CENECISTA DE BENTO GONÇALVES
CURSO DE biomedicina
Patologias Ósseas
BENTO GONÇALVES
2016

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