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Shantala: A Arte da Massagem Terapêutica

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CARATRINA
Campus Norte / Grande Florianópolis – Unidade Pedra Branca
Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética
SHANTALA
Princípios de Massagem Terapêutica – 2016/2
Professora: Kellen Borba Nascimento
Acadêmicas: Anghela Saramento Lentz
 Francislane Pinho
 Julia Pires
 Luciane Silva
 Maria Caroline Blau
Shantala
A arte de fazer a massagem de Shantala está entre os mais antigos e tradicionais conhecimentos de terapia, especialmente no Sul da Índia, na região de Kerala;
A massagem começou a ser divulgada para a população primeiro nos mosteiros pelos monges e posteriormente tornou-se uma tradição que era transmitida de uma forma natural e progressiva pelas mães para as filhas, quando estas iniciavam o período de gravidez.
 A massagem após o nascimento é a continuação da relação e contato íntimo que existia entre a mãe e o bebê, portanto não é uma massagem exclusivamente terapêutica;
Quando a massagem é usada terapeuticamente, poderá evitar ou diminuir em grande parte os problemas normais de saúde que costumam acometer as crianças de tenra idade.
 A essência da massagem de Shantala consiste na intensa e  sentida transferência de amor da mãe para o filho, por meio de leves toques e doces manipulações no seu corpo.
Também pode ser aplicada por outra pessoa que tenha muito amor para dar, que realmente tenha um sentimento profundo e que goste desde o mais profundo do seu ser das crianças.
O ambiente onde se realizam as massagens deve estar arejado, evitando-se que entre uma corrente de ar ou um vento mais forte, para que não atinja a criança, que deverá estar preferencialmente despida;
É importante observar que a massagem não deve ser feita quando o massagista ou o paciente acabarem de fazer uma refeição, quando o massagista estiver indisposto ou quando o paciente apresentar alguma área da pele dolorida ou submetida a alguma lesão ou inflamação; 
 O toque no corpo da criança deve ser feito com a devida concentração para que a mãe ou a pessoa que aplica a massagem fique atenta às possíveis reações que esta provoca na criança.
Quando a massagem é feita para alcançar benefícios terapêuticos será necessário usar o toque mais profundo, com o qual se atingirá a estrutura interna do corpo.
A massagem , começa somente após o bebê ter mais de um mês de vida.
Devem ser evitadas a pressa, a velocidade ou rapidez nos movimentos, sendo ideal encontrar um ritmo natural que proporcione movimentos rítmicos, lentos, essenciais na aplicação da massagem Shantala.
As massagens devem ter uma duração certa, ser leves, gentis, rápidas, consistentes, regulares, intensas e penetrantes o suficiente para atingir os efeitos desejados.
No primeiro mês de vida, não será aplicando uma massagem propriamente dita, mas uma espécie de carícia, durante um período que não ultrapasse os quinze minutos. À medida que a criança cresce, aumenta-se proporcionalmente o tempo de massagem, depois de pouco tempo, durará mais que meia hora.
A mãe da criança ou massagista deverá também ter a disposição algum óleo aromático, creme ou talco, elaborados à base de ervas relaxantes e estimulantes, que servem para ativar os pontos ou a área massageada e, por outro lado, são úteis também para evitar o excesso de atrito dos dedos do massagista na delicada pele da criança.
A massagem deve começar pela cabeça e seguir pelos braços, peito , abdômen, costas e pernas, de cima para baixo e de frente para trás, Iniciar com as técnicas mais brandas e depois usar as mais profundas.
Ao término da massagem, é aconselhável que a mãe ou o massagista lave os pulsos em água corrente e balance os braços soltando as mão, para eliminar  o excesso de energia que pode ter adquirido durante a massagem.
Entrevista realizada 
https://www.facebook.com/metamorfosemaebebe
“É preciso alimentar os bebês. Sem dúvida alguma.
Alimentar a sua pele tanto quanto o ventre.
É necessário restabelecer o equilíbrio.
E alimentar “o de fora” tanto quanto o “de dentro”.
Para ajudar o bebê a atravessar o deserto dos primeiros anos de vida.
É preciso falar com suas costas,
É preciso falar com sua pele,
Que tem tanta sede e fome quanto o seu ventre.
Os bebês tem necessidade de leite.
Mas muito mais de ser amados e receber carinho.”
(Frédérick Leboyer)
 CAMPADELLO, Pier. Massagem infantil: carinho, saúde e amor para o seu bebê. 3 ed. São Paulo: Madras Editora Ltda,2000. 
 Leboyer, Frederick. Shantala massagem para bebês arte tradicional / Frederick Leboyer; tradução de Luiz Roberto Benati e Maria Silvia Cintra Martins. — b. ed. -- Sao Paulo : Ground, 1995 
Referência Bibliográfica

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