Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
AS CORRENTES CRÍTICAS Dr. José EDUARDO MARTINS de Barros Melo 2017.1 1. Origem do termo e significados 1.1.Antiguidade -Crítica deriva do grego, verbo Krinein: julgar. Posteriormente kritikē (κριτική), que significa (a arte de) "discernir","separar“. No latim, criticu (m), no século IV antes de Cristo. 1.2. Idade média - Crítica é usada na linguagem médica corrente e mantém forte relação com a idéia de adjetivo: crise. 1.3. Nos dias atuais crítica ganhou inúmeros significados e tanto pode ser usado para abarcar o artigo de jornal como as conferências e teses universitárias. 2.A crítica na antiguidade: mimese 2.1.PLATÃO Usa o conceito de mimesis em duas obras: o Sofista e A República. Em Sofista, Platão explica que as artes produtivas são divididas em artes divinas e humanas e, além disso, há outro tipo de arte que não produz originais, apenas cópias. Ainda no capítulo X de A república, Sócrates explica o porquê da mimesis não servir para ensinar: “A o de se confeccionar e o de se imitar”. Quem fabrica pode ter uma doxa [uma opinião] verdadeira pelo contato com quem utiliza. Quem imita não possui nem ciência e nem opinião verdadeira.Na obra platônica, a mimesis é a representação literal do ‘mundo das ideias’. Portanto, um conceito que imita o externo aos homens. 2.2. ARISTÓTELES. A mimesis, na visão dele, seria a representação da realidade. A imitação se aplica aos atos das personagens, que são representadas melhores, piores ou iguais a todos nós. Desta forma, Aristóteles difere a tragédia da comédia: a primeira se propõe a imitar os homens, representando-os piores; a segunda os torna melhores do que são na realidade. Nesta visão, a literatura se concentra na mensagem e também no receptor por conta da catarse. A mimesis é realizada segundo três aspectos: os meios, o objeto e a maneira. É pela ação que as personagens produzem a imitação e expressam seu caráter e pensamento. É através dos seus atos que o fim é alcançado ou malogra-se.Ainda de acordo com Aristóteles, um todo é aquilo que tem começo, meio e fim, pois a Poética é a arte de “compor as intrigas” 3. ELEMENTOS QUE INTERFEREM NOS DIVERSOS CONCEITOS DE MIMESIS: AUTOR, TEXTO E LEITOR. 4. ARISTÓTELES E A TEORIA DOS GÊNEROS 4.1. LÍRICO 4.2.ÉPICO 4.3. DRAMÁTICO 5. A CRÍTICA EXTRÍNSECA: O SÉCULO XIX ABORDAGENS HISTÓRICAS,PSICANALÍTICAS, SOCIOLÓGICAS, BIOGRÁFICAS 6. CRÍTICA INTRÍNSECA ABORDAGENS FORMALISTAS, ESTRUTURALISTAS, ESTILÍSTICAS, SEMIOTICISTAS, LINGUÍSTICAS 7. RELAÇÕES: -COM OUTRAS ARTES; -COM AS CIÊNCIAS; -CONSIGO MESMA. (PEGAR OS TEXTOS) 8. CONSTRUINDO A INTERROGAÇÃO: O PENSAMENTO CRÍTICO. 9. René Wellek: Termo e conceito de Crítica literária. As três questões de Welleck 9.1. Com e por que se tem expandido o termo “crítica” até abranger todo estudo da literatura e assim substituir “poética ou retórica”; 9.2.Como se dá que em inglês tenhamos uma forma “criticism” mais longa, em contraste crítica e a francesa la critique; 9.3. E por que, em alemão, o termo kritik se restringe de novo em seu significado, limita-se à resenha diária e finalmente cede diante de novos termos como literaturwinssenschafty (ciência da literatura)? 10. Proposta de estudo de Wellek: Estudo da história do termo como um capítulo de semântica histórica, no modelo de Leo Spitzer: stimmung(afinação) e milieu (ambiente). O termo será considerado, portanto, em seu campo conceitual dentro de uma determinada época (diacronia) em relação a palavras com as quais contrastava ou concorria. 10.1. Do grego:
Compartilhar