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EMANUELLE BARBOSA SOUSA RA: 2749607043
Disciplinas Norteadoras: Competências Profissionais; Participação e
Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de
Intervenção.
TEMA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU IDOSAS: UMA ANALISE SOBRE O SISTEMA DE PROTEÇÃO BÀSICA SEGUNDO O PRINCIPIO DA EQUIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU IDOSAS: UMA ANALISE SOBRE O SISTEMA DE PROTEÇÃO BÀSICA SEGUNDO O PRINCIPIO DA EQUIDADE.
Artigo científico apresentado ao curso de Serviço Social, o qual busca fazer uma análise crítica sobre os potenciais interventivos junto a políticas afirmativas, com foco na população com deficiência e/ou idosa.
Limoeiro do Norte
2017
Índice
Introdução...................................................................................................................................04
1.O Caráter Emancipador e Potencializador da Intervenção na Assistência Social.....................05
2.A Equidade Como Diretriz da Assistência Social.......................................................................06
3.O Trabalho junto as instituições representantes dos diversos segmentos sociais...................06
4.O que Preconiza a Tipificação de Serviços Socioassistenciais..................................................07
5.Estrátegias Interventivas..........................................................................................................07
5.1 Cursos de linguagens para pessoas com deficiência e seus familiares..................................08
5.2 Reuniões domiciliares com pequenos grupos de pessoa com deficiência............................08
5.3 Apoio Psicológico para pessoas com deficiência e seus familiares.......................................08
5.4 Campanhas de valorização da pessoa com deficiência e do idoso.......................................08
Conclusão....................................................................................................................................09
Referências Bibliográficas...........................................................................................................10
 
Introdução
As políticas afirmativas surgem junto a questão social como políticas públicas realizadas pelo governo ou pela iniciativa privada com o objetivo de corrigir desigualdades, garantindo assim igualdade no acesso aos direitos fundamentais e constitucionais dos indivíduos. Desta forma, o estudo acerca deste tema se torna de fundamental importância já que possibilita aos atores envolvidos desenhar um trajeto dos meios legais que as asseguram e das instituições que participam deste processo. Possibilita ainda uma análise sobre a participação das organizações não governamentais, dada a importância de que a participação da sociedade é um dos pilares sustentadores da atual Política Nacional de Assistência Social.
O trabalho aqui apresentado abordará os fatores mais determinantes para a execução deste processo. Assim em um primeiro momento analisaremos a potencialidade da intervenção profissional como mecanismo de promoção da igualdade e justiça social, de acordo com as mais recentes legislações e dados governamentais que falam sobre grupos em minoria ou em amplo crescimento dentro da sociedade.
Faremos também uma análise sobre o princípio da equidade que norteia toda a política de assistência social brasileira, e da valia da participação popular através de grupos e entidades representantes de segmentos sociais.
Assim o exposto neste tema terá por objetivo proporcionar uma análise crítica reflexiva sobre a aplicação das garantias legais da política de assistência social, de acordo com seus princípios fundamentadores, dando enfoque em temas atuais como a questão da pessoa com deficiência, buscando traçar mediante esta análise estratégias de enfrentamento dos principais barreiras e obstáculos sociais que estas pessoas enfrentam em seu cotidiano.
1.O Caráter Emancipador e Potencializador da Intervenção na Assistência Social
A Assistência Social como política pública, tem a finalidade de criar e operar políticas que viabilizem aos diversos segmentos sociais a possibilidade de superação de situações impostas pelos mais diversos fatores que no meio da sociedade se disseminam de forma a limitar os direitos essenciais dos cidadãos.
A quebra com os paradigmas assistencialistas demandam desta política pública, uma articulação em rede que possibilite a autonomia dos sujeitos que dela necessitem. Não se trata portando de medidas pontuais e fragmentadas que apenas trazem alivio ou atenuação momentânea e ineficaz. O compromisso firmado a cada ação executada deve ter o foco na emancipação dos sujeitos, de forma a possibilitar o princípio da equidade descrito na constituição federal de 1988, a qual inaugurou uma nova norma jurídica, fundamentada nos direitos sociais, servindo esta de base para muitas outras legislações que vieram a seguir, dentre elas a política Nacional de Assistência Social.
A PNAS já em 2004, ano de sua regulamentação, fundamentada em dados do PNAD 2002, estimava que no ano de 2020 a população idosa chegaria a aproximadamente a 20 milhões de pessoas, representando assim 11,4% da população total do Brasil. O mesmo documento afirma que haveria assim importantes impactos e transformações nas políticas públicas, dentre as quais saúde, previdência e assistência social, demandaria maior empenho no atendimentos aos direitos desta população.
Já o Estatuto da Pessoa com deficiência regulamentado pela lei 13.146/15, no capítulo que trata sobre o direito a assistência social, diz que os serviços, programas, projetos e os benefícios no âmbito da política pública de assistência social à pessoa com deficiência e sua família, têm como objetivo a garantia da segurança de renda, da acolhida, da habilitação e da reabilitação, do desenvolvimento da autonomia e da convivência familiar e comunitária, para a promoção do acesso a direitos e da plena participação social.
Diante deste exposto se configura como demanda exigente de muita atenção os indivíduo que em razão de deficiência física e por circunstâncias contrárias e desfavoráveis decorrentes de fase de vida (terceira idade), estejam vivendo em eminente fragilização de vínculos familiares e comunitários e/ou em processo de exclusão social.
2.A Equidade Como Diretriz da Assistência Social
O princípio da equidade norteia todas as normas jurídicas acerca do conjunto de leis brasileiras. Está estabelecido no Artigo 212, §3º, da Constituição Federal como princípio base da regra jurídica. Segundo a conceituação jurídica este princípio se define como o respeito pelo direito de cada pessoa, adequando a norma ao caso concreto, pelo que se considera justo. É a apreciação e julgamento justo em virtude do senso de justiça imparcial, visando a igualdade no julgamento.
A equidade trata de tratar com justiça a todos dando-lhes as mesma oportunidades e adaptando a regra, a uma situação existente, onde são observados os critérios de igualdade e de justiça. Mediante a isto este pressuposto está contido em todo o sistema legal de proteção a grupos fragilizados e que vivem em minoria, de forma a possibilitar que estes disponha de igualdade de direitos. Para isto o regime de assistência social e demais áreas sociais tecem uma rede de proteção e guarda desses grupos e indivíduos, através de leis, programas, projetos e políticas públicas que criam e aplicam mecanismos de inclusão e protagonismo social para estes.
3.O Trabalho junto as instituições representantes dos diversos segmentos sociais
O trabalho dos movimentos sociais de representação dos diversos segmentos sociais tem o papel de ser auxiliador do Estado para um melhor aprimoramento da políticas públicas, de forma que estas atendam de forma eficaz trazendo respostas as demandas existentes.
Assim essas instituições como representantes legais desta populações, junto aos estado, devemter assegurado por parte deste, espaços de escuta e apoio as demandas trazidas, reconhecendo a legitimidade da luta de cada instituição representante. Assim a luta das entidades de defesa das pessoas com deficiência, devem ser acatadas pelo Estado, vista ao grande debate em torno da questão, por ser esta uma das problemáticas sociais atuais de maior relevância, tendo como bandeira a emancipação, a valorização, a acessibilidade e a dignidade e preservação dos direitos das pessoas com deficiência.
4.O que Preconiza a Tipificação de Serviços Socioassistenciais
Dentro desta perspectiva surgem diversos documentos oficiais atrelados aos órgãos governamentais de defesa dos direitos sociais, como por exemplo a Tipificação de Serviços Socioassistenciais. Documento este que traz uma descrição sobre as metas, os serviços e o público alvo ofertado dentro do sistema de proteção social básica e especial, sendo esta última dividida em média e alta complexidade. Mas no momento analisaremos apenas um serviço disponibilizado na atenção básica, o qual é de competência dos Centros de Referência de Assistência Social- CRAS, o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio Para Pessoas com Deficiência e Idosas. Segundo a Tipificação de Serviços Socioassistenciais, este serviço tem a função de prevenir agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais, haja vista a dificuldade de comunicação, locomoção e da interação devido a deficiência e/ou idade. Este ainda desenvolve junto aos familiares ações de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com a facilidade da equipe de assistência social realizar as atividades no domicílio, de forma que sejam disponibilizados recursos disponíveis pela comunidade, pela família e demais serviços para o desenvolvimento de potencialidades e autonomia destes indivíduos, promovendo o maior grau de independência e inserção familiar e social possível.
5.Estrátegias Interventivas
Neste sentido se faz necessário que as instituições de assistência social e órgãos governamentais se apropriando dos meios e técnicas operativos, crie estratégias capazes de dar respostas satisfatórias as demanda existentes.
O profissional de assistência social como operador da política de assistência social, deve ter um olhar investigativo paltado na identificação de demandas e novas necessidades que surgem com as mudanças sociais constantes.
Na presente conjuntura social uma das necessidades mais afloradas na dinâmica social é a das pessoas com deficiência, uma vez que estas passara a ter seus direitos garantidos pelo sistema legal atual. O Estatuto da Pessoa com deficiência é sem dúvida um marco para a promoção de dos direitos para esse público. Assim é necessário que se crie mecanismos de inclusão social adaptados a cada tipo de deficiência, para que assim se consiga alcançar o princípio da equidade social junto a esta demanda.
5.1 Cursos de linguagens para pessoas com deficiência e seus familiares
A comunicação é sem dúvidas uma das primeiras formas de inserção social para pessoas com deficiência auditiva e na fala. Assim propostas de ensino de linguagens alternativas se mostra coo u veículo de promoção da conquista de autonomia e interação familiar e comunitária. A disseminação destas formas de linguagem na sociedade capacita aos individuo com e sem deficiência uma interação social mais igualitária.
5.2 Reuniões domiciliares com pequenos grupos de pessoa com deficiência
A convivência com outras pessoas com deficiência pode ser usada coo mecanismo de interação de indivíduos de mesma vivencia, fortalecendo assim o respeito mútuo, construção de vínculos e/ou até coo espaços de esclarecimento sobre direitos sociais para estes grupos.
5.3 Apoio Psicológico para pessoas com deficiência e seus familiares
Em interação com o setor de saúde e demais setores que estejam relacionados pode se desenvolver um trabalho e rede junto a famílias as quais tenham membros com deficiência, identificando casos em que este fato tenha comprometido de alguma forma a saúde psicológica desses indivíduos por falta de esclarecimento sobre a deficiência, sofrimento físico, preconceito ou falta de acesso de políticas públicas que proporcionem melhores condições de vida para a pessoa com deficiência.
5.4 Campanhas de valorização da pessoa com deficiência e do idoso
As campanhas de valorização do idoso e da pessoa com deficiência pode ser usada como estratégia para uma maior interação entre estes e pessoas sem deficiência, de forma a diminuir preconceito, promover esclarecimentos, fortalecer vínculos sociais e comunitários, assim como promover a valorização e autoestima desse grupo, Utilizando ambientes de construção social como a escola.
Conclusão
As estratégias interventivas devem sempre ter seu foco centrado na promoção da cidadania, da igualdade e justiça social. Estes princípios asseguram que a vida em sociedade seja mais igualitária e que esta consiga acolher de forma mais justa seus componentes.
Por isso se faz necessário que o estudo constante permeie o cotidiano dos profissionais envolvidos na luta contra as expressões da questão social, pois só a partir disto, o profissional terá condições de trabalhar com fatores sociais que em constante mutação, diversificam a cada instante a problemática social. Com o decorrer dos anos surgem novos fatores ou fenômenos sociais, e só um profissional com um embasamento crítico e reflexivo terá condições de traçar mecanismos mais adaptados as novas demandas.
O trabalho aqui apresentado teve por finalidade proporcionar uma contribuição com o referencial prático do assistente social, reconhecendo ser este um dos mais relevantes atores envolvidos neste processo, o que lhe impõe uma grande necessidade de estudo dos fatos práticos que determinam a questão social. As discursões aqui apresentadas, confirmam a necessidade de um maior apoio as entidades de defesa de grupos sociais, como forma de tornar a luta e as conquistas um símbolo do avanço e da justiça social em nosso país e como forma de tornar real as garantias legais expressas em forma de políticas públicas.
O assistente social assim mediante o caráter interventivo de sua profissão deve andar na mesma direção dos grupos sociais lhes conferindo e assegurando a legitimidade de sua luta através de mecanismos permitam a ampla participação e escuta de suas reivindicações. As políticas públicas têm como principal função amparar as minorias e grupos que pelos mais variados fatores têm seus direitos diminuídos ou até mesmo negados, por isso o trabalho junto a este público deve ser pautado pela equidade, valorização da dignidade humana e na construção de redes de apoio com a participação de todos os atores envolvidos, inclusive das entidades que os representam.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 8.662/93, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm>.Acesso em: 01 de ar de 2017
BRASIL. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais. Disponível em:
<file:///C:/Users/Paulo/Downloads/CNAS%202009%20-%20109%20-
%2011.11.2009%20(8).pdf>. Acesso em: 01 de mar de 2017
BRASIL. Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso
em: 01 mar. 2017
Políticas públicas inclusivas de pessoas com deficiência auditiva. Procuradoria da República do Distrito Federal. Procurador Felipe Fritz Braga. Disponível em:
< http://www.senado.leg.br/comissoes/CMA/AP/AP20121001_Roberto_Silva.pdf>
Acesso e 02 de mar. De 2017
CFESS MANIFESTA Seminário Nacional de Serviço Social e Direitos Humanos. Disponível em: < http://www.cfess.org.br/arquivos/cfessmanifesta2012_semdh2012-final-ALTERADO.pdf. Acesso em 02 de mar. De 2017

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