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Tecnologia na educação
	Saiba sobre tecnologia na educação e quais são as tendências mais atuais e a serem adotadas pela escola.
Nome –Helio Dos Reis Junior RU1783838
Polo Divinópolis
Aquele antigo cenário de escolas escuras e sisudas com os alunos impecavelmente sentados a suas carteiras, com a cabeça baixa e escrevendo sem parar, definitivamente ficou para trás. Hoje, com a tecnologia na educação, a escola é um ambiente dinâmico, inovador e que incentiva a interação entre os alunos. Dessa forma, o aprendizado não acontece apenas dentro da sala de aula, indo além das paredes da escola.
Em meio às polêmicas que envolvem a reforma do currículo do Ensino Médio. A ser implantada em 2018 nas escolas públicas. As tendências para a educação em 2017 trazem metodologias cada vez mais conectadas e interativas. Adaptadas à realidade digital em que os alunos estão inseridos. Além disso, a preparação para o futuro está cada dia mais presente no dia a dia da estudante. Há alguns anos, era comum lermos matérias e assistirmos a reportagens que diferenciavam a “vida real” da “vida virtual”. As atividades feitas na internet, como interagir com outras pessoas, eram consideradas ações à parte da realidade. Pois elas pertenciam a um ambiente separado do nosso mundo físico. 
Hoje, porém, não faz mais sentido estabelecer uma divisão entre a “vida real” e a “vida virtual”. Utilizamos a internet como forma de comunicação com nossos amigos e familiares, seja por mensagens de texto, ligações ou videoconferências, pagamos contas, pesquisamos formas de resolver um problema, estudamos, compramos diversos tipos de mercadoria e serviços e inclusive trabalhamos através do meio digital.
Dessa forma, não seria possível deixar o aprendizado alheio às tendências digitais. Pois as crianças e adolescentes também estão inseridas no contexto da internet. Se eles utilizam a internet para brincar e se comunicar, o meio digital também deve fazer parte do aprendizado. Em consequência, a tendência para a educação em 2017 é dar seguimento e intensificar a integração dos conteúdos vistos na sala de aula com interações realizadas por meio de dispositivos eletrônicos.
Algumas das possibilidades esperadas para este ano são o ensino a distância, o uso de tecnologias na escola e no reforço escolar e a inclusão de assuntos relacionados ao meio digital no currículo escolar.
‘Hoje em dia, é bastante comum realizar cursos de Ensino Superior e 
Ensino no celular aula a distancia
Pós-Graduação pela internet. Na modalidade chamada de Ensino a Distância. Esses cursos costumam ser ministrados totalmente pela internet. Com material didático em forma de textos e vídeos. Sendo que o aluno precisa comparecer à instituição de ensino somente para realizar algumas provas, isso é tecnologia na educação.
O ensino a distância é uma modalidade bastante vantajosa para os alunos que têm uma rotina atribulada e não conseguiriam se deslocar até uma instituição de ensino para assistir às aulas. Pois ela permite que o conteúdo seja abordado conforme a disponibilidade de tempo do estudante.
Já no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a modalidade de ensino a distância não é permitida no Brasil. Sendo obrigatório que todas as crianças e adolescentes frequentem a escola. Entretanto, não é por isso 
Ensino a distancia
Que esses alunos não podem usufruir do ensino a distância.
A tendência para 2017 é que os conteúdos obrigatórios vistos em sala de aula sejam reforçados pela internet. Os materiais didáticos tradicionais são complementados com videoaulas, jogos eletrônicos educativos e ambientes de debate entre a comunidade escolar.
Há alguns anos, imaginava-se que os cadernos poderiam ser totalmente substituídos por computadores durante as aulas. Embora essa seja a realidade em alguns lugares. Os especialistas em pedagogia ainda divergem sobre os reais benefícios dessa troca. 
Privar os alunos de escrever à mão poderia prejudicar os alunos no que tange ao desenvolvimento da coordenação motora fina. Além de limitar uma parte importante do desenvolvimento cognitivo. De acordo com os pesquisadores, o ato de escrever à mão aumenta a consciência do aluno em relação à linguagem e às habilidades de planejamento. Além disso, as pesquisas indicam que os alunos que escrevem por meio de um teclado costumam reter menos informações do que aqueles que escrevem à mão.
Isso, porém, não impede que a tecnologia seja inserida na escola. Esse é o caso do Colégio São Judas Tadeu: apesar de não utilizar notebooks e tablets em sala de aula, a escola na Mooca vai além da simples utilização de um laboratório de informática e está totalmente inserida no mundo digital ao oferecer um curso extracurricular de Programação.
Estudar sobre tecnologia dentro do ambiente escolar é um caminho para que o aluno veja a escola como uma entidade integrada ao ambiente digital. No curso de Programação do Colégio São Judas Tadeu. Os alunos do Ensino Fundamental (5º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª série) podem desenvolver habilidades de criação de softwares, o planejamento de projetos, o trabalho em equipe, tudo isso dentro das linguagens de programação.
“Existe uma questão de urgência nesse projeto. Temos que melhorar as escolas hoje, para que o aluno que estuda hoje tenha uma experiência mais completa de aprendizagem. Do ponto de vista macro, levar tecnologia e acesso à internet para escolas do campo mexe na maneira que os professores dão suas aulas, eles passam a ter mais condições de pesquisar e planejar atividades diferentes, mais conectada com o futuro, com um repertório ampliado, mais interativo e lúdico”, conta Gabriela Bighetti, presidente da Fundação Telefônica.
Um dos grandes desafios da educação no campo é a grande quantidade de salas de aula multisseriadas. 71,4% das escolas possuem classes deste tipo, em grande parte, devido ao elevado número de alunos com defasagem idade/série – apenas nos anos finais do ensino fundamental, 43% dos estudantes estão atrasados em relação a sua idade.
Mas a tecnologia pode ajudar a transformar o que aparentemente é um problema em vantagem. Existe hoje um debate a respeito da divisão de turmas por séries e se essa é a melhor maneira de agrupar estudantes. Escolas inovadoras como o Gente, no Rio de Janeiro, e o Projeto Âncora, em São Paulo, já abandonaram essa estruturação e misturam alunos de diferentes períodos no mesmo ambiente de aprendizagem.

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