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Paper práticas pedagógicas e as tecnologias

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1 Nome dos acadêmicas: Cleide de Jesus, Shirley Kaizer de Albuquerque 
2 Nome do Professor tutor externo: Ms. Vanessa Rosa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED1955) – Prática de Estágio II - 2020/01 
A TECNOLOGIA, AS METODOLOGIA E AS 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
 
Acadêmicas¹ Shirley kaizer de Albuquerque, Cleide de Jesus... 
Tutor Externo² Ms. Vanessa Rosa. 
 
RESUMO 
 
No presente trabalho aborda-se uma compreensão sobre a “A tecnologia, as Metodologias e 
práticas pedagógicas do Ensino e Aprendizagem”. Com uma proposta da Prática de Ensino, para 
o 6° semestre do curso de Pedagogia do Centro Universitário. 
Leonardo da Vinci – Uniasselvi. Iniciou-se um estudo reflexivo e investigativo sobre um projeto de 
extensão, para que o estágio sejam baseado na experiência do uso de ferramentas tecnológicas 
para as aulas remotas, buscando e pesquisando possibilidades de aulas virtuais na linguagem do 
aluno do fundamental I. Tem como objetivo a reflexão sobre as mídias como aliada do professor 
para desenvolver estratégias de provocações e questionamentos fazendo com que não haja 
prontamente uma resposta pronta. Desenvolvendo um olhar mais sensível e atencioso com a 
criança, promovendo a ela a experiência de se trabalhar com práticas virtuais, mas não deixando 
de utilizar linguagens ludicamente. A criança aprende e constrói-se por meio das relações e 
interações, fazendo com que vivenciem este processo e que seja harmonioso e rico em 
conhecimento e experiências com diferentes metodologias e estratégias. Para que isto ocorra, o 
novo professor, precisaria no mínimo, de uma cultura geral mais ampliada, capacidade de 
aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, 
domínio de linguagem informacional, saber usar meios de comunicação e articular as aulas com as 
mídias e multimídias. Para este estudo optou-se pela leitura de livros e artigos de vários estudiosos 
da área educacional, que caracteriza a pesquisa como bibliográfica e qualitativa. 
 
Palavras-chave: Linguagens. Metodologia. Tecnologia 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A criança se desenvolve por meio das interações sociais com o meio social no qual está 
inserida. Através do auxílio dos adultos, as crianças passam a assimilar habilidades básicas, seja por 
meio do choro, sorriso, gestos em um processo de conquista de diferentes aprendizagens como 
sentar, falar, comer, tomar água no copo entre outras. 
A sua consciência se forma por meio do conhecimento de informação e interação consigo e 
com os outros por meio de vivências dentro e fora da escola. 
É verdade que o mundo contemporâneo, neste momento da história denominado ora de 
sociedade pós moderna, pós industrial ou pós -mercantil, ora de modernidade tardia, está marcado 
pelos avanços na comunicação e na informática e por outras tantas transformações tecnológicas e 
científicas. Essas transformações intervêm nas várias esferas da vida social, provocando mudanças 
econômicas, sociais, políticas, culturais, afetando também, as escolas e o exercício profissional da 
docência. 
2 
 
 
 
 
Muitos professores temem perder o emprego, outros se apavoram quando são pressionados a 
lidar com equipamentos eletrônicos. Por outro lado, setores ligados a órgãos oficiais (Secretarias de 
Educação, exemplo) imaginam que a utilização das novas tecnologias seria suficiente para formar 
ou capacitar professores, tornado- os técnicos executores de pacotes de instruções. Não faltam 
educadores entusiasmados com a ilusão de que a informação recebida dos meios de comunicação 
substituiria a necessidade do domínio de conhecimentos. 
 Terá que ter uma postura que articule com as múltiplas linguagens, despertando o desejo de 
aprender, vivenciando conhecimentos através de ouvir histórias, visualizar imagens, reproduzir, 
manifestar e expressar sons musicais e histórias, o contato com a natureza entre outros, por meio de 
diversos recursos. 
Entendendo assim, as mídias apresentam- se, pedagogicamente, sobre três formas: como 
conteúdo escoar integrante das várias disciplinas do currículo, portanto, portadoras de informação, 
ideias, emoções, valores; como competências e atitudes profissionais; e como meios tecnológicos de 
comunicação humana (visuais, cênicos, verbais, sonoros, audiovisuais ) dirigidos para o ensinar a 
pensar, ensinar a aprender a aprender, implicando, portanto, efeitos didáticos como: 
desenvolvimento de pensamentos autônomo, estratégias cognitivas, autonomia para organizar e 
dirigir seu próprio processo de aprendizagem, facilidade de análise e resolução de problemas etc. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 A criança faz um entendimento do mundo externo e da relação com os indivíduos que estão 
a sua volta de uma forma diferente do adulto, com as informações recebidas de seu entorno ela vai 
da sua própria forma entender, compreender, e construir sentido e significado, e ela vai dar um novo 
significado a estas informações e é nessas interações que ela irá tirar suas informações e criar 
conhecimento e conceito, se construindo como um sujeito. Usa vários modos e maneiras de 
interagir e comunicar o que ela está pensando, expressando seus pensamentos e dando sentindo a 
eles. 
Diante da complexidade das relações comunicacionais no mundo contemporâneo, os 
educadores escolares precisam, “aprender a pensar e a praticar comunicações midiatizadas” como 
requisito para a formação da cidadania. Não basta que os professores disponham, na escola, dos 
meios de comunicação ou apenas saberem usá-los. É preciso que aprendam a elaborar e a intervir 
no processo comunicacional que se realiza entre professores e alunos por meio de mídias (Rezende 
e Fusari, 1996). Conta uma ideia linear e mecânica sobre os usos das mídias, é preciso que 
3 
 
 
 
professores e alunos elaborem e transformem ideias, sentimentos, atitudes, valores, utilizando 
articuladamente múltiplas mídias, escolares e não escolares. 
O estímulo à interação entre aprendizes, professor, conteúdo e seus colegas, é desejável para 
construir um ambiente educacional dinâmico, em que o conhecimento possa fluir entre as quatro 
paredes da sala de aula de forma rápida e eficiente, estendendo-se à realidade e outros contextos, 
que se tornam também aprendizagens. Desse modo, trata-se grande tendência repensar o papel do 
divertimento e do lúdico, associando-os com a construção de conhecimento em sala de aula. A 
própria construção de conhecimento possui diversas facetas e, embora será possível verificar que 
possa se dar nas pequenas vivências subjetivas do indivíduo, também é importante entender que o 
conhecimento é a construção de saberes universalmente aceitos em determinado tempo histórico ou 
como processo de aprendizagem do sujeito (WERNECK, 2006). a determinadas habilidades 
(ARMSTRONG,2008 p.80). 
A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala de aula, do quadro-negro, dos 
cadernos. Mas as mudanças tecnológicas terão impacto cada vez maior na educação escolar e na 
vida cotidiana. Os professores não podem mais ignorar a televisão, o vídeo, o cinema, o 
computador, o telefone, o fax, que são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem, 
de lazer, porque há tempos o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas fontes do 
conhecimento. Ou seja, professores, alunos, pais, todos precisamos aprender a ler sons, imagens, 
movimentos e a lidar com eles. As linguagens da criança se cruzam e isto concede que ela tenha 
recursos para equiparem na interação. Permitindo mais acesso ao mundo que está a sua volta, a 
realidade em que está inserido desde seu nascimento, interagindo com indivíduos e objetos, 
tornando parte deste mundo, o conhecendo e compreendendo-o. 
Nessa escola, os alunos aprendem a buscar informação (nas aulas, no livro didático, na TV, 
no rádio, no jornal, nos vídeos, no computador, etc.), e os elementos gognitivospara analisa-la 
criticamente e darem a ela o significado pessoal. Para isso, cabe-lhe prover a formação cultural 
básica, assentada no desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas. Trata-se, assim, de 
capacitar os alunos e selecionar informações mas, principalmente, a internalizar instrumentos 
cognitivo (saber pensar de modo reflexivo) para aceder ao conhecimento. A escola fará, assim uma 
síntese entre acultura formal (dos conhecimentos sistematizados) e a cultura experenciada. Por isso, 
é necessário que proporcione não só o domínio de linguagens para a busca de informação. Ou seja, 
a escola precisa articular sua capacidade de receber e interpretar informação com a de produzi-la, a 
partir do aluno como sujeito do seu próprio conhecimento. Colom (1994, p. 78) explicita a ideia de 
escola como” espaço de síntese”. 
 
 
4 
 
 
 
 
 (...) um espaço onde seja possível, em uma sociedade culturalizada pela informação das 
multimídias e pela intervenção educativa urbana, realizar a necessária síntese doadora de 
sentido e de razão crítica de todas as mensagens- informação acumuladas de forma diversa 
e autônoma através dos meios tecnológicos. Síntese e significado enquanto reordenação e 
reestruturação da cultura recebida em mosaico. Desta forma, conceber escola como espaço 
de síntese é acreditar nela como estrutura possibilitadora de significado mais do que como 
estrutura possibilitadora de informação . 
 
 
2.1 O TRABALHO DO PROFESSOR DENTRO DAS LINGUAGENS: 
 
Cada criança tem suas particularidades e pela linguagem ela consegue se comunicar, seja 
oralmente, gestualmente, ou pela observação atenciosa do adulto. 
As crianças precisam ter condições para se manifestarem e expressarem, estas condições são 
criadas por um adulto que é chamado de professor, que será um profissional bem informado, 
responsável em trazer propostas pedagógicas, materiais, e permitir a interação com a música, 
desenho, escrita entre outros. Neste desenvolvimento este adulto tem o papel fundamental. 
Este profissional necessita desenvolver estas múltiplas linguagens, despertando o desejo de 
aprender desta criança. 
O profissional terá que ter uma escuta sensível com esta criança, passará a observá-la 
melhor, cuidadosamente seus movimentos, e irá instigá-la a questionar sobre temas relacionados a 
seu interesse. Estar atendo aos diálogos, gestos desta criança, registrar e documentar o que é 
observado, para ter uma base de decisões a serem tomadas. Professor tem que ter diálogo com este 
grupo de crianças diariamente. A proposta que este profissional irá trazer a partir do interesse do 
seu aluno, ou tragará provocações para eles se instigarem, promovendo vivencias ricas de 
aprendizagens e conhecimentos. 
 O professor deve abandonar modos de trabalhos isolados e silenciosos. 
Este profissional terá que estar em constante formação, terá que questionar seu método de ensino 
constantemente para que pesquise, terá qualidade de conhecimento, reexaminando suas convicções 
e sua visão, se reinventando como profissional e sua metodologia de ensino. 
Sobre a necessidade de se educar para a mídia, Belloni (1992) escreve que, com a perda 
relativa das funções de socialização sofrida pela escola e pela família, a televisão passa a ser um 
instrumento cada vez mais poderoso no processo de socialização. Um dos aspectos negativos dessa 
influência é a tendência à passividade e dependência das crianças, prejudicando o desenvolvimento 
pleno de suas capacidades cognitivas e socioafetivas. Daí a necessidade de as escolas 
desenvolverem uma leitura crítica e uma postura ativa perante a mídia, ou seja, fazer uma educação 
5 
 
 
 
para a mídia, para ensinar os estudantes dominar a linguagem televisual, para não serem dominadas 
por ela. 
O acesso à informação, no entanto, não necessariamente promove o engajamento no 
conteúdo e, consequentemente o aprendizado. É preciso repensar a maneira como esse aluno irá 
entrar em contato com os conteúdos, como ele será engajado na tarefa de aprender. Assim, Fardo 
(2013, p. 26) faz a seguinte indagação: 
 
Tudo se modifica rapidamente, o que é local passa a ser global e que o global passa a ser 
local. A informação e o conhecimento se misturam e ultrapassam a maioria das fronteiras 
espaço- temporais historicamente estabelecidos. Assim, a educação entra no século XVI 
Marcada por essas transformações que acompanham a virada do milênio. Mas essas marcas 
implicam em ações, por parte das escolas, que condizem com a resposta esperada nos 
processos educativos que elas oferecem? 
 
 
Nesse sentido, não basta apenas ser apresentado o conteúdo, mas instigado a questionar, a 
buscar as razões, os porquês. Cotta Orlandi Et Al (2018), ao tratar da epistemologia genética de 
Piaget, destacam que o processo de aprendizagem se dá pela ação, a qual se vincula a processos 
mais orientados e espontâneos. A motivação intrínseca ou extrínseca pode desencadear diferentes 
formas de ação, seja autonomamente por parte dos alunos, seja pela orientação dos professores. 
Uma metodologia que possibilita mais vida, prazer e significado ao processo de ensino e 
aprendizagem, estimulando a vida social e o desenvolvimento construtivo da criança. 
 
 
O ensino deve ser entendido (...) como uma ajuda ao processo de aprendizagem. Ajuda 
necessária, porque sem ela é muito pouco provável que os alunos cheguem a aprender, e 
aprender da maneira mais significativa possível, os conhecimentos necessários para seu 
desenvolvimento pessoal para sua capacidade de compreensão da realidade e de atuação 
nela. Entretanto, só ajuda, porque o ensino não substitui a atividade mental construtiva do 
aluno, nem ocupa seu lugar ( Onrubia, 199, p. 101) 
 
2.2 INSERÇÃO DE TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
Pesquisas realizadas com professores da educação básica apontam mudanças na prática 
pedagógica quanto ao processo de ensino e aprendizagem. Entre estes estudos, destaca-se o 
realizado por Romanowski, Martins e Vosgerau (2017), a seguir sintetizado. As mudanças 
compreendem a concepção do processo de ensino aprendizagem, em que o foco assume uma 
centralidade na aprendizagem dos professores e alunos. Outra mudança encontrada envolve a 
organização do currículo na perspectiva interdisciplinar, em que temas transversos perpassam as 
disciplinas e a organização do trabalho docente, tais como: a indisciplina , em turmas regulares da 
6 
 
 
 
inclusão de alunos com necessidades especiais alunos , turmas numerosas, diversidade sociocultural 
e ingresso dos alunos com dificuldades e necessidades diversas, pois são crianças oriundas de 
diferentes culturas e grupos sociais, além da inclusão de alunos com necessidades especiais em 
turmas regulares. A isso se somam a expansão das escolas com horário estendido, dito período 
integral, e o ingresso no ensino fundamental de crianças com seis anos, dada a duração de 
escolarização de nove anos nesse nível de ensino. São indicadas, igualmente, novas formas de 
avaliação e promoção dos alunos e alterações dos processos de registro de resultados detalhados das 
atividades escolares. Além dessas mudanças, os professores indicam a inserção das tecnologias 
informacionais e de comunicação no espaço escolar, alterando significativamente a organização da 
escola e do processo de ensino e aprendizagem. 
Com efeito, no processo de democratização da educação nas mudanças da prática 
pedagógica, as tecnologias informacionais e de comunicação se expressam como demandas e 
desafios. O ministério da educação tinha a meta de universalizar os laboratórios de informática em 
todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais. A Organização das Nações Unidas para 
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) também coopera com o programa TV Escola, para 
explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos conteúdos, 
televisivos utilizados no ensino presenciale a distância ( SOARES- LEITE; NASCIMENTO- 
RIBEIRO,2012). 
 Recursos nessa perspectiva foram disponibilizados, porém muitas dificuldades têm ocorrido 
para o acesso a um ensino integrado às tecnologias. Soares- leite e Nascimento- Ribeiro (2012) 
apontam que, entre as condições para resultados que expressem a conquista da integração ao 
cotidiano escolar, está o fato da maioria das escolas não possuir recursos suficientes para o acesso 
do estudantes às TICs, como número de computadores, baixa velocidade de conexão, falta de 
computadores apropriados para alunos com necessidades especiais, pouco apoio para a manutenção 
e reparos de equipamentos. Além dessas condições de infraestrutura, os professores dispõem de 
pouco tempo de preparo das aulas com tecnologias, há pouca ajuda para os docentes para o uso de 
recursos existentes e mesmo eles não se sentem preparados para empregar TICs em suas aulas. Os 
cursos de formação pouco contribuem para preparar os professores a esse uso, quer porque os 
currículos de formação não se ajustaram à oferta de disciplinas e atividades para uma formação com 
tecnologias, quer pela falta de infraestrutura nas instituições docente. 
Assim para ser mantida a inserção das TICs, dentro da escola ou fora dela, é necessário que 
algumas condições sejam consideradas, pois qualquer mudança nas práticas pedagógicas pode 
surgir com alguma facilidade, mas falta de recursos , desilusão, crises internas nas equipes e falta de 
reconhecimento são desafios contínuos para a manutenção e desenvolvimento de uma prática, como 
alerta Marcelo Garcia (2013). 
7 
 
 
 
A época atual é marcada por uma explosão de informações; vive-se numa transformação 
revolucionária, que muda a cada instante impulsionada pela internet, que da web 1.0 vai à web 4.0 e 
outras que virão, cujo efeito e´ esgotar e eliminar culturas antigas. É difícil de programar currículos 
e programas para o ensino; consequência, os princípios e bases da educação ficam sempre mais 
imprevisíveis e impreditivos, como sempre foi antipreditivo o comportamento humano. Pode-se 
afirmar, com Gofron ( 2014, p. 171), que 
 
 a mídia eletrônica onipresente, que utiliza toda uma gama de meio audiovisuais de 
comunicação, são as principais ‘técnicas de produção’ da cultura, incluindo a cultura visual 
atual. Elas constituem o contexto no qual as escolas funcionam e, ao mesmo tempo, 
representam um risco considerável para elas. Hoje, o computador é quase tão comum 
quanto um relógio de pulso, e o proprietário tem acesso imediato, a qualquer momento, a 
todos os conteúdos e serviços de todas as formas disponíveis na internet. Vale a pena 
considerar como essa popularização do acesso à internet influencia a educação. 
 
 Atualmente, é amplo e complexo o contexto de transformação digital, em que sobressai a 
indústria 4.0. 
 
2.3 AS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
 
Os professores indicaram que utilizam equipamentos, computadores, celulares, tablets, data 
show, como também processadores de textos, aplicativos e softwares, com frequência. Portanto, as 
TicS são empregadas no planejamento do ensino, no desenvolvimento das aulas, na avaliação da 
aprendizagem e na comunicação com as famílias dos alunos. 
No planejamento de ensino, elas envolvem processador de texto para escrita do 
planejamento e os meios de comunicação da internet para a divulgação para os alunos. Em relação 
às fontes de conteúdo, são feitas consultas à base de dados. Observa-se que, a organização do 
planejamento, o registro para disponibilizar aos estudantes é feito com uso de processador de texto e 
inserido em plataforma da instituição de ensino, por meio das quais os estudantes têm acesso ao 
planejamento, às atividades e aos textos de estudo. Nesse sentido, tem – se a opção de utilizar 
plataformas educacionais, como os próprios ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Além de 
textos, os professores empregam vídeos disponíveis em canais do You Tube. Alguns professores 
declararam que gravam. 
 No processo de interação entre professores e alunos, alguns participantes indicaram usar 
fóruns e blogs. São mais usuais entre os professores os AVAs. As TICs têm sido também 
empregadas no processo de avaliação da aprendizagem, sendo os repositórios consideradas para 
8 
 
 
 
envio de temas produzidos pelos estudantes, apesar de ainda prevalecer a avaliação escrita realizada 
em classe presencialmente durante as aulas. 
Em uma escola vinculada aos colégios militares, foi constatado que o Planejamento de 
Ensino e Didática (PED) trimestral, assim como os planos de aula, é feito em arquivo digital e 
disponibilizado na rede interna, para que remotamente e conferir se estão de acordo com a Base 
Nacional Curricular e o calendário escolar. Para organizar os conteúdos, alguns professores mais 
tradicionais utilizam apenas os livros didático na sua metodologia de ensino, mas grande parte 
procura inovar e buscar conhecimentos atualizados na internet e entre a comunidade científica, 
incluindo em suas aulas instrumentos interativos, como aplicativos com elementos de gamificação e 
metodologias ativas de ensino, como a sala de aula invertida, entre outras, despertando, muitas 
vezes, maior interesse em seus alunos. Entre esses professores, estão os que realizam cursos de 
formação continuada. 
Os registros sobre as escolas de Santa Catarina apontam que, na grande maioria delas, os 
estudantes têm constante acesso às tecnologias. O estado disponibiliza um site para que os pais e , 
muitas vezes, o próprio aluno da segunda etapa do ensino fundamental e do ensino médio efetivem 
a matrícula. Assim começa a interação deles, com muitas possibilidades de usar os recursos 
tecnológicos na escola e nas diversas situações que lhes são colocadas para a realização de 
trabalhos, resolução de problemas e outras necessidades que surjam no decorrer do ano. Das 1. 276 
escolas, a maioria possui laboratórios de informática, que são abertos aos alunos no seu turno de 
estudo ou no contraturno para que realizem pesquisas acadêmicas e possam interagir por meio de 
sites para isso preparados ou ainda por solicitação dos professores para a comunicação entre alunos, 
professor- aluno ou aluno. 
Além das salas de tecnologia, várias tecnologias contam com a Rádio Escola, na qual os 
alunos fazem a programação de músicas para o seu intervalo, com a supervisão de um professor, 
podem organizar um jornal durante os intervalos do turno de estudo ou entre os turnos, quando se 
trata de escolas do ensino médio integral, escola de ensino médio integrado ao ensino profissional 
ou escola integral de ensino fundamental. Em todos os exemplos o estudante é colocado em contato 
com as mais diversas situações em que há a presença da tecnologia, exigindo -se que tenha 
conhecimento para poder controlar as mídias, com a qualidade mínima necessária ao público, que é 
muito exigente. 
Os professores usam também dispositivos móveis próprios com o sistema fornecido pelo 
estado, que intitula Professor On- line, para lançamento de notas à Secretaria de Estado da 
Educação, a realização do controle de frequência de alunos e o repasse de informações para os 
alunos e responsáveis quanto a provas, trabalhos a ser realizados, datas de entrega, conteúdo que 
9 
 
 
 
está sendo trabalhado, bibliografia utilizada, enfim todas as informações necessárias ao bom 
desempenho da escola e a segurança de alunos, pais, professores e escola. 
Ainda, as escolas contam com outras tecnologias que podem ser utilizadas pelos docentes, 
dentre elas, a lousa digital, os microscópicos eletrônico e o cartão magnético para acesso à escola. 
Outras tecnologias se encontram à disposição das escolas e fazem parte de um projeto que se 
encontra em estudo, alguns até em processo de licitação. 
Por outro lado, faz-se necessário considerar que o professor/educador, ao assumir o papel de 
mediador de aprendizagens na sociedadetecnológica, cabe observar 
 
Como modelo que é para os mais novos, adotando determinados comportamentos e atitudes 
m face das tecnologias. Por outro lado, perante os produtos tecnológicos, e educador deverá 
assumir-se com conhecimento e critério, analisando cuidadosamente os materiais que 
coloca à disposição das crianças (FOLQUE, 2011, P. 8). 
 
Finalizando este estudo, pode -se afirmar que as escolas e os professores sabem das 
mudanças e desafios destes novos tempos. No entanto, se as estruturas permaneceram intactas, com 
transformações muito lentas, a promoção de oportunidades equânimes para todas as crianças e 
jovens se limitará ao acesso à escola. Desse modo, mais do que programas, o acesso às tecnologias 
deve constituir um direito de todos. 
O papel deste profissional não será fácil, terá que ter confiança nesta abordagem de ensino 
desenvolvida auxiliando as crianças com os problemas sem oferecer a solução. 
 
 
 
2.4 AS TECNOLOGIAS E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE E NA EDUCAÇÃO 
 
 
Vive-se num mundo repleto de transformações que impactam todos os setores da sociedade 
e, consequentemente, fazem mudar radicalmente as práticas cotidianas, seja individual, seja 
coletivamente, ditando novos ritmos e processos. Fazer uso da tecnologia na educação já é uma 
necessidade; no entanto, é preciso refletir como esse recurso deve ser empregado em sala de aula. 
Apenas usar ferramentas tecnológicas na escola, tendo por objetivo sua utilização como 
propósito final, não implica, de forma alguma, de fato empregá-las. Antes um propósito é 
fundamental compreender o seu conceito, para posteriormente repensar sua aplicabilidade. Sobre 
isso, Pinto (2005) apresenta a técnica como objeto definido de pesquisa filosófica. Entretanto, a 
delimitação do objeto da tecnologia pode permitir contornos mais definidos a um propósito que 
demanda reflexões de cunho filosófico, ou seja, a compreensão do termo exige uma abordagem 
10 
 
 
 
mais abrangente para reflexões mais profundas, uma vez que é um elemento pertencente à 
sociedade. 
 Como aponta Behrens (2010), a complexidade passa a ter como o eixo central a visão do 
todo, da conexão, do inter- relacionamento, de rede e de teia, entre outros aspectos, afinal tal 
prática levam a buscar metodologias que venham a atender ao paradigma da complexidade e gerem 
a necessidade de produção do conhecimento, implicando superar a reprodução, para problematizar, 
discutir , projetar, eleger informações relevantes, criar entre outras ações pedagógicas, a 
conectividade. 
Siemens (2004), p. 6) compreende conectivismo como 
 
um processo guiado pela noção de que as decisões são buscadas em fundamentos que 
mudam rapidamente, onde novas informações estão sendo continuamente adquiridas e,a 
habilidade de reconhecer quando novas informações alteram o panorama baseado em 
decisões tomadas antes, multidimensionalidade, contextos criativos e pertencimentos 
 
Vê se que o autor também enfatiza a pouca articulação entre o tempo, representado pelo 
relógio, carga horária, quantidade de dias letivos, que medem limitam, planejam, cronometram o 
período de realização de qualquer atividade, e o tempo da experiência, necessário para qualquer aco 
se estabelecer. A pedagogia mais lenta, a tecnicista, como foco de discussão, se perde em sua 
trajetória quando cruza uma construção social de tempo, fato corroborado por Ausubel (2000), que 
aponta a generalidade das memórias semânticas, que fortalecem a aprendizagem de fato e têm 
tendência a ser simultaneamente de longo prazo e significativas, uma vez que o discente espera que 
elas se tornem parte de um conjunto de conhecimentos existentes, além de o próprio processo de 
aprendizagem significativa ser necessariamente complexo e, dessa forma, exigir um extenso 
período para ser concluído. 
Como é observado na cultura digital, que permite um volume e velocidade de informação 
muito mais denso, propiciados pelas redes sociais, internet e forma híbrida, em que os processos de 
todos os meios de comunicação se difundem, a concepção pedagógica vigente precisa ser refletida e 
reavaliada, de forma que possa contemplar novos processos inerentes aos novos modelos sociais , 
Ao refletir sobre o discente no modelo pedagógico atual, tem -se um processo guiado na tentativa 
de acompanhar um fluxo de informações e conhecimento cada vez maior e mais amplo, presente em 
todos os meios de comunicação 
Nesse sentido, Rogers (1973) descreve os aspectos dinâmicos e ativos do ensino que 
reforçam o processo de interação na aprendizagem e considera o aluno capaz de gerar esse 
direcionamento, desde que em ambiente propício e interessante. É fundamental que a escola seja 
capaz de utilizar estratégias diversificadas, empregando ferramentas abundantes no cotidiano de 
11 
 
 
 
seus alunos. Tal fator fez Dewey (1975) afirmar que a aprendizagem é uma experiência que ocorre 
entre as interação do ser com o ambiente de forma natural, mas na experiência só poderá ser 
considerada educativa se aumentar a qualidade das interações no ambiente e servir como base para 
interações ainda mais amplas no futuro. 
 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
Escolhemos a turma do primeiro ano do Ensino Fundamental I, colégio particular, onde 
tivemos acesso as informações no site quanto a proposta pedagógica da escola. 
A escola se adaptou às aulas on-line em decorrência da pandemia, todos os alunos tem 
acesso a uma plataforma digital, além da plataforma, eles tem acesso a um portal da editora 
positivo, com atividades e jogos. 
A instituição de ensino, tem procurado adaptar as aulas no contexto do educando em 
parceria com as famílias de forma remota com a mediação da professora de turma, disponibilizando 
todas as manhãs as aulas na plataforma digital, no período que seria a aula presencial, a professora 
libera um link para os estudantes acessarem a aula através de vídeo chamada (Google Meet), onde 
faz as explicações e correções das atividades disponível no Google Classroom ( plataforma digital) , 
diversificando atividades de acordo com o desenvolvimento da turma do primeiro ano, elabora 
vídeos de sua autoria para também disponibilizar em suas aulas, promovendo diálogo para que 
além das explicações manter o vínculo com o aluno, tendo um olhar reflexivo e participativo nesta 
proposta. Atualizando seu espaço como professora de alfabetização, promovendo novas descobertas 
através das ferramentas virtuais. 
 Procuramos através do Projeto de Extensão dar continuidade ao processo criativo da 
professora regente, seguindo sua linha de raciocínio , conhecendo o perfil da turma através da fala 
da professora, via Whatzapp, onde acatamos a sugestão do produto virtual em forma de vídeo, 
sendo que neste formato de aulas, todos os dias a professora elabora vídeo- aula, com temas 
sugestivos e relevantes para atrair a atenção de sua turma, utilizando uma linguagem apropriada 
para os estudantes. 
Escolhemos como produto virtual o vídeo, um meio de fácil acesso às crianças neste 
período de aulas não presenciais, possibilitando todos interagirem com o vídeo já com uma proposta 
de atividade, acompanhando o projeto da escola diante das aulas on- line (período de isolamento 
social), obtivemos como sugestão da professora regente de turma, o tema” dia da Avó” , visto que 
as avós neste momento estão distante de seus netos devido ao cuidado com os idosos. 
 
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A história escolhida foi,” Uma casa sonolenta”, onde o principal personagem é a avó, onde 
os alunos precisarão descobrir esta proposta, para que após ouvirem e visualizarem os personagens 
da história, compartilhar com a professora (aula on- line) a descoberta e em seguida fazer uma 
cartinha para avó, os que estiverem já desenvolvendo a escrita, podem escrever, e para aqueles que 
ainda não conseguirem formar as frases, incentivá-los a desenhar escrevendo palavras relacionadas 
ao desenho queelaborou pra a avó, e em algum momento enviar para a avó, fotografando e 
enviando através do celular. 
 
 A escolha dos participantes deste trabalho acadêmico foi por afinidade, e cooperação nas 
etapas de cada função. 
Os materiais utilizados foram, o meio de comunicação eletrônico chamado “WhatsApp”, 
Software, Livros, Biblioteca Online, celulares, notebook e troca de conhecimento. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do cenário que estamos vivenciando, não tivemos a experiência que queríamos 
adquirir aplicando a vivência de estágio diretamente com a turma do primeiro ano do Ensino 
Fundamental I, portanto tivemos que nos reinventar, mudar nosso tema, passando a escolher entre 
os temas propostos, “Contação de história”, contribuindo com o desenvolvimento da linguagem da 
criança na fase da alfabetização, aliando com a tecnologia, mostrando para a criança as 
possibilidades de aprendizagem, entre elas por meio da mídia, através do projetor multimídia, TV 
smart ou do celular que ela também poderá ouvir, ler histórias encantadas. O papel da escola na 
sociedade informacional, destacando -a como espaço de síntese, ou seja, local em que as 
informações recebidas das multimídias e das variadas formas de intervenção educativa urbana são 
reordenadas e sintetizadas, atribuindo-lhes significados (Colom, 1994)Os professores não podem 
mais ignorar a televisão, o vídeo, o cinema, o computador, o telefone, que são veículos de 
informação, de comunicação, de aprendizagem, de lazer, porque há tempos o professor e o livro 
didático deixaram de ser as únicas fontes do conhecimento. Ou seja, professores, alunos, pais todos 
precisamos aprender a ler sons, imagens, movimentos e a lidar com eles. 
 Kenski ( 1996, p. 133) apresenta esse assunto de uma forma muito pertinente: 
Os alunos aprendem em múltiplas e variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas 
coisas ouvidas no rádio, vistas na televisão, em apelos de outdoors e informes de mercado e 
shopping centers que visitam desde pequenos. Conhecem relógios digitais, calculadoras eletrônicas, 
vídeos -games, discos a laser, gravadores e muitos outros aparelhos que a tecnologia vem colocando 
à disposição para serem usados na vida cotidiana. 
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No momento, o colégio Ceeduc tem utilizado muito mais a tecnologia para as aulas remotas, 
portanto o vídeo realizado pelas acadêmicas contribuiu para a professora da turma, que irá 
compartilhar no “dia da avó”, a história homenageia as vovós da turminha do primeiro ano. 
A pesquisa teórica foi de grande relevância, pois muitos professores que estavam em sala de 
aula, de repente tiveram que buscar ferramentas tecnológicas para trabalhar com seus alunos neste 
período de isolamento social, sem preparo, a princípio sentiram -se inseguros, mas como professor é 
um profissional que acredita na educação, na transformação do indivíduo, buscou junto à 
coordenação pedagógica da escola capacitação para dar continuidade a seu trabalho através de 
plataforma digital (Google Classroom), aplicativos, vídeos, aulas síncronas ( Google Meet). Novos 
cenários e contextos educacionais estão sendo criados e transformados diariamente, visto que seus 
atores e protagonistas vêm vivenciando interações diferenciadas, com pessoas e recursos que a cada 
dia são reinventados, num tempo e espaço que lhes são próprios e dizem respeito a determinado 
contexto histórico. Assim também acontece na “EaD” (que hoje seria as aulas remotas na educação 
básica), que permite integrar saberes dos alunos, bem como ampliar suas possibilidades, tendo a 
mediação do” professor- tutor”, como suporte para o processo de ensino e aprendizagem. 
Diante da pesquisa elaborada, vimos a resistência ao mesmo tempo por parte de alguns 
educadores tradicionais a buscarem através de formação continuada, capacitação para incluir em 
suas aulas a tecnologia, que nada mais no século XXI, uma aliada ao professor em sua prática 
pedagógica. Portanto há novas exigências educacionais pedem às universidades e cursos de 
formação para o magistério um professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da 
sociedade, do conhecimento, do aluno, dos diversos universos culturais, dos meios de comunicação. 
O novo professor precisaria, no mínimo, de uma, saber usar meios de comunicação e articular as 
aulas com as mídias e multimídias. Embora seja verdade que tal repercussão tem se caracterizado 
pela subordinação da educação à economia e ao mercado com pouca ou nenhuma preocupação 
desigualdade e o destino social das pessoas, não se pode deixar de investir numa proposta de escola 
democrática que contemple conhecimentos, habilidades e valores necessários para a sobrevivência 
no mundo complexo de hoje (Frigotto, 1996; Gimenso Sacristán, 1996) 
 
 
REFERÊNCIAS 
LIBÂNEO, José carlos. ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA?: Novas exigências educacionais e 
profissão docente.-13 edição- São Paulo: Cortez, 2011. (Coleção questões da nossa época; v.2). 
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AFONSO, Germano Bruno; OLIVEIRA, Marcia Maria Fernandes; DONATO, Sueli Pereira 
(organizadores). EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS: perspectivas teóricas e práticas da educação. 
São Paulo: Artesanato Educacional, 2019. 
AGÊNCIA BRASIL. Educação. 2018. Disponível em : http://agenciabrasil. Ebc.com.br/educação/ 
noticia/2018-01/. Acesso em 4 jun. 2019. 
FÓUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO. Educação para todos. Dakar 2000. 
HARGREAVES,A. Os professores em tempos de mudança: o trabalho e a acultura dos 
professores na idade pós moderna. Alfragide: MacGraw- Hill, 1998. 
 Delval, Juan. Aprender na vida aprender na escola. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
ARMSTRONG, Thomas. As melhores escolas: a prática educacional orientada pelo 
desenvolvimento humano/ tradução Vinícios Duarte Figueira.- Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

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