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Curso Básico de Departamento de Pessoal

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Curso 
Básico de 
Departamento 
de Pessoal
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Benefícios trabalhistas
Outras verbas
Jornada de trabalho
Férias
Rescisões
Encargos Sociais
Laudos: segurança e medicina do trabalho
Visão geral do processo
Principais conceitos e legislações
Tipos de contrato e remuneração
Instrumentos coletivos
Cotas legais
Documentação para admissão e outros
Folha de pagamento
Principais adicionais
Sumário
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Algo sobre Departamento de Pessoal
HOJE EM DIA - Esta célula da
administração é responsável por registrar
os empregados, gerar folha de pagamento,
processar férias, rescisões, GFIP (Guia da
de Recolhimento do Fundo de Garantia e
Informações à Previdência), enviar
CAGED (Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados) e CAT (Comunicado
de Acidente do Trabalho) ao Ministério
do Trabalho e Emprego, emitir os
documentos e guias para recolhimento
de tributos, entre algumas outras
atividades inerentes às exigências
prepostas pela burocracia trabalhista,
previdenciária e tributária.
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UM POUCO DE HISTÓRIA - Desde a época
da escravidão, a função do DP já existe. As
atividades eram dadas a uma pessoa de
confiança, conhecida como feitor, que
tinha a rotina de contabilizar a quantidade
de trabalhadores e cuidar de todas as
questões relacionadas a eles. Depois, com
o fim do regime escravagista e a
importação de mão de obra barata no
Brasil, como os italianos, por exemplo,
esse feitor era encarregado de fazer os
pagamentos aos empregados – na época,
valores simbólicos que acabavam
“amarrando” mais ainda os trabalhadores
ao proprietário da fazenda. (Portal
Educação)
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Aspectos pertinentes à relação de trabalho
Conceito
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Trabalhista
Previdenciário
Tributário
O direito trabalhista é o conjunto de regras, 
contendo os direitos e deveres aplicáveis as 
relações de trabalho.
O direito previdenciário é o conjunto de 
regras que regem o seguro social, que na 
realidade é composto pela Previdência 
Social, Assistência Social e Saúde.
O direito tributário é o conjunto das leis 
reguladoras da arrecadação 
dos tributos (taxas, impostos e contribuição 
de melhoria), bem como de sua fiscalização.
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Exemplo
Para a Previdência 
Social, o pagamento do 
VT em dinheiro não 
constitui remuneração 
base de cálculo para o 
INSS.
(Súmula AGU Nº 60)
Se o pagamento for 
feito em dinheiro,
considera-se salário 
para fins trabalhistas: 
13º salário, férias e 
FGTS
(Art. 5° do Decreto 
95.247/85)
Para a Receita, não 
deve haver cobrança
de IRRF sobre os 
valores de Vale 
Transporte.
(Art. 6º da 
Lei 7.713/88 )
Vale Transporte 
em Dinheiro
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CF
Leis 
Complem
entares
Leis Ordinários
Medidas Provisórias 
e Leis Delgadas
Resoluções
Pirâmide de Kelsen
(Hierarquia dos Dispositivos Legais)
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Principais Fontes de Consulta
Dispositivos Legais
 Constituição Federal, Artigos 5, 6, 7, 8, 21, 22, 111, 194, 19.
 Decreto-lei nº 5.452/43 - Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
 Lei nº 8.036/90 – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
 Lei nº 605/49 – Descanso Semanal Remunerado – DSR;
 Lei nº 5.859/72 – Empregados domésticos;
 Lei nº 5.889/73 – Empregados rurais;
 Lei nº 6.019/74 – Empregados temporários;
 Lei nº 7.783/89 – Greve;
 Lei nº 8.212/91 – Custeio da Previdência Social;
 Lei nº 8.213/91 – Benefícios da Previdência Social;
 Lei nº 4.090/62 – 13º Salário;
 Lei nº 11.788/08 – Estagiários;
 Lei nº 10.101/00 – Participação nos lucros e resultados;
 Lei nº 9.608/98 –Trabalho voluntário;
 Lei nº 7.418/85 –Vale-transporte;
 Lei nº 6.321/76 – Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, dentre outras.
 Decreto nº 3.048/99 – Regulamento da Previdência Social;
 Decreto nº 57.155/65 – 13º Salário;
 Decreto nº 3.361/00 – Empregados domésticos;
 Decreto nº 27.048/49 – Descanso Semanal Remunerado – DSR;
 Decreto nº 5/91 – Programa de alimentação do Trabalhador – PAT;
 Instrução Normativa nº 971/2009 – Normas de tributação previdenciária e procedimentos da fiscalização do INSS;
 Portaria nº 3.214/78 – Normas de segurança e medicina do trabalho;
 Decreto nº 3.000/99 – Regulamento do Imposto de Renda;
 Manual do IRRF/2003 – Estabelece os procedimentos para a retenção do Imposto de Renda na fonte;
 Manual de Preenchimento da GFIP – Estabelece os procedimentos de preenchimento da GFIP, dentre outros;
 Normas regulamentadoras – Estabelece procedimentos de segurança e medicina do trabalho, dentre outros.
 Convenções, Acordos e Dissídios
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Empregador
Grupo de Empresas
Empregado
Prestador de Serviços
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Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e 
dirige a prestação pessoal de serviços.
...constituindo grupo industrial, comercial ou de 
qualquer atividade econômica, serão, para os 
efeitos da relação de emprego, solidariamente 
responsáveis à empresa principal e cada uma 
das subordinadas.
Considera-se empregado, toda pessoa física que 
prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste mediante 
salário. 
A prestação de serviços é compreendida como a 
execução de um trabalho por terceiros 
(empresa ou pessoa física), sem que hajam as 
características de vínculo empregatício.
Conceitos importantes
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Características do Empregador
 Individual ou coletiva – Refere-se à firma individual e demais formas de
empresas ou entidades com diversos sócios, acionistas, etc;
 Admite – Dá acesso, acolhe, permite que trabalhe, etc;
 Dirige – É o poder de comando e direção do empregador, que exerce
a subordinação e a hierarquia sob o empregado;
 Assumindo os riscos da atividade – Não pode o
empregador repassar os riscos de sua atividade econômica ao
empregado;
 Assalaria – O contrato de trabalho é oneroso, uma vez
que o empregado é remunerado pelo empregador, sendo
que, o contrato gratuito não é contrato de trabalho;
 Prestação pessoal de serviços – O
contrato de trabalho é “intuitu personae”, ou
seja, é pessoal e intransferível.
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Características do Empregado
 Pessoa física – Não há a possibilidade de uma pessoa jurídica ser empregado;
 Natureza não eventual – O trabalho deve ter natureza contínua e habitual, 
podendo ser este diário ou até uma ou duas vezes por semana;
 Dependência – Há a necessidade da existência de relação de 
dependência e subordinação entre o empregado e o empregador;
 Mediante salário – É a contraprestação recebida pelo 
empregado em decorrência do seu contrato de trabalho e 
da prestação de serviço.
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Diferentes tipos de empregados
EMPREGADO EM DOMICÍLIO EMPREGADO APRENDIZ
EMPREGADO DOMÉSTICO EMPREGADO RURAL
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EMPREGADO URBANO “NORMAL”
EMPREGADO EM DOMICÍLIO - As relações de emprego são 
desenvolvidas tanto no estabelecimento do empregador quanto fora 
dele. mediante subordinação, sendo assim considerado tanto àqueles 
que trabalham tanto no cultivo da lavoura e no trato dos animais, 
quanto aqueles que trabalham na administração da empresa ou atividade 
rural.
Diferentes tipos de empregados
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EMPREGADO APRENDIZ- O empregado aprendiz goza de todas as 
vantagens oferecidas pela CLT, com exceção à percepção do salário 
mínimo, uma vez que sua remuneração pode ser de ½ salário mínimo 
na primeira metade do seu período de aprendizado e de 2/3 salário 
mínimo na segunda.
Diferentes tipos de empregados
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EMPREGADO DOMÉSTICO - O empregado doméstico é aquele que 
presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à 
pessoa ou à família, no âmbito residencial desta.
Diferentes tipos de empregados
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EMPREGADO RURAL - O empregado rural é aquele que presta 
serviços em propriedade rural, continuadamente e mediante 
subordinação, sendo assim considerado tanto àqueles que trabalham 
tanto no cultivo da lavoura e no trato dos animais, quanto aqueles que 
trabalham na administração da empresa ou atividade rural.
Diferentes tipos de empregados
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Existe grande 
diferença entre 
empregado e
outros tipos de 
prestadores de 
serviçosTrabalhador eventual
Trabalhador autônomo
Trabalhador temporário
Diretor de sociedade
Trabalhador avulsoTrabalhador avulso
Trabalhador avulsoEstagiário
Trabalhador avulsoTrabalhador voluntário
Trabalhador cooperado
Trabalhador terceirizado
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De acordo com Amauro Mascoro, princípios 
jurídicos são valores que o direito reconhece 
como ideias fundantes do ordenamento jurídico, 
dos quais as regras jurídicas não devem afastar-
se para que possam cumprir adequadamente os 
seus fins.
Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
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Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
Tem como regra que se deve proporcionar uma forma de 
compensar a superioridade econômica do empregador em 
relação ao empregado, dando a este último uma superioridade 
jurídica. Este princípio desmembra-se em três:
 “In dúbio pro operário”;
 Aplicação da norma mais favorável ao trabalhador;
 Aplicação da condição mais favorável ao trabalhador 
– Artigo 5, XXXVI da CF, artigo 620, da CLT e Enunciado nº 
51, da TST. 
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Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo trabalhador. O 
artigo 9 da CLT determina que são nulos de pleno direito os 
atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na própria CLT e em 
outros dispositivos legais de natureza trabalhista que garantam 
direitos ao trabalhador.
Desta forma, os direitos trabalhistas são irrenunciáveis, salvo no 
caso de uma possível transação em juízo, pois as partes 
estariam diante do juiz do trabalho que poderia verificar com 
segurança qualquer possibilidade de eventual fraude ao direito 
do empregado.
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Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
Presume-se que o contrato de trabalho terá validade por 
tempo indeterminado, ou seja, haverá a continuidade da relação 
de emprego. A exceção à regra são os contratos por prazo 
determinado, inclusive o contrato de trabalho temporário.
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Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
No Direito do Trabalho os fatos são mais importantes do que 
os documentos. Por exemplo, se um empregado é rotulado de 
autônomo pelo empregador, possuindo contrato escrito de 
representação comercial com o último, o que deve ser 
observado realmente são as condições fáticas que demonstrem 
a existência do contrato de trabalho. 
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Princípios 
do Direito 
do Trabalho
Princípio da 
proteção
Princípio da 
irrenunciabilidade
de direitos
Princípio da 
continuidade
Princípio da 
razoabilidade
O princípio da razoabilidade esclarece que o ser humano deve 
proceder conforme a razão, de acordo como procederia 
qualquer homem médio ou comum. Estabelece-se, assim, um 
padrão comum que o homem médio teria em qualquer 
situação.
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Tipos de 
contratos
Não necessita 
essencialmente de 
documento formal e 
assinaturas, é subentendido 
por meio de atos de 
aceitação (há casos 
específicos onde é 
necessária a existência de 
contrato formal)
Pode também ser 
formalizado por meio 
de contrato em papel 
ou outro documento.
Há contratos por prazo 
indeterminado e contratos 
por prazo determinado ( 
CLT, art. 443. Se houve 
ajuste quanto ao termo final, 
o contrato será por prazo 
determinado.
Em regra geral os contratos 
de trabalho são sempre por 
prazo indeterminado
Tácito Expresso
Tempo
Determinado
Tempo
Indeterminado
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Tipos de Remuneração
Classificações
 Por unidade de tempo
 Por unidade de obra
 Por tarefa
Tipos
 Fixa
 Variável
 Mista
A remuneração é um conjunto de vantagens, que 
compreende o valor pago diretamente pelo empregador ao 
empregado ou por terceiros, como, por exemplo, as 
gorjetas. 
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SALÁRIO é a contraprestação 
devida ao empregado pela 
prestação de serviços, em 
decorrência 
Já a REMUNERAÇÃO é a soma do 
salário contratualmente estipulado 
com outras vantagens percebidas na 
vigência do contrato de trabalho.
Diferença: Salário x Remuneração
Art. 458 
da CLT 
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Equiparação Salarial
ATENÇÃO!
Conforme a CLT, sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, 
prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual 
salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Trabalho de igual valor, 
será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, 
entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) 
anos.
Enunciado nº159, do TST -
“Enquanto perdurar a substituição 
que não tenha caráter meramente 
eventual, o empregado substituto 
fará jus, ao salário contratual do 
substituído”.
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Instrumentos Coletivos
CONVENÇÃO COLETIVA – É um instrumento normativo auto elaborado que abrange certa 
categoria em sua base territorial, sendo firmado diretamente entre o sindicato 
representante dos empregadores e dos empregados
ACORDO COLETIVO - É um instrumento normativo auto elaborado que abrange certa 
empresa e seus empregados, sendo firmado diretamente entre o sindicato representante 
dos empregados e a própria empresa;
DISSÍDIO COLETIVO – É um processo de competência originária dos TRTs, para a solução 
de conflitos coletivos entre os sindicatos, sendo que as decisões proferidas pelos TRTs 
neste processo recebem o nome de sentença normativa.
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Cotas Legais
Menores Aprendizes Pessoas Portadoras de Deficiência
Art. 429 da CLT Art. 93 da Lei 8.213/91 
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Cotas Legais
Menores Aprendizes Pessoas Portadoras de Deficiência
Os estabelecimentos de qualquer natureza
são obrigados a empregar e matricular nos
cursos dos Serviços Nacionais de
Aprendizagem número de aprendizes
equivalente a cinco porcento, no mínimo, e
quinze por cento, no máximo, dos
trabalhadores existentes em cada
estabelecimento, cujas funções demandem
formação profissional.
A empresa com 100 (cem) ou mais
empregados está obrigada a preencher de 2%
(dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos
seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
I - até 200 empregado.............................2%;
II - de 201 a 500........................................3%;
III - de 501 a 1.000....................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................5%.
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Documentação 
para admissão
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A ser providenciado pelo empregado
 CTPS - carteira de trabalho atualizada (original e cópia)
 Cópia da carteira de identidade e CPF
 Cópia comprovante de residência
 Cópia do comprovante de escolaridade
 Cópia do PIS
 Cópia do título de eleitor
 Foto 3x4
 Cópia da carteira de habilitação (quando aplicável)
 Cópia do certificado de reservista (quando aplicável)
 Cópia do passaporte (caso tenha)
 Cópia do currículo
 Cópia da certidão de casamento (quando aplicável)
 Cópia do CPF e RG do cônjuge
 Cópia da certidão de nascimentos dos filhos
 Cópia do CPF do filho (se maior de idade)
A ser providenciado pela empresa
 Ficha cadastral
 Contrato de Trabalho
 Avaliação de Experiência 45 e 90 dias.
 Declaração de Opção para Vale Transporte.
 Acordo de compensação de horas para quem trabalha de 2ª a 
6ª e folga no sábado.
 Declaração de dependência para Fins de Imposto de Renda 
(para quem não possui, declarar que a inexistência de 
dependentes).
 Declaração de dependência para fins de Salário Família (para 
quem não possui, declarar que a inexistência de dependentes).
 Certidão de Nascimento dos filhos, enteados ou tutelados 
(cópia e original ou cópia autenticada).
 Comprovante atualizado de vacinação para filhos até 
6 anos
 Comprovante de matrícula e frequência escolar para filhos 
a partir de 7 anos.
 Comprovação de invalidez para dependentes maiores de 
14 anos. Neste caso, é necessário avaliação da perícia 
médica do INSS.
 Atestado médico admissional
 Autorização para descontos extralegais relacionados aos 
benefícios concedidos pela empresa
Documentação para admissão
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A empresa é obrigada a 
elaborar mensalmente a 
folha de pagamento 
da remuneração paga devida 
ou creditada a todos os 
segurados a seu serviço, 
devendo manter em cada 
estabelecimento, uma via da 
respectiva folha e recibos de 
pagamento (Art. 225 do 
Decreto 3.048/99).
Folha de 
Pagamento
Fo
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 Pa
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Principais adicionais pago em folha
Adicional noturno – É devido ao empregado urbano (das 22:00 às 05:00 h) e rural (vide lei 
específica) que trabalha em horário noturno, sendo de 20% do valor da hora diurna para o 
empregado urbano;
Adicional de insalubridade – É devido ao empregado que presta serviços em atividades 
insalubres, devendo ser calculado conforme o grau de insalubridade: Mínimo, médio e máximo, (10%, 
20% e 40%) incidentes sobre o valor do salário mínimo;
Adicional de periculosidade – É devido ao empregado que presta serviços em contato permanente 
com elementos inflamáveis ou explosivos, sendo calculado à razão de 30% do salário do empregado;
Adicional de transferência – É devido em caso de transferência provisória, devendo o seu 
pagamento ser mensal, sendo mantido durante toda a duração da transferência provisória. O adicional 
deve ser de 25% do salário que o empregado receba na localidade ;
Adicional por tempo de serviço – É o valor devido aos empregados, via de regra por meio 
de negociação coletiva, que é diretamente relacionado ao tempo de serviço do empregado, 
podendo receber diferentes nomes: Anuênio, triênio, quinquênio ou outro.
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Principais adicionais pago em folha
Adicional de Horas extras – Devido quando o empregado trabalha além da jornada prevista 
em contrato. Este adicional está previsto na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do 
Trabalho, e possível como percentual mínimo a ser pago, 50% a ser aplicado sobre o valor da hora 
de contrato. Este percentual pode variar conforme acordos ou convenções coletivas.
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Benefícios Trabalhistas
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Os valores despendidos 
pelo empregador para o 
custeio de assistência 
médica e odontológica de 
seus empregados (vide 
artigo 458, § 2º, IV, da CLT).
Os valores despendidos 
pelo empregador, para o 
custeio de educação, 
compreendendo os valores 
de matrícula, mensalidade, 
anuidade, livros e material 
didático (vide artigo 458, §
2º, II, da CLT).
Os valores referentes à 
parcela do empregador 
para o custeio de 
previdência privada (vide 
artigo 458, § 2º, VI, da CLT).
Os valores referentes à 
parcela do empregador 
para o custeio de seguros 
de vida e acidentes 
pessoais (vide artigo 458, 
§ 2º, V, da CLT).
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Benefícios Trabalhistas
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Os valores referentes ao 
custeio do transporte 
público ou próprio dos 
empregados no 
deslocamento de ida e 
volta do trabalho, servido 
ou não por transporte 
público (vide artigo 458, §
2º, III, da CLT).
Os valores referentes ao 
custeio do vestuário, 
equipamentos e outros 
acessórios fornecidos ao 
empregado e utilizados no 
local de trabalho, para a 
prestação do serviço (vide 
artigo 458, § 2º, I, da CLT).
Conforme determina o 
Decreto nº 5/91, os valores 
referentes ao custeio da 
alimentação dos 
empregados das empresas 
regularmente inscritas no 
PAT, não tem natureza 
salarial e não constitui base 
para incidência de INSS, 
FGTS e IRRF (vide artigo 6, 
do Decreto nº 5/91).
São os benefícios que são 
concedidos ao empregado 
como forma remuneração 
pelos serviços prestados, 
são também chamados de 
salário-utilidade.
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OUTRAS VERBAS
Comissões Diárias Gorjeta Gratificação
Gratificação de 
Função
Prêmios Quebra de Caixa
Participação nos 
Lucros e 
Resultados
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Jornada de Trabalho
“Jornada de trabalho é a quantidade de labor diário do empregado, devendo ser analisado sob o ponto de 
vista do tempo à disposição do empregador. Conforme a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do 
Trabalho”
A jornada de trabalho 
não deve ultrapassar 
10 horas diárias;
É obrigatório o intervalo para 
descanso de, no mínimo, 1 
hora dentro da jornada;
O intervalo entre jornadas não 
deve ser inferior a 11 horas.
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Jornada de Trabalho
CARTÃO DE PONTO
 Empresas com menos de 10 empregado são 
desobrigadas à marcação de ponto de seus 
empregados. 
 As empresas que possuem mais de 10, podem 
escolher a forma de marcação: manual, mecânica ou 
eletrônica. 
 Caso opte pela última, deverá se adequar as 
exigências previstas pela portaria 1.510/09.
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Jornada de Trabalho
IMPORTANTE!
HORAS IN ITINERE - Nos casos em que o local da prestação de 
serviços do empregado seja de difícil acesso e não sendo 
servido pela rede de transporte público, o tempo despendido 
pelo empregado em condução fornecida pelo empregador, 
para sua ida e volta, é considerado como tempo a serviço do 
empregador e, portanto, deve ser computado na jornada de 
trabalho. (vide art. 458, § 2º, inciso III da CLT e Enunciados nºs
90 e 325, do TST)
SOBREAVISO - O sobreaviso é o tempo em que o empregado 
permanece em sua residência aguardando ochamado para 
o serviço, chamado este que pode ocorrer a qualquer 
momento, devendo, todas as horas de sobreaviso serem 
remuneradas pelo valor de 1/3 da hora normal trabalhada.
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Férias
Férias são o período do contrato de 
trabalho, em que o empregado não 
presta serviços, mas recebe 
remuneração do empregador, após ter 
adquirido esse direito no decorrer de 
12 meses. As férias têm como objetivo 
a restauração do organismo após o 
período de um ano de trabalho. (vide 
artigo 7, XII, da CF e artigos 129 e 130, 
da CLT).
PERÍODO AQUISITIVO - São os 12 meses trabalhados que dão direito 
ao gozo de férias.
PERÍODO CONCESSIVO - Trata-se do período de 11 meses posterior 
ao vencimento do período de aquisitivo
PERÍODO DE GOZO - Tempo utilizado pelo empregado para descanso 
(máximo de 30 dias corridos)
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DEMISSÃO SEM JUSTA 
CAUSA - demissão 
sem causas graves
DEMISSÃO COM JUSTA 
CAUSA - aquela em 
que o empregador 
tem motivos para 
demitir o funcionário, 
conforme art. 482 da 
CLT.
TÉRMINO DO PRAZO 
DO CONTRATO DE 
TRABALHO POR 
TEMPO 
DETERMINADO EXTINÇÃO DA EMPRESA 
OU FALÊNCIA – acontece 
quando o empregador 
morre ou pela 
intervenção do 
governo. Tem os 
mesmos direitos de 
quem é dispensado 
sem justa causa.;
APOSENTADORIA 
ou MORTE DO 
EMPREGADO
Rescisão de Contrato de Trabalho
TIPOS
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 Empregados com estabilidade, como membros de CIPA e PcD, não podem ser
demitidos durante o período de estabilidade.
 A multa para rescisão antecipada de contrato por tempo determinado é de 50%
do valor restante;
 Empresas que demitem empregados com antecedência inferior a um mês da
data base da categoria, assume a responsabilidade do pagamento de uma multa
no valor de um salário base do empregado. Obs.: Atentar-se ao período de aviso
prévio indenizado.
 Para cada ano completo na firma, o empregado tem direito a 3 dias de aviso prévio
indenizado, se houver rescisão de contrato sem justa causa por parte do
empregador.
Rescisão de Contrato de Trabalho
ATENÇÃO!
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Enquadramento 
previdenciário
Identificação da 
base de cálculo
INSS sobre folha FGTS 
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incidências de 
INSS
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ENCARGOS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO
Estrutura
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Análise 
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emprega
dos
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CPP
Terceiro
s
ENCARGOS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO
Enquadramento - INSS sobre folha de pagamento
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Laudos Técnicos
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Em vias de regra, todo empregado é obrigado a possuir PPRA, PCMSO e LTCAT. É necessário verificar a 
necessidade legal para elaboração dos seguintes laudos. As Normas Regulamentadoras do MTE, são as 
principais fontes de consulta para estes assuntos. 
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