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Curso Básico de Departamento de Pessoal contato@dpemfoco.com.br www.dpemfoco.com.br Benefícios trabalhistas Outras verbas Jornada de trabalho Férias Rescisões Encargos Sociais Laudos: segurança e medicina do trabalho Visão geral do processo Principais conceitos e legislações Tipos de contrato e remuneração Instrumentos coletivos Cotas legais Documentação para admissão e outros Folha de pagamento Principais adicionais Sumário www.dpemfoco.com.br Algo sobre Departamento de Pessoal HOJE EM DIA - Esta célula da administração é responsável por registrar os empregados, gerar folha de pagamento, processar férias, rescisões, GFIP (Guia da de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência), enviar CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e CAT (Comunicado de Acidente do Trabalho) ao Ministério do Trabalho e Emprego, emitir os documentos e guias para recolhimento de tributos, entre algumas outras atividades inerentes às exigências prepostas pela burocracia trabalhista, previdenciária e tributária. Vis ão ge ra l d o p ro ces so UM POUCO DE HISTÓRIA - Desde a época da escravidão, a função do DP já existe. As atividades eram dadas a uma pessoa de confiança, conhecida como feitor, que tinha a rotina de contabilizar a quantidade de trabalhadores e cuidar de todas as questões relacionadas a eles. Depois, com o fim do regime escravagista e a importação de mão de obra barata no Brasil, como os italianos, por exemplo, esse feitor era encarregado de fazer os pagamentos aos empregados – na época, valores simbólicos que acabavam “amarrando” mais ainda os trabalhadores ao proprietário da fazenda. (Portal Educação) www.dpemfoco.com.br Aspectos pertinentes à relação de trabalho Conceito Pr inc ipa is Co nc eit os e L eg isl aç õe s Trabalhista Previdenciário Tributário O direito trabalhista é o conjunto de regras, contendo os direitos e deveres aplicáveis as relações de trabalho. O direito previdenciário é o conjunto de regras que regem o seguro social, que na realidade é composto pela Previdência Social, Assistência Social e Saúde. O direito tributário é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos (taxas, impostos e contribuição de melhoria), bem como de sua fiscalização. www.dpemfoco.com.br Exemplo Para a Previdência Social, o pagamento do VT em dinheiro não constitui remuneração base de cálculo para o INSS. (Súmula AGU Nº 60) Se o pagamento for feito em dinheiro, considera-se salário para fins trabalhistas: 13º salário, férias e FGTS (Art. 5° do Decreto 95.247/85) Para a Receita, não deve haver cobrança de IRRF sobre os valores de Vale Transporte. (Art. 6º da Lei 7.713/88 ) Vale Transporte em Dinheiro Pr inc ipa is Co nc eit os e L eg isl aç õe s www.dpemfoco.com.br CF Leis Complem entares Leis Ordinários Medidas Provisórias e Leis Delgadas Resoluções Pirâmide de Kelsen (Hierarquia dos Dispositivos Legais) Pr inc ipa is Co nc eit os e L eg isl aç õe s www.dpemfoco.com.br Principais Fontes de Consulta Dispositivos Legais Constituição Federal, Artigos 5, 6, 7, 8, 21, 22, 111, 194, 19. Decreto-lei nº 5.452/43 - Consolidação das Leis do Trabalho – CLT; Lei nº 8.036/90 – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; Lei nº 605/49 – Descanso Semanal Remunerado – DSR; Lei nº 5.859/72 – Empregados domésticos; Lei nº 5.889/73 – Empregados rurais; Lei nº 6.019/74 – Empregados temporários; Lei nº 7.783/89 – Greve; Lei nº 8.212/91 – Custeio da Previdência Social; Lei nº 8.213/91 – Benefícios da Previdência Social; Lei nº 4.090/62 – 13º Salário; Lei nº 11.788/08 – Estagiários; Lei nº 10.101/00 – Participação nos lucros e resultados; Lei nº 9.608/98 –Trabalho voluntário; Lei nº 7.418/85 –Vale-transporte; Lei nº 6.321/76 – Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, dentre outras. Decreto nº 3.048/99 – Regulamento da Previdência Social; Decreto nº 57.155/65 – 13º Salário; Decreto nº 3.361/00 – Empregados domésticos; Decreto nº 27.048/49 – Descanso Semanal Remunerado – DSR; Decreto nº 5/91 – Programa de alimentação do Trabalhador – PAT; Instrução Normativa nº 971/2009 – Normas de tributação previdenciária e procedimentos da fiscalização do INSS; Portaria nº 3.214/78 – Normas de segurança e medicina do trabalho; Decreto nº 3.000/99 – Regulamento do Imposto de Renda; Manual do IRRF/2003 – Estabelece os procedimentos para a retenção do Imposto de Renda na fonte; Manual de Preenchimento da GFIP – Estabelece os procedimentos de preenchimento da GFIP, dentre outros; Normas regulamentadoras – Estabelece procedimentos de segurança e medicina do trabalho, dentre outros. Convenções, Acordos e Dissídios www.dpemfoco.com.br Empregador Grupo de Empresas Empregado Prestador de Serviços Pr inc ipa is Co nc eit os e L eg isl aç õe s Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. ...constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis à empresa principal e cada uma das subordinadas. Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste mediante salário. A prestação de serviços é compreendida como a execução de um trabalho por terceiros (empresa ou pessoa física), sem que hajam as características de vínculo empregatício. Conceitos importantes www.dpemfoco.com.br Características do Empregador Individual ou coletiva – Refere-se à firma individual e demais formas de empresas ou entidades com diversos sócios, acionistas, etc; Admite – Dá acesso, acolhe, permite que trabalhe, etc; Dirige – É o poder de comando e direção do empregador, que exerce a subordinação e a hierarquia sob o empregado; Assumindo os riscos da atividade – Não pode o empregador repassar os riscos de sua atividade econômica ao empregado; Assalaria – O contrato de trabalho é oneroso, uma vez que o empregado é remunerado pelo empregador, sendo que, o contrato gratuito não é contrato de trabalho; Prestação pessoal de serviços – O contrato de trabalho é “intuitu personae”, ou seja, é pessoal e intransferível. www.dpemfoco.com.br Características do Empregado Pessoa física – Não há a possibilidade de uma pessoa jurídica ser empregado; Natureza não eventual – O trabalho deve ter natureza contínua e habitual, podendo ser este diário ou até uma ou duas vezes por semana; Dependência – Há a necessidade da existência de relação de dependência e subordinação entre o empregado e o empregador; Mediante salário – É a contraprestação recebida pelo empregado em decorrência do seu contrato de trabalho e da prestação de serviço. www.dpemfoco.com.br Diferentes tipos de empregados EMPREGADO EM DOMICÍLIO EMPREGADO APRENDIZ EMPREGADO DOMÉSTICO EMPREGADO RURAL www.dpemfoco.com.br EMPREGADO URBANO “NORMAL” EMPREGADO EM DOMICÍLIO - As relações de emprego são desenvolvidas tanto no estabelecimento do empregador quanto fora dele. mediante subordinação, sendo assim considerado tanto àqueles que trabalham tanto no cultivo da lavoura e no trato dos animais, quanto aqueles que trabalham na administração da empresa ou atividade rural. Diferentes tipos de empregados www.dpemfoco.com.br EMPREGADO APRENDIZ- O empregado aprendiz goza de todas as vantagens oferecidas pela CLT, com exceção à percepção do salário mínimo, uma vez que sua remuneração pode ser de ½ salário mínimo na primeira metade do seu período de aprendizado e de 2/3 salário mínimo na segunda. Diferentes tipos de empregados www.dpemfoco.com.br EMPREGADO DOMÉSTICO - O empregado doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial desta. Diferentes tipos de empregados www.dpemfoco.com.br EMPREGADO RURAL - O empregado rural é aquele que presta serviços em propriedade rural, continuadamente e mediante subordinação, sendo assim considerado tanto àqueles que trabalham tanto no cultivo da lavoura e no trato dos animais, quanto aqueles que trabalham na administração da empresa ou atividade rural. Diferentes tipos de empregados www.dpemfoco.com.br Existe grande diferença entre empregado e outros tipos de prestadores de serviçosTrabalhador eventual Trabalhador autônomo Trabalhador temporário Diretor de sociedade Trabalhador avulsoTrabalhador avulso Trabalhador avulsoEstagiário Trabalhador avulsoTrabalhador voluntário Trabalhador cooperado Trabalhador terceirizado Pr inc ipa is Co nc eit os e L eg isl aç õe s www.dpemfoco.com.br De acordo com Amauro Mascoro, princípios jurídicos são valores que o direito reconhece como ideias fundantes do ordenamento jurídico, dos quais as regras jurídicas não devem afastar- se para que possam cumprir adequadamente os seus fins. Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade www.dpemfoco.com.br Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade Tem como regra que se deve proporcionar uma forma de compensar a superioridade econômica do empregador em relação ao empregado, dando a este último uma superioridade jurídica. Este princípio desmembra-se em três: “In dúbio pro operário”; Aplicação da norma mais favorável ao trabalhador; Aplicação da condição mais favorável ao trabalhador – Artigo 5, XXXVI da CF, artigo 620, da CLT e Enunciado nº 51, da TST. www.dpemfoco.com.br Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo trabalhador. O artigo 9 da CLT determina que são nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na própria CLT e em outros dispositivos legais de natureza trabalhista que garantam direitos ao trabalhador. Desta forma, os direitos trabalhistas são irrenunciáveis, salvo no caso de uma possível transação em juízo, pois as partes estariam diante do juiz do trabalho que poderia verificar com segurança qualquer possibilidade de eventual fraude ao direito do empregado. www.dpemfoco.com.br Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade Presume-se que o contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado, ou seja, haverá a continuidade da relação de emprego. A exceção à regra são os contratos por prazo determinado, inclusive o contrato de trabalho temporário. www.dpemfoco.com.br Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade No Direito do Trabalho os fatos são mais importantes do que os documentos. Por exemplo, se um empregado é rotulado de autônomo pelo empregador, possuindo contrato escrito de representação comercial com o último, o que deve ser observado realmente são as condições fáticas que demonstrem a existência do contrato de trabalho. www.dpemfoco.com.br Princípios do Direito do Trabalho Princípio da proteção Princípio da irrenunciabilidade de direitos Princípio da continuidade Princípio da razoabilidade O princípio da razoabilidade esclarece que o ser humano deve proceder conforme a razão, de acordo como procederia qualquer homem médio ou comum. Estabelece-se, assim, um padrão comum que o homem médio teria em qualquer situação. www.dpemfoco.com.br Tipos de contratos Não necessita essencialmente de documento formal e assinaturas, é subentendido por meio de atos de aceitação (há casos específicos onde é necessária a existência de contrato formal) Pode também ser formalizado por meio de contrato em papel ou outro documento. Há contratos por prazo indeterminado e contratos por prazo determinado ( CLT, art. 443. Se houve ajuste quanto ao termo final, o contrato será por prazo determinado. Em regra geral os contratos de trabalho são sempre por prazo indeterminado Tácito Expresso Tempo Determinado Tempo Indeterminado www.dpemfoco.com.br Tipos de Remuneração Classificações Por unidade de tempo Por unidade de obra Por tarefa Tipos Fixa Variável Mista A remuneração é um conjunto de vantagens, que compreende o valor pago diretamente pelo empregador ao empregado ou por terceiros, como, por exemplo, as gorjetas. www.dpemfoco.com.br SALÁRIO é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, em decorrência Já a REMUNERAÇÃO é a soma do salário contratualmente estipulado com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho. Diferença: Salário x Remuneração Art. 458 da CLT www.dpemfoco.com.br Equiparação Salarial ATENÇÃO! Conforme a CLT, sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Trabalho de igual valor, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. Enunciado nº159, do TST - “Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto fará jus, ao salário contratual do substituído”. www.dpemfoco.com.br Instrumentos Coletivos CONVENÇÃO COLETIVA – É um instrumento normativo auto elaborado que abrange certa categoria em sua base territorial, sendo firmado diretamente entre o sindicato representante dos empregadores e dos empregados ACORDO COLETIVO - É um instrumento normativo auto elaborado que abrange certa empresa e seus empregados, sendo firmado diretamente entre o sindicato representante dos empregados e a própria empresa; DISSÍDIO COLETIVO – É um processo de competência originária dos TRTs, para a solução de conflitos coletivos entre os sindicatos, sendo que as decisões proferidas pelos TRTs neste processo recebem o nome de sentença normativa. www.dpemfoco.com.br Cotas Legais Menores Aprendizes Pessoas Portadoras de Deficiência Art. 429 da CLT Art. 93 da Lei 8.213/91 www.dpemfoco.com.br Cotas Legais Menores Aprendizes Pessoas Portadoras de Deficiência Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco porcento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregado.............................2%; II - de 201 a 500........................................3%; III - de 501 a 1.000....................................4%; IV - de 1.001 em diante. .........................5%. www.dpemfoco.com.br Documentação para admissão www.dpemfoco.com.br A ser providenciado pelo empregado CTPS - carteira de trabalho atualizada (original e cópia) Cópia da carteira de identidade e CPF Cópia comprovante de residência Cópia do comprovante de escolaridade Cópia do PIS Cópia do título de eleitor Foto 3x4 Cópia da carteira de habilitação (quando aplicável) Cópia do certificado de reservista (quando aplicável) Cópia do passaporte (caso tenha) Cópia do currículo Cópia da certidão de casamento (quando aplicável) Cópia do CPF e RG do cônjuge Cópia da certidão de nascimentos dos filhos Cópia do CPF do filho (se maior de idade) A ser providenciado pela empresa Ficha cadastral Contrato de Trabalho Avaliação de Experiência 45 e 90 dias. Declaração de Opção para Vale Transporte. Acordo de compensação de horas para quem trabalha de 2ª a 6ª e folga no sábado. Declaração de dependência para Fins de Imposto de Renda (para quem não possui, declarar que a inexistência de dependentes). Declaração de dependência para fins de Salário Família (para quem não possui, declarar que a inexistência de dependentes). Certidão de Nascimento dos filhos, enteados ou tutelados (cópia e original ou cópia autenticada). Comprovante atualizado de vacinação para filhos até 6 anos Comprovante de matrícula e frequência escolar para filhos a partir de 7 anos. Comprovação de invalidez para dependentes maiores de 14 anos. Neste caso, é necessário avaliação da perícia médica do INSS. Atestado médico admissional Autorização para descontos extralegais relacionados aos benefícios concedidos pela empresa Documentação para admissão www.dpemfoco.com.br A empresa é obrigada a elaborar mensalmente a folha de pagamento da remuneração paga devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamento (Art. 225 do Decreto 3.048/99). Folha de Pagamento Fo lha de Pa ga me nt o www.dpemfoco.com.br Principais adicionais pago em folha Adicional noturno – É devido ao empregado urbano (das 22:00 às 05:00 h) e rural (vide lei específica) que trabalha em horário noturno, sendo de 20% do valor da hora diurna para o empregado urbano; Adicional de insalubridade – É devido ao empregado que presta serviços em atividades insalubres, devendo ser calculado conforme o grau de insalubridade: Mínimo, médio e máximo, (10%, 20% e 40%) incidentes sobre o valor do salário mínimo; Adicional de periculosidade – É devido ao empregado que presta serviços em contato permanente com elementos inflamáveis ou explosivos, sendo calculado à razão de 30% do salário do empregado; Adicional de transferência – É devido em caso de transferência provisória, devendo o seu pagamento ser mensal, sendo mantido durante toda a duração da transferência provisória. O adicional deve ser de 25% do salário que o empregado receba na localidade ; Adicional por tempo de serviço – É o valor devido aos empregados, via de regra por meio de negociação coletiva, que é diretamente relacionado ao tempo de serviço do empregado, podendo receber diferentes nomes: Anuênio, triênio, quinquênio ou outro. www.dpemfoco.com.br Principais adicionais pago em folha Adicional de Horas extras – Devido quando o empregado trabalha além da jornada prevista em contrato. Este adicional está previsto na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, e possível como percentual mínimo a ser pago, 50% a ser aplicado sobre o valor da hora de contrato. Este percentual pode variar conforme acordos ou convenções coletivas. www.dpemfoco.com.br Benefícios Trabalhistas Be ne fíc ios Tr ab alh ist as Os valores despendidos pelo empregador para o custeio de assistência médica e odontológica de seus empregados (vide artigo 458, § 2º, IV, da CLT). Os valores despendidos pelo empregador, para o custeio de educação, compreendendo os valores de matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático (vide artigo 458, § 2º, II, da CLT). Os valores referentes à parcela do empregador para o custeio de previdência privada (vide artigo 458, § 2º, VI, da CLT). Os valores referentes à parcela do empregador para o custeio de seguros de vida e acidentes pessoais (vide artigo 458, § 2º, V, da CLT). www.dpemfoco.com.br Benefícios Trabalhistas Be ne fíc ios Tr ab alh ist as Os valores referentes ao custeio do transporte público ou próprio dos empregados no deslocamento de ida e volta do trabalho, servido ou não por transporte público (vide artigo 458, § 2º, III, da CLT). Os valores referentes ao custeio do vestuário, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço (vide artigo 458, § 2º, I, da CLT). Conforme determina o Decreto nº 5/91, os valores referentes ao custeio da alimentação dos empregados das empresas regularmente inscritas no PAT, não tem natureza salarial e não constitui base para incidência de INSS, FGTS e IRRF (vide artigo 6, do Decreto nº 5/91). São os benefícios que são concedidos ao empregado como forma remuneração pelos serviços prestados, são também chamados de salário-utilidade. www.dpemfoco.com.br OUTRAS VERBAS Comissões Diárias Gorjeta Gratificação Gratificação de Função Prêmios Quebra de Caixa Participação nos Lucros e Resultados www.dpemfoco.com.br Jornada de Trabalho “Jornada de trabalho é a quantidade de labor diário do empregado, devendo ser analisado sob o ponto de vista do tempo à disposição do empregador. Conforme a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho” A jornada de trabalho não deve ultrapassar 10 horas diárias; É obrigatório o intervalo para descanso de, no mínimo, 1 hora dentro da jornada; O intervalo entre jornadas não deve ser inferior a 11 horas. www.dpemfoco.com.br Jornada de Trabalho CARTÃO DE PONTO Empresas com menos de 10 empregado são desobrigadas à marcação de ponto de seus empregados. As empresas que possuem mais de 10, podem escolher a forma de marcação: manual, mecânica ou eletrônica. Caso opte pela última, deverá se adequar as exigências previstas pela portaria 1.510/09. www.dpemfoco.com.br Jornada de Trabalho IMPORTANTE! HORAS IN ITINERE - Nos casos em que o local da prestação de serviços do empregado seja de difícil acesso e não sendo servido pela rede de transporte público, o tempo despendido pelo empregado em condução fornecida pelo empregador, para sua ida e volta, é considerado como tempo a serviço do empregador e, portanto, deve ser computado na jornada de trabalho. (vide art. 458, § 2º, inciso III da CLT e Enunciados nºs 90 e 325, do TST) SOBREAVISO - O sobreaviso é o tempo em que o empregado permanece em sua residência aguardando ochamado para o serviço, chamado este que pode ocorrer a qualquer momento, devendo, todas as horas de sobreaviso serem remuneradas pelo valor de 1/3 da hora normal trabalhada. www.dpemfoco.com.br Férias Férias são o período do contrato de trabalho, em que o empregado não presta serviços, mas recebe remuneração do empregador, após ter adquirido esse direito no decorrer de 12 meses. As férias têm como objetivo a restauração do organismo após o período de um ano de trabalho. (vide artigo 7, XII, da CF e artigos 129 e 130, da CLT). PERÍODO AQUISITIVO - São os 12 meses trabalhados que dão direito ao gozo de férias. PERÍODO CONCESSIVO - Trata-se do período de 11 meses posterior ao vencimento do período de aquisitivo PERÍODO DE GOZO - Tempo utilizado pelo empregado para descanso (máximo de 30 dias corridos) www.dpemfoco.com.br DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA - demissão sem causas graves DEMISSÃO COM JUSTA CAUSA - aquela em que o empregador tem motivos para demitir o funcionário, conforme art. 482 da CLT. TÉRMINO DO PRAZO DO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO EXTINÇÃO DA EMPRESA OU FALÊNCIA – acontece quando o empregador morre ou pela intervenção do governo. Tem os mesmos direitos de quem é dispensado sem justa causa.; APOSENTADORIA ou MORTE DO EMPREGADO Rescisão de Contrato de Trabalho TIPOS www.dpemfoco.com.br Empregados com estabilidade, como membros de CIPA e PcD, não podem ser demitidos durante o período de estabilidade. A multa para rescisão antecipada de contrato por tempo determinado é de 50% do valor restante; Empresas que demitem empregados com antecedência inferior a um mês da data base da categoria, assume a responsabilidade do pagamento de uma multa no valor de um salário base do empregado. Obs.: Atentar-se ao período de aviso prévio indenizado. Para cada ano completo na firma, o empregado tem direito a 3 dias de aviso prévio indenizado, se houver rescisão de contrato sem justa causa por parte do empregador. Rescisão de Contrato de Trabalho ATENÇÃO! www.dpemfoco.com.br Enquadramento previdenciário Identificação da base de cálculo INSS sobre folha FGTS IRRF sobre remuneração de empregados PIS sobre folha Outras incidências de INSS Informações na GFIP Mão na Massa ENCARGOS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO Estrutura www.dpemfoco.com.br Análise de alocação de emprega dos CNAE Prepond erante RAT FAP RAP Ajustado Código FPAS CPP Terceiro s ENCARGOS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO Enquadramento - INSS sobre folha de pagamento www.dpemfoco.com.br Laudos Técnicos __ Em vias de regra, todo empregado é obrigado a possuir PPRA, PCMSO e LTCAT. É necessário verificar a necessidade legal para elaboração dos seguintes laudos. As Normas Regulamentadoras do MTE, são as principais fontes de consulta para estes assuntos. www.dpemfoco.com.br www.dpemfoco.com.br contato@dpemfoco.com.br Todo o material foi produzido pelo blog Departamento de Pessoal em Foco. Permitida à reprodução mediante citação da fonte. 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