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Direito processual civil 1

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Direito Processual Civil i
Professor: 
Everson Soto S. Brugnara
Alunos:
Claudia Castelo Branco
Diogo R. Marte da Silva
Maíra Luiza F. Teixeira 
Maria Luiza R. Mantovani
Michele Campos Caldas
Sidney Augusto 
Temas Abordados:
Código de Processo Civil: CAPÍTULO VI – DAS PROVAS
 Seção II
Do Depoimento Pessoal
Seção III
Da Confissão
Seção IV
Da Exibição de Documento ou Coisa
Seção V
Da Prova Documental
Subseção I
Da Força Probante dos Documentos
Do Depoimento Pessoal
(Art. 342 à 347)
Conceito: Segundo os ensinamentos de JOÃO BATISTA LOPES o depoimento pessoal é o meio de prova destinado a provocar a confissão do adversário. Já o interrogatório livre, ou informal, como prefere o referido professor, não é meio de prova, mas expediente do juiz para aclarar pontos duvidosos ou obscuros das alegações e das provas.
PRINCÍPIOS: é regido por princípios específicos, como o da pessoalidade e o da indelegabilidade, não podendo ser realizado por representante com exceção apenas para a Pessoa Jurídica.
O depoimento pessoal não se confunde com a prova testemunhal, somente podem prestar depoimento pessoal e ser interrogado aqueles que figurem como partes, ou melhor dizendo, os interessados na relação jurídica processual.
LEGITIMIDADE PARA REQUERER: 
Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da parte contrária, uma vez que é o único interessado na confissão do depoente, o mesmo não se diz do interrogatório que, contrario sensu, não pode ser requerido pelas partes, mas tão somente determinado pelo juiz, pois a ele cabe a direção material do processo.
MOMENTO DE PRODUÇÃO: 
O depoimento pessoal deverá ser tomado em audiência de instrução e julgamento.
O interrogatório livre poderá ser colhido em qualquer momento da fase cognitiva e mais de uma vez, se necessário.
FORMA DE PRODUÇÃO:
O nosso sistema, por influência italiana, adota o princípio da oralidade para colheita dos depoimentos das partes e das testemunhas. Tanto o depoimento pessoal como o interrogatório devem ser prestados oralmente, não sendo admitida a leitura de depoimento previamente preparado, sendo lícita, todavia, a consulta de anotações, quando se tratar de dados técnicos, por exemplo.
ORDEM NOS DEPOIMENTOS:
O Código de Processo Civil estabelece no art. 344, parágrafo único que “é defeso, a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório da outra parte”. A previsão faz sentido, pois tem a função de evitar que a parte que ainda não depôs não seja influenciada pelo depoimento da outra.
FATO CRIMINOSO OU SIGILO PROFISSIONAL:
E por fim temos no art. 347 do Código de Processo Civil que as partes não serão obrigadas a depor sobre fatos criminosos ou torpes, que lhe forem imputados ou a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
Da Confissão
(Art. 348 à 354)
Parte do Diogo! 
Da Exibição de Documento ou Coisa
(Art. 355 à 363)
Parte da Malu!
Da Força Probante dos Documentos
(Art. 364 à 367)
 Documento é o meio matéria ou físico que se registra alguma coisa. Nem todos possuem força probante. Força probante é aquilo que faz prova. 
Art. 364: Terá força probatória se for feito por agente publico competente. 
PROVA DOCUMENTAL: documento publico ou privado adicionado ao processo.
DOCUMENTO: imagem, situação, declaração de vontade, etc. Representação material para demonstrar ou preservar fato passado.
DOCUMENTO PÚBLICO: feito por agente publico ou por quem faça de acordo com a lei especifica.
EFICÁCIA PROBATORIA DO DOCUMENTO PUBLICO AUTÓGRAFO: o juiz é livre para dar a força que bem entender – desde que fundamentada – porem, são provas, também, os fatos que o agente publico declara terem ocorrido na sua presença.
Art. 365: São as certidões – reproduções autenticadas - e os documentos digitalizados. Só possuem força probante se autenticada pelo tabelião.
CONFERENCIA: é observado, pelo escrivão, a copia e o documento original. Em caso de fraude perde a força probante.
AUTENTICAÇÃO: é feita pelo tabelião e é valida em qualquer processo.
IMPORTANTE: Só se pode tirar copia autenticada de documentos originais e não uma copia de outra copia autenticada. 
A cópia não pode ser autenticada se o documento original:
• tiver rasuras 
• tiver sido adulterado por raspagem, "branquinho" ou lavagem com solventes 
• tiver escritos à lápis 
• tiver espaços em branco 
• for em forma de papel térmico (de fax) 
Art. 366: Exigência de documento publico, nenhum outro o substitui. São documentos indispensáveis para o andamento do processo.
Exemplo: Propriedade só se prova com registro publico; certidão de casamento para provar a ocorrência das bodas; etc.
Art. 367: Documento expedido por oficial incompetente ou erro no conteúdo, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.
EFICÁCIA PROBATÓRIA DO DOCUMENTO PARTICULAR: é a vontade de realizar uma declaração. Mero conhecimento ou constitutiva de direito (negocio jurídico). A sua eficácia probatória cessa caso não tenha sido produzido de maneira livre (coação, erro, dolo).
DOCUMENTO PÚBLICO COM EFICÁCIA DE DOCUMENTO PARTICULAR: prova a declaração do fato ou da constituição do direito e não a própria ocorrência do fato. 
Da Força Probante dos Documentos
(Art. 368 à 378)
Creio que seja a parte do Sidão!
Da Força Probante dos Documentos
(Art. 379 à 389)
Art. 379: a prova dos livros em favor do comerciante.
Caso exista vício nos livros ou fichas, esses documentos farão prova contra o
seu autor (força probante relativa.)
Nos livros caberá prova destinada a demonstrar a existência de defeitos nos 
lançamentos.
CC, Art. 226. Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor, quando, escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios
Art. 380: Indivisibilidade da escrituração.
O autor da escrituração não pode se valer apenas da parte dos lançamentos que a ele são favoráveis;
Não rejeita a parcela da escrituração que o prejudica;
A escrituração será considerada na sua integralidade.
Art. 381: Exibição integral de livros comerciais e documentos.
Os livros de qualquer das partes poderá ser exibido;
O requerimento de exibição poderá ser requerido pela parte ou de ofício pelo juiz e não será necessariamente integral;
Na exibição dos livros é indispensável que sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade a que pertencem, ou de representantes;
O descumprimento da ordem de apresentação implica a veracidade da alegação feita pelas partes;
Recusada a apresentação dos livros, o juiz poderá determinar a sua busca e apreensão; 
Art. 382: Exibição parcial de livros e documentos.
É extraído deles apenas parte que interessar ao litígio;
Art. 383: 
Falta eu terminar xD kkkk

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