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Aula 19 Glomerulonefrite aguda e crônica

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GLOMERULONEFRITE
Aguda e Crônica
Glomerulonefrite
inflamação dos capilares glomerulares
Aguda
Crônica
Os rins se tornam grandes, edemaciados e congestos
Rins diminuídos de tamanho devido à fibrose, com superfície áspera e irregular
Glomerulonefrite Aguda
Acomete principalmente crianças com mais de dois anos, podendo afetar qualquer idade;
Causa: infecção
Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A (hemólise total);
Infecções virais agudas (hepatite B, HIV...);
Antígenos estranhos (medicamentos, soros...)
Glomerulonefrite Aguda
Infecção (estreptococos beta-hemolíticos ou infecções virais agudas)
Formação de complexo antígeno-anticorpo, que se deposita nos glomérulos
Infiltração dos leucócitos
Espessamento da membrana
Diminuição da TFG
Fisiopatologia:
Glomerulonefrite Crônica
Causas: episódios repetidos de glomerulonefrite aguda, lesões, etc.
Fisiopatologia
Fibrose do tecido renal
Glomérulos e túbulos tornam-se cicatrizados e ramos da artéria espessados
Diminuição da TFG
Manifestações clínicas - Aguda
Hematúria e edema;
Azotemia (produtos de degradação nitrogenados no sangue) e proteinúria;
Colúria (existência de eritrócitos ou cilindros de proteína);
Anemia - <eritropoetina;
Possível aumento dos níveis de ureia e creatinina com a diminuição do débito urinário;
Cefaleia, mal-estar e dor no flanco;
Manifestações clínicas - Crônica
Os sintomas são variáveis.
Hipertensão arterial ou níveis elevados de ureia sanguínea e creatinina sérica;
Sintomas gerais: perda de peso e da força, irritabilidade crescente e nictúria;
Cefaleias, tonturas;
Avaliação e achados diagnósticos
Todos os tecidos renais, incluindo os glomérulos, os túbulos e os vasos sanguíneos, são acometidos em graus variáveis.
Biopsia renal para estabelecer o diagnóstico definitivo.
	Os exames de sangue relacionados com a progressão para insuficiência renal evidenciam:
 hiperpotassemia; 
acidose metabólica;
Anemia; 
hipoalbuminemia, diminuição dos níveis de cálcio, aumento dos níveis de fósforo e hipermagnesemia.
Na Glomerulonefrite Crônica observa-se:
Alterações do estado mental;
Cardiomegalia e edema pulmonar na radiografia de tórax;
Eletrocardiograma (ECG): normal ou pode refletir hipertrofia ventricular esquerda;
Na TC ou RM, diminuição no tamanho do córtex renal.
Manejo clínico
São prescritos corticosteroides para ajudar a tratar a hipertensão e controlar a proteinúria;
Antibióticos CPM;
Restrição de proteína se houver desenvolvimento de insuficiência renal e retenção de nitrogênio (ureia elevada). 
Restrição de sódio se hipertensão, edema e insuficiência cardíaca;
Na crônica
Diuréticos para tratar a sobrecarga hídrica;
Monitoramento do peso diário;
A diálise é iniciada precocemente na evolução da doença, a fim de manter o cliente em ótima condição física, evitar desequilíbrios hidreletrolíticos e minimizar o risco de complicações da insuficiência renal.
Glomerulonefrite aguda
SAE – Levantamento de Dados
Anamnese:
Histórico familiar;
Queixas de hematúria, colúria, oligúria.
Exame Físico:
Edema;
Hipertensão arterial;
Problemas circulatórios, respiratórios e neurológicos.
Exames Diagnósticos: 
Proteinúria; ureia e creatinina podem estar aumentados. 
Glomerulonefrite Crônica
SAE – Levantamento de Dados
Alguns clientes permanecem assintomáticos por anos;
Perda de peso, irritabilidade, nictúria, edema;
Hipertensão e sinais decorrentes do aumento da ureia e creatinina.
SAE - Glomerulonefrite
SAE - Diagnósticos:
Eliminação urinária prejudicada relacionada a infecção no trato urinário, evidenciada por disúria (dificuldade para urinar), polaciúria (aumento da frequência urinária), noctúria, urgência urinária;
Volume de líquidos excessivo relacionado a mecanismos reguladores comprometidos;
SAE - Glomerulonefrite
Intervenções de Enfermagem:
Administrar tratamento médico prescrito:
Tratar sintomas.
Aguda - Infecção estreptocócica: penicilina ou outros antibióticos; corticosteroides e imunossupressores;
Crônica – Anti-hipertensivos, diuréticos, antibióticos se houver infecção e tratamento dialítico se necessário.
SAE - Glomerulonefrite
Intervenções de enfermagem:
Realizar balanço hídrico a cada 6 horas;
Fornecer dieta equilibrada;
Restringir o sódio da dieta (hipertensão), proteínas (↑ ureia); 
Administrar líquidos de acordo com as perdas;
Monitorar edemas e peso corporal a cada 6 horas; 
Monitorar SSVV a cada 6 horas, hemograma, sumário de urina e níveis séricos de ureia e creatinina;
Orientar o cliente sobre o manejo dos sintomas e o monitoramento de complicações.

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