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Falha Reprodutiva em Machos • Fertilidade: • Produção Espermática e Hormonal • Capacidade fertilizantes dos SPTZ • Desejo sexual (libido) • Capacidade de copular PATOLOGIAS TESTICULARES E EPIDÍDIMO • Animal Infértil x Animal Subfértil • Distúrbios do desenvolvimento - Agenesias – ausência completa ou parcial - Disgenesia – anomalia do desenvolvimento - Hipoplasia X Criptorquidismo • Distúrbios Funcionais - Atrofia - Hipertrofia e hiperplasia • Neoplasias - Tumor das cels de Sertoli e intersticiais - Seminoma - Teratoma e outros DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO Distúrbios do desenvolvimento - Monorquidismo ou anarquidismo • Ausência congênita • Verdadeira ou falsa (torção testicular) • Rara - Poliorquidismo (bolsa ou abdômen), apêndice testicular (ductos de Muller - cab. epidídimo), tecido adrenocortical acessório (cab. epidídimo e o testículo – cordão espermático). Distúrbios do desenvolvimento Distúrbios do desenvolvimento - Aplasia Segmentar dos Ductos de Wolff • Ausentes grande ou pequenos segmentos de um ou ambos ductos (epidídimos, canais deferentes, ampola, etc.); • Rara • Unilateral x Bilateral; • Fator genético; Hipoplasia Gonadal • Origem Congênita: touros, equinos e suinos Desenvolvimento do epitélio espermatogênico. • Hereditária: • Raça Sueca da Montanhas (Swedish Highland). Gene autossômico recessivo. F • Puberdade: Fertilidade reduzida ou estéril. • Uni ou Bilateral. • SGM normal, mas número de sptz reduzidos. • Oligo ou azoospermia e cels gigantes Hipoplasia testicular >10% de diferença Hipoplasia testicular - carneiro Hipoplasia testicular • Anormalidade cromossômicas: Dois ou mais cromossomos X e um ou mais y: XXY, XXXY, XXXXY, XXYY). • Gatos de pelagem laranja e preto (XXY): • Ratos, carneiros, cães (5%-feminização), porcos (6%) e touros (1,3%) • Homem: Síndrome de Klinefelter. • Uni ou Bilateral. • Hipoplasia e aspermia apenas. Hipoplasia testicular • Total ou parcial – Nível de comprometimento dos TS • Moderada quando 50% dos TS estão hipoplásicos. - Redução da Mot e fertilidade • Intermediária – Muitos TS ativos • Grave – todos ou quase todos TS inativos - Testículo diminuído, consistente e resistente ao corte (deposição de TC) - Oligo ou azospermia e altas taxas de patologias Hipoplasia testicular Histologia TS diminuídos, poucas ou ausentes células germinativas, predominância de células de Sertoli, MB espessada e falha na espermatogênese. Criptorquidismo • Descida dos testículos: • - Migração abdômen, anel inguinal interno, canal inguinal até bolsa escrotal (aprox 100 dias antes do nasc em bov e sui, dias antes ou depois em equi e 8-10 dias após em cães). Test. • Um ou ambos testículos ficam na cavidade abdom. ou no canal ou anel inguinal (geralmente) – semelhante ao hipoplásico total • Equinos e suínos mais comum; • Fator genético: característica dominante nos equinos e recessiva em outras espécies; • Causas anatômicas: Ausência ou desenvolv. anormal do gubernáculo, encurtamento vasos espermáticos, ducto deferente ou cremaster, aderências, anéis inguinais subdesenvol. Ou malformações escrotais. • Bilateral x Unilateral: Espermatogênese e esteroidogênese. DISGENESIA Espermatocele • Dilatação cística da rede testicular ou túbulos epididimários Acúmulo espermático com ruptura da membrana basal e extravasamento de sptz (inflamação). “Granuloma Espermático” • Congênita (aplasia segmentar túbulos mesonéfricos) ou adquirida. Granuloma Espermático Espermatocele Bittencourt et al. (2008) Espermatocele Histologia Células epitelióides, Linfócitos, células gigantes e tecido conjuntivo fibroso circundando uma massa central de sptz necrosados. Granuloma espermático DISTÚRBIOS FUNCIONAIS Atrofia testicular • Privação gonadotrofinas pituitárias, adm de andrógenos, radiação ionizante, defic. Vitamínica (A e E), hipertermia, infecções, genética, denervação e neoplasias. • Espermatócitos e derivados mais atingidos e cels Leydig comprometidas • Espermatogônias e Cels. Sertoli mais resistentes • Atrofia de todos os componentes celulares é incomum: - Radiação ionizante e ausência de irrigação sanguínea. Hipertrofia e Hiperplasia testicular • Raras, geralmente ligadas a desequilíbrios endócrinos. Ex: Orquiectomia unilateral: Hiperplasia e hipertrofia cels Leydig em resposta ao aumento de LH. DEGENERAÇÃO TESTICULAR INTRODUÇÃO Principal causa de redução da fertilidade Processos patológicos generalizados. INTRODUÇÃO Discreta a severa Unilateral (locais) ou bilateral (gerais e sistêmicas) Diminuição da fertilidade (Gado Simental,1999) SINAIS MACROSCÓPICOS Tamanho testicular e Consistência: - Inicialmente flácido, tamanho normal ou discretamente diminuído, col pálida. - Evolui para firme e diminuído, resistente ao corte (TC e mineralização dos TS). Circunferência escrotal 15 a 42% de bovinos, 62% sui e 47% em cães: histopatológico. Normal degenerado HISTOLOGIA - Semelhante independente da causa (28 dias após). Degeneração de Espermátides, baixa espermiogênese e células gigantes. Espermatogônias com vacúolos e núcleo picnótico. Túbulos com redução de epitélio, membrana basal espessada e tecido conjuntivo. HISTOLOGIA • Túbulos seminíferos e edema intersticial HISTOLOGIA Células gigantes espermáticas multinucleadas 6 dias 20 dias (LEME,1998) Fusão de espermátides EJACULADO • Baixa concentração, motilidade e vigor e aumento das patologias. PATOLOGIAS ESPERMÁTICAS 6 a 8 semanas Azoospermia (casos mais graves) Degeneração testicular ETIOLOGIAS • Temperatura elevada: - Estresse térmico, dermatite, hidrocele, gordura, periorquite. • Infecções ou traumas - Orquite – Aumento inicial pelo edema e inflamação. Temperatura, congestão e circulatório = Isquemia De forma crônica = degeneração, atrofia e fibrose - Epididimite. • Lesões vasculares: torção ou compressão, obstrução e inflamação da artéria (arterite por S. vulgaris) e veia espermáticas . Varicocele. ETIOLOGIAS • Nutrição: - Deficiências vit A (FSH e LH), fósforo, prot e subnutrição. • Obstrução da cabeça do epidídimo: - Estenose de ductos eferentes e cabeça (cauda e corpo). • Auto-imunidade - Extravasamento gera resposta imune (BHT) ETIOLOGIAS • Agentes químicos e físicos: - EDTA, naftalenos corados, anfotericina, gossipol, raios infravermelhos e radiações ionizantes. Micotoxinas • Tumores • Fatores hormonais: - Anabolizantes Implicações práticas • Bos tauros no centro-oeste • Parasitos ectópicos • Patologias sistêmicas - febre REGENERAÇÃO Ocorrência da lesão rápida e remissão lenta (retirada da causa). Graças a resistência das espermatogônias tronco o A0, células de Sertolie Leidyg DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS • Brucella sp.; Mycobacterium tuberculosis (bov.): Predileção pelo testículo e epidídimo. • E. coli; Proteus vulgaris; Corinobacterium avis; estreptococos; estafilococos, Arcanobacterium pyogenes. • Cinomose canina (corpúsculos lentz intranucleares e intracitoplasmáticos eosinofílicos cels. de Sertoli e epitélio epididimário). Herpesvirus equino 1 ORQUITE E EPIDIDIMITE • Agente causal: Ferimentos penetrantes, vasos sanguíneos ou linfáticos, outros focos de infecção ou refluxo de exsudato infectado pelo ducto deferente (uretrite, prostatite, vasculite). • Alterações: Edema, hemorragia, necrose parenquimatosa, influxo de cels. Inflamatórias (pode originar granuloma). • Processo de cura com graus variáveis de fibrose infiltração de cels inflamatórias mononucleares Túbulos ocluídos c/ atrofia testicular e/ou epididimária. Necrose ORQUITE E EPIDIDIMITE Orquite-Epididimite - Azoospermia obstrutiva Epididimite - carneiro ORQUITE • Mais comuns em cães velhos e touros: Célula de Sertoli, de Leydig, seminomas e teratomas em equinos. • Em cães 3a ocorrência (5,8%), chegando a mais de 70% mais de 15 anos. Abaixo de 5 anos - criptorquidas: Neoplasias testiculares • Tumor das Células de Sertoli: • Mais comum em cães (touros e cavalos) • 1mm à 10cm. • Massa solitária e firme, superfície nodular, revestida por túnica albugínea. • Hiperestrinismo (feminização – 25%) ativo: Alopecia bilateral e hiperpigmentação cutânea, atrofia do testículo oposto, prepúcio penduloso, perda de libido e atração por outros machos. “Metaplasia”, ginecomastia. Também pode ocorrer no tumor das cels. de Leydig (16%) e Seminoma. Criptorquidismo (10x maior) Neoplasias testiculares Neoplasias testiculares • Tumor das Células de Leydig: • Neoplasia testicular mais comum em cães e bovinos velhos (garanhões e roedores). Bovinos com mais de 7 anos (9,2%). Produção e qualidade espermática reduzida sem aumento de volume. • Equinos idosos: Agressividade ( testosterona). Embora autores o considerem inativo Discretamente redondos e ovóides e com 1-2cm de diâmetro (numerosos ou solitários). Tipicamente mole, de cor amarelada a laranja e pouco gordurosa (presença de lipídios). Nódulos acima de 2mm. Raramente metástases. Neoplasias testiculares • Seminoma: • É o mais frequente em cães velhos (dir). • “Geralmente” solitários e unilaterais. • Testiculos criptórquios Milímetros à 6 ou mais centímetros (aumento testicular) e deixa fluir líquido viscoso ao corte. Aspecto lubulado Células redondas ou poligonais (parecem com espermatogônias e espermatócitos). Raramente metástases. Neoplasias testiculares Seminoma Amarelo ou esbranquiçado, consistência mole a moderad. firme ao corte (líquido viscoso e aspecto lobulado) Processo inflamatório Bolsa Escrotal – Caso 5 Degeneração testicular – Caso 6 Degeneração testicular – Caso 6 Degeneração testicular – Caso 6 Degeneração testicular – Caso 6 PATOLOGIAS DE PÊNIS E PREPÚCIO • CONGÊNITAS: • Raras: Intersexo (aplasia e hipoplasia) • 1- Dífalo: Pênis duplo • 2- Hipoplasia Congênita do orifício prepucial: Impedindo a exposição (fimose) ou a retração (parafimose). Estenose por traumatismo. • 3- Persistência do frênulo peniano: Faixa de tecido conjuntivo conecta ventre do pênis ao prepúcio. PREPÚCIO E PÊNIS • INFECCIOSAS: • Falopostite: Inflamação de todo o pênis e prepúcio. • Balanopostite: Inflamação da glande e do prepúcio. Bacteriana, viral e proozoários. • Mucosa peniana com Criptas longitudinais em Bov.: Campylobacter fetus e Tritrichomonas foetus • Abscessos penianos e prepuciais secundários em Bov • Actinomyces pyogenes e Corynebacterium renale. • Herpervirus bovis I: Causador da falopostite e vulvovaginite. • Herpervirus equi-3 – Exantema coital equino. Despigmentação da área afetada. PREPÚCIO E PÊNIS • TUMORAIS: • Touros, garanhões e cães mais comum. • Touros fibropapiloma mais comum: Vírus do papiloma bovino tipo 2. Solitários ou numerosos podendo chegar a vários centímetros (interferindo na protusão do pênis) • Nos garanhões o papiloma e carcinoma epidermóide são os mais comuns: • - Papilomas: Múltiplos e salientam-se como projeções em forma de couve-flor; • - Carcinomas: Mais comum na glande. Superfície ulcerada e necrosada. • Nos cães o tumor venéreo transmissível (Sticker) é o mais comum. Sem agentes infecciosos. Céls tumorais transplantadas mecanicamente pelo coito. PREPÚCIO E PÊNIS Tumor prepucial – Caso 5 Glande Exame do pênis TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL Glândulas acessórias • Ampola • Vesícula seminal • Próstata • Gld. Bulbouretral (Cowper) • Littre C36 – Próstata de aspecto rugoso Microdeleção cromossomo Y -oligospermia -azoospermia -alteração forma -alteração movimento ICSI Alto risco de produzir filhos inférteis
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