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Caminhoes, Carretas e Acessorios

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Caminhões, Carretas e acessórios
Máquinas de Levantamento e Transportes
Engº Gladstone Fontgalland
História
Caminhões e carros têm um antepassado comum: o fardier movido a vapor de Nicolas-Joseph Cugnot construído em 1769. Contudo, caminhões a vapor não eram comuns até 1800. As estradas nesta altura eram construídas para cavalos e carruagens, limitando o movimento destes veículos, geralmente de uma fábrica até uma estação de comboio. O primeiro semi-atrelado surgiu em 1881, puxado por um trator a vapor Dion. Caminhões movidos a vapor foram vendidos na França e Estados Unidos até a véspera da Primeira Guerra Mundial, e o início da Segunda Guerra Mundial no Reino Unido. 
História
O primeiro motor de combustão interna foi construído em 1898 por Gottlieb Daimler. Outros, tais como Peugeot, Benz e Renault construíram os seus próprios. Geralmente eram construídos com motores de dois cilindros, com uma capacidade de carregar 1500 a 2000 kg. Em 1904, 700 caminhões pesados foram construídos nos Estados Unidos, 1.000 em 1907, 6.000 em 1910 e 25.000 em 1914.
Após a Primeira Guerra Mundial, vários avanços foram feitos: pneus totalmente em borracha foram trocados por pneus pneumáticos, acionadores de partida elétricos, travões elétricos, motores de 6 cilindros e iluminação elétrica. A Ford e a Renault também entraram no mercado de caminhões pesados.
História
Embora já inventados em 1890, os motores à diesel não foram comuns em caminhões na Europa até os anos 20. Nos Estados Unidos, demorou ainda mais para estes motores serem aceitos. Motores a gasolina ainda eram usados em caminhões pesados até nos anos 70, enquanto na Europa tinham sido completamente substituídos vinte anos antes.
Tipos de Caminhões
Veículo Urbano de Carga (VUC): O VUC é o caminhão de menor porte, mais apropriado para áreas urbanas. Esta característica de veículo deve respeitar as seguintes características: largura máxima de 2,2 metros; comprimento máximo de 6,3 metros e limite de emissão de poluentes.  A capacidade do VUC é de 3 toneladas.
Caminhão Toco ou caminhão semi-pesado: caminhão que tem eixo simples na carroceria, ou seja,  um eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é de até 6 toneladas, tem peso bruto máximo de 16 toneladas e comprimento máximo de 14 metros.
Tipos de Caminhões
Caminhão Truck : caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, dois eixos juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e proporcionar melhor desempenho ao veículo. Um dos eixos traseiros deve necessariamente receber a força do motor. Sua capacidade é de 10 a 14 toneladas, possui peso bruto máximo de 23 toneladas e seu comprimento é também de 14 metros, como no caminhão toco.
Caminhão Trator: é uma categoria em que uma parte possui a força motriz (motor), rodas de tração e a cabine do motorista e a outra parte recebe a carga. A parte motriz recebe o nome de cavalo mecânico, e este pode ser acoplado a diferentes tipos de módulos de carga, chamados de semi-reboque, formando uma carreta.
Tipos de Caminhões
Cavalo mecânico toco e semi-reboque: é o conjunto formado pelo caminhão trator e o semi-reboque com 1, 2 ou 3 eixos. Engatados através da quinta-rode e pino-rei, para o transporte de carga.
Cavalo mecânico truck e semi-reboque: tem o mesmo conceito do anterior, mas com o diferencial de ter eixo duplo em seu caminhão-trator, para poder carregar mais peso. Assim o peso da carga do semi-reboque distribui-se por mais rodas, e a pressão exercida por cada uma no chão é menor.
Tipos de Semirreboques
SM de 2 eixos: utiliza um cavalo mecânico e um semirreboque com 2 eixos. Possui peso bruto máximo de 33 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros.
SM de 3 eixos: utiliza um cavalo mecânico e um semirreboque com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 41,5 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros.
Tipos de Semirreboques
Caminhão-trator truck: utiliza um cavalo mecânico trucado e um semirreboque com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 45 toneladas e comprimento máximo também de 18,15 m.
Bitrem ou treminhão: é uma combinação de veículos de carga composta por um caminhão-trator(6x4 ou 6x2) e dois semirreboques, que permite o transporte de um peso bruto total de 57 toneladas e comprimento até 19,80m. Os semi-reboques dessa combinação são acoplados através de uma quinta-roda na traseira do primeiro. 
No Brasil o uso desta composição foi regulamentada inicialmente pela Resolução do CONTRAN 68/98, e atualmente pela Resolução 211/06, alterada pela 256/07.
Tipos de Caminhões
Rodotrem: é uma combinação de veículos de carga (dois semirreboques) composta por um total de 9 eixos que permite o transporte de um peso bruto total de 74 toneladas. Os dois semirreboques dessa combinação são interligados por um veículo intermediário denominado Dolly. Essa combinação só pode ser tracionada por um cavalo-mecânico trucado (6x4) e necessita de um trajeto definido para obter Autorização Especial de Trânsito (AET).
Tipos de Caminhões
O Bitrem tem um conjunto que possui duas articulações (quinta-roda do caminhão e a quinta-roda do semirreboque dianteiro) e o rodotrem é um conjunto que possui três articulações (quinta-roda do caminhão, engate dianteiro do dolly
Regulamentação de uso
O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) limita o peso máximo por eixo que pode ser carregado pelos veículos. Este limite deve-se ao fato que quanto maior a força que os pneus aplicam sobre a camada de asfalto, maior será a degradação deste asfalto. Assim, os caminhões podem levar muito peso, desde que ele esteja distribuído por vários eixos (maior número de rodas para distribuir o peso da carga).
 
	RESOLUÇÃO Nº 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006 – MINISTÉRIO DAS 	CIDADES – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. 
	Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga – 	CVC, a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro.
Imagens
Acessórios
Quinta-roda
O termo Quinta-Roda é mais antigo do que imaginamos. O dispositivo de acoplamento utilizando um Pino-Rei e uma placa receptora está em operação há mais de 100 anos. Surgiu a partir de um sistema de acoplamento semelhante que era utilizado em carruagens e carroças de quatro rodas puxadas por cavalos.
A invenção da Quinta-Roda é creditada à Charles H. Martin, da companhia Martin Rocking Fifth Wheels presente nos EUA em 1911, mas a primeira patente documentada de uma Quinta-Roda foi emitida em 1936 para Charles E. Bradshaw, também americano. Um terço dessa patente foi atribuída à Charles Martin.
Martin era designer de caminhão e construiu um trator movido à gasolina para as carruagens que eram puxadas por cavalos e carroças. A partir disso, desenvolveu um acoplamento constituído por uma placa redonda com uma cavidade, permitindo a ligação entre o trator e o reboque. Esse sistema permitia que o conjunto do eixo da frente desses meios de transporte, fizessem as curvas com maior facilidade e flexibilidade, girando para os dois lados, evitando tombamentos. Nos caminhões, uma roda foi colocada na traseira do chassi que no período tinha apenas quatro rodas, por isso a denominação de Quinta-Roda.
Pino-rei
Nesta página você encontra uma breve descrição da norma NBR 5548 - Pino-rei de 50 mm de diâmetro para semi-reboques - Dimensões básicas de montagem , Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Padroniza características dimensionais básicas e de montagem do pino-rei de 50 mm, utilizado para acoplamentos mecânicos de semi-reboques com caminhões-tratores.
Dolly
NBR 9762/2005 – Veículo Rodoviário de Carga – Terminologia
2.10 dolly: Veículo rebocado semicompleto intermediário entre dois implementos rodoviários, funcionando como distribuidor de peso.
 Portaria AMC Nº 218 DE 05/11/2012 
Publicado no DOM em 9 nov 2012 
 Regulamenta a circulação de caminhões, com ou sem carga, nos corredores e áreas com restrição de circulação nas vias urbanas do Município de Fortaleza-CE,
conforme sinalização de regulamentação, e dá outras providências. 
 Art. 1º. Fica regulamentado por meio desta Portaria a circulação de caminhões, com ou sem carga, nas vias urbanas do Município de Fortaleza, as definições de Veículo Urbano de Carga - VUC e das áreas e corredores definidos como Zona de Circulação Livre - ZCL, Zona de Restrição de Circulação - ZRC, Zona Máxima de Restrição de Circulação - ZMRC e Faixas de Circulação Exclusiva de Trânsito - FCET, assim como as exceções para autorizações de circulação nas zonas de restrições, para os veículos prestadores dos serviços expressamente mencionados, nos locais e horários estabelecidos nesta Portaria. 
 Portaria AMC Nº 218 DE 05/11/2012 
Veículo Urbano de Carga - VUC: caminhão com dimensões e Peso Bruto Total Máximos estabelecidos da seguinte forma: 
a) Largura Máxima: 2,20m (dois metros e vinte centímetros); 
b) Cumprimento Total Máximo: 7,30m (sete metros e trinta centímetros); 
c) Altura Total, incluindo a carga: 4,40m (quatro metros e quarenta centímetros); 
d) Peso Bruto Total Máximo - PBT: 10 toneladas. 
Zona Livre de Circulação - ZLC: São corredores e áreas onde a circulação é livre para qualquer tipo de veículo, com ausência de sinalização de regulamentação restritiva.
Zona com Restrição de Circulação - ZRC: São os corredores e áreas devidamente identificados por meio de sinalização de regulamentação, nos quais a circulação de veículos de carga, é proibida de 0 às 10h e de 16 às 24h de segunda a sexta-feira e aos sábados e domingos. 
 Portaria AMC Nº 218 DE 05/11/2012 
Zona Máxima de Restrição de Circulação - ZMRC: São corredores e áreas devidamente identificados por meio de sinalização de regulamentação, onde a circulação é restrita somente para determinado tipo de veículo especificado na própria sinalização, é proibida das 6 às 20h, de segunda a sexta-feira e das 6 às 13h aos sábados, respeitadas as exceções devidamente regulamentadas por meio desta Portaria. 
Faixa de Circulação Exclusiva de Trânsito - FCET: Faixa regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veiculo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita. 
O caminhão definido como VUC está autorizado a circular em período integral nas ZLC e ZRC das vias pública do Município de Fortaleza, portando SELO DE CREDENCIAMENTO, no pára-brisa, lado direito inferior. 
 Portaria AMC Nº 218 DE 05/11/2012 
Fica autorizada, de segunda-feira à sexta-feira, das 10 às 16h, a circulação dos seguintes caminhões não enquadradas na definição de VUC, considerados como PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA, para atendimento ao disposto no Inciso VIII do Art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, desde que estejam rigorosamente identificados na forma estabelecida na Resolução nº 268/2008-CONTRAN: 
manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações;
serviços normais de conservação, manutenção e sinalização viária de rotina, quando a serviço de órgão ou entidade executiva de trânsito ; 
destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário;
destinados ao recolhimento de lixo, entulhos, galhos de árvores etc., a serviço da Administração Pública;
 Cronotacógrafo
O Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade e Tempo, ou simplesmente, TACÓGRAFO, é equipamento obrigatório para os veículos de cargas e passageiros, conforme prevê o art. 105, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro e as Resoluções do CONTRA nº 14/98 e 87/99.
Não basta usar o equipamento “Cronotacógrafo, o mesmo precisa apresentar os CERTIFICADOS de verificação depois de realizada a selagem e os ensaios necessários nos postos de ensaio e verificação credenciados pelo INMETRO.
A fsicalização de uso do instrumento, de acordo com a Res. 92/99, CONTRAN, será exercida pelos órgãos executivos de trânsito. Já a fiscalização quanto à verificação do instrumento deverá ser feito pelo INMETRO com apoio dos órgãos de trânsito.
 Cronotacógrafo 
 Certificado 
 Selo do INMETRO 
 Retirada do disco no Tacógrafo 
 Disco do Tacógrafo 
 Tacógrafos

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