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Slide de FILOSOFIA DO DIREITO

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FILOSOFIA E DIREITO
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O QUE É O REAL?
O conjunto das coisas (res) e dos acontecimentos, conhecidos ou desconhecidos, duradouros ou efêmeros, na medida em que estão presentes: é o conjunto de tudo o que acontece ou continua. 
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CONHECIMENTO MÍTICO
“Uma fábula que é levada a sério”
 O mito refere-se às narrativas e ritos tradicionais,integrantes da cultura de um povo, principalmente entre as populações primitivas e antigas que utilizam elementos simbólicos para explicar a realidade e dar sentido à vida humana.
 A consciência mítica mostra-se operativa, isto é traz resultados, transmitindo valores e normas de conduta desejados pela sociedade. Nesse sentido, as lendas míticas de vários povos são ricas em metáfora e reflexões sobre os homens e sua condição no mundo.
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CONHECIMENTO TEOLÓGICO (consciência religiosa)
O CONHECIMENTO RELIGIOSO compartilha com a consciência mítica o elemento do sobrenatural, a crença em um poder superior inteligente, isto é, a divindade. No entanto, é uma consciência que, historicamente, conviveu, dialogou e debateu com a razão filosófica e científica. Sua diferença em relação a esses saberes está na crença em verdades reveladas pela FÉ religiosa enquanto a filosofia e a ciência se apóiam sobretudo na RAZÃO para alcançar o conhecimento.
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SENSO COMUM
(conhecimento vulgar – opinião - doxa)
 O senso comum é o conhecimento que nos ajuda a nos situarmos no cotidiano, para compreendê-lo e agir sobre ele. Mais propriamente, poderíamos dizer que se trata de um conjunto de crenças, já que esse conhecimento quase sempre o recebemos pela tradição, de modo espontâneo e não crítico.
	Trata-se também do esforço que fazemos para resolver os problemas que surgem no dia a dia, buscando soluções muitas vezes bastante criativas. 
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senso comum (exemplos)
Pelo senso comum, sabemos que a água se congela quando a temperatura abaixa o “suficiente”. A imprecisão característica desse tipo de conhecimento é evitada pela ciência, que se baseia em medição precisa. Além disso, a ciência pode verificar a variedade de condições em que ocorre a solidificação dos líquidos, seja o caso da água, do leite, da cerveja, da vodka (que não congela nos freezers domésticos), e tem condições de explicar ainda por que um poço congela e o oceano não.
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CONHECIMENTO RACIONAL
(CIÊNCIA E FILOSOFIA)
O CONHECIMENTO RACIONAL busca a compreensão da realidade por meio de certos princípios estabelecidos pela razão, como, por exemplo, o de causa e efeito (todo efeito deve ter a sua causa). Essa busca racional se caracteriza por pretender alcançar uma adequação entre pensamento e realidade, isto é, entre explicação e aquilo que se procura explicar.
O conhecimento racional é comum à CIÊNCIA e à FILOSOFIA.
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CIÊNCIA
(descrição objetiva da realidade)
A CIÊNCIA desenvolveu métodos científicos, baseados em experimentações, que permitem a observação dos dados empíricos e a sua organização em TEORIAS, para alcançar o que é universal em relação ao fenômeno ou objeto investigado. Devido ao acúmulo de conhecimentos já alcançados pela humanidade, a ciência tende cada vez mais à especialização.
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CIÊNCIA
TEORIA – é um conjunto de hipóteses coerentemente interligadas, tendo por finalidade explicar, elucidar, interpretar ou unificar um dado domínio do conhecimento. As teorias evidenciam a realidade de algo que é contrastado empiricamente. Quando se passa de uma visão geral e abstrata a um conhecimento lógico e racional, chega-se à teoria. A teoria explica os fatos e as relações existentes entre eles.
THOMAS KUHN (A estrutura das revoluções científicas) – o progresso científico ocorre em forma de saltos e nunca de forma contínua (Paradigma).
KARL POPPER – toda proposição para ser científica deve ser falseável. O conhecimento científico se desenvolve a partir da busca e da tentativa de encontrar lacunas para falsear uma teoria. 
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FILOSOFIA
(avalia e questiona a realidade)
A FILOSOFIA se distingue da ciência por ser mais teórica e não condicionar o objeto de sua análise a um laboratório de experimentações. A filosofia também não pretende um saber especializado, e sim um conhecimento que resgate a visão do conjunto. Por isso, o diálogo entre filosofia e ciência é fundamental, pois um lado complementa o outro. Nesse diálogo, a filosofia pode valer-se dos resultados alcançados pela ciência e questioná-los de uma forma global. 
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FRASES PARA GUARDAR
Temam menos a morte e mais a vida insuficiente. Bertolt Brecht
A vida bem preenchida torna-se longa. Leonardo da Vinci
Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Sêneca
Viver é a coisa mais rara do mundo. A maior parte das pessoas apenas existe. Nietzsche
Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando nosso destino. Carl Jung
Viva todos os dias como se fosse o último. Um dia você acerta. Luis Fernando Veríssimo
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DIREITO – FILOSOFIA – FILOSOFIA DO DIREITO
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FILOSOFIA PARA QUE?
1- O QUE É O DIREITO?
2 – O QUE FUNDAMENTA O DIREITO?
3 – COMO SÃO DECIDIDAS AS QUESTÕES JURÍDICAS?
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UM MUNDO DE NORMAS
“A NOSSA VIDA SE DESENVOLVE EM UM MUNDO DE NORMAS. ACREDITAMOS SER LIVRES, MAS NA REALIDADE, ESTAMOS ENVOLTOS EM UMA REDE MUITO ESPESSA DE REGRAS DE CONDUTA QUE, DESDE O NASCIMENTO ATÉ A MORTE, DIRIGEM NESTA OU NAQUELA DIREÇÃO AS NOSSAS AÇÕES. 
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NORMAS
1- REGRAS DE TRATO SOCIAL
2- PRECEITOS RELIGIOSOS
NORMAS MORAIS
NORMAS JURÍDICAS
NORMA TÉCNICAS
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DIREITO
Sobre o Direito cabe-nos definir sua essência, ou seja, o elemento diferenciador em relação às demais formas de conduta humana. Nesse sentido, citando Carlos Cóssio, podemos dizer que Direito é conduta em interferência intersubjetiva, pois a intersubjetividade lhe é uma diferença específica, diferenciando assim, dentre outras formas de conduta, da moral que é conduta em interferência (gênero) subjetiva (diferença específica). 
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DEFINIÇÕES DE DIREITO
Direito é coordenação objetiva (Del Vecchio), é alteridade (Tomás de Aquino), é bilateralidade-atributiva (Miguel Reale), é compartição de liberdade (Arnaldo Vasconcelos). 
“Conjunto das condições por meio das quais o arbítrio de um pode acordar-se com o arbítrio de um outro segundo uma lei universal da liberdade” - Kant 
Conforme diziam os latinos: Ubi societas ibi jus (“Onde estiver a sociedade, aí estará o Direito”).
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DIREITO E JUSTIÇA E LEI
Toda Obra cultural é dirigida a um fim (valor). Às vezes, o valor ou fim é utilitário, como numa cadeira ou mesa, mas no caso do Direito, é um valor ético: a justiça. A ciência foi criada para atingir a verdade, a arte para atingir o belo, e o Direito para atingir a Justiça. Segundo Tomás de Aquino, a Justiça, valor-fim do Direito, é um bem devido a outro, de modo que ninguém pode ser justo consigo mesmo.”
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FILOSOFIA 
AS PERGUNTAS FILOSÓFICAS:
*Que posso saber?
*Que devo fazer?
*O que me é dado esperar?
*O que é o homem?
*COMO VIVER?
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FILOSOFIA - CONCEITO
Filosofar é pensar sua vida e viver seu pensamento. Não é, claro, que devamos nos contentar com a introspecção ou o egocentrismo. Pensar sua vida é pensá-la onde ela é vivida: aqui e agora, claro, mas também na sociedade, na história, no mundo, de que ela não é o centro, mas um efeito. E viver seu pensamento é agir, tanto quanto pudermos, tanto quanto necessário for, já que, de outro modo, só poderíamos nos sujeitar passivamente ou sonhar. Assim, a filosofia é uma atividade no pensamento, que deságua numa vida mais ativa, mais feliz, mais lúcida, mais livre, mais sábia.
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ATITUDE FILOSÓFICA
A decisão de não aceitar como naturais, óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido.
A atitude filosófica é INDAGAR.
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ATITUDE CRÍTICA
A palavra “crítica” vem do grego e
possui três sentidos principais que estão presente na atitude crítica da filosofia:
1) capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente;
2) exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem pré-julgamento;
3) atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma idéia, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica.
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A REFLEXÃO FILOSÓFICA
A Reflexão filosófica é o movimento pelo qual o pensamento, examinando o que é pensado por ele, volta-se para si mesmo como fonte desse pensado. É o pensamento interrogando-se a si mesmo ou pensando-se a si mesmo. É a concentração mental em que o pensamento volta-se para si próprio para examinar, compreender e avaliar suas idéias, suas vontades, seus desejos e sentimentos. É um saber sobre o homem como ser pensante, falante e agente, ou seja, sobre a realidade interior dos seres humanos.
 
			“CONHECE-TE A TI MESMO”
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FILOSOFIA: UM PENSAMENTO SISTEMÁTICO
Dizer que as indagações filosóficas são sistemáticas significa dizer que a Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre os enunciados, opera com conceitos ou ideias obtidos por procedimentos de demonstração e prova*, exige fundamentação racional do que é enunciado e pensado.
*obs: a nível de argumentação ou informações obtidos a partir da ciência.
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O QUE É A FILOSOFIA:
? VISÃO DE MUNDO de um povo, de uma civilização ou de uma cultura.
? SABEDORIA DE VIDA.
? ESFORÇO RACIONAL PARA CONCEBER O UNIVERSO COMO UMA TOTALIDADE ORDENADA E DOTADA DE SENTIDO.
? FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CRÍTICA DOS CONHECIMENTOS E DAS PRÁTICAS
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A ATIVIDADE FILOSÓFICA É:
Uma ANÁLISE (das condições e princípios do saber e da ação, isto é, dos conhecimentos, da ciência, da religião, da arte), uma REFLEXÃO (volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se) e uma CRÍTICA (avaliação racional para discernir entre a verdade e a ilusão, a liberdade e a servidão, investigando as causas e condições)
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INÚTIL? ÚTIL?
Abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum;
Não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos;
Buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história;
Conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política;
Dar ao homem e à sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos.
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FILOSOFIA DO DIREITO
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FILOSOFIA DO DIREITO
Proceder à crítica das práticas, das atitudes e atividades dos operadores do direito;
Avaliar e questionar a atividade legiferante, bem como oferecer suporte reflexivo ao legislador;
Proceder à avaliação do papel desempenhado pela ciência jurídica e o próprio comportamento do juristas ante ela;
Investigar as causas da desestruturação, do enfraquecimento ou da ruína de um sistema jurídico.
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FILOSOFIA DO DIREITO
Investigar a eficácia dos institutos jurídicos, sua atuação social e seu compromisso com as questões sociais, seja no que tange a indivíduos, seja no que tange a grupos, seja no que tange a coletividade, seja no que tange a preocupações humanas universais.
Esclarecer e definir a teleologia do Direito, seu aspecto valorativo e suas relações com a sociedade e os anseios culturais;
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FILOSOFIA DO DIREITO
Insculpir a mentalidade da justiça como fundamento e finalidade das práticas jurídicas;
Abalar a estrutura de conceitos arcaicos, de hábitos solidificados no passado, de práticas desenraizadas e desconexas com a realidade sociocultural, na qual se inserem, de normas desconexas, e que atravancam a melhor e mais escorreita aplicação do sistema jurídico.
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FILOSOFIA DO DIREITO
Proceder à discussão das bases axiológicas, econômicas e estruturais que moram atrás das práticas jurídicas;
Desmascarar as ideologias que orientam a cultura da comunidade jurídica, os pré-conceitos que orientam as atitudes dos operadores do Direito e descortinar as críticas necessárias para a reorientação da função de responsabilidade ético-social que repousa nas profissões jurídicas.
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SÍTIOS ELETRÔNICOS
http://www.cefetgo.br/pensar/pages/convite/index.htm
http://www.mundodosfilosofos.com.br
http://www.consciencia.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
http://jus.uol.com.br/
http://www.mundojuridico.adv.br/index2.asp
http://georgemlima.blogspot.com/
http://direitosfundamentais.wordpress.com 
http://direitosfundamentais.net
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O CAMINHO DA FILOSOFIA
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ANTIGUIDADE/SÓCRATES
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PRÉ-SOCRÁTICOS (cosmogonias e cosmologias)
TALES, ANAXÍMENES, ANAXIMANDRO 
Confiavam numa interpretação racional e materialista do universo. Procuravam os primeiros princípios que o constituiam.
PITÁGORAS – os números
PARMÊNIDES - Tudo é um
HERÁCLITO – Tudo flui
DEMÓCRITO – os átomos
Refletem sobre nossa forma de entender o mundo, sobre a verdade e sobre o que é o pensamento.
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SOFISTAS
PROTÁGORAS – O homem é a medida de todas as coisas.
GÓRGIAS – Nada existe
TRASÍMACO – Justo é o que convém ao mais forte.
DIÓGENS – A verdade é a certeza de cada um.
ALQUIDAM – A escravidão não nasceu da natureza, e sim da lei civil, da maldade e do egoísmo dos homens.
Defensores de posturas céticas, subjetivistas e individualistas. Se caracterizaram pela adoção do antropocentrismo (o ser humano como centro de todas as preocupações e de todas as explicações existentes).
Relativismo da verdade. Defensores das liberdades individuais frente ao Estado.
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SÓCRATES
CONSIDERADO O AUTÊNTICO FUNDADOR DA FILOSOFIA. AO AFIRMAR “SÓ SEI QUE NADA SEI”, DEFINE A FILOSOFIA ANTES COMO UMA ATITUDE, COMO A PROCURA DA FELICIDADE POR MEIO DA PROCURA DA VERDADE. SEU PENSAMENTO FOI RECOLHIDO POR PLATÃO EM SEUS DIÁLOGOS.
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PLATÃO - ARISTÓTELES
PLATÃO AFIRMA O DUALISMO ENTRE CORPO E ALMA NO HOMEM E QUE FILOSOFAR É ABANDONAR AS APARÊNCIAS DO MUNDO SENSÍVEL PARA ALCANÇAR A VERDADE DO MUNDO DAS IDÉIAS. 
A REPÚBLICA, O SOFISTA, AS LEIS, O BANQUETE.
ARISTÓTELES, DISCÍPULO DE PLATÃO, É MAIS ORIENTADO PARA A OBSERVAÇÃO DO MUNDO SENSÍVEL. CRIADOR DA LÓGICA, ABORDA TODOS OS TEMAS EM SUAS OBRAS.
AS PRINCIPAIS SÃO ÉTICA A NICÔMACO, A POLÍTICA, A METAFÍSICA.
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EPICURISMO - ESTOICISMO
PARA O EPICURISMO A RAZÃO DEVE AJUDAR-NOS A RECONHECER OS PRAZERES QUE PODEM SER NEGATIVOS. A FILOSOFIA PERMITE EVITAR O SOFRIMENTO AO ATINGIR O EQUILÍBRIO ENTRE OS PRAZERES.
PARA OS ESTÓICOS A FELICIDADE SE ALCANÇA ENTENDENDO QUAL É O CURSO NATURAL DO UNIVERSO. SABER AGIR SEM ENFRENTAR SUAS LEIS NOS AJUDARÁ A SERMOS FELIZES. 
ATARAXIA – APRENDER A SUPORTAR A DOR E O SOFRIMENTO, ACEITAR O DESTINO.
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ANTIGUIDADE/PÓS-SOCRÁTICO
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NEOPLATONISMO – PATRÍSTICA
REPRESENTA A PRIMEIRA TENTATIVA SÉRIA DE CONCILIAÇÃO ENTRE A FILOSOFIA, CONCRETAMENTE A PLATÔNICA, COM O CRISTIANISMO.
PLOTINO – AS ENEIDAS
SANTO AGOSTINHO – AS CONFISSÕES, A CIDADE DE DEUS
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IDADE MÉDIA 
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IDADE MÉDIA
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ESCOLÁSTICA
APESAR DE SUAS DIVERGÊNCIAS, OS ESCOLÁSTICOS ERAM RELIGIOSOS QUE PRETENDIAM EXPLICAR O CRISTIANISMO DE MANEIRA RACIONAL, A PARTIR DA FILOSOFIA DE ARISTÓTELES. SUMA TEOLÓGICA, DE TOMÁS DE AQUINO, NO SÉCULO XIII, É A OBRA MAIS REPRESENTATIVA. 
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RENASCIMENTO
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HUMANISMO – REFORMA – REVOLUÇÃO COPERNICANA
O humanismo critica a escolástica e reflete particularmente o que se relaciona com o homem, desde a arte até a ciência, a partir do estudo das humanidades, inspirado na cultura greco-romana.
O humanismo influi na maneira de entender a religião. A vontade de viver a religião sem submeter-se ao poder da Igreja conduzirá à Reforma, iniciada por Lutero, e que acabará com o aparecimento da religião protestante.
A reflexão sobre a justiça e o direito conduzem a uma descrição da realidade política diferente das explicações da religião.
A partir do novo modelo de universo de Copérnico, muitos cientistas, sem ser filósofos, vão criar a ciência moderna,
baseada na matemática e nas experiências e não na religião ou na filosofia. 
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IDADE MODERNA
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RACIONALISMO – EMPIRISMO – ILUMINISMO
Para Descartes, o que define o ser humano não é nada físico, mas sua capacidade racional. No Discurso do Método, escreverá “Penso, logo existo”. Além disso, a razão é o ponto de partida de toda experiência possível graças à existência de idéias inatas.
Para o EMPIRISMO todo conhecimento provém da experiência, portanto, só pode haver idéias adquiridas e não inatas. 
Com o ILUMINISMO o homem descobre o poder da razão sobre a natureza por meio de suas conquistas científicas. A racionalidade se impõe sobre qualquer outro discurso como a religião ou a arte. A reflexão sobre a liberdade e a dignidade humana que contribuirá para mudar as mentalidades se pode encontrar em Contrato Social, de Rousseau, ou em O espírito das leis, de Montesquieu.
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IDADE CONTEMPORÂNEA
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IDEALISMO, POSITIVISMO, UTILITARISMO, MARXISMO, HISTORICISMO
IDEALISMO – é uma filosofia que expressa os valores do romantismo. Constata a limitação da razão humana, a distância entre o homem e o mundo ou entre o homem e Deus.
SCHOPENHAUER – O mundo não me aparece tal qual é, mas tal como eu o organizo, graças a minha capacidade de representação. “O mundo é minha representação.”
POSITIVISMO – considera a ciência como a maturidade da evolução humana e a única via capaz de trazer a felicidade para a humanidade.
UTILITARISMO – Teoria ética inspirada nos princípios do positivismo e cujo fim é alcançar a maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas.
MARXISMO - A história da humanidade pode ser entendida como a luta constante entre opressores e oprimidos, a luta que deriva de certa organização da atividade econômica e que Marx descreve em O Capital.
HISTORICISMO – Defende a autonomia das ciências do espírito diante das ciências da natureza. O homem aprende a conhecer-se em função de sua própria história. Será o ponto de partida do que vai se chamar de ciências humanas.
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FRIEDRICH NIETZSCHE, O FILÓSOFO MALDITO
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CRÍTICA DA CULTURA
Adversário dos grandes enganos da civilização ocidental: A CIÊNCIA E A RELIGIÃO.
Estas criando mundos paralelos, nos impediu de contemplar o mundo autêntico da vida.
Assim falava Zaratustra é sua principal obra. 
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FILOSOFIA SECÚLO XX
VITALISMO (Henri Bergson, Ortega y Gasset)
PSICANÁLISE (Sigmund Freud, Carl Jung)
FENOMENOLOGIA (E. Husserl, Merleau-Ponty)
FILOSOFIA ANALÍTICA (Russell, L. Wittgenstein)
FILOSOFIA DA CIÊNCIA (Popper, Kuhn)
EXISTENCIALISMO (Heidegger, Sartre, Camus)
HERMENÉUTICA (Gadamer, Ricoeur)
ESTRUTURALISMO (Lacan, Foucault, Derrida)
TEORIA CRÍTICA (Adorno, Horkheimer, Marcuse)
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PÓS-MODERNIDADE
JÜRGEN HABERMAS – pesquisa sobre comunicação
LYOTARD
VATTIMO
 EDGAR HAHOUN "MORIN” 
Corrente filosófica que analisa de forma crítica os valores sobre os quais se apoiou a modernidade: a ciência, a razão, a sociedade de consumo, a sociedade do espetáculo. 
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SÉCULO XX E XXI
VITALISMO – A vida é um processo criador constante que só a intuição pode captar corretamente por meio de sua experiência do tempo.
PSICANÁLISE – Freud, médico de formação, propõe, graças a sua teoria do inconsciente, uma nova visão do ser humano e da cultura.
FENOMENOLOGIA – A partir de uma análise rigorosa do fenômeno da consciência, a fenomenologia pretende fazer da filosofia uma ciência que descreva fielmente nossa experiência do mundo.
FILOSOFIA ANALÍTICA – Corrente que entende a filosofia como uma reflexão sobre a estrutura lógica da linguagem. Muitos problemas clássicos da filosofia são considerados simples problemas de linguagem.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA – a ciência contemporânea se vê4 obrigada a repropor seus objetivos e, portanto, sua definição. A verdade já não é a meta. A ciência procura agora criar teorias úteis.
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FILOSOFIA SEC. XX e XXI
EXISTENCIALISMO – Investiga o que não pode ser conhecido de forma objetiva, isto é, de forma exterior. A existência define o homem ao ser a experiência fundamental que só pode ser investigada a partir do interior e que é anterior a todo juízo.
HERMENÉUTICA – Estuda a produção de significado nas ações humanas e observa sua vinculação profunda com a dimensão histórica da realidade humana. Todo sentido depende de uma interpretação e de um contexto histórico.
ESTRUTURALISMO – Estudo dos diferentes aspectos da realidade individual e coletiva do homem a partir dos aportes das diferentes ciências humanas, como a linguística, a antropologia, a história e inclusive psicanálise.
TEORIA CRÍTICA – Representantes da Escola de Frankfurt. A partir das idéias de Marx, levam a termo uma crítica radical de diferentes aspectos da sociedade moderna.
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O QUE ERA A MODERNIDADE?
ERA O CONJUNTO DE IDÉIAS E DE VALORES QUE HAVIAM NORTEADO A FILOSOFIA E AS CIÊNCIAS DESDE O FINAL DO SÉCULO XIII ATÉ OS ANOS 1980.
DIZ-SE QUE A MODERNIDADE CORRESPONDE À ÉPOCA DA SOCIEDADE INDUSTRIAL (AQUELA EM QUE O PODER ECONÔMICO E POLÍTICO PERTENCE ÀS GRANDES INDÚSTRIAS E EM QUE SE EXPLORA O TRABALHO PRODUTIVO).
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CARACTERÍSTICAS DA MODERNIDADE
Racionalismo: confiança no poder da razão. Validade do conhecimento filosófico e científico.
Afirmação de que a ordem social e política pode ser mudada e transformada pelos seres humanos, o que prova que ela é uma instituição humana e histórica.
Afirmação de que os seres humanos são indivíduos e agentes livres porque são racionais.
Distinção entre público (campo das instituições sociais e poder) e a esfera privada da moral individual (a ética) e da economia de mercado (propriedade privada dos meios de produção)
Afirmação dos ideais da Revolução Francesa – igualdade, liberdade e fraternidade. Afirmação dos direitos civis, lutas sociais, movimento feminista e de liberação sexual.
Afirmação de um sentido progressivo da história ou de ideais revolucionários.
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O QUE É A PÓS-MODERNIDADE?
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A PÓS-MODERNIDADE CORRESPONDE À SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL, AQUELA EM QUEO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO PERTENCE AO CAPITAL FINANCEIRO E AO SETOR DE SERVIÇOS DAS REDES ELETRÔNICAS DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO.
CONSIDERA INFUNDADAS E ILUSÓRIAS AS PRETENSÕES DA RAZÃO NO CONHECIMENTO E NA PRÁTICA, QUANDO NÃO UM DISFARCE PARA O EXERCÍCIO DA DOMINAÇÃO SOBRE OS HOMENS.
O CONHECIMENTO NÃO DEFINE A VERDADE OU FALSIDADE, MAS SÓ É VÁLIDO SE FOR ÚTIL.
A ORDEM NATURAL E SOCIAL SÃO INVENÇÕES OU INSTITUIÇÕES HUMANAS, EFÊMERAS E PASSAGEIRAS.
DESCONFIA DA POLÍTICA: A DEMOCRACIA GERA A APATIA DO CIDADÃO; O SOCIALISMO E O COMUNISMO GERAM OS REGIMES TOTALITÁRIOS.
DÁ IMPORTÂNCIA À IDÉIA DE DIFERENÇA POR ETNIA, GÊNERO, RELIGIÃO, COSTUMES, COMPORTAMENTOS, GOSTOS E PREFERÊNCIAS.
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CAMPOS FILOSÓFICOS
ONTOLOGIA OU METAFÍSICA: CONHECIMENTO DOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS ÚLTIMOS DE TODA REALIDADE, DE TODOS OS SERES.
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LÓGICA
Conhecimento das formas e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro, independente dos conteúdos pensados; regras e critérios que determinam a forma dos discursos ou dos argumentos tanto para a demonstração científica verdadeira como para os discursos não-científicos.
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EPISTEMOLOGIA
Análise crítica das ciências, tanto as ciências exatas ou matemáticas quanto as naturais e as humanas; avaliação dos métodos e dos resultados das ciências; formas de relações entre as ciências.
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TEORIA DO CONHECIMENTO
Estudo das diferentes modalidades de conhecimento humano: o conhecimento sensorial e percepção; a memória e a imaginação, o conhecimento intelectual; a idéia de verdade e falsidade, conhecimento científico e filosófico.
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ÉTICA
Estudo dos valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação.
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FILOSOFIA POLÍTICA
Estudo sobre a natureza do poder e da autoridade; idéia de direito, lei, justiça, dominação, violência; formas
dos regimes políticos e suas fundamentações; teorias da revolução e da reforma; análise e crítica das ideologias.
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FILOSOFIA DA HISTÓRIA
Estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sociopolítica e cultural; teorias do progresso, da evolução e teorias da descontinuidade histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas razões e consequências.
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FILOSOFIA DA LINGUAGEM
A linguagem como manifestação da humanidade do homem; signos, significações; a comunicação; passagem da linguagem oral à escrita;diferentes modalidades de linguagem como diferentes formas de expressão e de comunicação.
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FILOSOFIA DA ARTE
Estudo das formas de arte, do trabalho artístico; idéia de obra de arte e de criação; relação entre matéria e forma nas artes; relação entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética.

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