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MEDIAÇÃO DE CONFLITOS AULA 1

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MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
INTRODUÇÃO
Nesta primeira aula, você vai compreender o porquê da necessidade atual de se entender o diálogo entre as pessoas como forma de buscar a pacificação social. Essa realidade exige uma mudança de paradigma nas atuações do indivíduo e da sociedade no que diz respeito à resolução de conflitos.
Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma demanda maior que a oferta. Nesse momento, o foco deixou de ser o produto e passou a ser a(s) necessidade(s) do homem. Começaram a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um olhar mais atento às diferenças entre elas.
Esse foi o início de propostas de resoluções de conflitos mais direcionadas ao respeito e ao diálogo. Com base nisso, veio (e vem) ganhando aderência e consistência a utilização de outros métodos de resolução dos conflitos, que se caracterizaram pelo rompimento com as formas tradicionais do direito processual (formal), passando-se a buscar a adoção de procedimentos mais simples e informais.
É direito fundamental não apenas o simples acesso ao Poder Judiciário, mas também, e principalmente, a tutela jurisdicional efetiva, rápida e sem demoras indevidas. Isto significa dizer que o Estado deve ser considerado responsável pelos prejuízos que causa quando não presta a eficiente tutela jurisdicional, ou seja, quando não respeita, por omissão, o direito humano fundamental de real acesso à justiça.
O aumento da demanda de processos no Judiciário foi fruto de uma ampliação dos direitos dos cidadãos, entre eles, o direito do acesso à justiça do período após a Constituição de 1988.
O que percebemos, na atualidade, é que os limites do Judiciário, que eram organizados buscando uma precisão, estão com seu alcance diminuído. A expansão da informática, dos meios de comunicação e dos transportes vão estabelecendo múltiplas redes de relacionamento. O formalismo demanda tempo para a solução dos litígios, e o tempo é inimigo da efetividade da função pacificadora.
O Judiciário foi estruturado para atuar sob a orientação de Códigos, cujos prazos e procedimentos tornaram-se incompatíveis com as várias lógicas, processos decisórios, ritmos e tempos, presentes em nosso mundo globalizado.
Estamos no tempo da simultaneidade, com um Judiciário ainda sem meios materiais e técnicos para acompanhar esse contexto cada vez mais complexo.
A garantia ao acesso à justiça deve ser entendida, então, como uma garantia que vai além do simples ingresso no Poder Judiciário. Nesse contexto, tendem a se desenvolver outros procedimentos jurisdicionais como a negociação, a conciliação, a mediação e a arbitragem, como formas alternativas para alcançar a informalidade, a celeridade e a praticidade.
Mecanismos alternativos de resolução de conflitos
É de fato, uma realidade, que devemos recorrer, só em casos indispensáveis, aos tribunais para resolver nossas controvérsias. Não apenas pela demora, pela falta de eficiência, mas, sobretudo para alcançar outros objetivos. É necessário modernizar a prestação jurisdicional, adequando-a a nossa realidade. Isto quer dizer, torná-la mais democrática, mais justa, mais humana. E para isso devemos mudar nossas mentalidades em relação aos conflitos entre nós mesmos e a maneira de solucioná-los. Aceitar a possibilidade de, através da utilização de métodos alternativos e pacíficos de resolução desses conflitos, conciliarmos nossos interesses e alcançarmos a paz tão desejada. É, sem dúvida, resolvendo nossas controvérsias pacificamente, conciliando nossos interesses e conquistando a paz, que teremos a certeza de sempre estarmos alcançando a verdadeira justiça.
Vamos então ver os principais métodos já citados quando vimos o Acesso à justiça.
NEGOCIAÇÃO:
-Você, possivelmente, já participou de uma negociação no decorrer de sua vida. Concorda que a negociação é o caminho natural nas relações humanas para a resolução de conflitos?
Com frequência, em nossas vidas, temos de negociar algumas questões. Tais situações tornaram-se tão comuns que, algumas vezes, não percebemos que estamos diante de uma negociação. Em vários momentos, sejam eles no convívio social e familiar, em uma loja, na Universidade, no trânsito ou no trabalho, estamos vivenciando relações com contínuas propostas e contrapropostas.
Assista a um exemplo de negociação em uma cena do filme O Amor Custa Caro, estrelado por Catherine Zeta-Jones e George Clooney.
DEFINIÇÃO: A negociação pode ser definida como uma relação que duas ou mais pessoas estabelecem a respeito de um assunto, visando encontrar posições comuns e chegar a um acordo que seja vantajoso para todos.
DINÂMICA: A negociação inicia-se quando há diferença de posições entre as partes. No entanto, ela só existe se houver interesse das partes em tentar chegar a um acordo. Dessa forma, respeitar o outro é uma norma que existe em qualquer negociação.
A PARTES: É preciso ficar claro que as pessoas não são consideradas inimigas em uma negociação. Muito pelo contrário, são vistas como colaboradoras, trabalhando para eliminar as diferenças existentes e chegar a um acordo aceitável por todos. Quando negociamos, enfrentamos os problemas e não as pessoas.
META DA NEGOCIAÇÃO: Buscar um acordo que satisfaça as necessidades de todos os envolvidos. Deve-se tentar chegar a uma solução equitativa que inclua os pontos de vista e interesses de todos os envolvidos.
Assim, todos os envolvidos considerarão o acordo como algo construído por todos, e não como uma solução imposta.
Enfim, todos sairão satisfeitos de uma negociação, com a intenção de cumprir o que foi combinado e com o interesse de manter essa relação que teve um resultado tão vantajoso para todos.
Voltaremos à negociação na aula 5.
Buscar um acordo que satisfaça as necessidades de todos os envolvidos. Deve-se tentar chegar a uma solução equitativa que inclua os pontos de vista e interesses de todos os envolvidos.
Assim, todos os envolvidos considerarão o acordo como algo construído por todos, e não como uma solução imposta.
Enfim, todos sairão satisfeitos de uma negociação, com a intenção de cumprir o que foi combinado e com o interesse de manter essa relação que teve um resultado tão vantajoso para todos.
Voltaremos à negociação na aula 5.
Buscar um acordo que satisfaça as necessidades de todos os envolvidos. Deve-se tentar chegar a uma solução equitativa que inclua os pontos de vista e interesses de todos os envolvidos.
Assim, todos os envolvidos considerarão o acordo como algo construído por todos, e não como uma solução imposta.
Enfim, todos sairão satisfeitos de uma negociação, com a intenção de cumprir o que foi combinado e com o interesse de manter essa relação que teve um resultado tão vantajoso para todos.
Voltaremos à negociação na aula 5.
Buscar um acordo que satisfaça as necessidades de todos os envolvidos. Deve-se tentar chegar a uma solução equitativa que inclua os pontos de vista e interesses de todos os envolvidos.
Assim, todos os envolvidos considerarão o acordo como algo construído por todos, e não como uma solução imposta.
Enfim, todos sairão satisfeitos de uma negociação, com a intenção de cumprir o que foi combinado e com o interesse de manter essa relação que teve um resultado tão vantajoso para todos.
Voltaremos à negociação na aula 5.
CONCILIAÇÃO:
Conciliar, se olharmos os dicionários, significa harmonizar-se, alcançar pacificação. A tentativa de conciliação prevê, portanto, a expressão maior do pacto social entre as partes. Vamos aprofundar um pouco mais esse significado.
Conceito: Conciliação é uma forma de resolução de controvérsias na relação de interesses administrada por um Conciliador (investido de autoridade ou indicado pelas partes), a quem compete: aproximar as partes, controlar as negociações, aparar as arestas, sugerir e formular propostas, apontar vantagens e desvantagens. O objetivo do conciliador é sempre o de estabelecer uma composição do litígio pelas partes.
O Conciliador: A participação ativa do conciliador,como instrumento e garantia de possibilidade de acordo, a renovação da proposta pelo juízo e o bom senso das partes e dos advogados são questões fundamentais. Empenho e técnica, assim como o tratamento respeitoso, farão com que as partes, diante da resposta rápida e eficiente através da conciliação, sejam vistas como o próprio fim da prestação jurisdicional.
Características da Conciliação: A conciliação tem suas próprias características. Além da administração do conflito por um terceiro imparcial, esse conciliador tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após avaliar as vantagens e desvantagens que tal proposta acarretaria para as pessoas.
Amparo legal: Em resposta aos anseios sociais e em atendimento ao mandamento constitucional, contido no artigo 98 da Constituição da República Federativa do Brasil (1988){ Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;}, o Legislativo editou e aprovou a Lei 9.099/95. Os Juizados Cíveis e Criminais, de que trata essa lei, são órgãos da Justiça criados para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência, disciplinadas por essa lei. O processo, nesses Juizados, orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade.
Juizados e Justiça do Trabalho: O Juizado Especial Cível (JEC) tem competência para a conciliação, processo e julgamento de causas cíveis de menor complexidade. O Juizado Especial Criminal (JECRIM) também tem competência para a conciliação, julgamento e execução de infrações penais de menor potencial ofensivo, tais como as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa, excetuando os casos em que a lei prevê legislação especial.
Atenção
A conciliação é também consagrada na Justiça do Trabalho para prestigiar o espaço de autonomia das vontades individuais, buscando uma solução negociada de conflitos entre patrão e empregado.
ARBITRAGEM:
A arbitragem já estava prevista em nossas leis há muito tempo, e, segundo alguns autores, ganhou força apenas em 1996, quando foi editada a Lei 9.307 – Lei de Arbitragem.
A arbitragem é um meio privado e alternativo de solução de controvérsias extrajudiciais de direito patrimonial disponível nas áreas cível, comercial e trabalhista. Ela pode ser usada para resolver problemas jurídicos sem a participação do Poder Judiciário. É um mecanismo voluntário: ninguém pode ser obrigado a se submeter à arbitragem contra sua vontade.
Instrumentos da arbitragem: Os instrumentos que podem ser utilizados na arbitragem são a cláusula compromissória(Está inserida em um contrato, sendo redigida antes do início do conflito.)e o compromisso arbitral(É um contrato próprio para escolher a arbitragem, redigido após o surgimento do conflito).
Esses dois instrumentos levam as partes para a arbitragem e excluem a participação do Judiciário, desde que a escolha pela arbitragem tenha sido feita livremente por todos os envolvidos.
Adesão das partes: É importante destacar que ninguém pode ser obrigado a assinar um compromisso arbitral ou um contrato que contenha a cláusula compromissória.
Contudo, se os envolvidos já fizeram livremente a opção pela arbitragem no passado, não poderão voltar atrás no futuro e desistir dela, caso surja algum problema. Somente será possível recorrer ao Judiciário se tiver ocorrido uma violação grave do direito de defesa, bem como em outras situações bem limitadas.
 Para saber mais sobre esse assunto, leia a Lei de Arbitragem comentada. http://www.direitocom.com/lei-de-arbitragem-comentada
MEDIAÇÃO:
Nesta aula, não é o nosso objetivo descrever detalhadamente a mediação, mas apresentá-la com o objetivo de que você possa diferenciá-la dos demais meios alternativos de resolução de conflitos.
A Mediação é um meio alternativo de solução de controvérsias, litígios e impasses, na qual um terceiro, imparcial, de confiança das partes (pessoas físicas ou jurídicas), livre e voluntariamente escolhido por elas, intervém, agindo como um “facilitador”, um catalisador, que, usando de habilidade e arte, as leva a encontrar a solução para as suas pendências. Na Mediação, as partes têm total controle sobre a situação, diferentemente da Arbitragem, na qual o controle é exercido pelo Árbitro; assim como na Conciliação, pelo Conciliador.
O Mediador é um profissional treinado, qualificado, que conhece muito bem e domina a técnica da Mediação. A mediação vem sendo adotada pelo Judiciário, com experiências em vários Estados brasileiros, ainda em busca de um conceito, porque, muitas vezes, têm conteúdo de Conciliação. Mas o importante é a iniciativa e a aceitação da experiência.
Atividade
Agora, vamos praticar com uma atividade!
Escolha a alternativa correta.
I- Administração do conflito por um terceiro imparcial. Este tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após a avaliação das vantagens e desvantagens que tal proposição traria a ambas as partes.
II- É o caminho natural nas relações humanas para a resolução de conflitos. A todo momento, em nossas vidas, temos algumas questões para serem resolvidas dessa forma.
III- Já estava prevista em nossas leis há muito tempo, mas ganhou força apenas em 1996, quando foi editada a Lei n.º 9.307.
IV- As partes têm total controle do procedimento, mantendo a autonomia para decidir os aspectos em questão.
Escolha a alternativa correta. 
I-Conciliação; II- Negociação; III- Arbitragem; IV-Mediação.
RESUMO DESTA AULA:
Nesta aula, você:
•Iniciou o seu primeiro contato com os meios extrajudiciais de solução de controvérsias;
•Percebeu que, na maioria das vezes, a aplicação da lei é insuficiente na resolução de conflitos, sendo necessária a mudança do paradigma adversarial para o paradigma cooperativo;
•Observou que existem várias formas alternativas de resolução de conflitos além do judiciário;
•Avaliou a importância de cada uma delas em nossa realidade;
•Relacionou as características de cada método de resolução de conflitos apresentado.
REFERÊNCIAS DESTA AULA:
BRASIL. Lei da Arbitragem comentada. Disponível em: http://www.direitocom.com/lei-de-arbitragem-comentada. Acesso em 15 set.2015
CINTRA, A. C. de A.; DINAMARCO, C. R.; GRINOVER, A. P. Teoria geral do processo. 14. ed. São Paulo: Malheiros, 1998, p. 26.
ROSENBLATT, A.; KIRCHNER, F.; BARBOSA, R. V. M.; CAVALCANTI, R. R. B. (Orgs.) Manual de mediação para a Defensoria Pública. Brasília, DF: CEAD/ENAM, 2014.
SANTOS, R. S. S. dos. Noções gerais da arbitragem. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.
Na próxima aula, você estudará:
•A história da mediação;
•Aspectos internacionais e nacionais da técnica de mediação
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, sugerimos:
•ARTIGOS:
- FEITOSA, Gustavo Raposo Pereira. Crise no Modelo de Justiça: Paradigma Procedimental da Construção Normativa e o Novo Papel dos Operadores do Direito. Revista Urutágua, n.5, dez.,jan.,fev.,mar.,2004.
- SAMPAIO, L.R.C.; BRAGA NETO, A. Métodos de resolução de conflitos. O que é mediação de conflitos. São Paulo: Brasiliense, 2007.
- O acesso à justiça como “direito humano básico” e a crise da jurisdição no Brasil, por Fabiana Marion Spengler.
- Os métodos extrajudiciais de resolução de controvérsias como alternativas à jurisdição, por Thiago Nóbrega Tavares.
- WATANABE,K. Cultura da sentença e cultura da pacificação. In: Yarshell, F. Luiz; Moraes M.Z. (Coords.). Estudos em homenagem à Professora Ada Pellegrini Grinover. São Paulo: DPJ, 2005.
•Acesse:
- Centro de Estudos das Negociações Internacionais.
- Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem.- LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.
(JECRIM) também tem competência para a conciliação, julgamento e execução de infrações penais de menor potencial ofensivo, tais como as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa, excetuando os casos em que a lei prevê legislação especialCaracterísticas da Conação
A conciliação tem suas próprias características. Além da aconflito por um terceiro imparcial, esse conciliador tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após avaliar as vantagens e desvantagens que tal proposta acarretaria para as pessoas.
Conceito
Conciliação é uma forma de resolução de controvérsias na rcomposição do litígio

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