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Estudo dirigido endócrino.pdf

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Universidade Federal do Piauí- Campus Profa. Cinobelina Elvas- Bom Jesus 
Disciplina Fisiologia dos animais domésticos 
Professora: Fernanda Patricia Gottardi 
ESTUDO DIRIGIDO – Fisiologia endócrina 
1- Qual a função do sistema endócrino? Comente sua ação conjunta com o sistema nervoso. 
As funções corporais são reguladas por dois sistemas principais: o sistema nervoso e o sistema 
hormonal ou endócrino. O sistema endócrino é o regulador predominante da taxa e qualidade das 
reações metabólicas. Existem muitas inter-relações entre os sistemas hormonal e nervoso. Pelo 
menos duas glândulas, por exemplo, as medulas supra-renais e a hipófise posterior, só secretam 
seus hormônios em resposta a estímulos nervosos e os hormônios da hipófise anterior em sua 
maioria só são secretados em resposta à ocorrência de atividade nervosa e neuroendócrina no 
hipotálamo. No entanto existem algumas diferenças no modo de ação dos dois sistemas, como: 
- tempo de resposta do SN é rápido e do endócrino é lente; 
- o sistema nervoso age pela transmissão de sinais entre duas células (neurônio- neurônio ou 
neurônio – célula do órgão efetor, já o sistema endócrino age em um espaço anatômico não-e 
específico sendo que o hormônio na circulação banha todas células do corpo; 
- o SN opera por intermédio de sinais elétrico, já o sistema endócrino por meio de hormônios e 
receptores específicos; 
 
2- Defina hormônio e comente sua ligação com a célula-alvo. 
Um hormônio é uma substância química secretada nos líquidos internos do corpo por uma célula 
ou por um grupo de células e que exerce efeito fisiológico de controle sobre outras células do 
corpo. A ação dos hormônios com relação as células alvos pode ser Parácrina, quando a ação é 
em células próximas do local de síntese e secreção do hormônio; autócrinas, quando a ação se 
dá na própria célula que sintetizou e secretou o hormônio (controle da secreção- feed-back); e 
endócrina, quando a ação se dá em células distantes do local de síntese e secreção do hormônio. 
 
3- Como são sintetizados, secretados e transportados no sangue os hormônios protéicos, peptídicos 
e esteróides? 
Hormônio Protéicos e peptídicos- são sintetizados no núcleo pela tradução de um gene do 
DNA em RNAm que é transcrito no retículo endoplasmático rugoso (RER), pela ação de 
ribossomos, em um pró-hormônio que ficam acondicionados neste local. O pró-hormônio é 
liberado em forma de vesículas do RER para o Complexo de Golgi, onde enzimas lisossomais 
transformam esse pró-hormônio no hormônio ativo e fragmentos restantes, que ficam 
armazenados neste local. Quando há um estímulo para secreção do hormônio o aumento 
intracelular de Ca++ ou AMPc leva a formação de vesículas excretoras que liberam o hormônio 
pra fora da células por exocitose. Desta forma os hormônios protéicos e peptídicos caem na 
corrente sanguinea e são transportados na forma livre. 
Hormônios esteróides: são sintetizados nas mitocôndrias de células que possuem neste local 
enzimas específicas de transformação do colesterol. Por serem lipossolúveis não podem ser 
armazenados, por isso logo que sintetizados passam pela membrana plasmática das células e 
caem no sangue, onde são transportados por proteínas plasmáticas, como, albumina. 
Hormônios originados da Tiamina- classe específica de hormônios protéicos que compreende 
os hormônios T3 e T4 da tireóide, a epinefrina e noradrenalina. São sintetizados por enzimas 
citoplasmáticas da tireóide e das adrenais, respectivamente. O T3 e T4 são armazenados em 
folículos da tireóide onde sofrem iodação e se ligam a tireoglobulina, na secreção se 
despreendem da tireoglobulina e são transportados no sangue ligados a proteínas plasmáticas por 
serem pouco hidrossolúveis. Já a norepinefrina e adrenalina, por serem mais hidrossolúveis são 
armazenadas em vesículas, secretadas por exocitose e transportados na forma livre no sangue. 
 
4- Explique o mecanismo de feed-back positivo e negativo na regulação da secreção hormonal. 
Feed-back é uma resposta de retroalimentação, ou seja a concentração de determinado hormônio 
aumenta (feed-back positivo) ou diminui (feed-back negativo) a síntese e secreção de outro 
hormônio ou dele mesmo. 
 
5- Comente a respeito dos receptores para cada tipo de hormônio. Com base em sua localização, 
explique como os receptores estimulam vias intra-celulares de ação dos hormônios. 
Quase invariavelmente os hormônios combinam-se, de início, com receptores hormonais 
localizados na superfície da membrana celular ou no interior das células desencadeando uma 
cascata de reações. 
 
 
 
 
HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE 
6- Explique o controle hipotalâmico na secreção hipofisária, destacando a relação diferente com a 
adeno e com a neurohipófise. 
O controle se dá pelo sistema porta-hipofisário, constituído por pequenos vasos comuns ao 
hipotálamo inferior e à hipófise anterior, unidos através do infundíbulo (pedículo hipofisário). 
Neurônios especiais, situados no hipotálamo, sintetizam e secretam na região da eminência 
média os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores dos hormônios sintetizados na adeno-
hipófise, assim, a função desses hormônios é a de controlar a secreção dos hormônios da hipófise 
anterior. 
A hipófise posterior não secreta hormônios, ela armazena os hormônios que são transportados do 
hipotálamo através do tracto hipotálamo-hipofisário. O ADH é formado principalmente nos 
núcleos supra-ópticos, enquanto a ocitocina é formada principalmente nos núcleos 
paraventriculares. 
 
7- Quais os hormônios sintetizados na adenohipófise? Quais os hormônios secretados pela 
neurohipófise? 
 
Hormônios da Hipófise Anterior 
 
1.O hormônio do crescimento (GH) causa o crescimento de quase todas as celulas e tecidos do 
corpo. 
2.A corticotropina (ACTH) faz com que o córtex supra-renal secrete os hormônios córtico-supra-
renais. 
3.O hormônio estimulador da tireóide (TSH) faz a glândula tireóide secretar tiroxina e 
triiodotironina. 
4.O hormônio folículo-estimulante (FSH) determina o crescimento dos folículos nos ovários 
antes da ovulação; também promove a formação dos espermatozóides nos testículos. 
5.O hormônio luteinizante (LH) contribui significativamente para causar a ovulação; também 
promove a secreção de hormônios sexuais femininos pelos ovários e da testosterona pelos 
testículos. 
6.A prolactina promove o desenvolvimento das mamas e a secreção do leite. 
 
Hormônios da Hipófise Posterior 
 
1.O hormônio antidiurético (ADH-vasopressina) faz os rins reterem água; em concentrações 
mais elevadas, também causa constrição dos vasos sanguíneos em todo o corpo e eleva a pressão 
sanguínea 
2.A ocitocina contrai o útero durante o processo do parto; contrai miócitos dos túbulos do 
epidímo na ejaculação e ainda produz contração das células mioepiteliais das mamas, assim 
espremendo o leite das glândulas mamárias quando o bebê suga. 
 
8- Ações diretas e indiretas do hormônio de crescimento (GH)? 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
(SOMATOTROPINA) 
� Efeitos diretos 
� Promove deposição de proteína 
� Aumenta utilização de ácido graxo como fonte de energia 
� Reduz a utilização de glicose- resistência a insulina 
 
� Efeitos indiretos (fator de crescimento semelhante a insulina (IGF) ou somatomedina) 
CRESCIMENTO ÓSSEO: 
� Deposição aumentada de proteínas pelas células condrocíticas e osteogênicas 
� Velocidade aumentada de mitoses destas células 
� Conversão de condrócitos em células osteogênicas 
� Estimula os osteoblastos (espessamento do osso) 
 
TIREÓIDE 
9- Escreva sobre a síntese, secreção e transporte dos hormônios tireodianos 
A glândula tireóide secreta grande quantidade de tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), que 
exercem profundo efeito sobre o metabolismo corporal.A glândula tireóide é composta de grande número 
de folículos fechados, preenchidos por uma substância secretora denominada colóide e revestidos por 
células epitelióides cubóides que lançam suas secreções no interior dos folículos. Cada uma destas células 
secreta tireoglobulina e iodo absorvido como iodeto e oxidado em iodo aniônico para o colóide, onde 
ocorre a iodação da tireoglobulina. Hormônios T3 e principalmente T4 são secretados por exocitose e 
hidrólise da tireoglobulina iodada por proteólises contidas nos lisossomos das células epiteliais 
foliculares. Porções menores de iodotirosina (Mono e diiodotirosina) são desiodificadas e recicladas no 
citoplasma das células epiteliais foliculares. 
Os hormônios da tireóide são então absorvidos pelo sangue e transportados por proteínas 
plasmáticas e tireoglobulina no sangue às outras partes do organismo para realizar sua função. 
Nas células alvo possuem receptores nucleares e atuam na transcrição gênica. 
 
 
 
 
 
Células C parafoliculares, encontradas em grupo no espaço interfolicular da tireóide são 
responsáveis pela síntese e secreção de calcitonina, hormônio que diminui níveis de cálcio 
circulante e por isso importante na homeostasia do Cálcio. 
 
10- Efeitos metabólicos do T3 e T4. 
O efeito geral do hormônio da tireóide é o de causar a transcrição nuclear de grande número de 
genes (síntese de proteínas). Como conseqüência em todas as células corporais ocorre aumento de grande 
número de enzimas protéicas, proteínas estruturais, proteínas transportadoras e outras substâncias, o que 
explica a diversidade de funções dos hormônios T3 e T4. De maneira geral o T3 e T4 aumentam o 
metabolismo (lipídeos e carboidratos), aumentando a respiração celular, excitabilidade de músculos e 
nervos e atividades de outras glândulas. 
 
11- Anatomo-fisiologia da glândula adrenal (Mineralocorticóide, Glicocorticóide e 
Hormônios medulares) 
A glândula adrenal possui um córtex e uma medula bem distintos tanto histologica como 
fisiologicamente. O córtex é dividido em 3 zonas da periferia para o centro: zona glomerulosa 
que secreta mineralocorticóides (aldosterona) por estímulo de baixa concentração de Na e baixo 
volume de liquido extracelular (sistema renina-angiotensina-aldosterona), zona fasciculada e 
reticular que secretam glicocorticóides e pouco esteróides gonadais (estrógenos, progesterona e 
andrógenos) quando estimulada pelo ACTH da adeno-hipófise que tem sua síntese e secreção 
estimulada pelo estresse. 
 A medular da glândula contém células nervosas (cromafins) não regenerativas que sintetizam 
catecolaminas, epinefrina e adrenalina quando estimuladas por neurônios do sistema nervoso 
simpático (frio, hipotensão, hipoglicemia,...) ou concentrações de cortisol do córtex. 
 
PÂNCREAS 
12- Anatomo-fisiologia do pâncreas ( ilhotas de Langerhans). 
O pâncreas é uma combinação de glândulas endócrina e exócrina, sendo que apenas 3% 
do tecido glandular é endócrino. Essa porção endócrina é constituída por ilhotas de 
Langerhans compostas de 4 tipos celulares: - células A que secretam glucagon e 
compreendem 20% das ilhotas; - céluas B que secretam insulina, células D que 
secretam somatostatina e compreendem 5% das ilhotas e células F que secretam 
polipeptídeo pancreático e compreendem menos de 5% das ilhotas. 
 
13- Relação da insulina, glucagon e somatostatina no controle da glicemia. 
A hiperglicemia (após ingestão de alimento e digestão) estimula as células B a sintetiza 
e secreta insulina, a qual age promovendo a captação de glicose e formação de 
glicogênio, a captação de aminoácidos e síntese de proteína e a captação de ácidos 
graxos e síntese de gordura. A insulina inibe a secreção de glucagon pelas células B. 
A hipoglicemia (jejum) estimula as células A a secretarem glucagon que atua 
estimulando a glicogenólise (quebra do glicogênio em glicose), a gliconeogênese 
(formação de glicose a partir de aminoácidos e lipídeos), lipólise e cetogênese 
(formação de corpos cetônicos pelo fígado a partir de lipídeos, fornecendo combustível 
para o cérebro na falta de glicose). 
Dessa forma, glucagon e insulina exercem efeitos antagonistas sendo que a relação 
molar plasmática de glucagon e insulina é importante para detectar se há degradação ou 
síntese de glicogênio. 
A somatostatina inibe a secreção das outra células da ilhota, sendo as células A 50 vezes 
mais sensível a essa inibição do que as células B. Dessa forma, exerce um controle na 
secreção de insulina e glucagon, sendo que o glucagon é o principal estimulador para 
sua secreção ela é mais secretada no jejum. 
 
 
HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS 
14- Discuta o controle do hipotálamo na secreção de gonadotrofinas e sua relação com início da 
puberdade. 
Puberdade é definida como o início da capacidade de liberação de células germinativas maduras 
(oócito ou espermatozóides= gametas), o que é acompanhado por aumento na secreção de 
gonadotrofinas (FSH e LH). O aumento da liberação de GnRH pelo hipotálamo marca o início 
da puberdade, sendo que a alteração da sensibilidade do hipotálamo e hipófise é influenciada 
pela genética, nutrição e fotoperíodo, com maior ou menor importância desses fatores nas 
diferentes espécies animais. Nos machos a partir da puberdade o GnRH exerce efeito na adeno-
hipófise para sintetizar e secretar FSH que age nas células de Sertoli estimulando a 
espermatogênese, e LH que atua nas células de Leydig estimulando a síntese de testosterona. 
Nas fêmeas a partir da puberdade o GnRH também exerce efeito na adeno-hipófise, sendo que 
dependendo da freqüência de sua liberação estimula a secreção de FSH, que age no crescimento 
folicular ovariano, ou LH que atua na luteinização do folículo e ovulação. 
Se determina que uma fêmea iniciou a maturidade sexual quando ocorre a primeira ovulação 
(presença de estro fértil) e no macho quando o sêmen é constituído por uma concentração ideal 
de espermatozóides capaz de fecunda o oócito após a ejaculação. 
 
SISTEMA REPRODUTIVO MASCULINO 
15- Descreva as etapas da espermatogênese. 
A espermatogênese ocorre em todos os túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa, como 
consequência da estimulação dos hormônios gonadotrópicos da hipófise anterior. 
Espermatogênese É o processo pelo qual as células-tronco se desenvolvem em espermatozóides 
maduros. 
Existem 3 fases: (1) Espermatocitogênese, (2) Meiose, e (3) Espermiogênese. 1. 
Espermatocitogênese (também chamada mitose): células-tronco (espermatogônia do Tipo A) 
dividem-se mitoticamente e produzem as células que irão se diferenciar (espermatogônia do 
Tipo B). 
Meiose: Células em prófase da 1ª divisão meiótica são os espermatócitos primários. Estes, ao 
completarem a divisão meiótica são chamados espermatócitos secundários. Rapidamente ocorre 
a 2ª divisão meiótica, originando as espermátides. 
Espermiogênese: é a metamorfose das espermátides esféricas a espermatozóides alongados. 
Durante a espermiogênese é formado o acrossoma e o flagelo. 
 
16- Quais são as Funções das células de Sertoli e Leydig? 
Células de Sertoli- dentro dos túbulos seminíferos orientam a espermiogênese, sintetizam 
proteína ligante de andrógeno (ABP) e estrógeno importantes para espermatogênese e formam a 
barreira hemato-testicular impedindo que espermatozóides (células haplóides) sejam 
reconhecidos como estranhos ao organismo pelas células do sistema imune. 
Células de Leydig- ficam no espaço intersticial e são produtoras de testosterona importante para 
espermatogênese e características e comportamentos sexuais masculinas. 
 
17- Relação dos hormônios do hipotálamo, hipófise e gonadais no controle da espermatogênese. 
As células de Sertoli possuem receptores para FSH, assim o FSH está diretamente relacionado 
com a espermatogênese. 
As células de Leydigpossuem receptores para LH, assim este hormônio está relacionado a 
produção de testosterona. 
 
18- Ações metabólicas da testosterona e Diidrotestosterona. 
TESTOSTERONA: 
Durante a diferenciação sexual é extremamente importante para formação do pênis e da descida 
do testículos. 
. Desenvolvimento das características primárias e secundárias 
 - estimular os estágios finais da espermatogênese e prolongar a vida útil do esperma 
epididimário. 
 - promover crescimento, desenvolvimento e atividade secretora das glândulas sexuais 
acessórias do macho. 
 - manutenção das características sexuais secundárias e do comportamento sexual (libido) do 
macho. 
 - formação de proteína e desenvolvimento muscular (anabolizante). Efeito sobre o metabolismo 
basal. 
 - calvície, efeito sobre a voz, pele e distribuição dos pêlos corporais. 
 - crescimento ósseo e retenção de Ca++. 
 - efeito sobre os eritrócitos. 
 - ↑ reabsorção de Na+ pelos túbulos renais. 
DIIDROTESTOSTERONA- a testosterona é convertida em diidrotestosterona em todos os 
órgãos sexuais masculinos, exercendo efeito principalmente nas glândulas sexuais acessórias. 
OBS: Ereção- efeito sistema nervos simpático, ejaculação- efeito sistema nervoso parassimpático 
+ hormônio ocitocina 
 
HORMÔNIOS GONADOTRÓFICO E SISTEMA REPRODUTIVO FEMININO 
 
19- Em quais células foliculares o FSH e o LH se ligam e qual a ação nessas células? 
FSH- possui receptores nas células da granulosa, atuando no crescimento folicular induzindo a 
síntese do hormônio estrógeno que atua na oogênese. O LH possui receptores nas células da 
Teca, atuando diretamente na maturação final do oócito secundário e na luteinização de células 
foliculares que passam a sintetizar progesterona. 
 
20- Efeitos metabólicos dos estrógenos e da progesterona. 
Efeitos metabólicos dos estrógenos. 
Inicia receptividade sexual (cio). 
 Promove crescimento das gl. endometriais, atividade secretória do oviduto e desenvolvimento 
das características sexuais secundárias. 
 - Estimula contrações uterinas e regressão do corpo lúteo. 
 - Retro-alimentação + e – (feedback) sobre liberação de FSH e LH. 
- Interrompe o crescimento dos ossos longos. 
 - Aumenta deposição de proteínas (anabolismo) e metabolismo e deposição de gorduras. 
 - Aumenta vascularização da pele e distribuição dos pêlos (puberdade). 
 - Retenção de Na+ e água pelos túbulos renais (gravidez). 
 
 Efeitos metabólicos da progesterona. 
- prepara o endométrio para implantação e a manutenção da gestação, 
 - Inibe a motilidade uterina durante a gestação, 
- Regula a secreção de gonadotrofinas. 
 - regulação hormonal do ciclo estral, 
 - atua em conjunto com estrógeno sobre o comportamento de cio. 
 - crescimento da glândula mamária, 
 - Em grandes quantidades ↑ reabsorção de Na+, Cl- e água pelos rins. 
 
21- Como a progesterona atua na ovulação? 
No início da luteinização das células foliculares, a pouca progesterona sintetizada atua localmente 
induzindo a ovulação ao estimular a síntese de enzimas que degradam a parede folicular 
(colagenases) e a síntese de prostaglandina que causa uma hiperemia local. 
 
22. Observando o ciclo estral a seguir identifique a fase de crescimento folicular e a fase luteínica, 
explicando a inter-relação dos hormônios gonadotróficos e gonadais no controle do ciclo estral. 
Todo ciclo estral é dividido em fase luteínica, onde após a ovulação ocorre a formação do corpo 
lúteo com secreção de progesterona, e a fase folicular, onde ocorre o crescimento folicular com 
secreção crescente de estrógeno até a ovulação. 
Neste ciclo apresentado verificamos a fase luteínica do dia 1 após ovulação até o dia 16, nesta 
fase após a ovulação o corpo lúteo sofre maturação secretando cada vez mais progesterona, a 
progesterona inibe a secreção de gonadotrofinas pela adeno-hipófise, por isso observa-se pouco 
crescimento folicular e ausência de ovulação nesta fase. Observa-se ainda 3 ondas foliculares 
neste ciclo, representadas pelos 3 aumento do FSH, que indicam um pequeno crescimento de 
folículos que sem um pico de FSH e principalmente de LH não se tornam folículos dominantes e 
não ovulam. Por causa desta ausência do completo crescimento folicular a concentração de 
estrógeno se mantém a níveis basais. 
A fase estrogênica é representada no período do dia 17 ao di 21 do ciclo. Esta fase começa após 
a queda de progesterona, que ocorre com o rompimento do corpo lúteo (luteólise). Com a queda 
da concentração de progesterona o hipotálamo aumenta a frequência de liberação de GnRH 
gradativamente, estimulando a síntese e secreção de FSH e em seguida de LH pela adeno 
hipófise. Assim, o aumento da concentração de gonadotrofina estimula o crescimento folicular 
(foliculogênese e oôgenese), com grandes folículos sintetizando e secretando grande quantidade 
de estrógeno fazendo com que o animal apresente comportamento de estro. Um único folículo 
dominante inibe a secreção de FSH pela secreção de inibina e responde ao pico de LH, 
ocorrendo assim luteinização das células e ovulação deste folículo dominante no final do estro. 
 
OBS: para compreensão desta questão você deve entender a relação dos hormônios 
gonadotrófico e gonadais no controle do ciclo estral, representado pelo esquema a seguir: 
 
 
23. Qual a função da Prostaglandina (PGF2α) nos grandes animais? Quando e onde é 
sintetizada? 
Função é destruir o corpo lúteo, ou seja provoca luteólise. É sintetizada pelo endométrio uterino quando 
não há a presença de um embrião no útero após alguns dias da ovulação ou no final da gestação 
estimulada pelo cortisol fetal para indução do parto. 
 
24. Hormônios luteotróficos e luteolíticos nas diferentes espécies. 
� Grandes animais: Luteotrófico- LH, Luteolítico- PGF-2 α 
� Cães de gatos: Luteotrófico- LH e prolactina 
Não possui hormônio luteolítico, a luteólise ocorre naturalmente (CL- persiste por 2 meses) 
OBS- lembrar que nessas espécies a secreção da prolactina responsável pelo anaestro e 
pseudogestação. 
� Porca- Luteotrófico- LH e estrógeno 
Luteolítico???- não conhecido, mas sabe-se que não responde a PGF2a 
 
25. Hormônios placentários, quais são e a função de cada um. 
� P4- principalmente manter um ambiente uterino propício para o embrião 
� Estrona- mais próximo ao parto- contração uterina 
� Lactogênio placentário (bovino e ovino)- crescimento das mamas e nutrição fetal 
� Prolactina – síntese do leite 
� Relaxina- gata, cadela e égua relaxamento dos ligamentos pélvicos no parto 
� eCG (gonadotrofina coriônica equina)- 40- 100º dias de gestação- ação FSH e luteotrópico na 
égua! 
 
26. Hormônios do parto: quais são e a função de cada um. 
Hormônios do parto: 
� Cortisol fetal ( inicia secreção dos demais hormônio) 
 
� PGF2a (útero) (luteólise e aumenta receptores de ocitocina no endométrio) 
 
� Ocitocina (contração uterina e ejeção do leite) 
 
� Relaxina (CL)- porca e vaca (relaxamento dos ligamentos pélvicos) e placenta nos demais. 
 
� Estrógeno ( estimula síntese de ocitocina, ajuda na contração) 
 
LACTAÇÃO 
27. Defina: mamogênese, lactogênese e galactopoese? 
Mamogênese é o crescimento e desenvolvimento das glândulas mamárias; a lactogênese é a síntese 
dos componentes do leite e a galactopoese é a manutenção da síntese e ejeção do leite. 
 
28. Quais são e qual a importância dos hormônios lactogênicos? Quando inicia sua secreção? 
� os hormônios da lactação (complexo lactogênico) são: insulina , glicocorticóides, prolactina são 
importantes por estimular a síntese de proteínas do leite. No entanto para as células lactogênicas 
responder a esses hormônios é necessário que ocorra a queda da concentração da P4 (luteólise) e 
que a mamogênese tenha se completadoe formado na glândula mamária um número de células 
suficiente com receptores destes hormônios para se ligarem e haver uma resposta (síntese de 
proteína). 
 
 
29 . Quais fatores são necessários para galactopoese? 
� Permanência da síntese do leite por estímulos dos seguintes hormônios: 
Hormônios da tireóide- síntese e secreção 
Hormônios da paratireóide- síntese de cálcio 
Glicocorticóide (ACTH)- número de células e atividade 
Hormônio do crescimento- nutrientes disponíveis. 
� Remoção do leite e secreção de ocitocina!!!! 
� Boa nutrição que suporte as alterações metabólicas durante toda lactação!!! 
 
30- Explique o reflexo-neural e a secreção de ocitocina. 
A ocitocina é importante para ejeção do leite sendo que ocorre por um reflexo neural representado pelo 
início da descida do leite quando a mãe visualiza o filhote ou quando ocorre a sucção pelo filhote ou 
retirada do leite (ordenha).

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