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Estudo Dispilinares II TI

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2017­5­28 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53297592_1&course_id=_143950_1&content_id=_1624781_1&return_content… 1/11
   TI  Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1)H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) 
Usuário tatiane.medeiros1 @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares II
Teste Trabalho Individual II (2017/1)
Iniciado 28/05/17 16:19
Enviado 28/05/17 16:19
Status Completada
Resultado
da
tentativa
7 em 10 pontos  
Tempo
decorrido
29 minutos
Instruções ATENÇÃO: esta avaliação segue as seguintes configurações:
possui número de tentativas limitadas;
não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram seus acertos
e/ou erros;
não apresenta as justificativas corretas;
não soma pontos de “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não
concluídas/enviadas);
possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo
impossível o seu acesso após esse prazo;
pode apresentar as questões de forma randômica;
a NÃO realização prevê nota 0 (zero).
Resultados
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
(Enade 2011) Leia o poema a seguir: 
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Unip Interativa
0 em 1 pontos
tatiane.medeiros1 @unipinterativa.edu.br
2017­5­28 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
No poema, a autora sugere que:
Resposta Selecionada:
c. 
a beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial.
Pergunta 2
(Enade 2010) Leia o excerto a seguir: 
De  agosto  de  2008  a  janeiro  de  2009,  o  desmatamento  na  Amazônia  Legal  concentrou­se  em
regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%)
aconteceu em áreas  privadas  ou  em diversos  estágios  de  posse. O  restante  do  desmatamento
ocorreu  em  assentamentos  promovidos  pelo  INCRA,  conforme  a  política  de  Reforma  Agrária
(8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). 
Disponível em <www.imazon.org.br>.
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 Infere­se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia
Legal está centrado:
Resposta
Selecionada:
c.
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais,
pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da
terra.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia,
os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata
pelo menos  dez  crianças.  Esses  crimes  não  aparecem  nos  noticiários.  São,  como  as  guerras,
atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não  foram  feitas para os
que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende­se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões
de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem
vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser
presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
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IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de
que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
b. 
I.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens
hidrelétricas  do  país,  causando  uma  grave  escassez  de  energia.  A  crise,  que  devastou  a
economia do país e  levou ao  racionamento de energia elétrica,  ressaltou a necessidade urgente
do país em diversificar suas fontes de energia. 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992.
Dez  anos  depois,  o  governo  criou  o  Programa  de  Incentivo  às  Fontes  Alternativas  de  Energia
Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa
e  Pequenas  Centrais  Hidrelétricas  (PCHs).  [...]  Desde  a  criação  do  Proinfa,  a  produção  de
energia  eólica  no  Brasil  aumentou  de  22MW  em  2003  para  cerca  de  1000MW  em  2011
(quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). 
[...]  Segundo  o  Atlas  do  Potencial  Eólico  Brasileiro,  publicado  pelo  Centro  de  Pesquisas  de
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais  intenso de junho a dezembro, coincidindo com os
meses de menor  intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que  falta chuva é exatamente
quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por
hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
Durante esse período podem­se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso
das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse
tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos  recursos
hídricos existentes no país. 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto,
quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM>
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o  texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 Assim:
Resposta Selecionada:
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 5
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
2017­5­28 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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Leia o texto a seguir:Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na
alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV?
 
Essas  e  outras  questões  relacionadas  às  transformações  na  alimentação  e  suas
consequências  no  cenário  internacional  foram  abordadas  por  Pedro  Graça,  diretor  do
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele
participou  do  Seminário  Internacional:  Escolhas  Alimentares  e  seus  Impactos,  no  Sesc
Santos. Confira algumas questões levantadas.
Estamos  engordando:  Ao  comparar  gráficos  da  presença  da  obesidade  nas  populações  dos
Estados Unidos  e  da  área  rural  de Bangladesh,  por  exemplo,  o  professor Pedro Graça  conclui:
essa  é  uma  epidemia  global.  A  obesidade  cresceu  nos  últimos  20  anos  não  só  em  países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava­se que essa era uma epidemia que
atingia  principalmente  as  populações  que  estavam melhorando  economicamente,  associada  ao
acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que
nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se
esperava,  quem  é  mais  afetada  é  a  população  mais  carente,  mais  vulnerável.  Pobreza  e
obesidade  se  aproximam  de  tal  maneira  que  a  pessoa  pode  ter  fome  e  ser  obesa  ao  mesmo
tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
Somos  treinados  para  engordar:  “Nós  somos  uma  máquina  de  engordar”.  Isso  porque  a
capacidade  de  acumular  reservas  de  energia  na  forma  de  gordura  foi  essencial  para  a
sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos.  “O ser humano está preparado
para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50
anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro. 
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a entrada
da  mulher  no  mercado  de  trabalho  e  na  vida  acadêmica,  o  envelhecimento  da  população  e  a
necessidade  de  se  trabalhar  mais  horas  são  alguns  exemplos.  E,  se  aumenta  o  tempo  do
trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já
vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos
culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos
ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. 
Você  já  viu  propaganda  de  alface  na  TV?:  Provavelmente  não.  Mas  vemos  diariamente
publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama
atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha
no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com
as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado
tem muito mais  capacidade  de  investir  e  produzir  comunicação  (publicidade, marketing  etc.)  do
que o outro. 
É  preciso  reconhecer  o  ambiente:  De  acordo  com  o  pesquisador  W.  Philip  James,  durante
décadas  pensou­se  que  a  atenção  e  o  esforço  individual  fossem  suficientes  para  prevenir  a
obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as  taxas de ganho de peso continuaram a
subir.   Essa epidemia  reflete  a  presença de um ambiente  tóxico ou obesogênico.  Isso  significa
que  não  adianta  ensinar  as  pessoas  sobre  alimentação  saudável,  se  não  há  um  ambiente
favorável  a  isso,  ou  seja,  se  não há  oferta  de  alimentos  saudáveis  em  local  próximo,  a  preços
acessíveis. 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para
que  o  suco  de  laranja  apareça,  para  em  seguida  dizer  como  é  importante  consumir  suco  de
laranja”, exemplifica Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
2017­5­28 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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I.  De  acordo  com  o  texto,  o  cuidado  com  o  peso  é  uma  questão  de  educação  individual  e  a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que
há  incentivo  ao  consumo  de  produtos  ultraprocessados,  mais  práticos  do  que  os  alimentos
frescos.
III.  A  melhora  econômica  facilita  o  acesso  da  população  aos  alimentos  e,  consequentemente,
aumenta a prevalência de obesidade...
IV.  A  propaganda  e  o  marketing  têm  influência  sobre  a  venda  de  produtos  industrializados  e
atingem apenas as regiões urbanas. 
Assim:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 6
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado
no Reino Unido, comenta as  recentes manifestações de  rua em Londres e em outras principais
cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais desfavorecidas do
país,  que desde o  início dos distúrbios,  ficaram conhecidas no mundo  todo pelo apelido  chavs,
usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. 
Jones  denuncia  um  sistemático  abandono  governamental  dessa  parcela  da  população:  “Os
políticos  insistem  em  culpar  os  indivíduos  pela  desigualdade”,  diz.  “Você  não  vai  ver  alguém
assumir  ser  um  chav,  pois  se  trata  de  um  insulto  criado  como  forma  de  generalizar  o
comportamento  das  classes mais  baixas.  Meu medo  não  é  o  preconceito  e,  sim,  a  cortina  de
fumaça que ele oferece.  
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os
problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores.  Trata­se de uma
filosofia que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao poder,
em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os
políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”. 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).
 Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica.
II.  Os  distúrbios  ocorridos  na  Inglaterra  serviram  para  atribuir  deslizes  de  comportamento
individual como causas de problemas sociais.
III.  Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela  falta de oportunidades
decorrente da ausência de políticas públicas.
IV.  As  manifestações  de  rua  na  Inglaterra  reivindicavam  formas  de  inclusão  nos  padrões  de
consumo vigente. 
É correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
II, III e IV.
 
Pergunta 7
Leia o texto a seguir:
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
2017­5­28 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53297592_1&course_id=_143950_1&content_id=_1624781_1&return_content… 6/11
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasilgera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
 
A visão  romantizada da Amazônia convida a pensar num  lugar  idílico em que a pegada
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior  reserva natural é dura para o
homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma,
há serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades  inteiras  vivem  completamente  desconectadas,  e  não  apenas  nas
profundezas  da  selva,  mas  sim  nas  movimentadas  margens  dos  rios  —  únicas  vias  de
comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a
conta­gotas.
“No  Estado  do  Amazonas  há  mais  de  dois  milhões  de  pessoas  sem  eletricidade  de
qualidade”,  explica Otacílio  Soares  Brito, membro  do  Instituto  de Desenvolvimento  Sustentável
Mamirauá.  “A enorme área da  floresta  torna  inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados  só  conseguem  produzir  eletricidade  das  6  às  10  da  noite,  com  geradores  a  gasolina
fornecidos  pelo  Governo.  Depois  dessa  hora  acaba  tudo:  luz,  refrigeração  e  lazer”,  relata  do
município amazônico de Tefé.
O  Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para  fornecer eletricidade por meio
de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o
objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades  instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias
no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o
leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio
por  meio  de  uma  bomba  elétrica  alimentada  por  painéis  permitiu,  entre  outras  coisas,  que  as
crianças passassem a  tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais  fiquem com medo
que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que
elas  agreguem  valor  a  produtos  como  polpa  de  frutas  e  peixe.  Sem  gelo,  esses  produtos
dificilmente  podem  ser  comercializados  no  exterior  ou  simplesmente  conservados”,  diz  Soares
Brito.
Os  resultados  positivos  da  fase  experimental  estão  criando  consciência  nessa  imensa
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que
priorizam  as  políticas  públicas  nas  regiões  densamente  povoadas  (de  eleitores).  Um  grupo  de
pescadores  da  comunidade  amazônica  de  Boa  Esperança  pediu  ao Mamirauá  a  construção  de
uma  pequena  fábrica  –  prevista  para  abril  –  com  três  congeladores  alimentados  por  painéis
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá­la e vendê­la em mercados situados a horas
de barco do povoado, como Manaus.
A  revolução  solar  que  alguns  especialistas  preveem  para  o  Brasil  durante  a  próxima
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez,
a  geração  distribuída  de  energia  e  sua  ligação  às  redes  de  distribuição,  trará  consequências
principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois  de  três  anos  de  secas  históricas  e  consequentes  apagões,  que  evidenciaram a
excessiva  dependência  do  Brasil  de  seu  sistema  hidroelétrico,  que  gera  cerca  de  70%  da
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo
que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é
o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
“Estamos  diante  do  início  de  uma  revolução,  porque  pela  primeira  vez  a  sociedade
brasileira  pode  participar  diretamente  da  criação  de  uma  nova  matriz  energética”,  diz  Rodrigo
Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As  regras  aprovadas  pela  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  (Aneel)  permitem,
segundo Sauaia,  “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se
agrupar  em  forma  de  consórcio  ou  de  cooperativas,  assim  como  a  conexão  de  seus  sistemas
fotovoltaicos  domésticos  ou  comerciais  à  rede  elétrica  para  abastecê­la  quando  os  painéis
produzirem mais do que o que é consumido, e vice­versa”.
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A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do
país,  a  produção  de  energia  abasteceria  mais  que  o  dobro  da  totalidade  da  demanda  dos
domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação
solar  tem  potencial  para  gerar  pelo  menos  25% mais  energia  que  a  região mais  favorecida  na
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>.
Acesso em 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30%
da sua demanda, tornando­se proconsumidor.
II.  De  acordo  com  a  estimativa  da  Absolar,  a  instalação  de  painéis  solares  em  todas  as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III.  O  projeto  desenvolvido  pelo  Instituto Mamirauá  tem  como  foco  comunidades  da  Amazônia,
onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a
energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do grafite
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a
céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou
para  os  lados.  Não  importa muito  se  está  caminhando  por  um  bairro  de  classe média  ou  pela
periferia. Há uma característica comum às diferentes  regiões da maior cidade mais populosa da
América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500
quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do
grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião
de  que São Paulo  é  uma  cidade  cinza,  e  o  grafite  insere  cor  a  esse  cenário.  "O  grafite  é  uma
manifestação  artística  que  faz  parte  do  cotidiano  de  todos,  quer  você  goste  ou  não.  Ele  se
impõe",  dizem  os  irmãos  Otávio  e  Gustavo  Pandolfo,  mais  conhecidos  como  Os  Gêmeos.  A
dupla de artistas é  conhecida,  ao  redor do mundo, pelos  trabalhos que misturam certo  realismo
fantástico  com  personagens  bem  característicos,  sempre  com  cores  e  figuras  geométricas
parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona
sul da capital  paulista.  "A arte não é para  você gostar,  é para  você  refletir  e pensar",  completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na  Avenida  Cruzeiro  do  Sul,  na  zona  norte  da  capital,  bem  próximo  a  uma  das  duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu
Aberto  de  Arte  Urbana  de  São  Paulo  (MAAU).    Eles  levaram  para  as  ruas  uma  das  maiores
características  dessa  arte:a  acessibilidade.  "O  fato  de  a  arte  estar  na  rua  já  é  muito  mais
democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e grafiteira
Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio  do  grafite  é  ocupar  a  cidade,  os  artistas  nem  sempre  pintam  em  muros  autorizados.
  Existe  um  aspecto  de  subversão,  que  envolve,  entre  outras  coisas,  "a  adrenalina  de  pichar",
segundo Mundano. Para ele,  tudo é  relativo.  “Um outdoor é  tão agressivo quanto um grafite. Eu
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posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma
mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”.
São  Paulo  adotou,  em  janeiro  de  2007,  a  Lei  Cidade  Limpa,  durante  a  gestão  do  ex­
prefeito  Gilberto  Kassab  (PSD),  proibindo  a  propaganda  em  outdoors  e  em  imóveis  públicos  e
privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público.
 Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados.
De outro,  grafiteiros e pichadores pintam os  locais apagados novamente.  "Nunca sentimos,  por
parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas  sérios  em São Paulo  que  precisam desse  dinheiro  do  contribuinte,
em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da
gestão  de  Kassab,  a  Prefeitura  publicou  um  guia  bilíngue  de  lugares  para  ver  os  grafites  na
cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar­se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a
ideia  de  eternizar  algumas  pinturas.  Eles  acabam  de  lançar  o  livro  Graffiti  em  São  Paulo,  que
nasceu  de  um  acervo  de  mais  de  dez  mil  fotos  que  Czapski  tirou,  por  cinco  anos,  de  muros
grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má
impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do
público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em
galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça:   Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de
São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio
para  os  centros  de  reciclagem.  "Percebi  que  essas  pessoas  são  invisíveis,  ninguém  olha  para
elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a
noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My
Carroça.
Por meio  do  site  de  crowdfunding  Catarse,  Mundano  arrecadou  64.000  reais  (27,8  mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se  transformou em um evento no centro de São
Paulo,  onde  as  carroças  foram pintadas  e  os  catadores  ganharam  camisetas,  alimentos  e  uma
consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam
uma  edição  do  projeto,  contabilizando  mais  de  120  voluntários  e  um  número  já  incontável  de
carroças  pintadas.  O  próximo  passo  é  desenvolver  um  aplicativo  para  que  qualquer  um  possa
localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I.  Apesar  de  haver  controvérsias  quanto  a  aceitação  do  grafite  e  da  pichação  como  formas  de
arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como
a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de
uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver
uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a  relação com causas sociais  são características da arte
urbana. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
a. 
I e II.
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Pergunta 9
Leia o texto a seguir:
 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta
de silenciamento.
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda
simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como
eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela
não  é  tudo,  nem  é  razão  suficiente  de  todos  os  fenômenos  internos  ao  campo  que  nomeamos
"política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com
que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o
que  somos  e  não  somos  capazes  de  sentir  e  perceber.  Definido  o  que  vejo,  sinto  e  percebo,
define­se o campo das minhas ações, a maneira com que  julgarei, o que  faz parte e o que está
excluído do meu mundo.
 Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi
muito  interessante pesquisar as  reações de certos europeus que  invadiram sites de notícias de
seu continente com posts e comentários. 
Uma quantidade  impressionante deles  reclamava daqueles  jornais que decidiram publicar a  foto.
Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar
o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de
invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida
pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo  fascismo ordinário é baseado em uma
desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos
de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam
conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de  indiferença em relação à sorte dos
refugiados. 
Mas essa quebra da  invisibilidade  também se dá de outras  formas. De  fato, sabemos como faz
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto,
devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará,
para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz.
Isso é o que nos lembramtodos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis
e  objetos  de  violência  contínua  (negros,  homossexuais,  mulheres,  travestis,  palestinos,  entre
tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos
negros  e  pobres,  já  que  o  enunciador  é  negro  e  pobre.  O  outro  será  a  voz  das  mulheres  e
lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz
aos  excluídos  e  subalternos,  fazendo  com  que  negros  falem  sobre  os  problemas  dos  negros,
mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal
estratégia de silenciamento  identitário. Ao final, ela quer nos  levar a acreditar que negros devem
apenas  falar  dos  problemas  dos  negros,  que mulheres  devem  apenas  falar  dos  problemas  das
mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados
quando  conseguem mudar  a  forma  como  o  espaço  comum  é  afetado.  Posso  dar  visibilidade  a
sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito  limitar minha  fala pela  identidade que
supostamente  represento,  não  mudarei  a  forma  de  circulação  de  afetos,  pois  não  conseguirei
implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. 
Minha  produção  de  afecções  continuará  circulando  em  regime  restrito,  mesmo  que  agora
codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar
proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem
a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na
1 em 1 pontos
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a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na
posição de qualquer um que  temos mais  força de desestabilização de circuitos hegemônicos de
afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016. 
Leia as afirmações a seguir:
I.  Segundo  o  autor,  grupos  de  minorias  estão  sendo  silenciados,  pois  vivemos  em  um  regime
autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já
que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III.  A  publicação  da  foto  do menino  sírio,  morto  no  naufrágio  ao  tentar  chegar  à  Europa  como
imigrante,  foi,  segundo  o  texto,  uma  forma  de  sensacionalismo  da  imprensa  e,  por  isso,  gerou
conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e. 
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a
multiplicação  de  diversos  ramos  de  serviços  que  caracterizam  a  cidade  moderna.  Também
influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas
regiões.  Foi  responsável  pela  maior  produtividade  e  pela  consequente  elevação  da  produção
agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. 
Além  disso,  introduziu  um  novo  modo  de  vida  e  novos  hábitos  de  consumo,  criou  novas
profissões,  promoveu  uma  nova  estratificação  da  sociedade  e  uma  nova  relação  desta  com  a
natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio
ambiente. 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados
os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das
pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
Para  que  se  possa  reduzir  a  geração  de  resíduos  sólidos  industriais,  minimizando  possíveis
impactos  negativos  ao  meio  ambiente,  é  necessário  que  haja  um  processo  de  gestão  para  a
diminuição  de  resíduos  durante  o  processo  produtivo  e/ou,  quando  possível,  substituição  do
material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é
um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
[...]  Assim,  a  geração  e  a  disposição  dos  resíduos  sólidos  industriais  em  locais  inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e
dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio
ambiente. 
O  controle  do  acondicionamento,  armazenamento  e  destinação  final  dos  resíduos  sólidos
perigosos  deve  ocorrer  de  acordo  com  a  norma  ABNT  ­  NBR  1004  de  2004,  que  faz  uma
classificação  dos  resíduos.  Os  resíduos  são  classificados  em  Classe  I  quando  se  trata  de
resíduos  sólidos  perigosos  (classificados  pelo  seu  grau  de  risco  a  saúde  pública)  e  Classe  II
quando são resíduos não perigosos. 
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Domingo, 28 de Maio de 2017 16h49min16s BRT
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B,
inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas  indústrias, pois  fazem parte do
licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do
Meio Ambiente  ­ CONAMA dispõe de uma  resolução  com o objetivo  de  inventariar  os  resíduos
sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos  Sólidos Gerados. O  inventário  é  elaborado  a  partir  de  informações  como  quantidade,
formas  de  acondicionamento  e  armazenamento  e  destinação  final,  enviadas  trimestralmente  ao
órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I.  O  controle  da  geração  de  resíduos  sólidos  industriais  depende  da  conscientização  do
consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II.  A  redução  na  geração  de  resíduos  sólidos  está  atrelada  ao  gerenciamento  do
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como perigosos.
III.  A  resolução  CONAMA  Nº  313/2002,  que  trata  do  Plano  Nacional  para  Gerenciamento  de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da
geração de resíduos sólidos. 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
c. 
As afirmativas I e III estão corretas.
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