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POLÍMEROS GRUPO 2 Aísla Linhares Andreza Vituriano Carla Valverde Larissa Santana Lucas Eduardo Maiara Valério Artigo: Análise da Tecnologia aplicada aos polímeros: uma releitura sobre polímeros biodegradáveis . Grupo 2 - POLÍMEROS 2 DEFINIÇÃO Os polímeros são materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ou sintéticos, de alto peso molecular, cuja estrutura molecular consiste na repetição de pequenas unidades, chamadas: meros. A reação que produz o Polímero é denominada reação de polimerização. Figura 1 – polímero - forma estrutural Grupo 2 - POLÍMEROS 3 APLICAÇÃO Medicina – Cirurgias reconstrutivas e plásticas Plásticos no geral Borrachas Indústria de brinquedos Embalagens Utensílios domésticos Eletrodomésticos Isopor Figura 2 – Próteses poliméricas Figura 3 – outras aplicações de polímeros Grupo 2 - POLÍMEROS 4 VANTAGENS Baixo custo de produção Baixo Peso Elevada resistência à corrosão Vasta possibilidade de utilização (formas, cores, tamanhos) DESVANTAGENS Levam muito tempo para se degradarem Necessidade de reciclar 4 Grupo 2 - POLÍMEROS 5 TIPOS DE POLÍMEROS POLÍMEROS NATURIAS Poli-isopreno (látex) – retirado da seringueira Polissacarídeos – encontrado no algodão POLÍMEROS SINTÉTICOS OU ARTIFICIAIS Polímeros de Adição Polímeros de Condensação Copolímeros Grupo 2 - POLÍMEROS 6 POLÍMEROS DE ADIÇÃO Maioria dos objetos plásticos utilizados na indústria em geral Monômeros: moléculas com capacidade de se unir e formar moléculas maiores, os polímeros Quebra da ligação dupla de carbono, formação de radical de elétron impar Com elétrons impares na sua orbita externa União de átomos, resultando em longas estruturas (homopolímeros) Figura 4 – Exemplo de polimerização por adição Grupo 2 - POLÍMEROS 7 POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO Formação a partir de monômeros iguais ou diferentes Eliminação simultânea de moléculas (substancias mais simples) que não farão parte do polímero (reação genérica da formação a partir de condensação) Figura 5 - exemplo de polimerização por condensação Grupo 2 - POLÍMEROS 8 COPOLÍMEROS Formação a partir de dois ou mais monômeros diferentes Polimerização de adição Formação regular ou irregular Principal utilização na produção da borracha sintética Figura 6 – exemplo de polimerização : copolímeros Grupo 2 - POLÍMEROS 9 INTRODUÇÃO AO ARTIGO O artigo em estudo, foi apresentado na 1ª SAEP – Semana Acadêmica de Engenharia de Produção na FAHOR (Faculdade Horizontina) em 2010. Trata de polímeros biodegradáveis e tem por objetivo apresentar uma análise do que está sendo feito para reduzir o impacto desses produtos no meio ambiente, demonstrando assim, o processo de degradação dos polímeros diante da natureza. Destacando processos de reciclagem e a obtenção de polímeros através da alta tecnologia. Grupo 2 - POLÍMEROS 10 Nos dias de hoje é difícil imaginar uma atividade humana que não envolva a utilização de polímeros, e este se torna um fator extremamente preocupante, para cientistas e ambientalistas, já que a durabilidade dos materiais a base de polímeros varia de acordo com cada produto. A partir da análise feita sobre a utilização dos polímeros, traremos conceitos e alternativas que abordam a minimização dos impactos ambientais causados pelo uso e descarte inadequado. Relataremos também a questão da tecnologia na fabricação de polímeros, processos e características de reciclagem, tal como a substituição de polímeros convencionais por polímeros biodegradáveis ou foto-degradáveis, visando o fácil entendimento, relatando conceitos que focam no desenvolvimento de polímeros e principalmente, seus impactos ao meio ambiente. Grupo 2 - POLÍMEROS 11 OS MALES DOS POLÍMEROS NÃO BIODEGRADÁVEIS A partir de 1960 teve início o processo de modernização das embalagens para produtos industrializados feitas a base de Polímeros. A partir daí começaram os problemas com poluição causada pelo descarte inapropriado desses materiais. Os polímeros possuem varias vantagens, mas quando se trata de seu descarte eles apresentam enormes problemas. Dentre eles, o pior é que, a grande maioria dos plásticos não é biodegradável, isto é, eles não são decompostos por microrganismos, como fungos e bactérias. Isso significa que mesmo depois de jogados fora, os plásticos continuam por muitos anos conservando suas propriedades físicas e, dessa forma, continuam poluindo o ambiente e aumentando a quantidade de lixo. Grupo 2 - POLÍMEROS 12 Figura 7 – exemplo de descarte inapropriado TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS Figura 8 – Tabela demonstrativa de degradação dos materiais. – Alunos UOL Grupo 2 - POLÍMEROS 13 Os plásticos são agentes poluidores agressivos. E dependendo de onde é descartado, a poluição e a degradação do meio ambiente causado por esses produtos podem ser muito graves. Vejamos alguns desses: Figura 9 – Animal marinho em risco por descarte inadequado de polímeros Mar: se lançados no mar, esses polímeros podem causar a morte de animais, como peixes e tartarugas que morrem ao engolirem sacolas plásticas. Grupo 2 - POLÍMEROS 14 Aterros sanitários: o lixo é jogado sobre o solo, compactado e coberto com terra. O problema é que, com a grande quantidade de plásticos, esses aterros não poderão ser usados futuramente para construção ou agricultura, pois eles contaminam o solo e os lençóis freáticos. Figura 10 – Aterros sanitários / descarte de polímeros E como a quantidade de lixo está cada vez maior, faltam lugares que podem ser usados para essa finalidade. Assim, há a necessidade de se procurar lugares cada vez mais afastados dos centros urbanos, o que aumenta o custo do empreendimento. Grupo 2 - POLÍMEROS 15 Incineração: ao serem queimados, os plásticos podem lançar ao ar substâncias tóxicas, como o HCl (ácido clorídrico), o NH3 (amônia), o HCN (cianeto de hidrogênio), entre outros. Isso pode ser evitado se houver controle rigoroso de filtração e neutralização desses gases. Nesse caso, a incineração poderia ser uma boa alternativa para a eliminação de lixo. Figura 11 - Incineração dos polímeros Incineradores como o da fotografia podem queimar materiais a temperaturas superiores a 900ºC, e, assim, diminuir o volume do lixo Grupo 2 - POLÍMEROS 16 Reciclagem: essa é a melhor solução para diminuir o problema do lixo. Essa medida, juntamente com medidas pessoais que visem à diminuição da quantidade de lixo produzido, como não comprar Figura 12 - Reciclagem dos polímeros produtos com muitas embalagens e o aproveitamento do lixo, reutilizando tudo o que for possível, podem ajudar em muito na redução desse grande problema mundial. Grupo 2 - POLÍMEROS 17 PROCESSO DE RECICLAGEM DE POLÍMEROS Apesar da existência de uma grande variedade de termoplásticos, apenas cinco deles, ou seja, o PE, o PP, o PS, o PVC e o PET representam cerca de 90% do consumo nacional. Dentre estes termoplásticos o PET apresenta um dos maiores índices de crescimento em consumo no país, acima de 2.200% na última década. Grupo 2 - POLÍMEROS 18 Para serem reciclados, então, os polímeros precisam ser separados. A primeira separação se dá entre os termoplásticos e os termorrígidos (ou termofixos). Os termoplásticos são aqueles que, quando aquecidos, ficam moldáveis e fluidos, podendo ser reciclados. Já os termofixos não podem ser reciclados, pois não é possível amolecê-los e remodelá-los pelo calor. Para complicar um pouco mais, existem vários tipos de polímeros termoplásticos. Então, para facilitar na identificação para a reciclagem, no Brasil e em vários países do mundo, utiliza-se uma simbologia que identifica cada tipo de polímero. Grupo 2 - POLÍMEROS 19 Figura 13 – Tereftalato de Polietileno (PET) Figura 14 – Polietileno de alta densidade (PEAD) Figura 15 – Cloreto de polivinila (PVC) Figura 17 – Polipropileno (PP) Figura 16 – Polietileno de baixa densidade (PEBD) Grupo 2 - POLÍMEROS 20 RECICLAGEM ENERGÉTICA Tecnologia que utiliza o resíduo plástico como combustível para a obtenção de energia elétrica e térmica. Esse tipo de reciclagem já é utilizada em muitos países, sendo inclusive recomendada pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU) como solução para a destinação do lixo urbano não reciclável. Porém, no Brasil, ainda não é empregada, e muitas vezes é confundida com a simples incineração dos resíduos. TIPOS DE RECICLAGEM Grupo 2 - POLÍMEROS 21 RECICLAGEM QUÍMICA Reprocessa os plásticos, transformando em monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que poderão ser reutilizados como matéria-prima para a produção de novos plásticos de alta qualidade ou produtos químicos. Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção. Grupo 2 - POLÍMEROS 22 RECICLAGEM MECÂNICA Transformação de resíduos plásticos em pedacinhos que podem ser reutilizados na fabricação de outros materiais de menor qualidade, como pisos, sacos de lixo, solados, etc. Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico ou a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. No Brasil, cerca de 15% dos resíduos plásticos são reciclados mecanicamente . Grupo 2 - POLÍMEROS 23 Figura 18 – Exemplo de reciclagem de garrafa PET Grupo 2 - POLÍMEROS 24 UTILIZAÇÃO DE POLÍMEROS BIODEGRADÁVEIS O aumento de interesse em produzir resinas plásticas a partir de materiais biodegradáveis deve-se as possibilidades de escassez de petróleo, pelas mudanças no clima que estão ocorrendo e pelos incentivos feitos em relação à utilização destes produtos. Esses materiais são denominados de bioplásticos, largamente utilizados na produção de embalagens e produtos plásticos, que podem ser classificados em biopolímeros recicláveis e biodegradáveis. Grupo 2 - POLÍMEROS 25 Franchetti e Marconato (2006) definem estes polímeros como materiais degradáveis, em que a degradação resulta inicialmente da ação de microrganismos como fungos, bactérias e algas encontradas no ambiente, transformando em CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano), componentes celulares e outros produtos. “Ou, de outro modo, são materiais que se degradam em dióxido de carbono, água e biomassa, como resultado da ação de organismos vivos ou enzimas” Grupo 2 - POLÍMEROS 26 Figura 19 – Ciclo de degradação dos polímeros biodegradáveis - Biomater,2006 Grupo 2 - POLÍMEROS 27 De acordo com Giesse (2003), em 2002 o Instituto de Química da UNICAMP desenvolveu e patenteou um plástico que se deteriora com a luz solar. Trata-se do plástico foto-degradável, uma mistura de polietileno com um polímero orgânico que se decompõe pelo menos, duas vezes mais rápido que o plástico comum. A solução a curtíssimo prazo é a reciclagem do produto, a solução em médio prazo é o uso de plástico foto-degradável e a solução à longo prazo é o uso de plásticos biodegradáveis (GIESSE, 2003). Grupo 2 - POLÍMEROS 28 CONCLUSÃO Observou-se um crescimento significativo e acelerado da população, em consequência, um aumento relevante dos danos causados ao meio ambiente. Para concluir pode-se constatar que a questão ambiental e sua preservação dependem de um conjunto de medidas adotadas por todos, trata-se uma responsabilidade coletiva, que inclui a adoção de práticas de produção e consumo sustentáveis. Pois de nada adianta existir alta tecnologia na fabricação de polímeros biodegradáveis, recicláveis, entre outros, se a população e empresas não tiverem consciência da importância de sua utilização. OBRIGADA! GRUPO 2 Aísla Linhares Andreza Vituriano Carla Valverde Larissa Santana Lucas Eduardo Maiara Valério Artigo: Análise da Tecnologia aplicada aos polímeros: uma releitura sobre polímeros biodegradáveis .
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