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Ação Penal (art. 5º, XXXV,LIX CF/88) Ação – Jurisdição – Processo (Relação Jurídica triangular / angular que se completa com a citação ). Direito de ação x poder de ação Fundamento legal – artigo 100 a 106 CP, art. 24 a 62 CPP Condições da ação – direito material e direito processual Genéricas: Possibilidade jurídica do pedido – típica, ilícita e culpável. Legitimidade para agir – previsão legal para que as partes que figurem no processo ocupem suas respectivas posições processuais - o Estado (MP) ou o particular Interesse de agir – interesse processual (necessidade de agir em juízo, a adequação na medida pleiteada e a utilidade do provimento jurisdicional final). Justa causa - obrigatoriedade de que exista, no momento do ajuizamento, prova acerca da materialidade delitiva,e ao menos indícios de autoria – artigo 648,I CPP. Específicas ou condições de procedibilidade: Representação do ofendido ou de seu representante legal Requisição do Ministro da Justiça Ingresso do agente em território nacional, em crimes praticados fora do território nacional. Pressupostos Processuais: Existem pressupostos de existência do processo e da relação jurídica processual, e pressupostos de validade de seu regular desenvolvimento. Pressupostos de existência: Órgão investido de jurisdição - juiz Demanda como o ato de pedir em juízo tendo em vista a inércia da jurisdição, Partes. Pressupostos de validade: superada a questão relativa a existência do processo, alguns requisitos são exigidos para que a relação processual se desenvolva validamente. Podemos falar em requisitos subjetivos e objetivos: Subjetivos: juiz competente e imparcial; legitimatio ad processum ( capacidade para estar em juízo); capacidade postulatória. Objetivos: citação válida; observância das exigências legais referentes ao artigo 41CPP; alguns incluem a ausência de litispendência e coisa julgada. Denúncia ou queixa DENÚNCIA peça acusatória apresentada pelo MP – Ação Penal Publica QUEIXA-CRIME peça acusatória apresentada pelo ofendido ou seu representante - Ação Penal Privada. DENÚNCIA Requisitos formais da denúncia – art. 41 CPP e analogicamente o artigo 282 CPC. A denuncia deve ser concisa, não se fazendo juízo de valoração e apontamentos doutrinários e jurisprudenciais. Denúncia genérica – em relação aos co-autores e participe – narração genérica para que enseje o exercício da defesa QUEIXA-CRIME - Artigo 41 CPP, analogicamente o 282 CPC e artigo 44CPP. Rejeição da petição inicial – artigo 395 CPP Aditamento a petição inicial – Ex: artigo 569 CPP, 384 Caput CPP Espécies de Ação Penal: De acordo com a tutela jurisdicional invocada: conhecimento, cautelar, execução (Frederico Marques citado por Tourinho). Quanto à titularidade para propositura: art 129, I CF/88, art 100 CP. E art. 24CPP Ação Penal = Pública (regra) – Incondicionada - Condicionada – representação do ofendido - requisição do MJ = Privada – Exclusiva ou Propriamente Dita - Personalíssima - Subsidiária AÇÃO PENAL PÚBLICA Art.100 CP e 24§ 2° CP Titularidade: artigo 129 I CF/88 Ação penal Incondicionada “No silencio da lei, a ação penal publica será incondicionada” Princípios que regem a ação penal pública a) Princípio da oficialidade – artigo 129 I, CF/88 e 24 caput CPP Princípio da obrigatoriedade – artigo 24 CPP Princípio da indisponibilidade – artigo 42 CPP Princípio da intranscendência Princípio da divisibilidade – artigo 48 CPP Ação penal condicionada a representação MP assume como se incondicionada fosse; Destinatário: Juiz, MP, autoridade policial (art 39 CPP); Irretratabilidade: art 25 CPP e art 102 CP. E quanto à retratação da retratação? Prazo: art 38 CPP. Morte do ofendido: art 24§ 1º CPP, rol taxativo. Ação Penal Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça: Busca-se evitar uma repercussão pouco favorável que poderiam ter certos episódios. Ato político, nos casos expressos em lei (ex: arts 7º, parág 3º, “b”, 141, I c/ 145, parág único do CP); Não há prazo previsto em lei, de forma que, pode-se dar a qualquer tempo enquanto não extinta a punibilidade do agente; Prazo: art 38 CPP Contagem: art 10 CP Ação Penal Privada: O direito de punir é do Estado exclusivamente, ele o detém no plano abstrato, só podendo exercê-lo no plano concreto quando da prática de uma infração penal. Aí nasce para o Estado a pretensão punitiva. Titularidade: arts 100, parág 2º CP e art 30 CPP; Morte, ausência: art 31 CPP ( Obs: art 60 CPP – Perempção) Princípios: 1) Oportunidade e Conveniência 2) Disponibilidade 3) Indivisibilidade: Art 45 e 48 CPP. 4) Intranscendência *** Espécies de Ação Penal Privada: exclusiva ou propriamente dita; personalíssima; subsidiária. A) Ação Penal Privada Exclusiva: art. 31 CPP. B) Ação Penal Privada Personalíssima: a titularidade é única e exclusiva do ofendido, sendo intransmissível, de forma que não se aplicam os artigos 31 e 33 do CPP. Trata-se de apenas o caso do art 236 do CP. C) Ação Penal Privada Subsidiária: art 5º, LIX CF/88, 29 CPP, 100, parág 3º CP. A contagem do prazo observa o art 798, parág 1º do CPP. Não se aplica aqui os institutos da renúncia ou perdão do ofendido na ação penal provada subsidiaria da publica. Despesas Judiciais: art 804 e 806 CPP, o querelado se condenado não fica sujeito a pagamento se for pobre, caso contrário fica sujeito sim. Na ação penal pública não há ônus nem para o MP e nem para a vítima, não sendo aplicável o art. 804 CPP. O art 806, parág 1º, CPP só é aplicável na ação privada.
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