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Validação de parâmetros sorológicos e verificação CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO PROFESSORA: DANIELA PARENTE CURSO: BIOMEDICINA, 5º. COMPONENTES: ANTÔNIO FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, ÁDILA REBECA RODRIGUES, EMANUEL ALEXSANDER DE SOUSA SAMPAIO, ÉRICA DE SÁ, TALLYTA BARROSO Testes sorológicos Uso de soro ou outros fluidos biológicos de paciente para diagnóstico laboratorial; Demonstração de anticorpos específicos = diagnóstico presuntivo (indireto); Demonstração de agente infeccioso ou antígeno do agente = diagnóstico direto. Aplicações dos testes sorológicos Definição da suspeita clínica; Identificação da fase da infecção (por exemplo: IgM – processos agudos e IgG – processos crônicos); Diagnóstico de doenças congênitas; Seleção de doadores/receptores de sangue e órgãos; Verificação do agravamento do processo patológico; Avaliações do prognóstico da doença, da eficácia terapêutica e da imunidade adquirida ou induzida. Validação do teste A validade de um teste refere-se a quanto, em termos quantitativos, ele é útil para diagnosticar uma doença. Compara-se os resultados do teste com os de um padrão: o estado clínico do paciente, um conjunto de exames julgados mais adequados ou um ensaio de diagnóstico que sirva de referência (Padrão ouro). Parâmetros para validação de um teste sorológico TESTE DOENÇA – DIAGNÓSTICO VERDADEIRO PRESENTE AUSENTE TOTAL POSITIVO VERDADEIRO POSITIVO(VP) FALSO POSITIVO (FP) VP+FP NEGATIVO FALSO NEGATIVO (FN) VERDADEIRONEGATIVO (VN) FN+VN TOTAL VP+FN FP+VN VP+FN+FP+VN (total de indivíduos) Validade do teste INTRÍNSECADesempenhodo teste quando comparado a um teste de referência (Padrão Ouro) SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE EFICIÊNCIA EXTRÍNSECACapacidade do teste de detectar a realsituação da população em relação àdoença que está sendo estudadae também o desempenho do teste em uma dada população PRECISÃO ACURÁCIA OU EXATIDÃO REPRODUTIBILIDADE VPP VPN CUT-OFF CURVA ROC PREVALÊNCIA PREVALÊNCIA SOROLÓGICA 1. Sensibilidade Porcentagem de resultados positivos pelo teste na população de doentes, ou seja, a proporção de resultados verdadeiros positivos. S= VP VP+FN 2. Especificidade Porcentagem de resultados negativos pelo teste nos indivíduos não doentes, ou seja, a proporção de verdadeiros negativos. E= VN VN+FP 25 175 200 3. Eficiência Relação entre o somatório dos verdadeiros resultados positivos e verdadeiros resultados negativos com a população estudada. EF = VP + VN VP + VN + FP + FN 4. Valor preditivo positivo Proporção de indivíduos doentes entre os resultados positivos obtidos no teste em estudo, portanto se refere a probabilidade de doença quando o resultado do teste é positivo. VPP = VP VP + FP 5. Valor preditivo negativo Proporção de indivíduos não doentes entre os resultados negativos do teste em estudo, portanto se refere a probabilidade da não-ocorrência da doença quando o resultado do teste é negativo. VPN = VN VN + FN 6. Prevalência Porcentagem de indivíduos doentes em uma população. P = VP + FN VP + FN + VN + FP 7. Prevalência sorológica Porcentagem de casos positivos pelo teste P. S.= VP + FP VP + FN + VN + FP 8. Limiar de reatividade ou cut-off É a região de corte do teste sorológico, ou seja, um valor acima do qual os resultados são considerados positivos e abaixo os resultados são dados como negativos. 9. Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) A curva ROC é uma ferramenta que permite estudar a variação da sensibilidade e especificidade para diferentes valores de pontos de cortes. É definida como a relação entre a taxa de verdadeiros positivos (sensibilidade) e a taxa de falsos positivos (1-especificidade). Curva ROC O ponto mais acima e à esquerda corresponde ao melhor ponto de corte para o teste. Precisão É um parâmetro que determina existir concordância dos resultados obtidos quando um mesmo teste é feito várias vezes. Quanto maior a precisão do teste, menor a influência que sofre das condições de execução (temperatura, pH, manuseio, tempo, etc.) Acurácia ou exatidão É um parâmetro que determina a capacidade do teste em fornecer resultados muito próximos ao verdadeiro valor do que está se medindo. Reprodutibilidade Refere-se à obtenção de resultados iguais em testes realizados com a mesma amostra do material biológico, quando feito por diferentes pessoas em diferentes locais. Índice Kappa Mede a avaliação da reprodutibilidade pelo grau e concordância entre os resultados de dois ou mais observadores. Referências bibliográficas FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
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