Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ROTEIRO EPIDEMIOLOGIA – TESTES DE DIAGNÓSTICO Aluna: Jenifer mila l d Silva 1. DIFERENCIE SENSIBILIDADE DE ESPECIFICIDADE. R: sensibilidade é a probabilidade de resultado positivo nos doentes (verdadeiro positivo) e especificidade é a probabilidade de resultado negativo nos não-doentes (verdadeiro negativo). 2. O QUE É VALOR PREDITIVO POSITIVO? E NEGATIVO? R: O valor preditivo é a probabilidade da presença da doença quando o teste é positivo e Valor preditivo negativo é a probabilidade da ausência de doença quando o teste é negativo 3. O QUE É ACURÁCIA DE UM TESTE? R: Acurácia: é a probabilidade do teste fornecer resultados corretos, ser positivo nos doentes e negativo nos não doentes. Expresso de outra forma é a probabilidade dos verdadeiros positivos e verdadeiros negativos como uma proporção de todos os resultados 4. O QUE É RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA POSITIVO? R: Expressa quantas vezes é mais provável encontrar um resultado positivo em pessoas doentes quando comparado com pessoas não doentes 5. QUANDO FALAMOS QUE UM TESTE “A”PARA SÍFILIS TEM VALIDADE, O QUE SIGNIFICA ISSO? R: Que o teste possui a capacidade de discriminar os indivíduos doentes e não doentes. 6. QUAL A UTILIDADE DA CURVA ROC? R: definir as características operacionais de um teste com valores numéricos contínuos, expressa graficamente a relação entre a sensibilidade e especificidade de um teste também é utilizada para comparar dois ou mais testes diagnósticos para a mesma doença. 7. O QUE É PONTO DE CORTE? R: é o que define os resultados positivos e negativos, A acurácia é principalmente utilizada quando se deseja transformar um teste com resultados numéricos contínuos em testes dicotômicos, através da determinação de um ponto de corte. 8. Um inquerito soroepidemiologico para a detecção de anticorpos IgM contra rubéola foi realizado em 100 pacientes. O médico assistente diagnosticou a doença em 60% dos pacientes. O exame sorológico resultou positivo em 90 pacientes. Dentre estes pacientes, constatou-se que, em 55, o ´médicos haviam diagnosticado a doença. Não houve erro laboratorial da doença. Com bases nessas informações construa a tabela 2X2 e calcule a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos di diagnóstico do médico assisitente, considerando o exame sorológico como padrão ouro. R: Sorologia Diagnóstico do médico assistente Presença Ausência Total Positivo 55 5 60 Negativo 35 5 40 Total 90 10 100 S = 55/90 * 100 = 61% E = 5/10 * 100 = 50% VPP = 55/60 * 100 = 91% VPN = 5/40 * 100 = 13% Prevalência = 90/100 * 100 = 90% Esses achados indicam que o médico possui uma boa habilidade para diagnosticar a doença (VPP alto), entretanto, sua habilidade para afastá-la é muito baixa (VPN baixíssimo – é baixo porque a sensibilidade é baixa – muitos falsos negativos – e também porque a prevalência é muito alta – 90%). Uma hipótese plausível que pode explicar a situação é o amplo espectro clínico da doença, ou seja, quando o quadro clínico é exuberante, fica mais fácil encontrar uma concordância entre a sorologia e o diagnóstico clínico, entretanto, a rubéola pode se apresentar de maneira pouco específica (oligossintomática) em muitos casos, dificultando o diagnóstico clínico. 9. resultados do teste anti HIV pelo método de ELISA mostraram que 72 de 88 pacientes com AIDS eram positivo, 14 entre 88 eram boderline (limitrofe) e dois eram negativos. Em constraste, entre 297 indivíduos sem AIDS, 4 foram positivos para o ELISA, 18 foram boderline e 275 foram negativos. a) Inicialmente os autores calcularam a sensibilidade e especificidade excluindo os resultados boderliene. O que eles encontraram? S = 72/74 * 100 = 97% e E = 275/279 * 100 = 99% b) Em seguida, os autores assumiram duas decisões. Na primeira, os resultados boderline como positivos. O que encontraram paa a sensibilidade e especificidade? Primeira situação – considerando os resultados borderline como positivos: ELISA AIDS Presença Ausência Total Positivo 86 (72 + 14) 22 (4 + 18) 108 ELISA AIDS Presença Ausência Total Positivo 72 4 76 Negativo 2 275 277 Total 74 279 353 Negativo 2 275 277 Total 88 297 385 S = 86/88 * 100 = 98% (aumentou) e E = 275/297 * 100 = 93% (diminuiu) Segunda situação – considerando os resultados borderline como negativos: ELISA AIDS Presença Ausência Total Positivo 72 4 76 Negativo 16 (2 + 14) 293 (275 + 18) 309 Total 88 297 385 S = 72/88 * 100 = 82% (diminuiu) e E = 293/297 * 100 = 99% (aumentou) c) Na outra decisão, os autores assumiram os resultados boderline como negativos. Qual a sensibilidade e especificidade? R: Os resultados conjuntos de sensibilidade e especificidade ocorreram quando foram descartados os resultados borderline. Ao se considerar os resultados borderline como positivos, há uma perda na especificidade, pois aqueles resultados borderline que na verdade forem negativos, serão considerados como positivos, ou seja, serão falso positivos. Finalmente, ao se considerar os resultados borderline como negativos, há uma perda de sensibilidade, pois aqueles resultados borderline que na verdade forem positivos, serão considerados como negativos, ou seja, serão falos negativos. d) Qual dessas situações você a, b, ou c , você escolheria para realizar testes de scrrening em doadores de sangue? R: Um teste de screening deve se caracterizar pela alta sensibilidade, assim, o melhor teste seria aquele onde os resultados borderline são considerados como positivos, já que neste caso, o valor da sensibilidade é maior. 10. Um estudo com 200 pacientes portadores da Doença de Chgas revelou que 60% deles afirmavam a existência de barbeiros nas suas respectivas habitações. Uma equipe de técnicos visitou as 200 moradias e encontrou os referidos insetos em 140 delas. Dentre estas, constatou-se que em 112 moradias os insetos haviam sido vistos pelos doentes. a) Construa a tabela 2x2 e calcule a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos das informações prestada pelo paciente Informação dos pacientes Visita dos técnicos Presença Ausência Total Presença 112 8 120 Ausência 28 52 80 Total 140 60 200 S = 112/140 * 100 = 80% E = 52/60 * 100 = 87% VPP = 112/120 * 100 = 93% VPN = 52/80 * 100 = 65% Prevalência = 140/200 * 100 = 70% b) Admita os mesmos valores de sensibilidade e especificidade encontrados no item a e calcule os VPP e VPN da informação prestada pelos pacientes, quando aplicados em uma situação na qual a proporção de casas infectadas é 10% Mesmas sensibilidade e especificidade, mas prevalência de 10% Informação dos pacientes Visita dos técnicos Presença Ausência Total Presença 16 24 40 Ausência 4 156 160 Total 20 180 200 VPP = 16/40 * 100 = 40% e VPN = 156/160 * 100 = 98% c) Qual a relação entre os valores preditivos positivos encontrados com as respectivas prevalências de infestação? R: Para um mesmo teste, com mesma sensibilidade e especificidade, quanto maior a prevalência de infestação de barbeiros, maior o valor preditivo da informação prestada pelo paciente (se a prevalência é alta, tenho poucos negativos e também pouco falso positivos) 11. Observe a tabela abaixo: RV = razão de verossimilhança Qual a probabilidade de câncer de endométrio em uma mulher de 62 anos de idade, com história de sangramento vaginal, com passado de terapia de reposição hormonal (TRH) com estrógeno, sem uso concomitante de progesterona, por mais de 5 anos e com ultrassonografia endovaginal mostrando espessura endometrial de 22mm? R: cerca de 50% de probabilidade de câncer de endométrio, Se a nossa paciente pertencer a uma população semelhante à do estudo, podemos concluir que seu risco de estar com câncer de endométrio, considerando o resultado da ultrassonografia, é de 91%. A probabilidade atual da doença é fornecida pela transformaçãode chance em probabilidade, 10,3/(10,3+1)=0,91 que corresponde a 91%.E se esta mesma paciente apresentasse espessura endometrial de 8,8 mm? Consulta à tabela5.4 nos faria supor que a probabilidade do diagnóstico de câncer seria de 5,21%. No entanto, seguindo os mesmos cálculos realizados anteriormente, concluímos que a probabilidade atual da presença da neoplasia é de aproximadamente 37%.
Compartilhar