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Caro(a) aluno(a)! Esta atividade discursiva vale 25% de sua frequência neste ED, então, antes de respondê-la, estude o texto teórico e o complementar anexos a esta atividade. 1) O registro e o controle de frequência são feitos automaticamente pelo Portal Universitário. Dessa forma, a sua frequência somente será registrada através da publicação correta da atividade. Portanto, não se esqueça de salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa. 2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, você poderá salvá-la, voltar a fazê-la em outro momento e publicá-la apenas quando terminar. Você também poderá redigir o texto em outro local e copiá-lo apenas quando for publicá-lo. 3) O manual do aluno traz informações importantes sobre os Estudos Dirigidos. Leia- o com atenção e consulte-o sempre que tiver alguma dúvida. Boa Atividade! O Governo do Paraná lançou, em novembro, uma campanha institucional sobre racismo. Em pouco tempo, o vídeo viralizou nas redes sociais e reacendeu o debate. O vídeo faz parte das mobilizações do Mês da Consciência Negra. Em 24 horas, o material teve quase oito milhões de visualizações e mais de 200 mil compartilhamentos e comentários. A partir dessa informação, leia também a reportagem a seguir e, depois, responda corretamente. Comissão aprova prisão para crimes de racismo e discriminação pela internet Pena de prisão para quem cometer crimes de racismo e discriminação pela internet, inclusive para aqueles que repassarem as ofensas adiante. É o que prevê o PLS 80/2016, do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quarta-feira (15). A proposta, que atualiza a lei de racismo no Brasil, também dá ao juiz a possibilidade de interditar mensagens ou páginas de acesso público. Sendo assim, quem for acusado de preconceito por raça, cor, etnia, religião ou nacionalidade cometido por meio da internet, ou de qualquer outra rede de computadores destinada ao acesso público, poderá ser condenado a pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa. A relatora original, senadora Simone Tebet (PMDB-MS), foi substituída na reunião pelo senador Telmário Mota (PDT-RR). Durante a leitura do parecer, ele lembrou que a internet é tida por muitos como “território livre”, sendo usada como cenário da manifestação de discriminações e preconceitos variados. O aparente anonimato e a ausência de confrontação física incentivam a prática criminosa, o que a proposta pretende alterar. Segundo o senador, o Direito não pode ficar alheio à realidade trazida pela modernidade digital. “Num momento em que a sociedade se encontra profundamente dividida, e em que proliferam comportamentos marcados pela agressividade e pela intolerância, que ofendem os valores que aprendemos a respeitar como fundadores da nação brasileira, qualquer iniciativa que objetive coibir os excessos de comportamento, incentivando o cultivo civilizado – e educado – das diferenças será sempre bem-vindo” – afirmou o relator em seu parecer. O texto segue para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e, depois, à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), à qual caberá decisão terminativa. (Disponível em: <http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/06/15/comissao-aprova- prisao-para-crimes-de-racismo-e-discriminacao-pela-internet>. Acesso em: 15 nov. 2016.) Analisando a questão do racismo na internet, escolha UMA das linhas a seguir para defender: a) Segundo IBGE e Dieese, negros ganham 37% menos que brancos no Brasil e são vistos como inferiores por recrutadores de empresas. No entanto, apesar disso, não foram registrados casos de racismo recentes no país dentro das redes sociais, portanto, não há necessidade de o Senado gastar tempo atualizando a lei já existente que fala sobre racismo. b) Segundo IBGE e Dieese, negros ganham 37% menos que brancos no Brasil. No entanto, o racismo no país não é um fenômeno novo, que surgiu com as redes sociais, mas a disseminação de preconceito vem ganhando cada vez mais espaço na internet devido à impressão de impunidade que os internautas têm. O game Pokémon Go foi a grande febre mundial no ano de 2016. A popularidade do jogo fez até o Ministério da Educação (MEC) usar seu perfil no Facebook para brincar com o aplicativo em um post que alertava os jovens sobre a necessidade de foco na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O posto dizia: “Educação adverte: Enem é mais importante que Pokémon Go”. Observe a charge a seguir e, depois, responda corretamente. Fonte: Disponível em: <http://www.ivancabral.com/search?updated-max=2016-08-17T08:00:00- 03:00&max-results=20&start=20&by-date=false>. Acesso em: 22 nov. 2016. Analisando as informações e a charge, cite alguns fatores que foram responsáveis pela popularização do Pokémon Go na sociedade da informação. Justifique. A mobilização de grupos na internet, especialmente nas redes sociais, tem crescido nos últimos anos. A partir disso, observe o que Manuel Castells, autor de Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet, escreve: “De início, eram uns poucos, aos quais se juntaram centenas, depois formaram-se redes de milhares, depois ganharam o apoio de milhões, com suas vozes e sua busca interna de esperança, confusas como eram, ultrapassando as ideologias. Redes de indignação e esperança e a publicidade para se conectar com as preocupações reais de pessoas reais na experiência humana real que fora reivindicada. Começou nas redes sociais da internet, já que estas são espaços de autonomia, muito além do controle de governos e empresas, que, ao longo da história, haviam monopolizado os canais de comunicação como alicerces de seu poder. Compartilhando dores e esperanças no livre espaço público da internet, conectando-se entre si e concebendo projetos a partir de múltiplas fontes do ser, indivíduos formaram redes, a despeito de suas opiniões pessoais ou filiações organizacionais. Uniram-se. E sua união os ajudou a superar o medo, essa emoção paralisante em que os poderes constituídos se sustentam para prosperar e se reproduzir, por intimidação ou desestímulo – e quando necessário pela violência pura e simples, seja ela disfarçada ou institucionalmente aplicada. Da segurança do ciberespaço, pessoas de todas as idades e condições passaram a ocupar o espaço público, num encontro às cegas entre si e com o destino que desejavam forjar, ao reivindicar seu direito de fazer história – sua história –, numa manifestação da autoconsciência que sempre caracterizou os grandes movimentos sociais.” (CASTELLS, 2013, p. 9-10) A partir do texto acima, escolha UMA das linhas a seguir para defender: a) As redes sociais criaram um espaço para a troca de informações e para a partilha de sentimentos coletivos, possibilitando um novo modelo de participação do cidadão. b) As redes sociais criaram um espaço para a troca de informações, mas não para a partilha de sentimentos coletivos, por isso, só possibilitou um modelo de participação mais individualista. Caso sua atividade seja selecionada, você nos autoriza sua publicação integral ou parcial no Guia de Possibilidades de Respostas? ( ) Sim ( ) Não
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