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CORREÇÃO CURVAS DE NÍVEL INFRAESTRUTURA URBANA-2017/01 AULA ELABORADA A PARTIR DO MATERIAL DE COSTELLO (2015) PROFESSORAS: KARLA NUNES DE BARROS COELHO E ANA LILIAN BROCK CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – ARQUITETURA E URBANISMO Fonte: Costello, Iara. Aulas da Disciplina de Urbanismo II, FA_UFRGS. Porto Alegre, 2005/02 O que é? Realizar cortes e movimentos de terra necessários à implantação do sistema viário considerando sua relação com os quarteirões e lotes; Ocorre apenas nos espaços públicos Porque fazer? Manter uma declividade constante nas vias, evitando mudanças bruscas de inclinação nos trechos situados entre os eixos das ruas que a cortam. Diminuir custos, permitindo uma pavimentação adequada, assim como a implantação dos sistemas de saneamento e escoamento de água. Como fazer? Trecho A – B = 130m Cota em A 34m Cota em B = 47m Aclive de 13m em 130m � Declividade de 10% � adequada a uma via secundária (coletora) ou local. Só que a subida tem que ser constante, isto é, as curvas de nível devem estar distribuídas a intervalos regulares. Como fazer? Na regularização � sempre melhor cortar um terreno do que aterrar. Se cortarmos o terreno � a via passará abaixo da área dos quarteirões adjacentes e, consequentemente, os lotes ficarão acima da rua. Se o leito da rua for aterrado � Rua acima dos lotes, deixando-os encravados. Duas curvas de nível sobrepostas no desenho indicam que, naquele ponto há um corte vertical no terreno, um desnível de 1 metro. Se o lote estiver um pouco acima da rua não haverá maior problema (é um lote alto, com boa visibilidade do entorno, o projeto pode conectá-lo à via pública). A correção de vias com declividade horizontal poderá exigir uma seção transversal maior, para acomodar as pistas de rolamento em níveis diferentes. As curvas são acomodadas nas testadas dos lotes, ficando um lado da rua com os lotes acima do nível, e o outro lado em nível ou até abaixo do nível se o caso for adequado. Regras de ouro para uma boa correção de curvas de nível 1. Privilegiar o corte dos terreno e evitar os aterros - significa “puxar” a curva considerada das cotas mais baixas para as cotas mais altas; 2. Correção sempre perpendicular ao eixo da rua; 3. Equidistância entre as curvas; 4. Declividade constante; 5. Acúmulo máximo de três curvas, ou seja: desnível máximo entre o espaço público e os terrenos privados de 2 metros;
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