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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS Priscila de Oliveira Rocha A TRIBUTAÇÃO DO E-COMMERCE A RELAÇÃO DO FISCO X O NÃO CONTRIBUINTE LOCALIZADO NA CIDADE DE MANAUS MANAUS - AM 2017 Priscila de Oliveira Rocha A TRIBUTAÇÃO DO E-COMMERCE A RELAÇÃO DO FISCO X O NÃO CONTRIBUINTE LOCALIZADO NA CIDADE DE MANAUS Pré-projeto de pesquisa apresentado a Faculdade Estácio do Amazonas, utilizado como diretrizes para o Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis, graduação 2017, Turma 7CONT14N, da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I. Orientador: Prof. José Arcanjo A. da Silva. MANAUS - AM 2017 Priscila de Oliveira Rocha A TRIBUTAÇÃO DO E-COMMERCE A RELAÇÃO DO FISCO X O NÃO CONTRIBUINTE LOCALIZADO NA CIDADE DE MANAUS Pré-projeto de pesquisa apresentado a Faculdade Estácio do Amazonas, utilizado como diretrizes para o Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis, graduação 2017, Turma 7CONT14N, da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I. __________________________________ Prof. José Arcanjo A. da Silva. Orientador Manaus, 13 de junho de 2017. Resumo No Brasil, o acesso à internet tem possibilitado avanços surreais no comércio eletrônico, ganhando cada dia a credibilidade e satisfação entre muitos consumidores. Entretanto, essa transformação no universo econômico causa grande alvoroço no mundo contábil e jurídico no que tange a tributação propriamente dita. Este pré-projeto evidencia um conjunto de instrumentos e métodos relacionados ao e-commerce, com base na nova regra para os meios de distribuição do varejo on- line, relatando as novidades sistemáticas de cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias nas operações e prestações que se refere ao consumidor final, o não contribuinte localizado em outra unidade federativa. Além desses fatores, vem disponibilizar a seus usuários informações sobre a situação atual, ou seja, relatar sobre a falta de sistema público de escrituração digital que propicie a integração dos órgãos fiscalizadores, bem como a criação de uma legislação comercial e fiscal que promova melhores negócios às empresas do país para eliminar a concorrência desleal, apontar condições para a redução de custos e finalmente aumentar a competitividade entre as empresas. Palavra chave: E-commerce. Tributação. Evasão fiscal. Consumidor final. Software. Internet. Abstract In Brazil, internet access has made possible surreal advances in electronic commerce, gaining credibility and satisfaction among many consumers every day. However, this transformation in the economic universe causes great upheaval in the accounting and legal world as far as taxation itself is concerned. This pre-project evidences a set of tools and methods related to e-commerce, based on the new rule for the online retail distribution media, reporting the systematic novelties of collection of the tax on the movement of goods in the operations and services that Refers to the final consumer, the non-taxpayer located in another federative unit. In addition to these factors, it provides its users with information on the current situation, ie, reporting on the lack of a public digital bookkeeping system that facilitates the integration of oversight bodies, as well as the creation of commercial and tax legislation that promotes better business To the companies of the country to eliminate unfair competition, to indicate conditions for the reduction of costs and finally to increase the competitiveness between the companies. Key-word: E-commerce. Taxation. Tax evasion. End consumer. Software. Internet. Sumário 1. Introdução ............................................................................................................. 7 2. Delimitação ........................................................................................................... 7 3. Problema .............................................................................................................. 8 4. Justificativa ........................................................................................................... 8 5. Questões de Pesquisa .......................................................................................... 8 6. Objetivos ............................................................................................................. 11 6.1 Objetivos Gerais ........................................................................................... 11 6.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 11 7. Metodologia ........................................................................................................ 11 8. Fundamentação teórica ...................................................................................... 12 9. Cronograma ........................................................................................................ 14 10. Referências ..................................................................................................... 15 7 1. Introdução Com a evolução da internet, acentuaram as buscas por produtos e serviços online, que colaborou para a criação das lojas virtuais. Um jeito prático de fazer compras idealizadas por muitos consumidores, pois antes de se dirigir a uma loja física, a pessoa faz primeiro uma busca pela internet, fazendo do e-commerce uma oportunidade lucrativa de negócios, levando muitas empresas a investirem nesse ramo. Hoje existe uma demanda acentuada de consumidores cada vez mais exigentes e atentos às normas legais de comercialização. As autoridades fiscais regulamentaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, devido nas vendas interestaduais, que já entrou em vigor. O Conselho Nacional de Politicas Fazendárias, em reunião extraordinária aprovou o Convênio onde esclareceu diversos pontos que ainda estavam confusos na Emenda Constitucional. Porém, trouxe diversas outras dúvidas principalmente para o setor de e-commerce. Este trabalho busca responder essa questão através de pesquisa fundamentada na problemática, analisando os dados de difícil mensuração, identificando os pontos positivos e negativos do Convênio que altera a antiga regra onde não era devido o Diferencial de Alíquota, em vendas destinadas ao consumidor final, o não contribuinte localizado em outro estado. 2. Delimitação Este artigo busca trazer a luz, as devidas responsabilidades fiscais dos produtos do e-commerce. O que se verifica é a grande preocupação no cumprimento das obrigações tributárias. Revelar o passo a passo dos impostos interestaduais para o não contribuinte e a seus usuários segundo as normas impostas pelo governo. Esclarecer a verdade sobre o valor real das contribuições financeiras obrigatórias determinadas pela unidade federativa de cada produto, pois o governo criou um verdadeiro monstro, que está causando muita dor de cabeça aos empresários que se utilizam da internet para vender seus produtos. É inevitável esconder a antipatia que as sociedades nutrem no que se refere à imposição e a cobrança de tributos,historicamente a figura do cobrador sempre foi repulsada. Outro raciocínio que se desenvolve em prol efetiva cobrança de tributos sobre as operações on-line, diz 8 respeito a entender a razão dos produtos do e-commerce ter preços menos elevado, em relação aos que são comercializados na loja física, levando em consideração outros custos e despesas naturais de um estabelecimento comercial. 3. Problema A nova emenda constitucional, criadora do convênio do imposto sobre circulação de mercadoria e serviço, tornou os procedimentos do comércio on-line muito mais burocrático, trazendo uma série de problemas gerenciais para o empresário do e- commerce. Pois para não deixarem de comercializar pela internet, Optam por uma possível evasão fiscal. Isso porque nas transações de comércio eletrônico direto torna-se difícil estabelecer a natureza específica da operação, uma vez que o próprio sistema público não oferece programas que realize os cálculos exigidos em sua totalidade. Este estudo procura apresentar o impacto que as mudanças da tributação interestadual trouxeram não apenas para o empresário do e-commerce como também para o não contribuinte, ou seja, o consumidor final. Por outro lado, discutir a respeito das guias de recolhimento manual na era informatização digital, que para quem distribui em larga escala é um verdadeiro sufoco. 4. Justificativa A nova Tributação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias para o E-commerce, que entrou em vigor a partir de janeiro do ano passado, trouxe muitas dúvidas para o interessado na contabilidade, para o empresário e para o consumidor final. No que se refere à Diferença de Alíquota Interestadual, a base de cálculo e qual Estado possui o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza entre outras prestações pecuniárias compulsórias para vendas do varejo on-line. O que se espera através deste trabalho de pesquisa é esclarecer tais informações de difícil mensuração e compreensão, que é a forma de cálculo e o recolhimento exigido pelo fisco. 5. Questões de Pesquisa Quem é o consumidor final não contribuinte? 9 O consumidor final é o último comprador, que irá utilizar um determinado produto para seu consumo e não para revenda. Tecnicamente, as pessoas físicas, são consideradas não contribuinte porque não recolhem o imposto sobre circulação de mercadoria e serviço. Loja física ou virtual? Quais as vantagens de comprar pela Internet. É vantagem? Diante do senário globalizado em constante crescimento as pessoas buscam por praticidade, comodidade e economia, a loja física dá oportunidade para o cliente tocar e ver detalhes do produto almejado. A loja virtual traz a objetividade para os consumidores que já possuem pelo menos, certo conhecimento sobre a mercadoria a adquirir. Pesquisas de mercado demonstram que em alguns casos, adquirir um equipamento pela internet pode chegar a cerca de sessenta por cento, mais acessível que na loja física. Hoje em dia comprar pela internet tornou-se um habito que ganha cada vez mais adeptos, pode-se relacionar algumas vantagens que vem conquistando consumidores do mundo contemporâneo. São inúmeros motivos confira cinco deles: comodidade, variedade, privacidade, cupons de descontos e ainda a opinião de outros consumidores. Como são apropriados os Tributos para os produtos industrializados comercializados pela Internet? As operações do e-commerce são distribuídas por duas categorias distintas: a comercialização de bens e produtos e a outra que negocia prestação de serviços. Após categorizar o ramo de atividade, são relacionados os tributos incidentes que afeta diretamente os custos em relação a cada produto ou serviço. No caso da atividade de venda de mercadorias para o e-commerce, em que o empresário compra para vender pela internet, são administrados na base de cálculo, o imposto sobre circulação de mercadoria, principal imposto de competência estadual, nas vendas para pessoas físicas ou jurídicas que não são contribuintes. Neste caso, a alíquota deverá ser adotada no mesmo estado onde se encontra a loja virtual. Quando o não contribuinte estiver em outro estado, a alíquota praticada deverá ser correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, mas será dividida entre os estados de origem e de destino. No entanto a programação para esta divisão é que será deduzida a cada ano, até o momento em que a obrigatoriedade de recolher o imposto devido ficará em sua totalidade com o 10 estado de destino. Isto já ocorre no caso do contribuinte, que nas vendas interestaduais, este é o responsável por recolher todo o imposto. Além dessa obrigação fiscal, é importante destacar a existência de outras cobranças que incidirá sobre as vendas como: Programa de Integração Social, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, Imposto Sobre os Produtos Industrializados, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, Imposto de Renda Pessoa Jurídica, entre outras taxas e contribuições de melhorias calculadas sobre o resultado operacional da empresa. Para o segundo caso, o de prestação de serviços, é administrado o Imposto Sobre Serviços, Programa de Integração Social, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, sobre o serviço prestado. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e Imposto de Renda Pessoa Jurídica sobre o resultado operacional. Dependendo da natureza do serviço, essa loja virtual também deverá deixar esses impostos retidos na fonte. Quais são os incentivos fiscais? A lei determina para a empresa que se enquadra em pequenas e médias operações, regimes como o micro empreendedor individual e simples nacional que podem reduzir sensivelmente a carga tributária incidente sobre as vendas de uma loja virtual. Estudos indicam que conforme a atividade, os incentivos podem representar até quarenta por cento da folha de pagamento. O convênio ICMS 87/15 relata sobre uma partilha de 60% para o estado de destino, e 40% para o estado de origem, como será esse recolhimento, qual a guia, qual o código de recolhimento? Na Cláusula quarta afirma que recolhimento deve ser efetuado por meio da guia nacional de recolhimento de tributos estaduais ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da unidade federada de destino, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação, e que o documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço. Ainda teremos que aguardar a definição dos estados sobre qual código deverá ser aplicado. Por exemplo: Os estados São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo não possuem integração com o sistema de guia nacional de recolhimento estadual, então serão utilizadas as guias de recolhimentos estaduais com códigos específicos para operação. 11 6. Objetivos A questão da tributação do e-commerce tem causado muitos desafios ao empresário virtual, fala-se bastante em o novo e-commerce, que tem causado bastante dor de cabeça ao empresário e para o profissional da área contábil-administrativa mediante ao peso da carga tributária, tais profissionais justificam que têm agido com grande cautela diante das situações inusitadas na hora de conciliar os tributos. Seria então viável trabalhar online? Este artigo busca responder de forma analítica esta e outras questões voltadas para o comércio eletrônico. 6.1 Objetivos Gerais Pesquisar a tributação do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviço para o não contribuinte localizado na cidade de Manaus.6.2 Objetivos Específicos Estudar a importância de um sistema de informação gerencial, bem estruturado para auxiliar na gestão e na contabilidade tributária do e-commerce para essas empresas, disseminando as possíveis dúvidas na hora de reconhecer, apropriar e recolher os Tributos devidos. Compreender o estudo e comentar as diferentes situações que envolvem o processo da tributação interestadual para a comercialização de mercadorias do varejo on-line. Sugerir qual a melhor maneira que se pode praticar o e-commerce evitando a evasão fiscal, esclarecendo para o não contribuinte se é seguro ou não comprar pela internet. 7. Metodologia O processo teórico conceitual para este estudo consiste em pesquisa aplicada aos estudantes, profissionais da área contábil, empresários e interesses locais. Feita através de livros especializados, da internet e de consulta direta em leis, convênios, decretos e protocolos, além de entrevista a comerciante do varejo on-line. Que 12 proporcionaram aprofundar os conhecimentos a respeito do E-commerce. As fontes secundárias, por se tratar de assunto relativamente novo e complexo, existe grande dificuldade de encontrar literaturas que mensure os fatos determinantes no que se refere à apropriação da Diferença de Alíquota, do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviço do e-commerce para esses dias e sua complexidade, pelo fato da Alíquota Interestadual sofrer alteração a qualquer momento. As consultas são atualizadas através de Convênios, órgãos de arrecadação competentes, assim como contribuições de técnicos da área tributária. Dessa forma cabe salientar que a avaliação desta pesquisa esta voltada para os aspectos qualitativos descritivos disponíveis em sites. 8. Fundamentação teórica A nossa Constituição Federal, contextualiza o aspecto tributário a partir dos Artigos cento e quarenta e cinco. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal vem fazendo alterações sobre as regras do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviço sobre o E-commerce. Tais regras vêm sendo questionadas há cinco anos pelo deputado Márcio Macedo eleito por Sergipe, relator da Proposta de Emenda à Constituição. A expectativa seria que o recolhimento não ficasse apenas com o estado de origem onde sedia a empresa, mas que fosse dividido com o estado de destino. Considerando inúmeras questões por parte dos tributaristas e empresários e para equilibrar as divergências entre os Estados, o Senado aprovou sua proposta que deu origem a nova Emenda Constitucional e discorre: A responsabilidade pelo recolhimento do Imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso sétimo, será atribuída ao destinatário, quando este for contribuinte do Imposto e ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do Imposto. Em reunião extraordinária, o Conselho Nacional de Política Fazendária, aprovou o novo Convênio, tornando-o obrigatório. Portanto, todos devem aplicar a nova tributação para a venda ao consumidor final não contribuinte. A partir de então começaram a surgir dúvidas a respeito das Alíquotas e sobre a Base de Cálculo na hora de aplicar o diferencial. No documento fiscal, a Alíquota Interestadual deverá ser por região. Para a segunda questão, o Convênio define que a aplicação da base é única, corresponde ao valor total da operação ou do serviço efetuado. Foram acrescentados a este Convênio os seguintes dispositivos: O 13 Imposto devido às unidades federadas de origem e destino deverá ser calculado por meio da aplicação de fórmulas especificas e a inscrição no cadastro de contribuintes dar-se-á de forma simplificada, ficando dispensada a apresentação de documentos. Alguns Estados não aceitaram a forma simplificada para o Cadastro da Inscrição Estadual de Substituto Tributário. Assim, para fazer a Inscrição Estadual, estas empresas do E-commerce, devem apresentar todos os documentos necessários solicitados conforme o regulamento interno de cada Unidade Federativa que poderá ter suas alíquotas alteradas assim como sua respectiva base legal que será confirmada através do Conselho Federal de Políticas Fazendárias. Além do Diferencial de Alíquota também deverá ser calculado o Fundo de Amparo à Pobreza, a saber, o adicional é de até dois pontos percentuais na alíquota aplicável às operações e prestações, nos termos previstos na Constituição Federal, cujo recolhimento deve observar a legislação da respectiva unidade federada de destino. Porém se o destino for o Amazonas a alíquota será zero, já que o Estado não possui este projeto. Para as empresas do Simples Nacional foi criada a Declaração de Substituição Tributária Diferencial de Alíquota e Antecipação, foi instituída pelo Ajuste do Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais e deve ser apresentada mensalmente. As vendas para Manaus pelo e-commerce, na emissão da Nota Fiscal, o Imposto Sobre Circulação de Mercadoria que irá ser destacado, será sobre a Alíquota Interestadual. A Diferença entre a Alíquota Interna e a Interestadual deverá ser paga através do Guia Nacional de Recolhimento Estadual acompanhada de seu respectivo documento fiscal. O pagamento deve ser feito separadamente, até o décimo quinto dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço. Deste modo, na nota fiscal do consumidor final não contribuinte também deve conter o código fiscal de operações e prestações. No e- commerce é utilizado para Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada a não contribuinte. Cada Unidade Federativa possui sua própria regulamentação e códigos específicos. De um lado, estão as empresas com grandes movimentações em outros Estados, estas são orientadas a fazer inscrição de Substituto Tributário nos Estados de destino, para que possa fazer o pagamento através da apuração mensal. O cumprimento das respectivas obrigações acessórias devem ser disciplinadas em ajustes do Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais. O que causou a revolta dos empresários por pensar em ter que entregar declarações aos Fiscos dos 14 vinte e sete Estados, e aguardar a definição desses estados sobre qual Código deverá ser aplicado. Seria praticamente impossível estudar vinte sete leis e diretrizes diferentes de cada Estado. O pagamento dos Tributos pelas operações do e-commerce se tornará uma tarefa árdua, complexa, desigual e cara. Sobretudo para as microempresas e empresas de pequeno porte, uma limitação à livre concorrência. Por outro lado, um estudo da sociedade brasileira de varejo e consumo tornou público o ranking das cinquenta maiores players do e-commerce, onde relata o crescimento exorbitante para esta atividade que movimentou cerca de cinquenta e quatro bilhões somente neste último ao ano. O varejo on-line mesmo com a crise econômica, é um dos poucos setores a andar na contra mão. Além de preços competitivos em relação ao varejo físico, ganha cada vez mais novos consumidores. O que reporta a viabilidade e indica valer a pena todo esforço e trabalho árduo em prol do crescimento tanto para a entidade do setor privado, quanto para a economia nacional. Diante do presente exposto, àqueles que reclamam e se desesperam com as peculiaridades do sistema tributário do e-commerce brasileiro, não adianta se lamentar, cabe a eles se organizarem, pois há realmente muito trabalho a fazer. A carga tributária assim como as obrigações acessórias afetam todos os setores da economia do Brasil. Muitos empresários transportam todo peso das obrigações fiscais para o cliente esquecendo-se que o consumidor está cada vez mais exigente,buscando melhores oportunidades, para assim se sentir satisfeito. Sugere-se ao empresário consultar a figura do profissional especializado na saúde econômica e financeira da entidade física e jurídica, habilitado em políticas tributárias, que através do sistema gerencial de informações e entidades competentes, pode-se muito fazer por uma política fiscal melhor, para o desenvolvimento do setor e-commerce e do país. 9. Cronograma O quadro a seguir, apresenta o planejamento das atividades previstas, com inicio em Março e término em Junho de 2017. 15 Quadro XI: Cronograma de Atividades ATIVIDADE PREVISTA MARÇO ABRIL MAIO JUNHO Revisão bibliográfica X X Elaboração/Pesquisa X X Aplicação/instrumentos da pesquisa X X X Levantamento/análise dos dados X X X Discussão/Dados X X X Revisão/Pesquisa X X X X Digitação/Entrega X X X X 10. Referências BRITO, FERDINADO. O desafio do e-commerce para 2016: PEC (197) do comércio eletrônico. Dica de Leitura Disponível em: https://www.ecommerce brasil.com.br/artigos/o-desafio-do-e-commerce-para-2016-pec-127-do-comercio- eletrônico. Acesso em 04 de junho. 2016. CFOP 6108 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada a não contribuinte. Dica de Leitura. Disponível em: https://www.contadores.cnt.br/cfop /6108-venda-de-mercadoria-adquirida-ou-recebida-de-terceiros-destinada-a-nao- contribuinte.html. Acesso em: 03 de junho. 2016. CONFAZ. Convênio 93/15. 2015. Dica de Leitura. Disponível em: https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/convenio-icms-93- 15. Acesso em: 21 de maio. 2016. 16 Constituição Federal. Artigos 145 a 162/88. Dica de Leitura. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 04 de junho. 2016. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. de; Gestão de Custos e Formação de Preços. São Paulo: Atlas, 2009. EMENDA CONSTITUCIONAL. Nº 87/2015. Dica de Leitura. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc87.htm. Aces- so em: 21 de maio. 2016. IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J.C.; Contabilidade Comercial São Paulo: Atlas, 2010. MARION, J.C.; Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, E.; GELBCKE, E.R.; SANTOS, A. dos; IUDÍCIBUS, S. de; Manual de contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2013. MONTOTO, EUGENIO. Contabilidade geral e avançada esquematizado. Coordenador Pedro Lenza. São Paulo: Saraiva. 2015. PADOVEZE, C.L.; Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. PÊGAS, P.H. Manual de contabilidade Tributária. Rio de Janeiro: Freitas Barros, 2015. 17 ANEXOS 18 FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS Curso bacharel em Ciências Contábeis PROTOCOLO DE ENTREGA Nome do projeto: A Tributação do e-commerce: A relação do fisco x O não contribuinte localizado na cidade de Manaus Aluna: Priscila de Oliveira Rocha – Matrícula: 201551049236 Orientador: Prof. José Arcanjo A. da Silva Tipo de documento: Pré-projeto de Pesquisa Data da entrega: 13 de Junho de 2017. ___________________________________________________________ Assinatura da Aluna: Priscila de Oliveira Rocha - Matrícula: 201551049236 ___________________________________________________________ Assinatura do Orientador: Prof. José Arcanjo A. da Silva 19 Tecnologia do Desenvolvimento Priscila de Oliveira Rocha Avanços Tecnológicos na Educação Pré-projeto de pesquisa apresentado a Faculdade Estácio do Amazonas, utilizado como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Ciências Contábeis. Aprovado em, _____ de ___________________ de 20_____. Examinador ___________________________________________________________________ Orientador: Prof. José Arcanjo A. da Silva NOTA FINAL: ______ 20 ANEXO I TERMO DE APROVAÇAO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A TRIBUTAÇÃO DO E-COMMERCE A RELAÇÃO DO FISCO X O NÃO CONTRIBUINTE LOCALIZADO NA CIDADE DE MANAUS POR PRISCILA DE OLIVEIRA ROCHA O presente trabalho de pré-projeto cientifico intitulado: A tributação do e-commerce: A relação do fisco x O não contribuinte localizado na cidade de Manaus, foi aprovado no dia _____ de ________________ 19_____. Como requisito parcial para a obtenção do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis da Faculdade Estácio do Amazonas, tendo sido aprovado com a nota _____. Manaus-Am, _____ de ________________ 20_____. Aluno: Priscila de Oliveira Rocha Coordenador do Curso: Prof. Raimundo Carlos R. Costa 21 ANEXO II TERMO DE RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO DE AUTORIA Eu Priscila de Oliveira Rocha, matrícula nº: 201551049236 declaro para os devidos fins de direito que o trabalho de conclusão de curso, o pré-projeto intitulado: A tributação do e-commerce: A relação do fisco x O não contribuinte localizado na cidade de Manaus é de minha autoria, tendo sido elaborado com a observância ao principio do respeito dos direitos autorais de terceiros e em conformidade as normas estabelecidas no Manual de Normas para a Estrutura Formal de Trabalhos Científicos da Faculdade Estácio do Amazonas. Declaro ainda que as citações e referências foram elaboradas a luz das normas da ABNT. Estou ciente, outrossim, de que o plágio ou a adoção de qualquer outro meio ilícito, na confecção de trabalhos acadêmicos configura fraude, passível de sanções, conforme as normas internas da Faculdade Estácio do Amazonas, das quais também declaro ter plena ciência. Ademais, tenho conhecimento de que, eventualmente, o professor orientador poderá exigir-me uma verificação adicional de conhecimento sobre o tema do pré-projeto cientifico como condição para aprovação da disciplina. Declaro, por fim, que tenho conhecimento de que o plágio constitui crime previsto no art. 184 do Código Brasileiro e que arcarei com todas as implicações civis, criminais e administrativas caso incorra nessa prática. Nome: Priscila de Oliveira Rocha Matricula: 201551049236 Manaus, 13 de junho de 2017.