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Desafio Profissional III

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�PAGE �1�
UNIVERSIDADE ANHANGUERA / UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Financeira
KELLY CRISTINA SANTOS		RA 5049585695
DESAFIO PROFISSIONAL
Sumaré – SP
Maio/2017
KELLY CRISTINA SANTOS
DESAFIO PROFISSIONAL
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação nas disciplinas de Contabilidade, Matemática Financeira, Análise de Custos, Estatística Aplicada e Economia, no Curso de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade Anhanguera - Uniderp, sob a orientação da Prof.(a) Joziane Almeida.
Sumaré – SP
Maio/2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
PASSO 1 	4
PASSO 2 	6
PASSO 3 	10
PASSO 4 	11
PASSO 5 	13
CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	17
�
INTRODUÇÃO
	O desafio profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem. Seu objetivo é fazer com que o aluno reflita sobre um case de sucesso, com vistas a analisar todas as etapas necessárias para a tomada de decisões relacionadas a essa área de atuação e suas políticas de financiamento e investimento.
	Cada passo do trabalho é ligado a uma disciplina estudada no semestre, possibilitando colocar em prática os conhecimentos adquiridos para resolver as situações propostas. As disciplinas são: matemática financeira, contabilidade, economia, estatística e análise de custos.
	No decorrer do trabalho será analisada a atual situação da companhia, bem como, a maneira que será afetada a cada mudança na economia do país. Também haverá questões simulando uma situação de financiamento, venda de produto, etc.
	No Brasil, um dos maiores exemplos de empreendedorismo é Samuel Klein, dono da Casas Bahia. A Casas Bahia hoje é líder de mercado, e sua marca foi avaliada em R$ 678 milhões, sendo reconhecida como uma das marcas mais valiosas do Brasil em ranking divulgado pela consultoria Interbrand, e é essa empresa de grande sucesso que irá contribuir para a realização deste trabalho.
	No fim, poderá ser demonstrada a importância de algumas ferramentas de análises financeiras para o crescimento de uma empresa, a partir de sua correta organização e interpretação para apoio a tomadas de decisões. 
	
PASSO 1
Neste passo você deve realizar uma análise sobre a atual situação da companhia (conforme tabela apresentada na sequência dos dados no material do desafio), com as informações fornecidas na seção Relação com Investidores do site Via Varejos.
Com base nas informações da tabela, calcule os seguintes indicadores:
ÍNDICES 					FÓRMULA
Fórmula Liquidez Corrente 			LC = AC / PC 
Liquidez Seca 				LS = (AC - Estoques) / PC 
Giro do estoque 				GE = CMV / Estoques 
Prazo médio de recebimento 			PMR = Contas a Receber / (Receitas Liq. / 365) 
Prazo médio de pagamento 			PMP = Fornecedores / (Compras** / 365) 
Giro do Ativo Total 				GAT = Receitas Líquidas / Ativo Total 
Endividamento Geral 				IEG = Passivo Total** / Ativo Total 
Margem de Lucro Bruto 			MLB = Lucro Bruto / Receitas Líquidas 
Margem de Lucro Operacional 		MLO = Lucro Operacional / Receita Líquida 
Margem de Lucro Líquido 			MLL = Lucro Líquido / Receita Líquida
** Compras = CMV - EI + EF 
** Passivo Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
	2015
	2014
	2013
	LC = 10.671 / 9.468 
LC= 1,13		
	LC = 10.717 / 9.719	
LC= 1,10
	LC = 8.984 / 7.809
LC= 1,15	
	LS = (10.671 – 2.578) / 9.468
LS = 0,85
	LS = (10.717 – 2.984) / 9.714
LS = 0,80
	LS = (8.984 – 2.336) / 7.809
LS = 0,85
	GE = -13.095 / 2.578
GE = -5,08
	GE = -15.319 / 2.984
GE = -5,13
	GE = -15.056 / 2.336
GE = -6,45
	PMR = 1.915 / (19.268 / 365)
PMR = 36,28
	PMR = 2.338/ (22.674 / 365)
PMR = 37,64
	PMR = 2.136/ (21.756 / 365)
PMR = 35,84
	PMP = 3.783 / (-18.009/ 365)
PMP = 76,67
	PMP = 4.132 / (-20.233/ 365)
PMP = 74,54
	PMP = 3.150 / (-19.250/ 365)
PMP = 59,73
	GAT = 19.268 / 16.288
GAT = 1,18
	GAT = 22.674 / 15.582
GAT = 1,46
	GAT = 21.756/ 13.075
GAT = 1,66
	IEG = 12.042 / 16.288
IEG = 0,74
	IEG = 11.289 / 15.582
IEG =0,72
	IEG = 9.532 / 13.075
IEG = 0,73
	MLB = 6.173 / 19.268
MLB =0,32
	MLB = 7.355 / 22.674
MLB =0,32
	MLB = 6.700 / 21.756
MLB =0,31
	MLO = 80 / 19.268
MLO = 0,00
	MLO = 1.345 / 22.674
MLO = 0,06
	MLO = 1.687 / 21.756
MLO = 0,08
	MLL = 14/ 19.268
MLL =0,00
	MLL = 871 / 22.674
MLL = 0,04
	MLL = 1.175 / 21.756
MLL = 0,05
	ÍNDICES
	2015
	2014
	2013
	Liquidez Corrente 
	1,13
	1,10
	1,15
	Liquidez Seca 
	0,85
	0,80
	0,85
	Giro do estoque 
	-5,08
	-5,13
	-6,45
	Prazo médio de recebimento 
	36,28
	37,64
	35,84
	Prazo médio de pagamento 
	76,67
	74,54
	59,73
	Giro do Ativo Total 	
	1,18
	1,46
	1,66
	Endividamento Geral 	
	0,74
	0,72
	0,73
	Margem de Lucro Bruto 
	0,32
	0,32
	0,31
	Margem de Lucro Operacional 		 
	0,00
	0,06
	0,08
	Margem de Lucro Líquido 
	0,00
	0,04
	0,05
�
PASSO 2
Nesse passo, o aluno deverá desenvolver as seguintes questões:
a) Admita que o Congresso Nacional aprovou as “reformas” (tributária, previdenciária etc.), de tal modo que o déficit público (déficit nominal, evidentemente), daqui para a frente, será ZERADO (sonhe, evidentemente, com essa situação, que seria fantástica (?), mas pouco provável). Mostre o que provavelmente ocorrerá com os principais indicadores da economia brasileira: consumo, renda, investimento, taxa de juros, inflação, investimentos estrangeiros no Brasil, entre os principais. Discorra sobre o impacto de tais indicadores sobre o desempenho de companhias varejistas como a VIA VAREJO. 
Em resumo, o Deficit Nominal Zero faz com que haja uma queda de juros, então, simplesmente obriga o governo a reduzir despesas ao ponto de ter como reduzir a dívida em termos reais, e não mais como uma porcentagem do PIB como vinha acontecendo. Mas para alcançar esse déficit o governo teria que tomar uma série de medidas inviáveis, como: i) desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo; ii) aumentar a contribuição previdenciária, inclusive dos inativos; iii) elevar o limite de idade para efeito de aposentadoria, tanto no INSS como nos regimes próprios, inclusive com eliminação de diferença de idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores urbanos e rurais; iv) fazer nova reforma administrativa, com corte de direitos, de cargos, congelamento salarial e redução de vantagens; v) aumento da DRU –Desvinculação de Receitas da União, de 20% para algo como 40% , entre outras medidas de arrocho.
	Para reduzir o déficit nominal, é preciso ampliar o superávit primário, com o aumento de impostos ou redução dos gastos do governo, levando assim a uma contração da demanda agregada. Sendo através de aumento de impostos, irá reduzir o consumo. Como a taxa de juros estará em queda pode haver um maior interesse de investimento pelas empresas. A inflação se manteria estável. Já nos investimentos estrangeiros haveria uma queda, devido à tendência de redução nos juros.
	Para os varejistas isso pode ser positivo, pois com os juros mais baixos podem oferecer mais crédito a seus clientes, porém, se o aumento do superávit primário acontecer por conta do aumento de impostos, como dito, irá reduzir o consumo. Então é necessário colocar na balança e avaliar quais riscos valem a pena correr, e quais consequências são mais prováveis de acontecer devido ao déficit nominal zero.
b) Com relação aos juros no Brasil (campeão mundial), explique: a) cinco fatores responsáveis pelo fato de os juros serem tão altos; b) mostre graficamente em termos de taxas de juros e volumes de crédito como é hoje e o que deve vir a ocorrer ao longo dos próximos anos com os juros crescentes ou decrescentes; c) qual é o grande desafio para as varejistas neste cenário?
Algunsespecialistas indicam uma série de motivos para explicar os juros altos no Brasil, dentre eles podemos destacar:
- Impostos e custos administrativos: Os impostos brasileiros estão entre os mais altos do mundo. Isso colabora para elevar os juros, pois o governo também recebe uma parte deste lucro. Além disso, os bancos possuem altos custos de administração, por exemplo, infraestrutura, pessoal e segurança.
- Déficit público: O financiamento do déficit público, tomando empréstimos do setor privado, dá-se pela venda de títulos públicos, resultando em aumento dos déficits futuros por conta dos pagamentos dos juros (aumento da dívida interna) e em elevação das taxas de juros. Ou seja, o governo refinancia sua dívida vendendo títulos remunerados pela taxa selic. 
- Necessidade de atração de capital externo: Num país com pouca credibilidade, devido aos governantes, legislativo e judiciário envolvidos em corrupção e escândalos, precisa praticar juros atrativos para o investidor estrangeiro se arriscar a aplicar o seu dinheiro.
- Baixo volume de disponibilidade de crédito: quanto menor o volume de crédito disponível, maiores taxas.
- Alta concentração do setor bancário: no Brasil, quase 70% do volume de crédito está nas mãos de cerca de dez instituições financeiras.
Gráfico 1: Elaborado a partir de dados disponibilizados no site do Banco Central do Brasil 
Gráfico 2: Elaborado a partir de dados disponibilizados no site d a Febraban.
Para os varejistas o maior desafio em um cenário de juros alto é se manter competitivo. As medidas para manter essa competitividade têm sido reduzir custos, melhorar a eficiência operacional e a produtividade.
c) Os consumidores respondem de maneira diferente no tocante ao consumo dos produtos quando suas rendas aumentam (leia: elasticidade-renda=Ey). Considerando que a Ey (elasticidade-renda) para bens de consumo durável (eletrodomésticos) é superior a 1, mostre graficamente o efeito do aumento em 10% na renda dos consumidores sobre as curvas de demandas desse tipo de produto. Qual o efeito sobre os preços, admitindo-se que, tecnologicamente, em termos de produção os dois sejam iguais (Observação: seria recomendável também que fosse levada em considerado a inclinação da curva de demanda). 
É fato que, quando a renda cresce a demanda do bem aumenta. Mas existem exceções a essa regra, o bem de consumo saciado, e os bens inferiores, cuja demanda tende a reduzir quando ocorre o aumento da renda. 
A elasticidade-renda da demanda é a variação percentual da quantidade demandada de um bem x para cada unidade de variação percentual da renda do consumidor.
Então se considerarmos:
Ey do arroz= 0,10
Ey dos eletrodomésticos > 1
Utilizando a fórmula:
 Ey = ∆ Qd 		Qd= Quantidade demandada
 ∆ Y		Y= Renda
				∆= Variação
Temos que:
0,10 = ∆ Qd		∆ Qd = 0,10 * 0,10 = 0,01 * 100 = 1%
	10%
Assim, como um aumento de 10% na renda dos consumidores, ocorrerá um aumento de 1% na demanda por arroz. Sendo o arroz um produto quase inelástico com relação ao preço, sua curva de demanda é mais inclinada.
d) O presidente de uma grande empresa fabricante de aparelhos de TV afirmou o seguinte: “Aparelhos de TV estão se tornando uma commodity”. Explique o que isso significa sob o ponto de vista da curva de demanda. Por que isso está acontecendo?
Qual a estratégia de preço? O consumidor, neste caso, está se tornando mais ou menos sensível às variações no preço deste produto? Não esqueça da parte gráfica.
Com o tempo as TVs têm se tornado uma commodity nos lares, e pode ser comparada a outros aparelhos e eletrodomésticos, como a geladeira, e o telefone. Ou seja, se tornou algo comum dentro dos lares, e quase essencial. Isso acontece graças à expansão do sinal de TV e a queda no valor dos aparelhos. 
	Dessa forma sua curva de demanda tem se tornado mais inelástica ao preço, isso significa que os consumidores tornaram-se menos sensíveis às variações no preço das TVs, ainda que o preço seja maior.
 Quando uma nova tecnologia surge, seu preço é altíssimo, mas com o passar do tempo, o desenvolvimento tecnológico e a diminuição dos custos de produção, aquele produto antes com alto preço passa a ter uma queda, e um novo produto com uma tecnologia mais avançada vai tomando o seu lugar. Então pagamos mais por aparelhos mais atuais, e conseguimos descontos e promoções em aparelhos que já estão há algum tempo no mercado.
�
 PASSO 3
No passo 3, existe a seguinte situação:
Os financiamentos para compra de geladeira, fogão, televisão, computador, entre outros bens duráveis, são realizados por meio da loja em que é feita a compra. Ela faz a intermediação entre consumidor e banco. Há lojas que têm sua própria financeira, como Casas Bahia, Magazine Luiza, C&A, entre outras. Com o intuito de analisar as políticas de crédito e financiamento de grandes varejistas como a Casas Bahia, vamos analisar a seguinte possibilidade de financiamento: 
Um financiamento de R$ 20.000,00 deve ser amortizado em 24 prestações mensais iguais postecipadas, mais 8 prestações trimestrais postecipadas de R$1.500,00 cada uma. Determine o valor das prestações mensais, sabendo-se que a taxa de juros do financiamento é de 51,11%. 
Ao encontrar a resposta, o que podemos observar? A companhia que oferece crédito próprio possui vantagens com isso? Como o crédito pode ajudar no aumento de faturamento da companhia?
PV=12.245,55			f clx
i=3,5% a. m. 			g8
n= 24 meses			12.245,55 CHS PV
PMT=?			24 n
				3,5 i
				PMT= R$ 762,56
R: A companhia que oferece crédito próprio consegue aumento das vendas por atrair e fidelizar mais clientes. Isso acontece porque geralmente, os financiamentos próprios possuem taxas mais acessíveis que nos bancos ou financeiras. Então, o crédito próprio traz sim vantagens para a empresa, e influência no faturamento ao atrair mais vendas.
 
PASSO 4
Nesse passo deverá ser resolvido as seguintes questões:
O aluno deverá analisar o material apresentado e destacar quais informações são mais importantes para que a loja possa direcionar e selecionar seu público-alvo.
Através dos dados informados, é possível notar um crescimento da classe C, a faixa de rendimento de declarante que recebem até 20 salários mínimos (onde se encontra a classe C) têm aumentado através dos anos. Enquanto que a faixa de rendimento das classes superiores tem diminuído. Então o mais correto a se fazer é direcionar o público alvo para está classe que mais aumentou, mesmo porque, as Casas Bahia sempre foi uma loja popular, que não desperta tanto interesse das classes superiores.
A tabela apresenta dados referentes à distribuição de classes de renda em duas regiões fictícias. Considerando que a região A possua 10.000 habitantes e a região B 15.000 habitantes, calcule a média da renda das regiões A e B.
	Classe de Renda
	Região A
	Região B
	De 0 a 1.000
	20%
	60%
	De 1.000 a 2.000
	15%
	20%
	De 2.000 a 3.000
	25%
	10%
	De 3.000 a 4.000
	20%
	9%
	De 4.000 a 5.000
	20%
	1%
Calculando 20% * 10.000 (habitantes região A), encontraremos a frequência absoluta.
	Classe de Renda
	Frequência Absoluta Região A
	Frequência Absoluta Região B
	De 0 a 1.000
	2.000
	9.000
	De 1.000 a 2.000
	1.500
	3.000
	De 2.000 a 3.000
	2.500
	1.500
	De 3.000 a 4.000
	2.000
	1.350
	De 4.000 a 5.000
	2.000
	150
Agora devemos encontrar o ponto médio:
x = ∑x
	 n
	Classe de Renda
	Frequência Absoluta Região A
	Frequência Absoluta Região B
	Ponto Médio
	De 0 a 1.000
	2.000
	9.000
	500
	De 1.000 a 2.000
	1.500
	3.000
	1.500
	De 2.000 a 3.000
	2.500
	1.500
	2.500
	De 3.000 a 4.000
	2.000
	1.350
	3.500
	De 4.000 a 5.000
	2.000
	150
	4.500
	TOTAL
	10.000
	15.000
	12.500
Para calcular a média através da fórmula abaixo, precisamos encontrar o valor de ∑xifi, que é a soma total do produto da frequência edo ponto médio:
_
x = ∑xifi
	 ∑fi
	Classe de Renda
	Frequência Absoluta (fi) Região A
	Ponto Médio (xi)
	xifi
	De 0 a 1.000
	2.000
	500
	1.000.000
	De 1.000 a 2.000
	1.500
	1.500
	2.250.000
	De 2.000 a 3.000
	2.500
	2.500
	6.250.000
	De 3.000 a 4.000
	2.000
	3.500
	7.000.000
	De 4.000 a 5.000
	2.000
	4.500
	9.000.000
	TOTAL
	10.000
	12.500
	25.500.000
	MÉDIA
	2.550
	Classe de Renda
	Frequência Absoluta (fi) Região B
	Ponto Médio (xi)
	xifi
	De 0 a 1.000
	9.000
	500
	4.500.000
	De 1.000 a 2.000
	3.000
	1.500
	4.500.000
	De 2.000 a 3.000
	1.500
	2.500
	3.750.000
	De 3.000 a 4.000
	1.350
	3.500
	4.725.000
	De 4.000 a 5.000
	150
	4.500
	675.000
	TOTAL
	15.000
	12.500
	18.150.000
	MÉDIA
	1.210
Podemos concluir que na região A, a média de salário é de R$ 2.550,00 e na região B a média salarial é de R$ 1.210,00. 
PASSO 5
Por último, vamos considerar a importante decisão de determinação de preço. Sabemos que para determinar o preço de uma mercadoria a ser vendida, são necessários cálculos de custos, despesas, impostos e a margem de lucro pretendida. Resolva os seguintes exercícios: 
a) Uma loja tem como custo de sua mercadoria $ 106,00. Sabendo que terá as seguintes despesas de venda: comissão do representante 3%, ICMS 17%, outros impostos 6,3%, outras despesas 2,7%, pretendendo um lucro de 20%, taxas estas sobre o preço de venda e despesas financeiras de 4% sobre o custo. Qual é o preço para venda à vista? (Considere todas as taxas na data da venda). 
Valor do preço à vista somente com as despesas financeiras:
Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00%
( - ) Despesas financeiras...................... = 4,00%
96,00%
(=) Mark-up Multiplicador 
(100% : 96,00%)......................... = 1,041670
PVV = Custo x Mark-up
PVV = 106 x 1,041670 = 110,417020
Preço de venda à vista com as demais taxas:
1º Passo:
Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00%
( - ) Impostos e taxas............................. = 26,00%
( - ) Despesas Administrativas.............. = 3,00%
( - ) Margem de lucro............................ = 20,00%
51%
( = ) Mark-up multiplicador
(100% : 51,00%)......................... = 1, 960784
PVV = Custo x Mark-up
PVV = 106 x 1,960784 = 207,84
PVV = Custo x Mark-up
PVV= 106 x 2,12765957
PVV= 225,53
b) Uma loja quer saber por quanto deverá vender a sua mercadoria, que tem o custo de $ 2.728,00, pagamento em 27 dias, cujo título irá descontar num banco cuja a taxa de desconto bancário simples é de 3,5% a.m., I.O.F. de 0,0041% a.d. e tarifa de $ 5,40, além das seguintes despesas de venda: ICMS de 17%, comissão do representante de 5%, outros impostos de 4%, despesas administrativas e fixas de 8%, que incidem sobre o preço de venda e pretende um lucro de 10% sobre o custo. Qual deverá ser o preço de venda? (Considere as taxas na data da venda).
Valor do preço somente com a margem de lucro:
1º passo
Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00%
( - ) Margem de lucro............................ = 10,00%
90%
(=) Mark-up multiplicador 
( 100% : 90,00%)......................... = 1,111111
2º Passo:
PVV = Custo x Mark-up
PVV = 2.728 x 1,111111 = 3.031,110808
Preço de venda com as demais taxas:
1º passo
Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00%
( - ) Impostos e taxas............................. = 21,00%
( - ) Despesas Administrativas.............. = 13,00%
66%
( = ) Mark-up multiplicador
( 100% : 66,00%)......................... = 1,515151
2º Passo
PVV = Custo x Mark-up
PVV = 3.031,110808 x 1,515151 = 4.592,590572
Cálculo do desconto bancário:
Dados:
PVV: 4.592,590572
i: 3,5 a.m = 0,035
n: 27 dias = 0,9 mês.
Fórmula Juros simples
FV = PVV.( 1 + n.i )
FV= 4.592,590572 (1+0,9*0,035)
FV= 4.592,590572 (1,0315)
FV= 4.737,25718 
Cálculo do IOF:
Dados:
PVP= 4.737,257180
IOF= 0,0041% a.d. = 0,000041
n: 27 dias
FV = PVV ( 1 + i.n )
FV= 4.737,257180 (1+0,000041*27)
FV= 4.737,257180 (1,001107)
FV= 4.742,50132
Taxa fixa cobrada pelo banco:
Tarifa: R$ 5,40
Novo valor de custo da mercadoria = (valor de custo da mercadoria + tarifa) / (100% - taxa de desconto bancário – IOF) = (R$ 2.728,00 + R$ 5,40) / (100% - 3,15% - 0,1107%) = R$ 2.82 5,53. 
Preço de venda = R$ 2.825,53 / (100% - 17% - 5% - 4% - 8% - 10%) = R$ 5.045,59.
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CONCLUSÃO
	Através da execução de cada passo deste trabalho, foi possível desenvolver diversas habilidades da gestão financeira, compreendendo conceitos, e observando as mudanças e situações do mercado econômico. 
	Com a interpretação do balanço contábil, foi analisada a situação financeira da organização estudada. Buscou-se a compreensão do ambiente micro e macroeconômico, e de como uma empresa deve se portar diante dele. Também foram investigadas as tendências de mercado e fez-se uma análise de demonstrações financeiras.
	Tudo isso pode proporcionar ao aluno a aplicação prática de conhecimentos que foram adquiridos ao longo do semestre, mostrando assim, a importância de cada item estudado, e de como cada ferramenta de gestão pode mudar significativamente o rumo de uma organização.
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BIBLIOGRAFIA
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R2
R1
Q
R
Q1
Q2
Q2
Q1
P2
P1
Preço
Quantidade
D1
D2
D
		
_1557772288.xls
Gráf1
		11.25
		10.75
		10.75
		10
		10
		9.25
		8.5
		8.5
		8.5
		8.5
		8.5
		8.5
Taxa de Juros
Plan1
				Taxa de Juros
		Apr-17		11.25
		May-17		10.75
		Jun-17		10.75
		Jul-17		10.00
		Aug-17		10.00
		Sep-17		9.25
		Oct-17		8.50
		Nov-17		8.50
		Dec-17		8.50
		Jan-18		8.50
		Feb-18		8.50
		Mar-18		8.50
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1557773521.xls
Gráf1
		51.1		48.6		49.5
mar/16
mar/17
mar/18
Evolução do crédito total (% do PIB)
Plan1
				mar/16		mar/17		mar/18
		Categoria 1		51.1		48.6		49.5
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.

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