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�PAGE �1� UNIVERSIDADE ANHANGUERA / UNIDERP Curso de Tecnologia em Gestão Financeira KELLY CRISTINA SANTOS RA 5049585695 DESAFIO PROFISSIONAL Sumaré – SP Maio/2017 KELLY CRISTINA SANTOS DESAFIO PROFISSIONAL Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação nas disciplinas de Contabilidade, Matemática Financeira, Análise de Custos, Estatística Aplicada e Economia, no Curso de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade Anhanguera - Uniderp, sob a orientação da Prof.(a) Joziane Almeida. Sumaré – SP Maio/2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3 PASSO 1 4 PASSO 2 6 PASSO 3 10 PASSO 4 11 PASSO 5 13 CONCLUSÃO 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17 � INTRODUÇÃO O desafio profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem. Seu objetivo é fazer com que o aluno reflita sobre um case de sucesso, com vistas a analisar todas as etapas necessárias para a tomada de decisões relacionadas a essa área de atuação e suas políticas de financiamento e investimento. Cada passo do trabalho é ligado a uma disciplina estudada no semestre, possibilitando colocar em prática os conhecimentos adquiridos para resolver as situações propostas. As disciplinas são: matemática financeira, contabilidade, economia, estatística e análise de custos. No decorrer do trabalho será analisada a atual situação da companhia, bem como, a maneira que será afetada a cada mudança na economia do país. Também haverá questões simulando uma situação de financiamento, venda de produto, etc. No Brasil, um dos maiores exemplos de empreendedorismo é Samuel Klein, dono da Casas Bahia. A Casas Bahia hoje é líder de mercado, e sua marca foi avaliada em R$ 678 milhões, sendo reconhecida como uma das marcas mais valiosas do Brasil em ranking divulgado pela consultoria Interbrand, e é essa empresa de grande sucesso que irá contribuir para a realização deste trabalho. No fim, poderá ser demonstrada a importância de algumas ferramentas de análises financeiras para o crescimento de uma empresa, a partir de sua correta organização e interpretação para apoio a tomadas de decisões. PASSO 1 Neste passo você deve realizar uma análise sobre a atual situação da companhia (conforme tabela apresentada na sequência dos dados no material do desafio), com as informações fornecidas na seção Relação com Investidores do site Via Varejos. Com base nas informações da tabela, calcule os seguintes indicadores: ÍNDICES FÓRMULA Fórmula Liquidez Corrente LC = AC / PC Liquidez Seca LS = (AC - Estoques) / PC Giro do estoque GE = CMV / Estoques Prazo médio de recebimento PMR = Contas a Receber / (Receitas Liq. / 365) Prazo médio de pagamento PMP = Fornecedores / (Compras** / 365) Giro do Ativo Total GAT = Receitas Líquidas / Ativo Total Endividamento Geral IEG = Passivo Total** / Ativo Total Margem de Lucro Bruto MLB = Lucro Bruto / Receitas Líquidas Margem de Lucro Operacional MLO = Lucro Operacional / Receita Líquida Margem de Lucro Líquido MLL = Lucro Líquido / Receita Líquida ** Compras = CMV - EI + EF ** Passivo Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante 2015 2014 2013 LC = 10.671 / 9.468 LC= 1,13 LC = 10.717 / 9.719 LC= 1,10 LC = 8.984 / 7.809 LC= 1,15 LS = (10.671 – 2.578) / 9.468 LS = 0,85 LS = (10.717 – 2.984) / 9.714 LS = 0,80 LS = (8.984 – 2.336) / 7.809 LS = 0,85 GE = -13.095 / 2.578 GE = -5,08 GE = -15.319 / 2.984 GE = -5,13 GE = -15.056 / 2.336 GE = -6,45 PMR = 1.915 / (19.268 / 365) PMR = 36,28 PMR = 2.338/ (22.674 / 365) PMR = 37,64 PMR = 2.136/ (21.756 / 365) PMR = 35,84 PMP = 3.783 / (-18.009/ 365) PMP = 76,67 PMP = 4.132 / (-20.233/ 365) PMP = 74,54 PMP = 3.150 / (-19.250/ 365) PMP = 59,73 GAT = 19.268 / 16.288 GAT = 1,18 GAT = 22.674 / 15.582 GAT = 1,46 GAT = 21.756/ 13.075 GAT = 1,66 IEG = 12.042 / 16.288 IEG = 0,74 IEG = 11.289 / 15.582 IEG =0,72 IEG = 9.532 / 13.075 IEG = 0,73 MLB = 6.173 / 19.268 MLB =0,32 MLB = 7.355 / 22.674 MLB =0,32 MLB = 6.700 / 21.756 MLB =0,31 MLO = 80 / 19.268 MLO = 0,00 MLO = 1.345 / 22.674 MLO = 0,06 MLO = 1.687 / 21.756 MLO = 0,08 MLL = 14/ 19.268 MLL =0,00 MLL = 871 / 22.674 MLL = 0,04 MLL = 1.175 / 21.756 MLL = 0,05 ÍNDICES 2015 2014 2013 Liquidez Corrente 1,13 1,10 1,15 Liquidez Seca 0,85 0,80 0,85 Giro do estoque -5,08 -5,13 -6,45 Prazo médio de recebimento 36,28 37,64 35,84 Prazo médio de pagamento 76,67 74,54 59,73 Giro do Ativo Total 1,18 1,46 1,66 Endividamento Geral 0,74 0,72 0,73 Margem de Lucro Bruto 0,32 0,32 0,31 Margem de Lucro Operacional 0,00 0,06 0,08 Margem de Lucro Líquido 0,00 0,04 0,05 � PASSO 2 Nesse passo, o aluno deverá desenvolver as seguintes questões: a) Admita que o Congresso Nacional aprovou as “reformas” (tributária, previdenciária etc.), de tal modo que o déficit público (déficit nominal, evidentemente), daqui para a frente, será ZERADO (sonhe, evidentemente, com essa situação, que seria fantástica (?), mas pouco provável). Mostre o que provavelmente ocorrerá com os principais indicadores da economia brasileira: consumo, renda, investimento, taxa de juros, inflação, investimentos estrangeiros no Brasil, entre os principais. Discorra sobre o impacto de tais indicadores sobre o desempenho de companhias varejistas como a VIA VAREJO. Em resumo, o Deficit Nominal Zero faz com que haja uma queda de juros, então, simplesmente obriga o governo a reduzir despesas ao ponto de ter como reduzir a dívida em termos reais, e não mais como uma porcentagem do PIB como vinha acontecendo. Mas para alcançar esse déficit o governo teria que tomar uma série de medidas inviáveis, como: i) desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo; ii) aumentar a contribuição previdenciária, inclusive dos inativos; iii) elevar o limite de idade para efeito de aposentadoria, tanto no INSS como nos regimes próprios, inclusive com eliminação de diferença de idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores urbanos e rurais; iv) fazer nova reforma administrativa, com corte de direitos, de cargos, congelamento salarial e redução de vantagens; v) aumento da DRU –Desvinculação de Receitas da União, de 20% para algo como 40% , entre outras medidas de arrocho. Para reduzir o déficit nominal, é preciso ampliar o superávit primário, com o aumento de impostos ou redução dos gastos do governo, levando assim a uma contração da demanda agregada. Sendo através de aumento de impostos, irá reduzir o consumo. Como a taxa de juros estará em queda pode haver um maior interesse de investimento pelas empresas. A inflação se manteria estável. Já nos investimentos estrangeiros haveria uma queda, devido à tendência de redução nos juros. Para os varejistas isso pode ser positivo, pois com os juros mais baixos podem oferecer mais crédito a seus clientes, porém, se o aumento do superávit primário acontecer por conta do aumento de impostos, como dito, irá reduzir o consumo. Então é necessário colocar na balança e avaliar quais riscos valem a pena correr, e quais consequências são mais prováveis de acontecer devido ao déficit nominal zero. b) Com relação aos juros no Brasil (campeão mundial), explique: a) cinco fatores responsáveis pelo fato de os juros serem tão altos; b) mostre graficamente em termos de taxas de juros e volumes de crédito como é hoje e o que deve vir a ocorrer ao longo dos próximos anos com os juros crescentes ou decrescentes; c) qual é o grande desafio para as varejistas neste cenário? Algunsespecialistas indicam uma série de motivos para explicar os juros altos no Brasil, dentre eles podemos destacar: - Impostos e custos administrativos: Os impostos brasileiros estão entre os mais altos do mundo. Isso colabora para elevar os juros, pois o governo também recebe uma parte deste lucro. Além disso, os bancos possuem altos custos de administração, por exemplo, infraestrutura, pessoal e segurança. - Déficit público: O financiamento do déficit público, tomando empréstimos do setor privado, dá-se pela venda de títulos públicos, resultando em aumento dos déficits futuros por conta dos pagamentos dos juros (aumento da dívida interna) e em elevação das taxas de juros. Ou seja, o governo refinancia sua dívida vendendo títulos remunerados pela taxa selic. - Necessidade de atração de capital externo: Num país com pouca credibilidade, devido aos governantes, legislativo e judiciário envolvidos em corrupção e escândalos, precisa praticar juros atrativos para o investidor estrangeiro se arriscar a aplicar o seu dinheiro. - Baixo volume de disponibilidade de crédito: quanto menor o volume de crédito disponível, maiores taxas. - Alta concentração do setor bancário: no Brasil, quase 70% do volume de crédito está nas mãos de cerca de dez instituições financeiras. Gráfico 1: Elaborado a partir de dados disponibilizados no site do Banco Central do Brasil Gráfico 2: Elaborado a partir de dados disponibilizados no site d a Febraban. Para os varejistas o maior desafio em um cenário de juros alto é se manter competitivo. As medidas para manter essa competitividade têm sido reduzir custos, melhorar a eficiência operacional e a produtividade. c) Os consumidores respondem de maneira diferente no tocante ao consumo dos produtos quando suas rendas aumentam (leia: elasticidade-renda=Ey). Considerando que a Ey (elasticidade-renda) para bens de consumo durável (eletrodomésticos) é superior a 1, mostre graficamente o efeito do aumento em 10% na renda dos consumidores sobre as curvas de demandas desse tipo de produto. Qual o efeito sobre os preços, admitindo-se que, tecnologicamente, em termos de produção os dois sejam iguais (Observação: seria recomendável também que fosse levada em considerado a inclinação da curva de demanda). É fato que, quando a renda cresce a demanda do bem aumenta. Mas existem exceções a essa regra, o bem de consumo saciado, e os bens inferiores, cuja demanda tende a reduzir quando ocorre o aumento da renda. A elasticidade-renda da demanda é a variação percentual da quantidade demandada de um bem x para cada unidade de variação percentual da renda do consumidor. Então se considerarmos: Ey do arroz= 0,10 Ey dos eletrodomésticos > 1 Utilizando a fórmula: Ey = ∆ Qd Qd= Quantidade demandada ∆ Y Y= Renda ∆= Variação Temos que: 0,10 = ∆ Qd ∆ Qd = 0,10 * 0,10 = 0,01 * 100 = 1% 10% Assim, como um aumento de 10% na renda dos consumidores, ocorrerá um aumento de 1% na demanda por arroz. Sendo o arroz um produto quase inelástico com relação ao preço, sua curva de demanda é mais inclinada. d) O presidente de uma grande empresa fabricante de aparelhos de TV afirmou o seguinte: “Aparelhos de TV estão se tornando uma commodity”. Explique o que isso significa sob o ponto de vista da curva de demanda. Por que isso está acontecendo? Qual a estratégia de preço? O consumidor, neste caso, está se tornando mais ou menos sensível às variações no preço deste produto? Não esqueça da parte gráfica. Com o tempo as TVs têm se tornado uma commodity nos lares, e pode ser comparada a outros aparelhos e eletrodomésticos, como a geladeira, e o telefone. Ou seja, se tornou algo comum dentro dos lares, e quase essencial. Isso acontece graças à expansão do sinal de TV e a queda no valor dos aparelhos. Dessa forma sua curva de demanda tem se tornado mais inelástica ao preço, isso significa que os consumidores tornaram-se menos sensíveis às variações no preço das TVs, ainda que o preço seja maior. Quando uma nova tecnologia surge, seu preço é altíssimo, mas com o passar do tempo, o desenvolvimento tecnológico e a diminuição dos custos de produção, aquele produto antes com alto preço passa a ter uma queda, e um novo produto com uma tecnologia mais avançada vai tomando o seu lugar. Então pagamos mais por aparelhos mais atuais, e conseguimos descontos e promoções em aparelhos que já estão há algum tempo no mercado. � PASSO 3 No passo 3, existe a seguinte situação: Os financiamentos para compra de geladeira, fogão, televisão, computador, entre outros bens duráveis, são realizados por meio da loja em que é feita a compra. Ela faz a intermediação entre consumidor e banco. Há lojas que têm sua própria financeira, como Casas Bahia, Magazine Luiza, C&A, entre outras. Com o intuito de analisar as políticas de crédito e financiamento de grandes varejistas como a Casas Bahia, vamos analisar a seguinte possibilidade de financiamento: Um financiamento de R$ 20.000,00 deve ser amortizado em 24 prestações mensais iguais postecipadas, mais 8 prestações trimestrais postecipadas de R$1.500,00 cada uma. Determine o valor das prestações mensais, sabendo-se que a taxa de juros do financiamento é de 51,11%. Ao encontrar a resposta, o que podemos observar? A companhia que oferece crédito próprio possui vantagens com isso? Como o crédito pode ajudar no aumento de faturamento da companhia? PV=12.245,55 f clx i=3,5% a. m. g8 n= 24 meses 12.245,55 CHS PV PMT=? 24 n 3,5 i PMT= R$ 762,56 R: A companhia que oferece crédito próprio consegue aumento das vendas por atrair e fidelizar mais clientes. Isso acontece porque geralmente, os financiamentos próprios possuem taxas mais acessíveis que nos bancos ou financeiras. Então, o crédito próprio traz sim vantagens para a empresa, e influência no faturamento ao atrair mais vendas. PASSO 4 Nesse passo deverá ser resolvido as seguintes questões: O aluno deverá analisar o material apresentado e destacar quais informações são mais importantes para que a loja possa direcionar e selecionar seu público-alvo. Através dos dados informados, é possível notar um crescimento da classe C, a faixa de rendimento de declarante que recebem até 20 salários mínimos (onde se encontra a classe C) têm aumentado através dos anos. Enquanto que a faixa de rendimento das classes superiores tem diminuído. Então o mais correto a se fazer é direcionar o público alvo para está classe que mais aumentou, mesmo porque, as Casas Bahia sempre foi uma loja popular, que não desperta tanto interesse das classes superiores. A tabela apresenta dados referentes à distribuição de classes de renda em duas regiões fictícias. Considerando que a região A possua 10.000 habitantes e a região B 15.000 habitantes, calcule a média da renda das regiões A e B. Classe de Renda Região A Região B De 0 a 1.000 20% 60% De 1.000 a 2.000 15% 20% De 2.000 a 3.000 25% 10% De 3.000 a 4.000 20% 9% De 4.000 a 5.000 20% 1% Calculando 20% * 10.000 (habitantes região A), encontraremos a frequência absoluta. Classe de Renda Frequência Absoluta Região A Frequência Absoluta Região B De 0 a 1.000 2.000 9.000 De 1.000 a 2.000 1.500 3.000 De 2.000 a 3.000 2.500 1.500 De 3.000 a 4.000 2.000 1.350 De 4.000 a 5.000 2.000 150 Agora devemos encontrar o ponto médio: x = ∑x n Classe de Renda Frequência Absoluta Região A Frequência Absoluta Região B Ponto Médio De 0 a 1.000 2.000 9.000 500 De 1.000 a 2.000 1.500 3.000 1.500 De 2.000 a 3.000 2.500 1.500 2.500 De 3.000 a 4.000 2.000 1.350 3.500 De 4.000 a 5.000 2.000 150 4.500 TOTAL 10.000 15.000 12.500 Para calcular a média através da fórmula abaixo, precisamos encontrar o valor de ∑xifi, que é a soma total do produto da frequência edo ponto médio: _ x = ∑xifi ∑fi Classe de Renda Frequência Absoluta (fi) Região A Ponto Médio (xi) xifi De 0 a 1.000 2.000 500 1.000.000 De 1.000 a 2.000 1.500 1.500 2.250.000 De 2.000 a 3.000 2.500 2.500 6.250.000 De 3.000 a 4.000 2.000 3.500 7.000.000 De 4.000 a 5.000 2.000 4.500 9.000.000 TOTAL 10.000 12.500 25.500.000 MÉDIA 2.550 Classe de Renda Frequência Absoluta (fi) Região B Ponto Médio (xi) xifi De 0 a 1.000 9.000 500 4.500.000 De 1.000 a 2.000 3.000 1.500 4.500.000 De 2.000 a 3.000 1.500 2.500 3.750.000 De 3.000 a 4.000 1.350 3.500 4.725.000 De 4.000 a 5.000 150 4.500 675.000 TOTAL 15.000 12.500 18.150.000 MÉDIA 1.210 Podemos concluir que na região A, a média de salário é de R$ 2.550,00 e na região B a média salarial é de R$ 1.210,00. PASSO 5 Por último, vamos considerar a importante decisão de determinação de preço. Sabemos que para determinar o preço de uma mercadoria a ser vendida, são necessários cálculos de custos, despesas, impostos e a margem de lucro pretendida. Resolva os seguintes exercícios: a) Uma loja tem como custo de sua mercadoria $ 106,00. Sabendo que terá as seguintes despesas de venda: comissão do representante 3%, ICMS 17%, outros impostos 6,3%, outras despesas 2,7%, pretendendo um lucro de 20%, taxas estas sobre o preço de venda e despesas financeiras de 4% sobre o custo. Qual é o preço para venda à vista? (Considere todas as taxas na data da venda). Valor do preço à vista somente com as despesas financeiras: Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00% ( - ) Despesas financeiras...................... = 4,00% 96,00% (=) Mark-up Multiplicador (100% : 96,00%)......................... = 1,041670 PVV = Custo x Mark-up PVV = 106 x 1,041670 = 110,417020 Preço de venda à vista com as demais taxas: 1º Passo: Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00% ( - ) Impostos e taxas............................. = 26,00% ( - ) Despesas Administrativas.............. = 3,00% ( - ) Margem de lucro............................ = 20,00% 51% ( = ) Mark-up multiplicador (100% : 51,00%)......................... = 1, 960784 PVV = Custo x Mark-up PVV = 106 x 1,960784 = 207,84 PVV = Custo x Mark-up PVV= 106 x 2,12765957 PVV= 225,53 b) Uma loja quer saber por quanto deverá vender a sua mercadoria, que tem o custo de $ 2.728,00, pagamento em 27 dias, cujo título irá descontar num banco cuja a taxa de desconto bancário simples é de 3,5% a.m., I.O.F. de 0,0041% a.d. e tarifa de $ 5,40, além das seguintes despesas de venda: ICMS de 17%, comissão do representante de 5%, outros impostos de 4%, despesas administrativas e fixas de 8%, que incidem sobre o preço de venda e pretende um lucro de 10% sobre o custo. Qual deverá ser o preço de venda? (Considere as taxas na data da venda). Valor do preço somente com a margem de lucro: 1º passo Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00% ( - ) Margem de lucro............................ = 10,00% 90% (=) Mark-up multiplicador ( 100% : 90,00%)......................... = 1,111111 2º Passo: PVV = Custo x Mark-up PVV = 2.728 x 1,111111 = 3.031,110808 Preço de venda com as demais taxas: 1º passo Preço de venda a Vista ( PVV )........... = 100,00% ( - ) Impostos e taxas............................. = 21,00% ( - ) Despesas Administrativas.............. = 13,00% 66% ( = ) Mark-up multiplicador ( 100% : 66,00%)......................... = 1,515151 2º Passo PVV = Custo x Mark-up PVV = 3.031,110808 x 1,515151 = 4.592,590572 Cálculo do desconto bancário: Dados: PVV: 4.592,590572 i: 3,5 a.m = 0,035 n: 27 dias = 0,9 mês. Fórmula Juros simples FV = PVV.( 1 + n.i ) FV= 4.592,590572 (1+0,9*0,035) FV= 4.592,590572 (1,0315) FV= 4.737,25718 Cálculo do IOF: Dados: PVP= 4.737,257180 IOF= 0,0041% a.d. = 0,000041 n: 27 dias FV = PVV ( 1 + i.n ) FV= 4.737,257180 (1+0,000041*27) FV= 4.737,257180 (1,001107) FV= 4.742,50132 Taxa fixa cobrada pelo banco: Tarifa: R$ 5,40 Novo valor de custo da mercadoria = (valor de custo da mercadoria + tarifa) / (100% - taxa de desconto bancário – IOF) = (R$ 2.728,00 + R$ 5,40) / (100% - 3,15% - 0,1107%) = R$ 2.82 5,53. Preço de venda = R$ 2.825,53 / (100% - 17% - 5% - 4% - 8% - 10%) = R$ 5.045,59. � CONCLUSÃO Através da execução de cada passo deste trabalho, foi possível desenvolver diversas habilidades da gestão financeira, compreendendo conceitos, e observando as mudanças e situações do mercado econômico. Com a interpretação do balanço contábil, foi analisada a situação financeira da organização estudada. Buscou-se a compreensão do ambiente micro e macroeconômico, e de como uma empresa deve se portar diante dele. Também foram investigadas as tendências de mercado e fez-se uma análise de demonstrações financeiras. Tudo isso pode proporcionar ao aluno a aplicação prática de conhecimentos que foram adquiridos ao longo do semestre, mostrando assim, a importância de cada item estudado, e de como cada ferramenta de gestão pode mudar significativamente o rumo de uma organização. � BIBLIOGRAFIA BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus - Relatório de Mercado. 2017. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20170526.pdf> Acesso em: 30 mai. 2017. SARDENBERG, Rubens, et al. Panorama do Mercado de Crédito. s.l. : Febraban - Federação Brasileira de Bancos. 2017. Disponível em: <https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Panorama%20de%20Cr%C3%A9dito_MAR17.pdf> Acesso em: 30 mai 2017. GRANHA, André. Por que os juros do Brasil são tão altos? 2015. Disponível em: <http://www.brasil247.com/pt/colunistas/andregranha/209292/Por-que-os-juros-no-Brasil-s%C3%A3o-t%C3%A3o-altos.htm> Acesso em 28 mai. 2017. KANITZ, Stephen. Entenda o Deficit Nominal Zero. [s.d.]. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/deficit-nominal-zero/> Acesso em: 26 mai. 2017. PLANEJAMENTO. Cenário Macroeconômico 2016-2019. 2016. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjjwZa_lpnUAhXBxpAKHWtBC-MQFggkMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.planejamento.gov.br%2Fapresentacoes%2Fapresentacoes-2015%2Fppa-2016_19-vfinal.pdf&usg=AFQjCNHm_ugPdffXzbLOIodgIC4lEnEieg&sig2=e8rJy6n_wsfIylFbAkMv5Q> Acesso em: 30 mai. 2017. PORTAL BRASIL. Mercado financeiro projeta juros e taxa de inflação menores com novo governo. (2016). Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/06/mercado-financeiro-projeta-juros-e-taxa-de-inflacao-menores-com-novo-governo> Acesso em: 28 mai. 2017. QUEIROZ, Antônio A. Déficit nominal zero: o que significa isso? 2005. Disponível em: <http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/artigos/65-deficit-nominal-zero-o-que-significa-isso> Acesso em: 27 mai. 2017. R2 R1 Q R Q1 Q2 Q2 Q1 P2 P1 Preço Quantidade D1 D2 D _1557772288.xls Gráf1 11.25 10.75 10.75 10 10 9.25 8.5 8.5 8.5 8.5 8.5 8.5 Taxa de Juros Plan1 Taxa de Juros Apr-17 11.25 May-17 10.75 Jun-17 10.75 Jul-17 10.00 Aug-17 10.00 Sep-17 9.25 Oct-17 8.50 Nov-17 8.50 Dec-17 8.50 Jan-18 8.50 Feb-18 8.50 Mar-18 8.50 Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo. _1557773521.xls Gráf1 51.1 48.6 49.5 mar/16 mar/17 mar/18 Evolução do crédito total (% do PIB) Plan1 mar/16 mar/17 mar/18 Categoria 1 51.1 48.6 49.5 Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
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