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Resenha Critica Schultz

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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE ECONOMIA, 
 SOCIEDADE E POLÍTICA – ILAESP 
CIÊNCIA POLÍTICA E SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRITICA 
Fenomenologia e Relações sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2017 
 
 2 
RESENHA CRITICA 
 
1. INFORMAÇÕES BIBLIOGRAFICAS 
SCHUTZ, A. 1979. Fenomenologia e Relações sociais. Rio de Janeiro, Zahar. Seção I – 
Fundamentos da Fenomenologia 1. Bases da Fenomenologia, a Fenomenologia e as Ciências 
Sociais, pp. 53-76. 
 
2. DADOS SOBRE O AUTOR 
Alfred Schultz (Viena, 13 de abril de 1899 — Nova Iorque, 20 de maio de 1959) foi um filósofo e 
sociólogo. Schultz dedicou-se à fenomenologia, à metodologia das ciências sociais e às filosofias 
de Edmund Husserl, William James e outros. A principal contribuição de Schultz foi desenvolver a 
filosofia fenomenológica de Husserl como a base de uma filosofia das ciências sociais, 
particularmente para a teorização formulada por Max Weber. 
 
3. DADOS SOBRE A OBRA 
Esta obra é parte de uma a estrutura de uma de um método sociológico, baseado em 
considerações fenomenológicas, este volume constitui uma seleção coerente, sistemática, e 
representativa do pensamento sociológico de Schultz. 
Ele a escreve em um período em que vivia na Áustria, estabelecendo bases para uma 
sociologia fenomenológica descrita para a “construção significativa da realidade social”. Em 1939 
já nos Estados Unidos se dedicou a tarefa de desenvolver uma sociologia substantiva morrendo em 
1959. 
As contribuições de Schultz derivam de uma síntese crítica da fenomenologia de Husserl 
e da sociologia de Max Weber, esta síntese está estruturada na base de que todo o conhecimento 
humano tem sua fonte irredutível nas experiencias imediatas do indivíduo consciente e ativo 
Para a professora Maria Cristina Pinto de Jesus, Doutora em Enfermagem e Professora 
Titular da USP “O proposito principal da obra é a realizar uma investigação filosófica da 
natureza da ação, recorrendo basicamente à obra de Husserl para trabalhar o conceito de 
significado. Este entendimento só pode ser analisado a partir do cotidiano e não na esfera da 
redução fenomenológica. Refere-se à compreensão da ação de pessoas no mundo da vida, como 
sujeito em si ou na relação intersubjetiva, mediada pela descrição harmoniosa, isto é, por uma 
estrutura invariável, a priori única, de uma sociedade composta por mentes viventes e conscientes 
do mundo onde estão inseridas”. 
 
 
 
 3 
4. POSICIONAMENTO CRÍTICO 
Do ponto de vista acadêmico, acredito que falte nesta obra uma abordagem que se encaixe 
dento dos textos de Husserl, em alguns pontos esta fenomenologia foi colocada em desconfiança 
enquanto isso para outros essa fenomenologia tem sua parcela de importância para as Ciências 
Sociais enquanto isso para outro grupo essa ideia ficou com um grande espaço totalmente 
equivocado do que a Fenomenologia representa utilizando como base slogans usados por alguns 
autores de que é possível ser fenomenologista sem usar o método de Husserl. 
 Houve uma falta de aprofundamento no assunto em pauta que elucidasse grandes 
dúvidas, essa tentativa se deu de maneira frustrada dotada de dificuldades especiais, toda obra que 
foi publicada de sua filosofia se mostra de espessa uma linguagem altamente técnica, tendo 
considerado que fosse essencial recomeçar sua pesquisa diversas vezes não só sobre os 
fundamentos básicos, mas também sobre todo pensamento cientifico. 
Foi percebido também no que diz respeito sobre a corrente de consciência, a distinção que 
Bergson faz entre viver dentro da corrente de consciência e viver dentro do mundo, do tempo e do 
espaço, ele faz esse contraste a partir da quantificação e descontinuação na “duração de tempo 
pura” não existe “paralelismo”, não existe também correlação mutua, nem divisibilidade. No 
entanto a expressão “estado conscientes” pode levar a um equívoco, pois evoca os fenômenos do 
mundo espacial, o que de fato se pode vivenciar neste caso e uma transição constante de um 
“agora-assim” para outro “agora-assim”. Essa corrente de consciência não foi alcançada pela rede 
de reflexão, pois essa reflexão se no mundo espacial e temporal da vida cotidiana. 
Outrossim, quando ainda na página 62, o autor relata sobre a Experiência Significativa 
podemos ver essa duração só se encontra tentativas diferenciadas que se dissolvem umas nas 
outras estando assim num fluxo continuo, e que agora difere, pois, para efetuar tal divisão artificial 
da duração teríamos que sair de dentro do dito fluxo. A própria experiência de viver o fluxo de 
duração segue em frente. Cada fase da experiência dissolve-se em outra enquanto está sendo 
vivida. 
Por estes e tantos outros argumentos que se poderiam extrair da obra, vale advertir o 
verdadeiro fundamento sociológico da fenomenologia, de que devemos responder a seguinte 
pergunta “Como distinguir o nosso comportamento do resto das minhas experiências? ” É simples, 
a dor por exemplo não é normalmente chamada de dor de comportamento nem diriam que estou 
me comportando, se alguém por exemplo levantasse meu braço e depois o deixasse cair. Mas a 
partir disso as atitudes que eu assumo. 
Nas palavras de Husserl, o comportamento é “uma experiência da consciência, atribuidora, 
de significado”. Ao estudar o “importante e difícil problema da definição das características do 
pensamento” Husserl mostrou que nem todas as experiências são por natureza atribuídas com 
significados. 
 4 
 
 
Do ponto de vista da Atenção à vista, a centralidade da filosofia de Bergson e a sua teoria 
de que nossa vida consciente revela um número indefinido de planos diferente, onde cada um 
desses planos é caracterizado por uma determinada “tensão de consciência” o autor trata essa 
diferença como a nossa ação do que nosso objetivo maior que é um enfrentamento a realidade e 
seus requisitos. 
Tendo como a expressão “alerta total” queremos evidenciar um plano da consciência cuja 
tensão é muito alta o qual se origina, na atitude de total atenção a sua vida e as suas exigências, 
esta atenção passiva e o oposto do alerta total. Se a atenção passiva vivencio por exemplo o 
tumulto de pequenas percepções indiferenciadas. Ele também trata que este conceito revela um 
ponto de partida para uma interpretação pragmática e legitima de nossa vida cognitiva. 
Outro ponto chave está numa atitude reflexiva, voltar-se para os atos de trabalho realizado 
de forma não dividida sendo totalmente parcial o que vai determinar esse referencial será um 
sistema de atos correlatos, ao qual ele pertence. Esse eu parcial só se dá porque ele e meramente 
aquele que toma o papel ou – usando com que toda a reserva necessária. 
Ele também trata que o trabalho, no entanto é irrevogável e que este trabalho mudou o 
mundo exterior onde que na melhor das hipóteses é possível restaurar a situação inicial a partir de 
alguns movimentos contrários, mas que não pode voltar a fazer aquilo que não foi feito por ele.

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