Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CÉLULA Profa Dra Ana Beatriz Almeida Um micrômetro -1 milímetro divide em mil partes. Cada parte desta equivale a 1 µm . . Nanômetro COMO VISUALIZAR CÉLULAS E ESTRUTURAS CELULARES? MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPIO SIMPLES UM SISTEMA DE LENTES SOROS DE POLIPÓDIOS VISTOS EM LUPA BINOCULAR BRIÓFITAS EM LUPA BINOCULAR LÍQUEM EM LUPA BINOCULAR Pseudevernia furfuracea MICROSCÓPIO COMPOSTO DOIS SISTEMAS DE LENTES Histórico • Final do século XVI: – a invenção do microscópio é atribuída aos holandeses Hans Janssen e Zacharias Janssen, fabricantes de óculos; Zacharias Jansen e um microscópio que, acredita-se, tenha sido fabricado por ele. O modelo foi encontrado na Holanda, no século XVII Histórico • 1610 – Itália – Galileu Galilei (1564-1642) – construiu o primeiro aparelho batizando-o de microscópio; – aperfeiçoou o modelo dos holandeses, dispondo as lentes de maneira parecida à adotada em sua luneta astronômica; Modelo de microscópio italiano, possivelmente utilizado por volta do ano 1600. Os modelos italianos eram simples e pequenos – aumento de 9 vezes Histórico • Em 1665: – o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) passou a moldar vidro líquido e com os glóbulos de vidro moldados obteve lentes muito melhores do que as produzidas com vidros de aumento – essa inovação permitiu-lhe montar um microscópio bastante eficiente e realizar importantes descobertas, uma das quais foi observar – pela primeira vez na história – as células de uma lâmina de cortiça. Histórico • Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723) – Primeiro a registrar e sistematizar suas observações científicas; – Usando microscópios de sua própria construção, com lente única (microscópio simples), observou e relatou as formas e o comportamento dos microrganismos, sendo por isso considerado o pai da Microbiologia. Medidas Usadas no estudo das Células Microscopia • Tipos Básicos de Microscópios: – Lupa • Aumento de dezenas de vezes – Microscópio Óptico • Aumento de centenas de vezes – Microscópio Eletrônico • Aumento de centenas de milhares de vezes Microscópio Óptico Século XVI Galileu microscópio simples - lupa. Século XVII Antonie Van Leeuwenhoek microscópio simples Zacharias Jansen microscópio composto Robert Hooke “descobridor” da célula. Microscópio Óptico Lentes ocular e Objetiva Luz (λ) Amostra O MICROSCÓPIO ÓPTICO O MICROSCÓPIO ÓPTICO Serve para ampliar um objeto. Funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem. A Iluminação é natural ou artificial. É constituído por uma parte mecânica que suporta e permite controlar uma parte óptica que amplia as imagens. Ocular Canhão Revólver ObjectivasBraço Platina Fonte luminosa Diafragma Pé ou base Parafuso macromético Parafuso micromético Pinças Condensador Oculares Ampliam a imagem fornecida pelo sistema de objetivas. Canhão ou tubo Serve de suporte ao sistema ocular Braço Serve de suporte à platina e ao revólver. Revólver Serve de suporte às objectivas e permite a sua mudança. Objectivas Amplia a imagem do objeto que será observado. Platina Serve de suporte à preparação a observar. Tem uma abertura na parte central (janela da platina). Condensador Distribui regularmente no campo da preparação a luz que atravessa o diafragma Diafragma Regula a intensidade da luz captada pelo espelho e que incide na preparação. Fonte de Luz Parafusos Macrométrico e Micrométrico Permite movimentos (de maior ou menor amplitude) de aproximação ou afastamento entre a preparação e as objectivas. Base ou pé Constitui a base de suporte de todos os elementos do microscópio. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO Microscópio Eletrônico Século XX 1933 E. Ruska constrói o 1º microscópio electrônico 1937 Manfred von Ardenne SEM 1938 E. F. Burton , C. Hall, J. Hillier e A. Prebus TEM 1982 BinnigandRoher - IBM STM Lentes Bobinas Placas paralelas Imagem (sist. óptico): Olho humano Câmera Sist. Óptico eletrônico Fonte de luz Fonte de e- MICROSCÓPIO ELETRÔNICO • Tipos de microscópios eletrônicos: – Transmissão – MET - usado para a observação de cortes ultrafinos; – Varredura – MEV - capaz de produzir imagens de alta ampliação usado para a observação de superfícies; – Tunelamento - MEVT - para visualização de átomos. Microscópio Eletrônico de Transmissão – MET • A imagem final é projetada sobre um anteparo de observação, que é recoberto com um material que fluoresce quando irradiado com elétrons, ou sobre uma placa fotográfica. • Intervalo de aumento 1.000x a 200.000x. • Poder de resolução = 1nm (200x maior que o MO) –Transmissão – MET - usado para a observação de cortes ultrafinos; Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. vol.39 no.1 São Paulo 2002 -Imagens de superfície (1 a 6 μm); -Varredura: bobinas defletoras; -Alto vácuo; -Elétrons secundários ou retroespalhados; -Ddp entre catodo e anodo; -Aumento de 10 – 100000 x -Resolução máxima: 10 nm depende das: • espessura do feixe, • interação do feixe com amostra, • velocidade de varredura. Varredura – MEV - capaz de produzir imagens de alta ampliação usado para a observação de superfícies; EDS – Energy Dispersive System Microsópio de Tunelamento Tunelamento - MEVT - para visualização de átomos. Imagem de uma superfície reconstruída de ouro Célula Unidade Funcional do indivíduo Há dois tipos a) Procariontes (ausência de organelas e carioteca – bactéria e cianofíceas) b) Eucariontes (maioria dos animais e plantas) As células aos poucos se modificam e se especializam. Esse processo se chama Diferenciação celular. As células apresentam duas partes fundamentais: o citoplasma e o núcleo. Citoplasma O componente mais externo do citoplasma é a membrana plasmática, que é o limite entre o meio intracelular e o ambiente extracelular. No citoplasma se localiza o citoesqueleto, e os depósitos ou inclusões, geralmente temporários, de hidratos de carbono, proteínas, lipídios ou pigmentos. Membrana plasmática CONSTITUIÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA As membranas celulares são compostas, principalmente, por duas camadas de moléculas de fosfolipídios, como se os grupamentos não polares (hidrofóbicas) voltadas para o centro da membrana. Os grupamentos polares (hidrofilicos) desses lipídios ficam nas duas superfícies da membrana. As membranas celulares contém outros lipídios como glicolipídeos e colesterol. O microscópio eletrônico confirmou que as moléculas proteicas se inserem parcial ou totalmente na membrana. Algumas dessas moléculas são poros funcionais, por onde transitam certos íons e moléculas. Outras proteínas da membrana plasmática são receptores de hormônios ou de outras moléculas sinalizadoras, estruturais do meio extra-celular. As proteínas integrais estão diretamente incorporadas na estrutura da membrana, meninas periféricas estão apenas fracamente associadas a membrana. Algumas proteínas integrais, denominada proteínas transmembrana, atravessam inteiramente a membrana, saliência tanto na face intracelular (citoplasma) na superfície externa da membrana. As proteínas transmembrana podem ser divididas em: Proteínas de passagem única e proteínas de passagem múltipla. A superfície externa da membrana é recoberto por uma camada mal delimitada, rica em hidrato de carbono, o glicocálice.TRANSPORTE NA MEMBRANA PLASMÁTICA As trocas de substâncias ocorrem através da membrana. Moléculas pequenas e alguns ions (sódio, potássio e cálcio) podem atravessar a membrana por canais constituídos pelas proteínas integrais. Quando essa Travessia não consome energia, é chamada de difusão passiva. Quando consome energia é denominada de transporte ativo. Outras vezes a transferência se realiza com a participação de proteínas carreadoras localizadas na membrana mas sem gasto de energia, chamado transporte facilitado. Transporte passivo ou Difusão Transporte ativo -Difusão simples OBS: OSMOSE -Difusão facilitada -Bicamada de lipídeos -Proteínas canais - Proteínas transportadoras - Primário - Secundário -Transportes em massa proteínas transportadoras proteínas transportadoras -Bomba de sódio potássio ATPase e -Bomba de cálcio ATPase -Simporte (cotransporte) -Antiporte (contratransporte) -Endocitose: - Exocitose: -Fagocitose -Pinocitose TIPOS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA ENDOCITOSE E EXOCITOSE A entrada de material na célula se chama endocitose. Exocitose é o processo equivalente, porém na direção oposta de dentro para fora da célula. Há 3 variedades de endocitose: Pinocitose de fase fluida, mediada por receptores e fagocitose. Pinocitose de fase fluida Na pinocitose de fase fluida se formam pequenas invaginações da membrana, que envolvem o fluido extracelular e as substâncias nele contida. As vesículas de pinocitose destacam-se da membrana pela atividade do citoesqueleto e se fundem com os lisossomos. Endocitose mediada por receptores A superfície celular contém receptores para diversas moléculas. Esses receptores podem estar espalhados por toda a superfície da célula ou localizados em áreas restritas, denominadas fossetas cobertas. A molécula que tem grande afinidade determinado receptor é o seu ligante. O cobertura da Fonseca, que se localiza na face citoplasmÁtica da membrana, É formada de Várias proteínas principalmente clatrina Arrastadas pelos filamentos do citoesqueleto as fossetas cobertas se destacam da membrana plasmática e formam as vesículas cobertas • As vesículas cobertas logo que penetram no citoplasma perdem o revestimento de clatrina e se fundem com os endossomos. • Os receptores separam-se de seus ligantes em razão da acidez do endossomo e podem retornar à superfície celular para serem reutilizados. • Em alguns casos o ligante devolvido ao meio extracelular para ser utilizado novamente Fagocitose Alguns tipos celulares como os Macrófagos e os leucócitos são especializados em engloba e eliminar bactérias fungos protozoários células lecionadas de moléculas que se tornaram desnecessárias no meio extracelular. Para ocorrer a fagocitose e a célula deve emitir prolongamentos laminares chamados pseudopodes que se estendem sobre o microorganismo https://www.youtube.com/watch?v=rPLfnZHcICA Exocitose Consiste na fusão de vesículas citoplasmaticas com a membrana plasmática e na expulsão do conteúdo da vesícula para fora da célula, sem que haja rupturas da superfície celular. Captação de sinais As Moléculas sinalizadores extra celulares participam de três tipos de comunicação: Na Sinalização endócrina: As moléculas sinalizadores são chamadas hormônios chegam as células alvo transportadas pelo sangue. Célula alvo são aquelas que tem receptores para um determinado sinal quImico. Na sinalização parácrina as moléculas agem apenas no local atuando em células que estão próximas sendo rapidamente e nativas. Quando a secreção autócrina atua sobre um mesmo tipo celular que a sintetizou recebe o nome de sinalização autócrina. As moléculas sinalizadores diferem quanto a solubilidade na água As moléculas pequenas Hidrofobicas, ou seja, como os hormônios esteroides e os da tireoide difundem se através da membrana celular e ativam proteínas receptores localizadas dentro das células. As moléculas sinalizadores Hidrofilicas incluindo os Neurotransmissores, a maioria dos hormônios e muitos mediadores químicos de ação local ativo proteínas receptores localizados na superfície da célula alvo. Mitocôndria As mitocôndrias transformam a energia química contida nos metabólitos citoplasmáticos em energia facilmente utilizável pela célula. Aproximadamente 50% dessa energia é armazenada nas ligações fosfato do ATP, ou adenosina trifosfato, e os 50% restantes são dissipados sob a forma de calor utilizado para manter a temperatura do corpo. A atividade da enzima ATPase muito comum nas células libera energia armazenada no ATP quando a célula dela necessita para realizar trabalho seja osmótico, mecânico, elétrico, químico ou de outra natureza. O delineado das mitocôndrias se apresenta como filamentos duplos e circulares semelhantes aos cromossomos das bactérias. Esses filamentos são sintetizados na mitocôndria e sua duplicação é independente do DNA do núcleo celular. As mitocôndrias contém os três tipos de RNA: RNA ribossômico, RNA mensageiro RNA de transferência Complexo de Golgi O complexo de Golgi também chamado aparelho de Golgi é um conjunto de vesículas achatadas empilhadas com as porções laterais dilatadas. O complexo de Golgi completa as modificações pós tradução, empacota e coloca um endereço nas moléculas sintetizadas pela célula, encaminhando as principalmente para vesículas de secreção, para lisossomos o para a membrana celular. Lisossomos São vesículas delimitadas por membrana contendo mais de 40 enzimas Hidrolíticas com a função de digestão intra citoplasmática. São encontrados em todas as células porém são mais abundantes nas fagocitarias como os Macrófagos e os leucócitos neutrófilos. As enzimas dos lisossomos são segregadas no retículo endoplasmático granuloso e transportadas para o complexo de Golgi no qual são modificadas e empacotadas nas vesículas que constituem os lisossomos primários Os lisossomos que ainda não participam de processo digestivo são denominados lisossomos primários Partículas do meio extracelular são introduzidas na célula por meio da fagocitose. A membrana dos lisossomos primários fundem-se com a dos fagossomos, misturando as enzimas com o material a ser digerido. A digestão intracelular tem lugar dentro desse novo vácuo que é chamado de lisossomos secundário. Proteassomos Os proteassomos são complexos de diversas protease que digerem proteínas. A degradação de proteínas é necessária para remover excessos de enzima e outras proteínas, quando elas, após exercerem suas funções normais, tornam-se inúteis para célula. Os proteja somos também destroem moléculas proteicas que se formam com defeitos estruturais e as proteínas codificadas por um vírus que seriam usadas para produzir novos vírus. Peroxissomos São organelas esféricas limitadas por membranas. Utilizam grandes quantidades de oxigênio porém não produzem ATP, não participando diretamente do metabolismo energético. São as organelas responsáveis pelo armazenamento das enzimas citoplasmáticas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio Citoesqueleto É uma rede complexa de microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários. Essas proteínas estruturais influem na forma das células e, junto com as proteínas motoras, possibilitam osmovimentos de organelas e vesículas citoplasmáticas. Microtúbulos Os microtúbulos são estruturas encontradas no citoplasma e prolongamentos celulares, como cílios e flagelos. A subunidade que constitui os microtúbulos é um heterodímero formado por moléculas das proteínas alfa e beta tubulina. Os microtúbulos constituem o substrato para os movimentos intracelulares . Esses movimentos guiados pelos microtúbulos são impulsionados por proteínas motoras, que utilizam energia de até ATP. Filamentos de actina A atividade contrátil do músculo resulta primariamente da interação de duas proteínas actina e miosina. A actina encontrada no músculo como filamentos finos compostos de subunidades globulares organizadas em uma hélice
Compartilhar