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Departamento de Matema´tica da Universidade de Coimbra 30/10/12 Frequeˆncia I A´lgebra Linear e Geometria Anal´ıtica Licenciaturas em F´ısica e Engenharia F´ısica 1h30m (5.5) 1. Considere as matrizes A = 2640 �1 11 0 2 0 0 1 375 , B = 264�1 0 21 1 0 0 1 �1 375 , C = 266664 1 0 2 1 0 0 1 1 2 �1 0 0 0 0 �3 0 377775 . a) Calcule A� 3B e A+BT . b) Diga, justificando, se A e´ invert´ıvel e, em caso afirmativo, calcule a sua inversa. c) Calcule det(B) , det(AB) e det(C) . d) Mostre que, se F e´ uma matriz n ⇥ n invert´ıvel tal que F�1 = F T enta˜o det(F 2) = 1 . (4.5) 2. Considere o sistema de treˆs equac¸o˜es lineares nas inco´gnitas x, y, z sobre R :8>>><>>>: x+ y � (1 + �)z = 1 x+ (1 + �)y � z = 1 + � 2x+ 2y � �(1 + �)z = � . a) Determine a decomposic¸a˜o LU da matriz do sistema dado. b) Discuta o sistema em func¸a˜o do paraˆmetro � 2 R . c) Para � = 2 , resolva o sistema indicando uma soluc¸a˜o particular do sistema e uma soluc¸a˜o particular do sistema homoge´neo associado. ——————————————Resoluc¸a˜o Suma´ria—————————————— 1. b) P1,2A = U , det(A) = 1 e A e´ invert´ıvel; enta˜o, A �1 = U�1P1,2 e⇥ UT �� I⇤ �! �`2 �2`1 + `3 2641 0 00 1 0 0 1 1 ������� 1 0 0 0 �1 0 �2 0 1 375 �! �`2 + `3 2641 0 00 1 0 0 0 1 ������� 1 0 0 0 �1 0 �2 1 1 375. Assim A�1 = 2641 0 �20 �1 1 0 0 1 375 2640 1 01 0 0 0 0 1 375 = 264 0 1 �2�1 0 1 0 0 1 375. 1. d) 1 = det(FF�1) = det(F ) det(F�1) = det(F ) det(F T ) = (det(F ))2 = det(F 2) . 2. a) Sendo G = 2641 1 �1� �1 1 + � �1 2 2 ��(1 + �) 375 �!�`1 + `2 �2`1 + `3 2641 1 �1� �0 � � 0 0 (2� �)(1 + �) 375 = U . Lo- go G = LU com L = 2641 0 01 1 0 2 0 1 375, � 6= 0 ; para � = 0, P2,3G = 2641 0 02 1 0 1 0 1 375 2641 1 �10 0 2 0 0 0 375. 2. b) Como L�1 h 1 1 + � � iT = h 1 � �� 2 iT , temos que o sistema, para � = �1 e´ imposs´ıvel, para � = 0, 2 e´ poss´ıvel e indeterminado, e para � 6= �1, 0, 2 e´ poss´ıvel e determinado. 2. c) z e´ a inco´gnita livre; resolvendo o sistema homoge´neo associado com z = 1 obtemos a soluc¸a˜o h 4 �1 1 iT ; resolvendo o sistema com z = 0 obtemos a soluc¸a˜oh 0 1 0 iT . A soluc¸a˜o do sistema e´ h 0 1 0 iT + ↵ h 4 �1 1 iT , ↵ 2 R. Departamento de Matema´tica da Universidade de Coimbra 18/12/12 Frequeˆncia II A´lgebra Linear e Geometria Anal´ıtica Licenciaturas em F´ısica e Engenharia F´ısica 1h30m (4.0) 3. Seja F = {(x, y, z) 2 R3 : x� 2z = 0}. a) Prove que F e´ subespac¸o de R3. b) Determine um conjunto gerador de F. c) Diga se o conjunto encontrado na al´ınea b) e´ linearmente independente. d) Determine uma base para F e a sua dimensa˜o. (6.0) 4. Considere a transformac¸a˜o linear T : R3 ! R3 definida por T (x, y, z) = (x+ y, x+ 2y � z, x� y + 2z). a) Determine a imagem pela transformac¸a˜o linear, T , dos vectores (1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1), e obtenha a matriz, A, que representa T relativamente a` base cano´nica de R3. b) Mostre que {(�1,�2, 1), (1, 1, 1), (�1, 1, 1)} e´ uma base de R3 formada por vectores pro´prios de A, e conclua que A e´ uma matriz singular. c) Mostre que A e´ diagonaliza´vel, identificando uma matriz na˜o-singular, S, e uma matriz diagonal, ⇤, tais que ⇤ = S�1AS. d) Calcule a projecc¸a˜o ortogonal do vector (3, 2, 1) sobre o plano C(A)(⌘ subespac¸o das colunas de A). ——————————————Resoluc¸a˜o Suma´ria—————————————— 3. Pode ver-se que F e´ o subespac¸o gerado pelos vectores (2, 0, 1), (0, 1, 0) que sa˜o linearmente independentes. Logo dimF = 2. 4. Pode ver-se que T (x, y, z) = A h x y z iT onde A = 2641 1 01 2 �1 1 �1 2 375. Assim, A h �1 �2 1 iT = 3 h �1 �2 1 iT , A h 1 1 1 iT = 2 h 1 1 1 iT , A h �1 1 1 iT = h 0 0 0 iT ; e, como, vectores pro´prios de uma mesma matriz associados a valores pro´prios distintos sa˜o linearmente independentes, temos que o conjunto dos vectores dados e´ uma base de R3. Mais ainda, como 0 e´ um valor pro´prio de A, temos que A e´ singular. Reescrevendo as identidades anteriores em notac¸a˜o matricial temos, AS = S⇤, onde S = 264�1 1 �1�2 1 1 1 1 1 375 e ⇤ = 2643 0 00 2 0 0 0 0 375. Como S e´ na˜o-singular temos que A e´ diagonaliza´vel i.e. A = S⇤S�1. Para a al´ınea d) comece por mostrar que C(A) tem como base {(1, 1, 1), (1, 2,�1)}. Como esta base na˜o e´ ortogonal, vamos orto-normaliza´-la usando o processo de Gram-Schmidt, i.e. u1 = h 1 1 1 iT e u2 = h 1 2 �1 iT � 2/3 h1 1 1iT = 1/3 h 1 4 �5 iT . Logo, ⇢ 1/ p 3 h 1 1 1 iT , 1/ p 42 h 1 4 �5 iT� , e´ uma base orto- -normal de C(A). Agora, projC(A)(3, 2, 1) = proj(1/ p 3 , 1/ p 3 , 1/ p 3)(3, 2, 1) +proj(1/ p 42 , 4/ p 42 ,�5/p42)(3, 2, 1) = (2, 2, 2) + (1/7, 4/7,�5/7) = (15/7, 18/7, 9/7). Departamento de Matema´tica da Universidade de Coimbra 11/01/13 Exame I A´lgebra Linear e Geometria Anal´ıtica Licenciaturas em F´ısica e Engenharia F´ısica 2h30m Parte I — 1h15m (5.0) 1. Considere as matrizes A = 2641 3 �12 1 �1 2 �1 0 375 , B = 2641 0 21 1 0 0 1 �1 375 . a) Calcule A� BT , (AB)T . b) Calcule det(B). c) Diga, justificando, se A e´ invert´ıvel e, em caso afirmativo, calcule a sua inversa. d) Seja F uma matriz n⇥ n tal que F 2 = F e F 6= I. Mostre que det(F ) = 0. (5.0) 2. Considere o sistema de treˆs equac¸o˜es lineares nas inco´gnitas x, y, z sobre R :8>>><>>>: x+ 2 ``` y � z = �1/2 x� y � z = ``` y + ``` z = 0 , ``` 2 R. a) Determine a decomposic¸a˜o LU da matriz do sistema dado. b) Discuta o sistema em func¸a˜o do paraˆmetro ``` 2 R . c) Para ``` = �1/2 , resolva o sistema indicando uma soluc¸a˜o particular do sistema e uma soluc¸a˜o particular do sistema homoge´neo associado. Parte II — 1h15m (5.0) 3. Seja A = 2641 2 31 �1 6 1 �4 9 375. a) Sendo AT a matriz transposta de A, determine uma base ortogonal para o espac¸o das colunas de AT , que designaremos por CAT . b) Verifique que os subespac¸os vectoriais, nu´cleo de A, NA, e CAT sa˜o ortogonais, considerando R3 munido do produto interno usual. c) Determine a equac¸a˜o cartesiana que os elementos de CAT satisfazem. (5.0) 4. Considere a matriz B = 264 3 2 �13 4 1 �3 �2 1 375. a) Supondo que a matriz B representa uma transformac¸a˜o linear T : R3 ! R3 rela- tivamente a` base cano´nica, identifique a matriz que representa T relativamente a` base {p1, p2, p3}, com p1 = h 1 �1 1 iT , p2 = h �1 1 1 iT e p3 = h 1 1 �1 iT . b) Indique os valores pro´prios de B. c) Justifique que B e´ diagonaliza´vel, identificando uma matriz � e uma matriz invert´ıvel S tais que � = S�1B S . d) Mostre que, se C e´ uma matriz invert´ıvel e µ e´ um seu valor pro´prio, enta˜o 1/µ e´ valor pro´prio de C�1 . Departamento de Matema´tica da Universidade de Coimbra 06/02/13 Exame II A´lgebra Linear e Geometria Anal´ıtica Licenciaturas em F´ısica e Engenharia F´ısica 2h30m (4.5) 1. Considere as matrizes A = 2643 1 21 0 2 1 �2 2 375 e B = 266664 2 5 1 3 1 8 0 2 0 �2 1 1 0 1 0 0 377775 . a) Diga se a matriz A e´ invert´ıvel e, em caso afirmativo, calcule a sua inversa. b) Calcule det(B). c) Seja C uma matriz n⇥ n tal que C2 = 000n⇥n . Mostre que, det(C) = 0 e que I + C e´ na˜o-singular. (5.0) 2. Considere o sistema de treˆs equac¸o˜es lineares nas inco´gnitas x, y, z sobre R :8>>><>>>: �x+ 3y � z = 2 x� 3 ``` y � 2z = �2 �x+ 3y + 2z = ``` + 1 , ``` 2 R . a) Determine a decomposic¸a˜o LU da matriz do sistema dado. b) Discuta o sistema em func¸a˜o do paraˆmetro ``` 2 R . c) Para ``` = �1 , resolva o sistema indicando uma soluc¸a˜o particular do sistema e uma soluc¸a˜o particular do sistema homoge´neo associado. (5.0) 3. Sejam M = {(x, y, z) 2 R3 : x� 2yz = 0} e N = {(x, y, z) 2 R3 : x� 4y + 2z = 0, 2x+y = 0} . a) Diga, justificando, se M e N sa˜o subespac¸os de R3. b) Determine um conjunto gerador de O = {(x, y, z) 2 R3 : 2x� 3y + 2z = 0}. c) Determine uma base de O e indique a dimensa˜o de O. d) Determine a projecc¸a˜o de (1, 0, 1) sobre O. (5.5) 4. Considere a transformac¸a˜o linear T : R3 ! R3 definida por T (x, y, z) = (�2x+ 3y � 3z, 6x� 3y � z,�6x� y � 3z). a) Determine a imagem pela transformac¸a˜o linear, T , dos vectores (1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1), e obtenha a matriz, A, que representa T relativamente a` base cano´nica de R3. b) Mostre que {(1,�1, 1), (0, 1, 1), (�1,�1, 1)} e´ uma base de R3 formada por vectores pro´prios de A. Diga, justificando, se A e´ uma matriz na˜o-singular. c) Mostre que A e´ diagonaliza´vel, identificando uma matriz na˜o-singular, S, e uma matriz diagonal, ⇤, tais que ⇤ = S�1AS. d) Mostre que, uma matriz n ⇥ n, D, tem um valor pro´prio nulo se, e somente se, D e´ singular.
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