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FARMÁCIA HOSPITALAR

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RESUMO
Para que um ambiente de saúde funcione de forma plena e eficaz é necessário um conjunto de fatores que trabalhem de forma coordenada e sistemática para tanto, faz-se necessário analisa e compreender aspectos referentes à farmácia hospitalar, sua importância, mecanismo de funcionamento e correlação com os demais setores que permeiam esse bom funcionamento.
Deste modo, é que buscamos através de uma contextualização histórica conhecer de forma se deu o desenvolvimento da Farmácia Hospitalar no Brasil, seus aspectos mais relevantes e fundamentais de desenvolvimento até os moldes atuais, par que assim possamos compreender os objetivos a que se propõe para que se alcancem os mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao paciente e integração das demais atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar. Analisaremos a estrutura organizacional de uma farmácia hospitalar com base no tipo de atendimento assistencial da instituição, do número de leitos, das atividades da farmácia e dos recursos financeiros, materiais e humanos, disponíveis para cada situação, sua localização para atender à distribuição de medicamentos aos pacientes internados e ambulatoriais, os recursos humanos necessários ao seu funcionamento, à informatização fundamental na atualização e consolidação de dados, com redução de tempo de trabalho, maior confiabilidade e rapidez na produção de informações e a inter-relação da Farmácia Hospitalar aos serviços clínicos, cirúrgicos, de enfermagem, de analise clínica, de farmacologia clínica, nutrição, microbiologia, administração entre outros, necessários ao seu funcionamento.
Portanto, a partir da análise desta estrutura é que procuramos conhecer e compreender todos os aspectos inerentes à Farmácia Hospitalar e sua importância para as boas práticas farmacêuticas
SUMARIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	Histórico da Farmácia Hospitalar	4
3	OBJETIVOS DA FARMACIA HOSPITALAR	5
4	ESTRUTURA ORGANIZACINAL DA FARMACIA HOSPITALAR	7
5	LOCALIZAÇÃO	9
6	RECURSOS HUMANOS	9
7	INFORMÁTICA	10
8	INTER-RELAÇÃO COM OUTROS SETORES DO HOSPITAL	10
9	CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
10	REFRENCIAS BIBLIOGRAFICAS	14
INTRODUÇÃO
A Farmácia Hospitalar é a unidade clinico-assistencial, técnica e administrativa onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, ela é o que movimenta o setor hospitalar por isso deve se ter um planejamento de seu funcionamento para que todos os funcionários estejam habilitados para o seu pleno funcionamento. O PIM foi elaborado com intuito de mostrar a história e a criação da Farmácia Hospitalar e sua importância desde as épocas mais remotas até os dias atuais, além de pesquisar sobre sua estrutura e forma organizacional, falamos também das suas funções, seus objetivos, e seu sistema de distribuição de medicamentos. Diante dos estudos realizados a Farmácia Hospitalar é dirigida exclusivamente pelo profissional farmacêutico e compõe a estrutura organizacional do hospital ao ser integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
Histórico da Farmácia Hospitalar 
A Farmácia Hospitalar data da época de gregos, romanos, e é certo que, na Idade Média, a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma paralela, sob a responsabilidade de religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos de plantas medicinais (BRASIL,1994).
Historicamente, no Brasil Colônia, havia botica, onde os medicamentos eram preparados e comercializados, num amontoado de prateleiras com balanças e cálices. Nessa ocasião já se conhecia a botica publica, o de hospitais militares e civis (Santas Casas) e a botica dos colégios Jesuítas. No século XIX, a botica denominou-se farmácia e assumiu grande importância nos hospitais da época, já que fornecia todo o medicamento para o tratamento dos pacientes.
Sua função era dispensar as especialidades farmacêuticas necessárias e disponíveis no mercado, até de manipular remédios, através da preparação de receitas magistrais com a utilização de drogas importadas e produtos de seu herbário, tanto para os indivíduos hospitalizados quanto para aqueles que se encontrava em tratamento ambulatorial (SI-MONETTI et al., 2009).
Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os avanços em engenharia química estabeleceram as bases da moderna indústria farmacêutica; a expansão da produção de remédios determinou o tratamento para doenças até então sem expectativas de cura; como a ulcera péptica e o câncer, e possibilitou o tratamento ambulatorial de outras patologias (SI-MONETTI et al., 2009)
Nesse cenário, as farmácias das unidades hospitalares, antes manipuladoras ativas de medicamentos, se transformaram em grandes depositaris passivos desses fármacos, na década de 40 do século XX e com o crescimento dos hospitais, a farmácia hospitalar também cresceu de importância, tornando-se um serviço imprescindível ao funcionamento da estrutura organizacional hospitalar (GOMES; REIS, 2000; NOVAES et al.; 2009).
A sociedade de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) tem contribuído intensamente para o desenvolvimento da produção técnico-cientifica nas áreas de assistência farmacêutica hospitalar, além de estar normatizando, criando conceitos e padrões mínimos para o segmento (GOMES; REIS, 2000, MAIA NETO, 2005).
Neste milênio o enfoque da farmácia hospitalar passa a ser clinico-assistencial, devendo atuar em todas as fases da terapia medicamentosa, cuidando, em cada momento, de sua adequada utilização nos planos assistenciais, econômicos, de ensino e de pesquisa (GOMES; REIS, 2000).
OBJETIVOS DA FARMACIA HOSPITALAR
São vários os objetivos da farmácia hospitalar. Porém, deve-se observar atentamente o alcance dos mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao paciente e integração as demais atividades desenvildas no ambiente hospitalar (GOMES; REIS, 200; MAIA NETO, 2005, STORPIRTIS, ET AL; 2008)
Participar ativamente da seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital realizada pela comissão de farmácia e terapia;
Efetuar o planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e controle dos medicamentos e produtos para a saúde;
Implementar ações que contribuam para o uso seguro e racional de medicamentos;
Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos e produtos para a saúde;
Desenvolver e manipular formulas magistrais e oficinais de produtos não estéreis, destinados a atender nec3essidades especificas dos pacientes;
Implantar sistemas de faracovigilancia para identificação e prevenção de reações adversas aos medicamentos;
Atuar na comissão de controle de infecção hospitalar subsidiando as decisões políticas e técnicas relacionadas, em especial, a seleção, a aquisição, ao controle de antimicrobianos, germicidas e saneantes;
Participar da comissão de terapia nutricional, atuando em visitas de avaliação nutricional e prestando informações relacionadas a compatibilidades, e estabilidade e ao custo das formulações;
Contribuir com suporte técnico operacional nos ensaios clínicos com medicamentos;
Adequar-se à realidade política, social, econômica, financeira e cultural da instituição, observando os preceitos éticos e morais da profissão farmacêutica da instituição;
Desenvolver pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com profissionais de outros serviços;
Realizar seguimentos farmacoterapêutico de pacientes internados e ambulatórias, implementando o desenvolvimento da farmácia clínica;
Desenvolver atividades de ensino e educação permanente.
Para alcançar seus objetivos a farmácia hospitalar deve possuir um sistema eficiente de informações e dispor de um sistema de controle e acompanhamento de custos (GOMES; REIS, 2000; MAIA NETO, 2005)
A farmácia hospitalar, de acordo com a resolução 208 do conselho federal de farmácia, e unidade técnico-administrativa dirigida obrigatoriamente por um farmacêutico. É considerada como um serviço de apoio essencial ao hospital, semelhante ao de laboratório clinico, ao de radiodiagnostico e outros.
A farmácia hospitalarmoderna, tendo como objetivo, promover o uso racional do medicamento sustenta seu trabalho em cinco pilares fundamentais, que são:
Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital, realizada pela comissão de farmácia e terapêutica, associada a outras comissões quando necessário;
Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados, permitindo que se disponha da quantidade necessária ao atendimento e evitando o armazenamento em demasia, pelo aspecto antieconômico em detrimento de outros produtos considerados essenciais;
Manipulação/produção de medicamentos, germicidas-farmacotécnica, a farmácia pode e deve produzir medicamentos em diferentes formas farmacêuticas seja pela indisponibilidade de produtos no mercado, seja por motivos econômicos;
Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos capaz de assegurar que o medicamento prescrito chegue ao paciente a que está destinado na dose correta e no momento indicado, permitindo que qualquer momento os esquemas de tratamento de cada paciente hospitalizado possam ser revistos e atualizados;
Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos que permita otimizar a prescrição medica e a administração dos medicamentos, além de assistir os pacientes, de forma especial, no momento da alta, orientando-os adequadamente quanto ao tratamento ambulatório ou domiciliar prescrito.
Estes cinco pilares constituem as funções que poderiam ser classificadas como prioritárias na farmácia hospitalar, já que qualquer outra atividade devera sustentar-se em uma ou várias destas funções (CAVALLINI; BISSON, 2002).
ESTRUTURA ORGANIZACINAL DA FARMACIA HOSPITALAR
Seja qual for o tamanho e a complexidade do hospital, é fato comprovado que sem o medicamento e os correlatos não há sucesso na assistência sanitária ao paciente.
Os medicamentos representam uma parcela muito alta do orçamento dos hospitais, justificando, portanto, a implementação de medidas que assegurem o uso racional desses produtos.
A farmácia como unidade técnico-administrativa do hospital e que visa primordialmente a assistência ao paciente no âmbito dos medicamentos e correlatos, executa uma série de atividades com o objetivo de fazer o uso racional dos medicamentos.
Para assegurar os produtos farmacêuticos de boa qualidade em quantidade adequadas, com segurança quanto a eficácia de efeitos indesejáveis, a farmácia precisa de uma estrutura organizacional bem elaborada e com funções bem definidas.
A estrura organizacional de uma farmácia hospitalar depende do tipo de atendimento assistencial de instituição, do número de leitos, das atividades da farmácia e dos recursos financeiros, materiais e humanos, disponíveis.
Independentemente da complexibilidade da organização da farmácia, esta tem função essenciais, que para serem executadas precisam de profissionais com conhecimentos básicos teóricos e práticos para o bom desempenho das funções.
A experiência acumulada mundialmente na área da farmácia hospitalar, especialmente no início de sua modernização na década de 60, tem demostrado que a mesma é um elemento de capital importância na assistência à saúde.
Os programas de seleção de medicamentos surgiram nos hospitais por iniciativa dos serviços de farmácia, muito antes do aparecimento da primeira série de informações técnicas da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre medicamentos essenciais. As comissões de farmácia e terapêutica dos hospitais, encarregadas de propor a seleção dos medicamentos que passam a fazer parte da relação de medicamentos padronizados do hospital, tem tido, sempre, um caráter multidisciplinar e base em critérios semelhantes aos propostos nos informes da OMS para a seleção de medicamentos essenciais. (ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DO SUL).
As Farmácias Hospitalares são, atualmente, núcleos de apoio dos programas de saúde pública, articuladas aos órgãos governamentais, produzindo, distribuindo medicamentos e orientando pacientes na administração dos mesmos, visando, com isso, atender, em programas sociais de grande alcance, uma clientela alvo, através da assistência farmacêutica.
As Farmácias Hospitalar é o serviço através do qual se executa a assistência farmacêutica, que está definida como: “O conjunto de procedimentos necessários a promoção, prevenção e recuperação da saúde individual ou coletiva, concentrada nos produtos farmacêuticos”. (ORGANIZAÇÃO PANAMERICA DO SUL).
LOCALIZAÇÃO
A Farmácia Hospitalar deve estar localizada em área de livre acesso e circulação, tanto para atender à distribuição de medicamentos aos pacientes internados e ambulatoriais, como para receber estes e demais produtos farmacêuticos adquiridos para consumo. Além de pacientes e produtos farmacêuticos, a farmácia também recebe visitas de técnicos e de fornecedores, o que justifica a sua localização em ponto estratégico que facilite a troca de informações.
O paciente deve ser advertido a interromper o uso da medicação e consultar seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas, possivelmente relacionados a neutropenia, ocorrem: febre, calafrios, dor de garganta, ulceração na cavidade oral.
RECURSOS HUMANOS 
A Farmácia Hospitalar deve estar sob a responsabilidade de um farmacêutico legalmente habilitado e especialmente preparado em Farmácia Hospitalar. A farmácia deverá estar dotada de farmacêuticos, técnicos e auxiliares de farmácia, em número suficiente para exercer as funções que se queiram desenvolver de acordo com o plano de prioridades assistenciais do hospital.
Qualquer que seja o tamanho do hospital, em princípio, e certo que deve haver um número mínimo de farmacêuticos, a fim de que o serviço de farmácia tenha, durante 24 horas, a assistência do farmacêutico.
Em qualquer caso, é necessário que os farmacêuticos do hospital tenham recebido previamente uma formação especializada, adequada e suficiente. Em alguns países, existe o título de especialista em farmácia Hospitalar, que se adquire através de programas de residência, treinamento em serviços nos próprios hospitais ou mediante cursos de especialização em nível de pós-graduação. Ainda que ambos os sistemas possam ser ser eficazes, é indispensável para a formação do especialista, a experiência pratica no hospital. (ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE FARMACÉUTICOS DE HOSPITALES).
INFORMÁTICA 
A informatização, em qualquer atividade, é de suma importância na atualização e consolidação de dados, com redução de tempo de trabalho, maior confiabilidade e rapidez na produção de informações. O sistema de saúde é complexo e com muitos componentes, gerando grande número de funções, o que se torna inexequível sem que exista um processador e um controlador mecânico de dados.
Em muitos hospitais os dados são processados de forma natural, de maneira inadequada, dificultando a sua localização quando necessária, além de consumir muito tempo e possibilitar informações erradas.
Na farmácia hospitalar existem muitas áreas onde a melhor da qualidade e a produtividade, pode estar associado a utilização de um sistema eficiente e mecânico de processamento e controle de dados. (DOMINGUEZ-GIL, 1990)
INTER-RELAÇÃO COM OUTROS SETORES DO HOSPITAL 
A Farmácia Hospitalar deve manter um relacionamento e cooperação com todos os serviços do hospital e, especialmente, com aqueles cujas funções fazem interligações entre suas atividades. Com o objetivo de evitar a duplicação de esforços e de alcançar a maior eficácia assistencial a Farmácia Hospitalar deve manter estreita ligação com os serviços clínicos, cirúrgicos, de enfermagem, de analise clínica, de farmacologia clínica, nutrição, microbiologia, administração entre outros.
A seleção de medicamentos, os estudos de utilização de medicamentos, a farmacovigilancia, a nutrição parenteral, o controle da infecção hospitalar, a educação em saúde, a farmácia clínica e a farmacocinética clínica são as atividades de caráter multidisciplinar, que exige casos, sejam coordenados por iniciativa de outro serviço.
O inter-relacionamento da Farmácia Hospitalarcom a equipe de enfermagem, responsável pelos cuidados diretos aos pacientes hospitalizados, possui no desempenho de suas atividades a necessidade indispensável do contato permanente com a equipe da farmácia na administração de medicamentos e na farmacovigilancia com a detecção precoce das reações adversas, entre outros.
Para o êxito dos programas de educação em saúde, o controle de esterilização do material médico-hospitalar e das informações sobre medicamentos dirigidas aos pacientes dependem da equipe multidisciplinar.
O inter-relacionamento com a equipe de saúde (clínica e cirúrgica) se dá através dos subsídios que o centro de informações de medicamentos pode repassar.
As comissões de Farmácia e Terapêutica representam um campo de atuação conjugada entre farmacêuticos, médicos e enfermeiros, onde se promove o uso racional dos medicamentos com a seleção dos produtos farmacêuticos necessários à assistência farmacêutica dos pacientes.
O inter-relacionamento de Farmácia Hospitalar com a administração do hospital se dá por intermédios do acompanhamento de todos os processos de aquisição, distribuição e controle dos medicamentos, insumos e correlatos.
A Farmácia Hospitalar estabelece o inter-relacionamento com a comissão e serviço de controle de Infecção Hospitalar através da padronização, aquisição, manipulação e controle de antibióticos, germicidas e correlatos.
Com a Microbiologia, o inter-relacionamento se dá através do controle bacteriológico das preparações formuladas, fracionadas e manipuladas na Farmácia Hospitalar, para uso dos pacientes.
Com os estudos da sensibilidade/resistência dos microrganismos aos antibióticos, o microbiologista, o farmacêutico e os membros do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar estudam e propõem modificações da padronização de antibióticos usados nos hospitais.
Com o estudo e a necessidade de preparo das soluções parenterais, o serviço de nutrição e dietética mantem contatos frequentes com a Farmácia Hospitalar. 
Como se pode verificar a Farmácia Hospitalar não é área isolada, mas um importante serviço na assistência ao paciente hospitalizado. (MAIA NETO, J.F. 1990)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A principal função da Farmácia Hospitalar é a dispensação das especialidades necessárias e disponíveis no mercado. São vários os seus objetivos, porem deve-se observar atentamente a eficácia e eficiência, na resistência ao paciente. Este trabalho aprimorou o nosso conhecimento e compreensão de sua importância com aprofundamento deste tema e os cuidados necessários a saúde e principalmente o zelo pela vida, além de nos permitir desenvolver e aperfeiçoar competências de investigação para ser um melhor profissional, dividir e espalhar conhecimentos com todos e para todos.
REFRENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL, Ministério da Saúde, Coordenação de Controle de Infecção hospitalar, Brasília, 1994.
SIMONETTI, V.M.M.; NOVAES, M.l.O.; AFONSO, M.W. Gestão de suprimentos da farmácia hospitalar com a implantação de métodos gerenciais de insumos utilizados na manufatura. Revista Eletrônica Produção Engenharia v.2 n.1 p. 5768. Jan./Jul, 2009.
GOMES, M.J.V de M; REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em Farmácia Hospi talar. 1a edição, São Paulo, Atheneu, 2000.
NOVAES, M.R.C.G.; SOUZA, N.N.R.; NÉRI,E.D.R.; CARVALHO, F.D.; BERNARDINO, H.M.O.M.;MARCOS, J.F., Organizadores. Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de SaúdeSbrafh. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 2009. 356p.
MAIA, NETO, J.F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: Rx, 2005. 316p.
STORPIRTIS, S.; MORI, A.L.P.M.; YOCHIY, A.; RIBEIRO, E.; PORTA, V. O Farmacêutico na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar In: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Gua nabara Koogan, 2008.
CAVALLINI, E.M.; BISSON, M.P.; Farmácia hospitalar um enfoque em sistemas de saúde, São Pau lo: Manole, 2002
ORGANIZACÍONPANAMERICANA DE LA SALUD. Seleção de Medicamentos Essenciais, Série de Informes. Washington.
ORGANIZACÍONPANAMERICANA DE LA SALUD. Relatório de Oficina de Trabalho sobre Farmácia Hospitalar. Brasília, 1992
ASOCIACÍON ESPAÑOLA DE FARMACÉUTICOS DE HOSPITALES, Libro Blanco, Zaragoza, 1987. 489 p.
KFOURI, F. M. Fundamentos de Administração em Farmácia. São Paulo, União Social Camiliana, sem data.
MEC, SECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR, Cadernos de Ciências da Saúde. Seminário sobre Farmácia Hospitalar, Brasília, 1985.
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/ rede_rm/2007/01_260407_resultados_sensibilidade.htm
http://www.farmaceuticovirtual.com.br/html/resol300.htm
http://por tal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ Uso%20indiscriminado%20de%20antibióticos.pdf. 
http://www.who.int/entity/patientsafety/en/
http://www.racine.com.br/participacaodafarmaciahospitalarnocontroledasinfeccoeshospi talares/portalracine/setorhospitalar/farmaciahospitalar/participacaodafarmaciahospitalarnocon troledasinfeccoeshospitalares

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