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Psicologia Hospitalar Hospitalização A hospitalização implica em identificar e atender suas necessidades, assegurar o atendimento pela equipe, favorecer a comunicação entre paciente e equipe, observar e fiscalizar a assistência prestada e acompanhar a evolução clinica A internação Hospitalar: Tranquilizam-se todos por saber que o paciente receberá cuidados específicos (família e paciente) Ameaça no sistema Familiar: Paciente não se sente bem com a equipe médica e a esposa acredita em suas queixas, após contato com o psicólogo, percebe-se que o paciente está em quadro delirante e a esposa passa a entender melhor e não pede mais a alta a revelia A família vai ao Hospital: As responsabilidades pelo tratamento do paciente internação são com partilhada com a equipe de saúde, mas a mesma não se sente responsável em cuidar dos familiares e a interação vista como estressantes é evitada pelos profissionais da saúde. Naquele ambiente a vida do paciente é confiada a estranhos, perde-se a privacidade e liberdade, impõe-se adaptações diferentes do convívio do lar. Fontes de Ansiedade: Inesperada instalação da doença Incerteza sobre o prognóstico Medos que o paciente sinta dor Falta de privacidade e individualidade Separação física do paciente ou longe de casa assim se sentindo desamparado Sentimento de perda de controle Sentimento de isolamento Mudança de papeis familiares Quebra de rotinas Fantasias e temores: O homem tem o desejo onipresente de ser imortal, e a separação para ele é vivida como a presença da morte na vida O hospital é um lugar onde as pessoas se tratam e curam: onde se nasce e se morre e onde a morte é negada Terminalidade: Conceito relativo Temos a morte como fim do processo de desenvolvimento MITO do século atual O sofrimento na hora da morte Crença Processo da morte sempre acompanhado de sofrimento, de dor insuportável A família e a Hospitalização: A presença constante da família ajuda emocionalmente o paciente, e colabora com os trabalhadores da saúde potencialmente na garantia da preservação das singularidades necessárias para construção do acolhimento hospitalar, e assim ajudar o paciente na sustentação de sua dor A melhor estratégia é ter informação sobre o estado e a evolução do paciente, assim facilita a comunicação entre a família e a equipe tendo mais compreensão e aceitação do que ocorre. O paciente crítico e a morte: O investimento é uma especialidade voltada completamente a este paciente que não está internado somente por um comprometimento específico, mas por um comprometimento sistêmico, em todo organismo. Contexto da UTI/UIC: UTI (Unidade de Terapia Intensiva): Local onde pede aplicação intensa, por ter de se fazer em curto prazo UIC (Unidade Intermediária de Cuidados): É onde se encontram recursos humanos e técnicos necessários ao atendimento de pacientes com quadros orgânicos graves, instáveis e imprevisíveis, cujo o quadro clinico exige cuidados de uma equipe inter e multidisciplinar por 24h Fatasias e temores: UTI X Morte com dignidade Família X UTI: Desestruturação bio-psico-social-espiritual Parente em UTI crise familiar Equipe traz Informação Acolhimento Conforto Situação dramática, inusitada com estados inesperados Angustia Incertezas Conflitos Iminência da morte Ambiente na UTI: Ambivalência Ao mesmo tempo em que favorece as possibilidades de recuperação orgânica, traz toda uma gama de situações, que atuam como desestabilizantes para o equilíbrio psicológico Desencadeadas por situações ambientais Altamente Estressante Perda da privacidade Restrição familiar de acompanhamento Perda da individualidade Derespeito a singulariade Altamente Técnico Ritmo acelerado Sobrecarga ou privação sensorial Iluminação continua Rigor e exigência dos profissionais Inúmeros procedimentos invasivos: Eu físico Eu psíquico Consideração sobre os pacientes: Reações psicológicas apresentadas Medo Ansiedade Tristeza Choro Desorientação Euforia Apatia Fatores estressantes Ter dor Não conseguir dormir Estar amarrado Limitações por intubação Ser incomodado Ter maquinas estranhas ao seu redor Não saber o dia em que se encontra Sentir que a enfermagem está apressada Papel do Psicólogo Promover o equilíbrio psíquico durante a internação na UTI Proporcionar ao paciente a compreensão, aceitação e o alivio da angustia de estar doente, permitindo que ele responda ao tratamento. Minimizar o grau de ansiedade, medo e angustia em relação à internação e aos procedimentos realizados dentro da UTI Acompanhar os familiares durante visita ao seu paciente na UTI, favorecendo um posicionamento menos sofrido frente a si mesmo e ao paciente Atuar como agente integrador modificador junto a equipe de saúde, colaborando para que exista um atendimento global e humanizado ao paciente e sua família Retratos da Morte Parece haver uma negação da morte no currículo do curso de Psicologia. É preciso considerar que se está preparando profissionais para o mercado de trabalho, no qual estarão em contato constante com a morte, com consultórios, hospitais, escolas ou nas empresas. A negação repressão da morte, para Kovács(2003), são mecanismo de proteção, porque permitem que se viva em um mundo de fantasia no qual a imortalidade se faz presente. A negação surge como defesa para não se entrar em contato como essa fragilidade universal. Parece ser mais fácil não falar sobre a morte do que ter que encarar a própria finitude. O processo do luto também sofre transformações, como se fosse proibido expressar os sentimentos pela dor da perda. Morte domada conhecida, familiar. Faz parte da vida. Morte intermedita Ver e falar sobre a morte. Prolongamento do processo de morrer. Escandarada Morte violenta. Não há antídoto. Difícil proteção Cuidados Paliativos Conceito: Cuidados paliativos consistem na assistência ativa e integral a pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. O principal objetivo é garantir melhor qualidade de vida tanto ao paciente quanto aos seus familiares. Os cuidados paliativos destinam-se a controlar a dor e demais sintomas, evitando assim o sofrimento do paciente. Os Cuidados paliativo não tem objetivo curativo nem buscam prolongar ou adiantar a morte do enfermo, visto que seu enfoque é controle dos sinais e sintomas físicos e psicológicos próprios do estágio avançado da doença incurável e a melhora da qualidade de vida. Viver e Morrer com Dignidade: O que significa a morte para cada pessoa... Deito a vida Declaração constituição dos Direitos do Homem Direito à morte ??? Que morte?? A morte como Perda, A Morte como vida, A morte Psicológica, A morte para a vida Significados da Morte: A morte como perda Morte de um ente querido Afetos emergem; raiva, culpa, frustração, impotência, angustia, tristeza, depressão Quando ocorre de forma inesperada e repentina pode provocar desorganização psíquica e paralisação de vida = MORTE EM VIDA A morte em vida: Refere-se a algumas vivencias ao longo do desenvolvimento humano que se assemelham com a ideia de morte: separação, desemprego, doença, perdas, sonhos, projetos (Kovács,2002) A morte psicológica: Também considerada morte em vida. Muitas vezes por conflitos mal resolvidos, inclusive lutos não elaborados, abandona a própria existência, nega-se a viver de fato. Deixa de experimentar a coesão do Eu, de sentir sua própria identidade e autonomia, aniquilando-se à depressão, ao uso de drogas ilícitas. Evita assumir a liberdade e a responsabilidade diante das possibilidades da vida e da finitude (Kovács, 2002) A morte para vida: Ao invés de sofrimento, tristeza, a emoção originária é de alegria acompanhada de sentimento de alívio. Porém a expressão desta emoção pode não ser transparente e estar subentendida na indiferença afetiva quanto à perda por vergonha ou receio de julgamentos críticos. Morte Indigna: Prolongadas Com dor e sintomas incapacitantes sem cuidados Solitária Somente a companhia de tubos, monitores-ruídos constantes Morte Digna: Término da vida com respeito a crenças e valores Sem dor ou sintomas incapacitantes não controlados Presença da família Ambiente aconchegante Rituais de despedidas A quem cabe decidir sobre o limite terapêutico e a suspensão de terapia na UTI? Aos médicos por seu conhecimento do prognóstico e da resposta à terapia, porém esta não dever ser uma atitude isolada mas em acordo com a equipe médica responsável, (AMIB.2004) Como morremos? Eutanásia Ocorre quando o médico administra medicação com intenção de matar o paciente, seja indicada ou não pela situação clinica. Quando ela é solicitada pelo paciente, é chamada de suicídio assistido, e é autorizada em alguns países Ortonásia Ocorre quando o médico não utiliza terapias que evitariam temporariamente a morte de um paciente incurável, prolongando uma vida sem qualidade, intra-hospitalar. Sempre deve ser decidida em reunião, entre o corpo clinico, o paciente ou seus responsáveis legais. Distanásia Ocorre quando, por algum motivo, o médico utiliza terapias que sabidamente são fúteis e não proporcionaram sobrevida significativa em tempo ou qualidade para vida do paciente. Ela normalmente ocorre por convicção religiosa (Família ou médico), hostilidade do sistema jurídico ou ingerência estatal e incapacidade técnica de determinas o prognóstico do paciente. Profissionais e a morte com dignidade: Preparação de profissionais para lidar com a morte Aceitar a morte como parte do seu trabalho Conhecer os processos de morte no final da via Garantir humanização no processo de morte Atuação do Psicólogo: O Psicólogo tem que observar e ouvir pacientemente as palavras e silêncios, já que é que mais pode oferecer, no campo da terapêutica humana, a possibilidade de confronto do paciente com sua angustia e sofrimento na fase de sua doença, buscando superar os momentos de crise como a morte. A atuação em cuidados paliativos fica entre a convicção profunda de não abreviar a vida e a visão de não prolongar a agonia, o sofrimento e a morte. Ao invés de fazer restar mais vida sem qualidade, dar mais vida aos dias que ainda restam
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