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Resumo Pequeno Albert

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Resumo ‘’Algumas considerações sobre o pequeno Albert’’
Jessica Pires de Brito (201408352729)
Professora: Kátia Flores – Teoria e Sistemas Psicológicos 
O caso do ‘’Pequeno Albet’’ é considerado um clássico na história da psicologia por sua demonstração de como o medo pode ser aprendido através de condicionamento pavloviano. A partir daí também foram derivadas técnicas de contracondicionameto que utilizamos até hoje no tratamento de fobias. 
Parte I: O contexto da proposta behaviorista de Watson e do experimento ‘’pequeno albert’’
A insatisfação da psicologia norte-americana com o método introspectivo de Wundt e Titchener trouxe a busca por alternativas que colocasse a psicologia no patamar de ciências naturais. A psicologia animal e o funcionalismo forneceram as bases para a formulação do behaviorismo de Watson. Por anos Watson realizou trabalhos envolvendo aprendizagem animal e seu interesse pelo comportamento animal passou a moldar suas convicções acerca da psicologia em geral. 
Em 1913 o ‘’Manifesto Behaviorista’’ de Watson afirma que a psicologia deve abandonar o método introspectivo e investigar mais que apenas a consciência. Assim, propunha o comportamento como objeto de estudo adotando o modelo evolucionista e defendendo que o behaviorismo possibilita aplicações práticas para a melhor qualidade de vida das pessoas.
O behaviorismo tornou-se uma alternativa a introspecção comprometida com a resolução de problemas atendendo a demanda da sociedade por conhecimento prático.
Na universidade onde trabalhava, teve a oportunidade de estudar bebês e tentar demonstrar a aplicação do behaviorismo. Watson dedicou os estudos aos reflexos em geral, reações emocionais e complexas dos bebês em particular. 
Watson observou que adultos tinham reações emocionais complexas a estímulos pressupondo que se deviam a processos de condicionamento pavloviano.
O experimento com Albert foi proposto por Watson e Rayner em 1920 com o objetivo de testar se as reações emocionais (medo) poderiam ser adquiridas pela experiência dentro do condicionamento pavloviano.
Parte II: Descrição do experimento
 O experimento tinha como diretriz quatro questões principais 1)verificar se a resposta medo pode ser condicionada – reflexo pavloviano. 2)testar transferência da resposta – generalização respondente. 3)verificar o efeito do tempo sob a resposta – extinção respondente. 4)Remover a resposta condicionada – Contracondicionamento.
O bebê de 11 meses não demonstrava medo de animais antes do experimento, apenas de ruído fortes repentinos. Para que o medo fosse condicionado foi feito o emparelhamento entre rato branco (estimulo neutro) e som alto (estímulo incondicionado). Após uma sequência de oito testes, a resposta condicionada ao rato estava plenamente estabelecida depois de cinco dias sem testes. A partir daí os investigadores estudaram a transferência do medo a outros animais e objetos. O bebê foi exposto a um coelho e demonstrou reações negativas mostrando que o medo tinha sido transferido para outros objetos.
Com a saída do bebê do hospital, só foi possível testar a permanência da resposta condicionada por um mês e durante esse período, nenhum pareamento foi feito. Logo, não puderam remover a resposta condicionada com contracondicionamento. 
ParteIII: Análises críticas
 Ainda considerado um clássico, o experimento apresenta inconsistências e falhas metodológicas. Apesar de ser citado como exemplo de condicionamento respondente, o procedimento também envolveu punição positiva já que o estimulo aversivo foi apresentado algumas vezes contingente a resposta do bebê de tocar nos animais e reforçamento negativo já que ao afastar-se dos objetos e o chorar levava a retirada dos estímulos aversivos.
As reações do bebê aos testes de generalização não foram convincentes , não tinham muito sentido. Mesmo que se considere que a criança desenvolveu um medo, o que o provocou não está completamente claro. Há também a possibilidade que o bebê tenha ficado com medo de Warson e não dos animais. 
Apesar das inconsistências, o estudo contribuiu para o avanço da psicologia.

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