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Os Aspectos Legais Relacionados à Estrutura das Demonstrações Contábeis

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO
TRABALHO DE ATIVIDADE ESTRUTURADA – Estrutura das Demonstrações Contábeis 3º Período - Ciências Contábeis
Os Aspectos Legais Relacionados à Estrutura das Demonstrações Contábeis.
Nome: Ana Cristina da Conceição Barbosa
Matricula: 201505617278
Orientadora: NORMA SARAIVA
Sumário
CONCEITO ................................................................................................P.1
OBJETIVO ..................................................................................................P.1
CAMPOS DE APLICAÇÃO .........................................................................P.1
2.1 BALANÇO PATRIMONIAL .........................................................................P.3 
2..1.2 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO...................P.5
2.1.3 CONCILIAÇÃO DAS SALDOS CONTÁBEIS..........................................P.6
2.1.4 AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS..............................P.6
2.1.5 LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO.....................P.6
2.1.6 CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS ................................P.7
2.2 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO DO EXERCÍCIO ..........................P.7
2.3 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO ABRANGENTE ...........................P.8
2.4 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO L ...................P.10
2.5 DEMONSTRAÇOES DOS FLUXOS DE CAIXA ........................................P.12
2.5.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DA DFC ...............................................P.13
2.5.1.2 MÉTODO DIRETO................................................................................P.14
2.5.2 MÉTODO INDIRETO ..............................................................................P.14
2.6 NOTAS EXPLICATIVAS ............................................................................P.15
2.7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO .........................................P.19
3 CONTEXTO OPERACIONAL .......................................................................P.21
3.1 CIMENTO TUIS S.A ..................................................................................P.23
3.2 APRESENTAÇÃO DAS DEMOSTRAÇÃOES CONTÁBEIS .....................P.25
4 RESULTADOS .............................................................................................P.26
CONCLUSÃO .................................................................................................P.28
RESUMO
A administração financeira é a área responsável pela gestão financeira cotidiana de uma empresa. E o profissional que atua nesta área é o administrador de financias que tem o papel de analisar, planejar e controlar todos os recursos financeiros da empresa.
As demonstrações financeiras básicas são: Balanço Patrimonial ( apresenta situação patrimonial da empresa confrontando com os seus Ativos e Passivos ou Patrimônio Líquido); Demonstração do Resultado do Exercício ( tem por finalidade apresentar um resultado financeiros das operações da empresa em um determinado período); Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos ( relata como o Capital Circulante da empresa foi utilizado ou modificado);Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (relata as alterações ocorridas na conta durante o período) 
1.1 Conceito
“Contabilidade é a ciência” que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativos aos atos e fator da administração econômica “Através de suas funções”, controle e registro, ela alcança sua finalidade que é de orientar o administrador sobre as alterações ocorridas no Patrimônio, gerada pela sua atuação e controlar o movimento de todas as alterações através de registro próprios e sistematizados que chamamos de escrituração.
1.2 Objetivo
Poucos sabem que um dos objetivos da contabilidade é simplesmente o de preparar relatórios para os administradores ou a terceiros (Fornecedores, Bancos ou Autoridades Fiscais) sobre os a fim de ajudar na analise e nas decisões da empresa, seja ela com ou sem fins lucrativos. Objetivo este atualmente totalmente distorcido pelo fisco (atualmente profissionais da área contábil passam mais de 70% do seu tempo cumprindo obrigações impostas pelos governos, tais como preenchimento de declarações).
1.3 Campos de Aplicação
O campo de atuação da contabilidade é o das entidades com fins lucrativos (empresas) ou sem fins lucrativos (instituições). A Contabilidade deixou de ser um simples instrumento de registro e de controle, para desempenhar um papel muito mais importante na vida da administração de uma entidade, ou seja, é hoje a Contabilidade  um poderoso instrumento que dispõe o administrador do patrimônio para a tomada de decisões. A contabilidade é um instrumento de grande importância. Segundo Barros (2002, p. 01): Pode-se definir a Contabilidade como uma ciência  social que estuda e pratica as funções de controle e de registro relativas aos atos e fatos  da  Administração  e  da Economia.    Mais especificamente, trata-se do estudo e  do controle  do patrimônio  das  entidades (empresas). Isso é feito por meio  dos registros contábeis dos fatos e das respectivas demonstrações dos resultados produzidos.
A contabilidade é necessária para toda e qualquer empresa independente do seu porte, seguimento e da sua forma de tributação.
O objetivo da contabilidade  pode ser resumido no fornecimento de informações  econômicas para  vários usuários como: Investidores, Fornecedores, Bancos, Governo, Sindicatos, Funcionários. Segundo Marion (2005, p. 26):
O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura  Conceitual Básica da Contabilidade,   é o de permitir a cada grupo principal de  usuários a  avaliação da situação econômica  e  financeira   da entidade, num  sentido  estático, bem  como  fazer inferências  sobre suas tendências futuras. 
A contabilidade mede os resultados das empresas avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para as tomadas de decisões.
A cada ano a contabilidade vem evoluindo proporcionando aos seus usuários informações através  dos  sistemas  de patrimônio,  contas a  receber,  contas  a pagar. Com apenas um lançamento contábil  no sistema   de contabilidade geramos  os  livros, diário e razão, balancete  de verificação coisa que  no  passado  era meramente impossível nessa velocidade.
As  demonstrações  contábeis  geradas  pela  contabilidade é  de extrema importância para os seus usuários como:
Balanço Patrimonial; 
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos.
Existem informações  que  são  difíceis de serem indicadas nas Demonstrações contábeis como, por exemplo: taxas de juros, mudança de critério contábil, taxas de depreciação do ativo imobilizado e etc. Essas informações são demonstradas nas Notas Explicativas. Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios. Segundo Marion (2005, p. 01):
A Contabilidade é o grande instrumento  que  auxilia a administração  a  tomar decisões.  Na verdade,  ela coleta  todos  os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando- os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
2.1 BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior,para fins de comparação.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
 Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
 Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos.
2.1.2 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, querem patrimoniais querem de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.
As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve. Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. 
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
2.1.3 CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise.
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc.
2.1.4 AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc.
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.
2.1.5 LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
 Para apuração do resultado do exercício, fazem-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”. O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou despesas. O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferido para a conta de “Resultados a Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da administração.
2.1.6 CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo.
Para maiores detalhamentos, acesse o tópico BALANÇO PATRIMONIAL, no Guia Contábil On Line.
2.2 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO (DRE)
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados apurados segundo o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
De acordo com a legislação Brasileira (Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias vendidas e serviços prestados e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistências e previdência de empregados;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
2.3 Demonstrações do Resultado Abrangente (DRA) 
O Financial Accounting Standards Board (FASB) estabeleceu, em junho de 1997, os padrões de relatório e divulgação dos resultados abrangentes e seus componentes como um dos itens que integram o conjunto de demonstrações financeiras. O conceito de resultados abrangentes (comprehensive income) foi introduzido pela publicação do FASB Concepts nº 3 – Elements off Financial Statements off Business Enterprises. No entanto este conceito passou a ser discutido no Brasil somente em setembro de 2009, quando o CPC – Comitê de Pronunciamento Contábil aprovou o Pronunciamento Técnico nº 26, que regulamenta dentre outras demonstrações, a Demonstração do Resultado Abrangente. De acordo com a Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26 a demonstração do resultado abrangente é obrigatória, mesmo não sendo prevista na Lei nº 6.404/76. O normativo internacional define o resultado abrangente como “uma alteração no patrimônio líquido de uma sociedade durante um período, decorrente de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. Isso inclui todas as mudanças no patrimônio durante o período, exceto aquelas resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos sócios”. A demonstração de resultados abrangentes é uma importante ferramenta de análise gerencial, pois, respeitando o princípio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, através do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas, porém de realização financeira “incerta”, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou outra forma de alienação. Na prática o resultado abrangente visa apresentar os ajustes efetuados no Patrimônio Líquido como se fosse um lucro da empresa, por exemplo, a conta ajuste da avaliação patrimonial, registra as modificações de ativos e passivos a valor justo, que pelo princípio da competência não entra na DRE, no entanto, no lucro abrangente estas variações serão computadas, a fim de apresentar o lucro o mais próximo da realidade econômica da empresa.  O CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade estabelece que o lucro abrangente seja calculado a partir do lucro líquido apurado na DRE, assim a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: Resultado líquido do período; Cada item dos outrosresultados abrangentes classificados conforme sua natureza; Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e Resultado abrangente do período. Segundo o pronunciamento do CPC a apresentação do resultado abrangente deve ser feita separada da DRE, No entanto, considerando que no Brasil, a demonstração das mutações do patrimônio líquido é obrigatória para as companhias abertas, existe ainda, a possibilidade da apresentação da demonstração do resultado abrangente aparecer como parte da DMPL. A própria regulamentação emitida pelo CPC, autoriza tal publicação quando diz: "A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido" Entretanto, a entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. Assim, os componentes dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados: Líquidos dos seus respectivos efeitos tributários; ou antes, dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em montante único o efeito tributário total relativo a esses componentes. A entidade deve divulgar em notas explicativas os ajustes de reclassificação relativos à componente dos outros resultados abrangentes. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) X Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, as empresas devem apresentar todas as mutações do PL reconhecidas em cada exercício que não representem transações entre a empresa e seus sócios em duas demonstrações DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e DRA (Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício).      A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstrada de forma a destacar o resultado líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas. Os outros Resultados Abrangentes incluem as mutações do PL que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.      A DRA é elaborada a partir da soma do resultado líquido apresentado na DRE com os outros resultados abrangentes, que não sejam constituídas pelas transações de capital entre a empresa e seus sócios (aumento ou devolução de capital, distribuição de lucro, etc.).
2.4 Demonstrações das mutações do patrimônio liquidam (DMPL)
 Tem por objetivo detalhar as modificações ocorridas durante um exercício social nas contas do patrimônio liquido (capital social, lucros ou prejuízos acumulados e reservas), partindo do saldo inicial e chegando ao saldo final (aqueles que aparece no balança patrimonial). Ela traz informação que complementa os demais dados constante no balanço patrimonial e na demonstração do resultado exercício.
 Para de Companhias Abertas, o sua Publicação é obrigatória em substituição Demonstração de Lucros e Perdas, Conforme estabelece a Instrução CVM n° 59/58
 Muita companhia, mesmo não obrigada tem optado Pela elaboração da DMPI, em substituição á DLPA, pois Ela indica claramente a formação e a utilização de Todas as reserva e não apenas das originadas por Lucros. Isso possibilita Uma Melhor compreensão dos Fatos ocorridos Durante o exercício e que repercutiram no Patrimônio liquido da Empresa, inclusive quanto Ao cálculo dos dividendos obrigatórios.
Para empresas que avaliam SEUS Investimentos permanentes em coligadas e Controlada pelo Método da Equivalência Patrimonial, Torna se de muita utilidade Receber dessas Empresas investidas tal demonstração, para permitir adequado tratamento Contábil das variações da equivalência patrimonial no exercício
 De acordo com o CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações contábeis, o resultado abrangente deve ser divulgado na DMPL Apresentando separadamente o Montante total de atribuível AOS proprietários da Entidade controladora e o montante Correspondente a Participação de não Controladores.
 Um modelo de DMPL pode ser visto no Capitulo 18, secio 18 2,5 4,6.
2.5 Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) surgiu Nos Estados Unidos, em 1987, com a Publicação do FAS NE 95 (financial Accounting Standard), seguido em 1992 pelo Reino Unido, com uma Publicação do FRS n 01 (padrão de relatório financeiro).
 No Brasil a DFC Passou a Ser Obrigatória Para as sociedades anônimas em Presas de grande porte a Partir do exercício de 2008, apesar de que algumas empresas já faziam sua divulgação. Passou a substituir a Demonstração das origens e Aplicações de Recursos (DOAR) (art. 176, s 6 e 188 da LSA vide também Capitulo 6, secao6.1) 
As companhias Fechadas com patrimônio liquida, na data do Balanço, Inferior a RS 2.000.000,00 (Dois milhões de reais), não serão obrigatórias a elabora cio e Publicação da DFC.
 Enquanto na DRE as receitas e despesas são registradas pelo "regime de competência", ou seja, do Independente do recebimento OU desembolso, uma base Para um elaboração da DFC e o "regime de caixa", Onde são levados em Conta OS efetivos Ingressos e desembolsos de Recursos na Empresa, não apena os decorrentes das Receitas e despesas, mas de Todas As Origens e aplicações de Recursos (Exemplo POR : aporte de capitais: captação e Pagamento de empréstimos, aquisição ou alienação de Bens; recebimentos de duplicatas emitidas em exercício anterior, recebidas porem sem exercício da elaboração da DFC).
 CPC através do pronunciamento Técnico CPCo3 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta as orientações a Serem seguida em sua elaboração. 
A DFC deve indicar no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de Caixa e equivalentes de Caixa, segregando-se essas alterações em no mínimo, 3 (três) Fluxos de Atividades a). 
Atividades Operacionais - são as principais Atividades geradoras de receita Entidade e outras atividades que não São de Investimento e tampouco de financiamento.
 Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e a venda de Ativos de Longo Prazo e de Outros Investimento que não são incluídos nos equivalentes de Caixa.
 Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.
 ESSES Fluxos evidenciarão os recebimentos e Pagamentos, Demonstrando as causas da Variação do Capital Circulante Liquido (CCI) em um Determinado período.
2.5.1 Métodos de Elaboração da DFC 
ADFC para um Determinado período OU exercício Deve apresentar o fluxo de caixa e equivalentes de Caixa oriundos OU Aplicados NAS Atividades operacionais de Investimentos e de Financiamentos E O Seu Efeito liquido Sobre os SALDOS de Caixa, conciliando Seus saldos no Inicio e no final do período OU exercício.
 Essa Demonstração será obtida de forma Direta (a Partir da movimentação do Caixa e equivalentes de Caixa) Ou de forma indireta (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício).
 Importante salientar Que este è o único demonstrativo contábil Elaborado com base de regime em de Caixa, enquanto OS demais são Elaborados considerando a competência de exercício.
2.5.1.1 Método Direto 
A DFC apresentada cabelo Método Direto Facilita a visualização e a compreensão do fluxo financeiro, demonstrando os recebimentos e pagamentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, possibilitando uma avaliação do comportamento fluxos por seus níveis de solvência. Neste método são apresentados os componentes dos fluxos por seus valores brutos, ao menos para os itens mais significativos dos recebimentos e dos pagamentos.
2.5.1.2 Método indireto
 A DFC apresentada cabelo Método Indireto se assemelha a DOAR, pois uma demonstração dos recursos gerados pela empresa é feitaatravés da conciliação do resultado liquido do exercício com a efetiva variação do caixa, exigindo do analista maior conhecimento de contabilidade. Para compor esta relação, soa aplicados os seguintes ajustes:
Expurgo dos Efeitos das transações incluídas na demonstração do resultado do exercício (DRE) que não afetaram o caixa, como, por exemplo, depreciação, resultados de equivalência patrimonial e Impostos de renda diferida. 
Expurgo das variações dos Ativos e passivos por representarem valores relativos as transações de caixa de corridas Antes OU apos o período de apuração do resultado 
2.5.2 Modelos de DFC 
 OS modelos ilustrativos uma seguir são dos fluxos de caixa de uma entidade que não é uma instituição financeira como quais Constam não Apêndice a do CPC 03 (R2), com a ressalva que não é parte Integrante do Pronunciamento.
Outro modelo de demonstração dos fluxos de caixas, pelo modelo indireto, pode ser visto no capitulo 18, seção 18.2.3
2.6 Notas explicativas 
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis e devem divulgar as informações necessárias a adequada compreensão dos respectivos demonstrativos.
A sua apresentação esta nos seguintes dispositivos.
Lei da sociedade por (LSA) em seu artigo 176, $$.
Pronunciamento CPC 26 R2) Apresentação das Demonstrações Contábeis em Seus Itens 112 a 138 apresenta Uma série de orientações quanto a: Estrutura, divulgação de politicas Contábeis; principais fontes da Incerteza das estimativas, capital; Instrumentos financeiros com opção de venda classificados no patrimônio liquido, e outras divulgações que deverão Constar em notas explicativas. 
C) Oficio CIRCULAR/ CMV/SNC/O SEP n '01/07 – Orientação sobre normas contábeis pelas Companhias abertas. Em Seu tópico 1.7 apresenta orientações quanto à divulgação de notas explicativas. O texto Introdução ao referido tópico Destaca:
 A evidenciação (divulgação) e Um dos objetivos básicos da contabilidade no mercado de capitais, para quê se possa garantir a todos os Tipos de usuários as informações completas e confiáveis sobre a situação financeira e os resultados da companhia. As notas explicativas que integram demonstrações contábeis devem apresentar informações quantitativas e qualitativas de Maneira Ordenada e clara para que seja exaurida a Capacidade de comunicar aspectos relevantes do conteúdo apresentado nas demonstrações.
 A LSA estabelece que as demonstrações Sejam complementadas por notas explicativas e outros quadros Analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da Situação patrimonial e dos Resultados do exercício.
 A Lei nos 11.941 / o9 de p n 419/08) efetuou modificações no texto da LSA inserindo três Dispositivos Antes de uma Lista indicativa dos conteúdos das notas explicativas, de forma que as informações a serem divulgadas não resumam apenas aquelas já tipificadas no texto original.
 São como linhas gerais que devem nortear a elaboração das notas explicativas (LSA, art. inciso I).
 1-apresentar informações Sobre uma base de preparação das demonstrações Financeiras e das praticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos.
 
2- Divulgar as Informações exigidas pelas praticas contábeis adotada no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras.
3- fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada. 
As demais disposições, que permanecem inalteradas, estabelecem que as notas explicativas devam Indicar (LSA, art. 176, 5. inciso IV).
Os principais critérios de avaliação dos Elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou Riscos e dos ajustes parágrafo Perdas prováveis de elementos fazer Ativo;
Os Investimentos em Outras Sociedades, quando Relevantes (a 247 parágrafos únicos).
O aumento de valor de elementos faz o ativo resultante de novas ligações avaliando serviços (art. 182, 63e); prestadas a Terceiros e Outras Responsabilidades eventuais ou Contingentes. 
A Taxa de juros como data de vencimento e como garantias das obrigações em longo prazo.
O numero, espécies e aulas de das Ações do capital social como opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício.
 
Ajustes de exercícios anteriores (ar, 186, 5 1).
Os eventos subsequentes de dados de encerramento fazer exercício que tenham, ou possam vir a ter efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
 As notas explicativas oferecem, portanto, Informações preciosas ao analista de demonstrações Contábeis. No Capitulo 11, onde é apresentada uma técnica da análise horizontal e vertical, é possível observar de forma mais objetiva uma importância das notas explicativas no estudo variações ocorridas Nas contas do balanço e patrimonial e demonstração do resultado do exercício.
 
2.7 Demonstrações do valor adicionado (DVA)
 A Demonstração do Valor Adicionado (DVA), passou a ser obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto a partir do exercício de 2008, apesar de algumas empresas já divulgavam.
 A DVA deve evidenciar o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para uma geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
 Em outras Palavras, a DVA evidencia a riqueza que uma empresa produziu, ou seja, ela adicionou de valor aos seus fatores de produção e o quanto dessa riqueza foi distribuído (entre Empregados, governo, acionistas, financiadores de capital), ou retido e de que forma. A sua utilidade e notória do ponto de vista macroeconômico pois, conceitualmente , o somatório valores adicionados de um pais representa seu produto Interno bruto (PIB). 
O CPC através fazer pronunciamento técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado apresenta como orientações a serem seguidas à elaboração. 
 A LSA não detalha os itens que deverão compor este novo demonstrativo contábil. Por sua vez, O CPC 09 determina que uma distribuição da riqueza criada deva ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: 
a) Pessoal e encargos;
 b) Impostos, taxas e contribuições;
c) Juros e aluguéis;
d) Juros sobre o próprio de capital UCP) e dividendos;
 e) Lucros retidos prejuízos que exercício;
Características das informações da DVA 
O CPC 09 apresenta como seguintes características das informações constantes na DWA (itens 10 a 12).
 
10. ADVA fundamentada em conceitos macroeconômicos busca fazer apresentar, eliminados os valores que representa dupla-contagem, uma parcela de contribuição que a entidade tem na formação do produto interno bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante um determinado período.
 
11. Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no calculo do valor adicionado. A ciência, econômica para calculo do PLB, baseia-se na produção, enquanto contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, Isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente diferentes, os Valores calculados para PIB por meio dos conceitos oriundos da economia e os da contabilidade naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores entre os estoques inicial e final, para período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques e inicial final, os valores encontrados com uma utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão.
 12. Pará Investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza economia ciais e oferece a possibilidadede melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual esta inserida. A decisão recebimento comunidade (Município, Estado e a própria federal). Investimento pode ter nessa demonstração um instrumento extrema utilidade e com informações que, por exemplo, demonstração de resultados por si só não é capaz de oferecer.
Modelo de DVA
O CPC 09 apresenta três modelos DVA: um para empresa em geral, outro para instituição financeira e um seguradoras. Apresentamos a seguir o modelo indicado para as empresas em geral.
3 Contexto operacional 
A Cimento Tupi S.A. (“Companhia”), com sede à Avenida Presidente Wilson, 231, 29 andar, Centro, Rio de Janeiro, tem por objetivo social a fabricação de cimento e argamassas de todos os tipos em suas unidades fabris localizadas em Volta Redonda - RJ, Pedra do Sino - MG e Mogi das Cruzes - SP, a lavra de reservas minerais e aproveitamento das substâncias extraídas na fabricação de cimento, a prestação de serviços de concretagem e a participação em outras sociedades.
Em 21 de março de 2011, conforme deliberado pela Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, foi aprovada a incorporação da CP Cimento e Participações S.A. (“CP Cimento”) pela Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação. A incorporação foi inserida em um projeto de simplificação da estrutura societária da CP Cimento e da Companhia, resultando em redução de custos de natureza operacional, administrativa e financeira. Como resultado desta incorporação, a CP Cimento foi extinta de pleno direito e a Companhia tornou-se sua sucessora. 
O patrimônio líquido da CP Cimento foi avaliado em 31 de dezembro de 2010, com base no valor contábil, pelo montante de R$ 287.292.000,00 conforme Laudo de Avaliação Contábil Para Fins de Incorporação, emitido por empresa independente especializada. O acervo líquido contábil avaliado está apresentado como segue:
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa 44
Títulos a receber 6.369
Valores a receber de partes relacionadas 28.309
Investimentos 398.148
Imobilizado 165
Outros ativos 74.249
Total dos ativos incorporados 507.284
Passivo
Valores a pagar a partes relacionadas 184.151
Tributos a pagar 25.131
Outros passivos 10.710
Total dos passivos assumidos 219.992
Acervo líquido 287.292
3.1 Cimento Tupi S.A. e Empresas Controladas
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
Ativo Circulante
 Controladora Consolidado 	
 2012 2011 2012 2011 	
	Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4)
	3.254
	8.947
	6.141
	9.984
	Títulos e valores mobiliários (Nota 5)
	16.805
	25.988
	16.805
	42.001
	Instrumentos derivativos
	-
	5.005
	-
	5.005
	Contas a receber (Nota 6)
	21.905
	27.010
	22.109
	33.196
	Estoques (Nota 7)
	30.102
	37.836
	31.735
	39.371
	Tributos a recuperar (Nota 8)
	24.119
	12.025
	25.218
	13.328
	Títulos a receber (Nota 9)
	26.330
	52.722
	32.574
	52.722
	Adiantamentos a fornecedores
	12.452
	6.715
	13.183
	7.285
	Créditos com terceiros (Nota 25)
	4.795
	63.770
	4.795
	63.770
	Outros
	 534 702 	
	 602 879 	
	Total do ativo circulante
	 140.296 240.720 	
	 153.162 267.541 	
	
Não circulante
	
	
	Tributos a recuperar (Nota 8)
	3.455
	2.599
	3.455
	2.599
	Estoques (Nota 7)
	-
	-
	16.384
	12.404
	Títulos a receber (Nota 9)
Imposto de renda e contribuição social. diferidos
(Nota 17)
	-
15.043
	-
15.674
	23.418
15.043
	-
15.674
	Depósitos judiciais
	3.468
	3.850
	3.468
	3.850
	Investimentos
	
	
	
	
	Empresas controladas (Nota 10)
	112.803
	66.727
	-
	-
	Demais investimentos
	987
	2.082
	1.035
	2.130
	Imobilizado (Nota 11)
	469.674
	209.057
	489.586
	218.026
Intangível (Nota 12) 121.934 94.803 143.803 115.164 	
Total do ativo não circulante 727.364 394.792 696.192 369.847 	
Total do ativo 867.660 635.512 849.354 637.388
3.2 Apresentações das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis
As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 08 de fevereiro de 2013.
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a estimativas incluem: provisão para devedores duvidosos; provisão para obsolescência dos estoques; seleção de vidas úteis do ativo imobilizado; imposto de renda e contribuição social diferido; provisão para contingências; e mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao
Processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
4
Resultados 
Através das informações financeiras e patrimoniais enviadas pela empresa, a contabilidade elabora as Demonstrações Contábeis, como: o Balanço Patrimonial, a DRE, a DLPA, a DOAR, a DFC e as Notas Explicativas. Todas elas têm por finalidade refletir a real situação financeira e patrimonial da empresa para que as tomadas de decisões por seus usuários internos e aos usuários externos sejam mais acertadas. Para tanto, as decisões poderão ser baseadas através das análises horizontal, vertical, de liquidez, do endividamento, da rotatividade do ativo, da rentabilidade, do retorno sobre o investimento, do retorno sobre o Patrimônio Líquido, realizadas através de cálculos de índices padronizados ou adaptados às necessidades dos usuários com informações retiradas das Demonstrações Contábeis.
	Tipo
	Finalidade
	
Análise Horizontal
	Aponta o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de Resultados através dos períodos, a fim de caracterizar tendências.
	 
Análise Vertical
	Para avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo.
	
Análise de Liquidez e do Endividamento
	Relacionam contas do balanço através de quocientes que indicam se a empresa utiliza mais recursos de terceiros (fornecedores, bancos) ou mais recursos dos proprietários; se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior parte a Curto Prazo (até final do ano seguinte) ou a Longo Prazo (após o final do ano seguinte).Análise da Rotatividade (do Giro)
	Representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado período de tempo.
	
Análise de Rentabilidade
	Quocientes que comparam o lucro com as vendas líquidas, o retorno sobre o investimento, retorno sobre o Patrimônio Líquido.
	
Retorno Sobre o Investimento
	Representa quanto de lucro obtido pela empresa em relação à toda aplicação realizada pela empresa com esse objetivo.
	
Retorno sobre o Patrimônio Líquido
	Expressa os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e de terceiros, em benefício dos acionistas.
	
Análise do Fluxo de Caixa
	Avaliar se a empresa conseguirá cobrir todos os outros compromissos ou, caso contrário, como está buscando recursos para incrementar sua insuficiência de caixa.
CONCLUSÃO
As Demonstrações Contábeis são de suma importância para evidenciar a situação econômica e financeira das organizações. Com as Demonstrações Contábeis e utilizando-se dos índices financeiros e econômicos é possível evidenciar a situação econômica e financeira de toda e qualquer organização. Cabe ressaltar que comparando períodos, é possível uma melhor avaliação do que ocorreu, com mais consistência das informações que serão úteis para tendências futuras. Desta forma, a organização analisa quais características e variáveis lhe são peculiares e o que precisa para chegar à fase seguinte, sendo assim, ela estará dispondo de mais um instrumento que possa lhe dar segurança no processo de gestão empresarial, possibilitando conhecer o ciclo de vida da empresa a fim de que todas as decisões nela tomadas sejam consistentes e capazes de conduzir a organização ao objetivo desejado. A interpretação dos elementos obtidos nas análises faz com que as demonstrações deixem de ser apenas um conjunto de dados e passem a ter valor como informação, permitindo ao usuário a avaliação da situação da organização, e assim utilizá-la como suporte para decisões futuras, visando sempre o objetivo da entidade e a minimização de riscos.
 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
PADOAVEZE,Clovis Luís, BENEDICTO, Gideon Carvalho. Análise das Demonstrações Financeiras. 2º Ed. São Paulo:Tthomson Learning, 2007. (ISBN: 978852106073) 
REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise. 3º. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009 ( ISBN: 9788502078895)
SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, Analise e Interpretação das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas. 2007 (ISBN: 9788522447039)

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