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Jocyr Dionísio Gonçalves Béco – RA 1600335847
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
SÃO PAULO – SP
2017
Jocyr Dionísio Gonçalves Béco – RA 1600335847
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Infantil. 
SÃO PAULO – SP
2017
SUMÁRIO
Ficha de Identificação do Aluno ............................................................................. 
Introdução .............................................................................................................. 
Atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado – Educação Infantil........................................................................................................................ 
1 – Observação e Interação na Escola ..................................................................... 
2 – Entrevista com o responsável pelo processo ensino-aprendizagem na Escola….
3 - Plano de Aula ........................................................................................................ 
4 – Regência ......................................................................................... 
Considerações Finais ............................................................................ 
Referências Bibliográfica.........................................................................
IDENTIFICAÇÃO 
Nome do Estagiário: Jocyr Dionísio Gonçalves Béco
RA: 1600335847
Curso: Pedagogia 
Semestre: 4º 
Ano: 2017 
Início do estágio: 14 / 02/ 2017 
Término do Estágio: 02 / 06 / 2017
I - INTRODUÇÃO
O estágio em Educação Infantil é relevante, pois é através dele que o aluno do curso de Pedagogia consegue estabelecer uma relação entre a teoria e a prática, bem como tem a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional de Educação Infantil em sua ação pedagógica. É durante o período de estágio que o estagiário tem a oportunidade de elaborar, executar, e avaliar um Projeto de Intervenção Pedagógica o que contribui significativamente para formação do estudante de Pedagogia, que começa a estabelecer um processo de ação-reflexão-ação (Vásquez; 1968 apud Pimenta; 1995). 
Pimenta (1995, p.24) defende que “a atividade teórico-prática de ensinar constitui o núcleo do trabalho docente. ” O pedagogo se baseia na teoria para fundamentar a sua prática. 
O estágio sempre foi identificado como parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. Não é raro ouvir-se dos alunos que concluem seus cursos se referirem a estes como “teóricos‟, que a profissão se aprende “na prática‟, que certos professores e disciplinas são por demais “teóricas‟. Que “na prática‟ a teoria é outra. (PIMENTA; LIMA, 2004, p.06).
Estágio é o período onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas vamos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. É durante o estágio que podemos conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. Neste período tão importante da formação acadêmica, o estudante de Pedagogia, aprimora seus conhecimentos sobre as fases de desenvolvimento de uma criança e começa a criar laços com a prática docente, fazendo parte da realidade de uma sala de aula e das diferenças que cada aluno tem em relação ao outro. Essas diferenças, por vezes, se fazem tão presentes, e outras tão discretas, parecendo nem mesmo existir, são diferenças sociais e culturais, onde cada um traz consigo aquilo que vivencia no cotidiano. 
Consoante aponta o Plano Nacional de Educação (2001), 
A formação continuada assume particular importância, em decorrência do avanço científico e tecnológico e de exigência de um nível de conhecimentos sempre mais amplos e profundos na sociedade moderna.
Com o estágio, ficamos cada vez mais em contato com as diversidades que iremos enfrentar, é possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades e dificuldades de nossa profissão, encontradas no dia-a-dia.
II - DESENVOLVIMENTO 
1 - Caracterização da Instituição 
O Estágio Supervisionado em Educação Infantil, foi realizado na Associação Educacional Professor Guy José Leite – Instituto Educacional Alvorada Plus – Escola do Pensar “Verdadeiramente Livre”, situada na Rua Professor Conrado de Deo, 41, cidade de São Paulo, que atende crianças e adolescentes da Educação Infantil ao Ensino Médio, com uma média de 1.000 alunos, entre os períodos da manhã e tarde. 
É uma escola que tem como filosofia levar o aluno a pensar, torna-lo um cidadão crítico, harmonizando fé, cultura e vida. Cada aluno é considerado um sujeito ativo que constrói o seu conhecimento por meio das interações vindo a ser um agente de transformação social. 
A Escola conta com uma completa infraestrutura: salas de aula amplas e adequadas à faixa etária; 1(uma) quadra para aulas de Educação Física; 1(um) campo com grama sintética também para prática esportiva; parque infantil; sala de vídeo, capela, banheiros masculinos e femininos, 2(duas) salas de mediação, um refeitório, 2 (dois) laboratórios – 1 biologia e 1 enfermagem. 
Há um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas. 
 As salas de mediação, deixam como legado para o aluno a importância de questionar e pesquisar antes de tomar decisões. Também descentraliza a figura do professor, que passa a ser o mediador, sendo o ambiente onde a criança é a figura principal na ação pedagógica. 
Segundo adverte Santomé (1988, p. 73), 
O ensino baseado na interdisciplinaridade tem um grande poder estruturador, pois os conceitos, contextos teóricos, procedimentos, etc., enfrentados pelos alunos encontram-se organizados em torno de unidade mais globais, de estruturas conceituais e metodológicas compartilhadas por várias disciplinas.
Durante as aulas os alunos sentam em grupos, a professora costuma utilizar diversos recursos didáticos de acordo com o conteúdo. Durante o processo de ensino-aprendizagem a professora parte do todo para as partes levando em consideração o conhecimento de cada aluno, atua como mediadora e incentivadora, os alunos por sua vez demonstram interesse, cooperam entre si e desenvolvem relações de amizade deixando de lado qualquer diferença.
As avaliações são feitas continuamente, com auxílio da professora. Todo o ambiente é desenvolvido para trazer conforto aos alunos, sendo limpo e utilizando sempre o atendimento multidisciplinar.
Quando iniciei o estágio, as crianças estavam participando de palestra sobre o Dia das Mulheres, onde a palestrante teve o cuidado de falar sobre higiene pessoal e etiqueta (boas maneiras), mostrando as meninas que todas são princesas, pois são filhas de um Rei que é o Criador de todas as coisas, toda a linguagem foi voltada para a faixa etária em questão. As crianças são sempre ouvidas pela professora, que coloca a criança como centro do processo de ensino e aprendizagem. 
A rotina diária ou semanal das crianças é a roda de conversa, o parque externo (onde ficam os brinquedos maiores), atividades dirigidas, lanche, hora da fruta, educação física, aula de inglês, capela e hora do conto. 
A organização das atividades na Educação Infantil é em forma de Projetos, atividades diversificadas e atividades permanentes. 
As atividades são desafiadoras, significativas e integradas, proporcionam às crianças investigarem a realidade observando, explorando, fazendo perguntas, criando hipóteses, experimentando possibilidades e partilhando ideias e sentimentos. 
2 - ENTREVISTA COM O RESPONSÁVEL PELOPROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA
Associação Educacional Professor Guy José Leite, representada neste estágio pela Professora Silvia de Castro, coordenadora pedagógica, formada em pedagogia, a mesma é responsável pela constante capacitação dos professores da Educação Infantil ao 2º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental. 
Como coordenadora orientou a estagiária de que o trabalho didático na escola se dá diariamente, sendo feito pelas professoras um semanário que é avaliado pela coordenação todo último dia útil de cada semana, para que na semana seguinte já tenham sido preparados todos os materiais que serão necessários, para a realização de cada atividade sugerida.
Quinzenalmente as professoras tem um encontro, para discutir as melhores maneiras de apresentar novos conteúdos aos alunos. Os cursos de capacitação acontecem sempre com mais intensidade no início de cada semestre, sendo depois oferecido a cada mês.
Relacionar a teoria da proposta pedagógica com a prática em sala de aula, não apresenta nenhuma dificuldade, uma vez que durante a semana de capacitação os profissionais ficam cientes da filosofia da escola e são preparados para aplica-la em sala de aula constantemente, se tornando um agente de transformação.
3 – PLANO DE AULA
Temas: Lateralidade, Numerais, Noção de direção, Coordenação Motora Fina.
Objetivos: Levar o aluno a assimilar as noções de direção. Desenvolver na criança a percepção de numeral.
Metodologia: Os alunos irão desenvolver um relacionamento através de brincadeiras de roda.
Recursos: corda, bambolês e rádio com música.
Avaliação: Constante.
Para a realização de apresentação destes conteúdos, a estagiária desenvolveu utilizou-se de temas que se interligavam, preferindo trabalhar a longo prazo e presenciar o desenvolvimento continuo do aprendizado das crianças.
Com uma simples brincadeira de roda, utilizando a música Escravos de Jó, pode ser passado para os alunos a noção de esquerda, direita, frente, atrás, lado de dentro, de fora. Na parte dos numerais, trabalha-se quantos alunos estão na roda, quantos erraram na primeira vez e assim por diante. Na parte de coordenação motora fina, trabalhou-se o andar por sobre o bambolê, andar próximo ao bambolê, andar para frente, para trás, para os lados, sempre seguindo ou andando por cima da linha no chão desenhada.
Quando passou-se para o ambiente de sala de aula, foram trabalhadas as famílias silábicas partindo do nome das próprias crianças, uma vez que elas já se conheciam. Foi feito a atividade primeiro oralmente, onde cada aluno falou seu nome indentificando qual família silábica se encontra em seu nome.
Em cores primárias a estagiária, utilizando-se dos objetos separados para a brincadeira de roda, mostrou as cores para que os alunos fossem identificando, logo após explicou as cores primárias e mostrou que a mistura destas cores, resulta em uma terceira cor.
Foram feitas diversas atividades avaliativas, tais como desenhos para pintar somente com cores primárias, escrita da tabela feita oralmente e anotada na lousa, questionamento sobre os exercícios feitos no pátio. 
4 - REGÊNCIA 
Pensando em regência como parte do processo de formação e do estágio observei o que seria novo para as crianças, no pátio optei por uma atividade realizada em longo prazo na qual eu pudesse acompanhar o processo e observar os resultados até o final do estágio. 
Como atividade permanente eles jogavam bola no pátio. Possuindo já a estrutura necessária sob a intervenção da estagiária as crianças passaram ter intencionalidade ao correr e objetivo de ter resultados. Ao início da atividade as crianças não tinham noção de lateralidade, que é própria da idade, mas aos poucos foram se apropriando dessas noções. As próprias regras do jogo que a princípio se resumiam em chutar a bola no espaço das traves acaba adquirindo sentido como resultado de um trabalho coletivo. Eles já conseguiam correr melhor e tocar um para o outro. 
A competição como valor maior além da vitória ou derrota era muito interessante. Os times se mesclavam durante o jogo. Com certeza no início não foi tão fácil colocar regras e muitas vezes caiam e se chocavam involuntariamente. Mas a aquisição destas noções foi questão de tempo. 
Para deixar a brincadeira com gostinho de quero mais, realizamos uma atividade com música. As crianças escolheram várias músicas que fazem parte de seu dia-a-dia. Uma das músicas escolhida foi Escravos de Jó, e as crianças já na segunda rodada, se sentiam eufóricas por saber qual estava desatenta a ponto de não passar a bola no compasso da música. 
Com uma única e simples atividade no pátio, a estagiária conseguiu que as aulas programadas de Lateralidade, Numerais, Noções de direção, Ordem alfabética e Coordenação Motora Fina, fossem trabalhadas interdisciplinarmente. Fazendo uma avaliação constante da capacidade dos educandos, assimilarem o que lhes era passado. Para esta atividade, além do espaço do pátio que estava sendo utilizado, usou-se também recursos como corda, bola, bastões, rádio para as músicas e as próprias crianças.
No ambiente de sala de aula, pode-se desenvolver atividades de fixação dos conteúdos transmitidos durante a brincadeira e envolver então a proposta de cores primárias e famílias silábicas, utilizando para isso os nomes e cores dos objetos utilizados durante as atividades no pátio, os nomes das crianças.
Como a proposta da escola é que o professor seja um mediador no processo de ensino-aprendizagem, a estagiária pode desempenhar este papel de mediadora, quando partia sempre do conhecimento dos alunos para depois mostrar uma outra forma de se chegar a este mesmo resultado final, a aprendizagem. 
Nessa etapa do estágio, aprende-se que o educador deve despir-se de suas crenças também envolve lidar de forma natural com as dificuldades dos alunos, sabendo que é essencial despertar a curiosidade, permitir que duvidem, que critiquem que questionem para que se tornem sujeitos autônomos.
Ser professor é compartilhar conhecimento, propagar informação, fazer o outro crescer, mostrar caminhos, dar as mãos, e para isso tudo é necessário criar vínculos, se aproximar e compreender o outro, o que exige amor! Todo professor deve se orgulhar do vínculo que cria com seus alunos e do comprometimento com sua missão. É necessário estabelecer uma parceria na qual ambos aprendam e cresçam.
Ser professor é muito mais que exercer uma profissão, dar aulas, aplicar e corrigir provas. Ser professor é uma profissão que exige muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo e dedicação, mais ainda, que requer compromisso e comprometimento. Mas quando se é professor… ah, isso não é nada!
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Paulo Freire
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio teve a duração de 100 horas. A proposta da disciplina é que o estudante orientado participe de todas as realidades de uma sala de aula. Participei de todas as atividades que compõe a rotina da turma, dentre elas as aulas de inglês e educação física.
Um dos documentos importantes para a realização do projeto foi o Parâmetro de Qualidade da Educação Infantil proposto pelo Ministério da Educação. 
Em síntese, para propor parâmetros de qualidade para a Educação infantil, é imprescindível levar em conta que as crianças desde que nascem são: cidadãos de direitos; indivíduos únicos, singulares; seres sociais e históricos; seres competentes, produtores de cultura; indivíduos humanos, parte da natureza animal, vegetal e mineral. (BRASIL, 2006, p.18) 
Na Educação Infantil o Cuidar e Educar estão entrelaçados. O desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos estanques e de maneira compartimentada, tudo isto acontece de forma conjunta. É necessário, portanto, ter uma visão integrada do desenvolvimento da criança. 
O cuidado preciso considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas,podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional e intelectual das crianças, levando em conta diferentes realidades socioculturais. (BRASIL, 1998, p. 25). 
Nessas séries iniciais o cuidar está inserido na educação e precisa estar acompanhado do verbo educar. O tempo de aprendizagem nesta etapa acontece de maneira diferenciada, por isso é importante estar atento a esta questão.
A experiência de estágio foi fantástica porque aproxima o aluno da prática pedagógica proporcionando-lhe a oportunidade de aprender a teoria e a prática simultaneamente. A riqueza da instituição também foi excelente. Foi possível conhecer não somente alternativas diferentes de ensino comparado ao que já possuíamos como também. 
O profissional da educação sabe que seu objetivo maior é ensinar, compreende que o caminho para isso é muito mais complexo, não exige apenas seu desenvolvimento cognitivo, mas sim de suas habilidades socioemocionais que possibilitarão uma atuação mais efetiva e próxima. O professor sabe que é fundamental conduzir seus alunos, mas, acima de tudo, respeitar o tempo de cada um, compreendendo que ao desenvolvimento humano é constante e contínuo e cada um tem seu ritmo. Sabe enfrentar os seus e os obstáculos do outro, ajudando-o no que for possível a superar suas perdas e frustrações. Doa-se sem esperar o retorno, pois reconhece que proteger a emoção é essencial para nutrir as relações saudáveis.
O professor tem medo de errar, sim, mas esse medo nunca o paralisa. Ele vai e faz, e assim, superando cada obstáculo (e não são poucos!) e encarando os riscos, pois não há risco maior que o de não cumprir a sua missão. Ele planta a semente e cultiva seu crescimento a cada dia, e nutre a cada minuto mesmo sem saber quais serão os frutos. ( Curry, site Escola da Inteligência)
Não importa se é um professor da Educação Infantil, do Fundamental ou do Ensino Médio, qualquer um deles sabe que é preciso conhecer e reconhecer o contexto de cada aluno, suas necessidades e seu repertório de vida. Sabe que é preciso se despir das suas crenças e se libertar de qualquer choque, seja cultural, geracional ou social para conseguir compreender o processo de aprendizagem e assim compartilhar seus conhecimentos.
 REFERÊNCIAS 
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ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978. 
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