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CC CCJ01303 Semana 3

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REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0130
Título
SEMANA 3
Descrição
 
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA!
Os objetivos de cada operador do Direito são diferentes, portanto o representante de uma 
parte envolvida não poderá narrar os fatos de um caso concreto com a mesma versão da 
parte contrária. Portanto o juiz deve sempre considerar os dois pontos e vista 
apresentados pelas partes, dentre outros elementos a serem analisados, antes de prolatar 
decisão dele. Observe:
Caso Concreto
A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de marceneiro no setor de 
produção de cozinhas moduladas. O reclamante, ao desempenhar sua atividade 
profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, 
quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu em 
cheio o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse infortúnio ocorreu por 
culpa exclusiva da reclamada, porque esta não ofereceu óculos de proteção ao obreiro. 
Trata-se de um trágico e irremediável acidente de trabalho que pôs fim não somente a 
qualquer perspectiva de ascensão profissional do reclamante, mas também o deixou 
deficiente visual para o resto de sua vida.
 
Questão 1
A linguagem forense utilizada pelo advogado na exposição dos fatos no caso em questão 
teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e 
uma engenhosa seleção vocabular.
Comente, em até 10 linhas, a escolha lexical intencional do advogado, considerando os 
valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo.
 
Questão 2
Identifique, no parágrafo acima, pelo menos duas informações ou versões que a parte 
contrária não teria narrado. Justifique a sua resposta.
Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica
No texto narrativo está presente a transformação no espaço e no tempo, buscando-se 
apenas informar tais fatos ao juiz. Mas, por ser uma criação do intelecto humano, a 
narrativa jurídica assume um ponto de vista que parte de seu autor, construída a partir de 
sua interpretação pessoal, de forma que se torna uma tese a ser comprovada pela 
argumentação.
 
Questão 3
Acesse o site do STF ou do STJ e transcreva fragmento de um voto em que a narração 
esteja a serviço da argumentação.
 
Desenvolvimento
Questão 1:
Resposta.O advogado traz em seu texto as características de um texto 
narrativo persuasivo, já que podemos ver os pontos em que ele trata 
do fato ocorrido com a intenção persuadir o leitor, nesse caso o juiz. 
O advogado traz motivos e características do ocorrido.
Questão 2:
Resposta.A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de 
marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O 
reclamante, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um 
gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o 
prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego 
atingiu o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse 
infortúnio ocorreu por culpa exclusiva do autor, já que, a empresa não 
autorizou o início do exercício de suas atividades, uma vez que o 
empregado recém contrato não havia recebido os materiais de 
segurança necessário para o desempenho da função.
Aula 3 
Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica.
Resposta:A empresa contratou o funcionário para exercer a função de 
marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O 
funcionário, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um 
gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o 
prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego 
atingiu o olho direito do trabalhador, perfurando-o. 
Questão 3:
Resposta:Superior Tribunal de Justiça 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.111.566 - DF (2009/0025086-2) (f) 
VOTO-VISTA 
O EXMO. SR. MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR: Senhores Ministros, a matéria em 
debate já foi objeto de extensa análise pelos que me antecederam. Vou ser, em razão disso, 
econômico em minhas considerações. 
Com o advento da Lei n. 11.705/2008, inseriu-se a exigência de quantidade mínima de álcool no 
sangue para se configurar o crime de embriaguez ao volante e excluiu -se a necessidade de 
exposição a dano potencial. E esse decreto – o Decreto n. 6.488/2008 –, por sua vez, limita-se a cuidar apenas do exame de 
sangue e do teste em aparelho de ar alveolar-pulmonar para demonstrar a correlação dos 
resultados desses exames com o percentual de 0,6 dc, previsto no tipo penal. Não há referência 
alguma a outro tipo de prova, mesmo ao exame clínico, quando poderia, se fosse essa a vontade 
do legislador, estabelecer parâmetros de equivalência com o critério objetivo de 0,6 dc. Não 
vejo, por essas razões, como admitir que a concentração de álcool por litro de sangue igual ou 
superior a 6 decigramas seja comprovado por outros meios de prova que não aqueles que 
permitam precisar, com certeza, a presença desse percentual. Acompanhando, assim, a 
divergência inaugurada pelo Ministro Macabu, pedindo vênia aos que pensam de forma 
diferente, nego provimento ao recurso especial.

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