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1- A) CORRETA. De acordo com o art. 74, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95, tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação; a renúncia ao direito de queixa ou representação são causas de extinção da punibilidade; (B) INCORRETA. Deveras, não se trata de direito subjetivo do autor do fato, mas de um poder-dever do Ministério Público, titular da ação penal, a quem cabe, com exclusividade, analisar a possibilidade de aplicação do referido instituto, desde que o faça de forma fundamentada (C) INCORRETA. Nos termos do art. 69 da Lei nº 9.099/95, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários; (D) INCORRETA. A transação penal é cabível nas infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa (Lei nº 9.099/95, art. 61). A lei não distingue as infrações penais culposas e dolosas para os efeitos da transação penal. Essa distinção é levada em consideração para os fins de substituição de pena privativa de liberdade pela de restritiva de direitos, na forma do art. 44 do Código Penal; (E) INCORRETA. Pelo contrário, nos moldes da Súmula Vinculante nº 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial. 2- De acordo com o Código de Processo Penal (CPP), a alternativa correta é a letra C. Na audiência preliminar, caso não seja obtida a composição civil dos danos, a vítima poderá exercer o direito de representação verbalmente em face do autor do fato, ou seja, Samuel, mesmo que não tenha sido oferecida a transação penal pelo Ministério Público. A letra A está incorreta, pois a queixa oral não é cabível nessa fase do processo. A letra B também está incorreta, pois o não comparecimento da vítima à audiência preliminar não implica renúncia ao direito de queixa. Já a letra D está incorreta, pois o juiz não pode oferecer transação penal se o Ministério Público não a ofereceu.
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